Vacinas COVID-19 continuam eficazes contra doenças graves e hospitalização causadas pela variante Omicron – Infarmed

11 jan 2022

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) continua a monitorizar os dados sobre a eficácia das vacinas contra a COVID-19, incluindo a doença causada pela variante Omicron.
Embora a variante Omicron pareça ser mais infeciosa do que outras variantes, os estudos realizados em alguns países, nomeadamente, África do Sul, Reino Unido e alguns países da UE, mostram um risco menor de hospitalização, neste sentido, com base nesses estudos, o risco é atualmente estimado entre um terço e metade do risco da variante Delta.
Os estudos realizados mostram também que a vacinação continua a fornecer um alto nível de proteção contra doenças graves e hospitalização vinculada à variante Omicron.
Estas e outras informações foram divulgadas esta tarde pela EMA. O documento original pode ser encontrado no website da Agência.


Regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional – Infarmed

10 jan 2022

Para: Farmácias de oficina, laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas e outras entidades devidamente autorizados para a realização de TRAg de uso profissional

Circular Informativa Conjunta N.º 08/CD/100.20.200 – Atualizada a 04/01/2022

Tendo em conta a atual situação epidemiológica, importa voltar a intensificar a realização de testes para deteção do SARS-CoV-2, de forma progressiva e proporcionada ao risco, que contribuam para o reforço do controlo da pandemia COVID-19.

Assim, como medida de reforço da proteção da saúde pública, importa voltar a garantir o acesso da população à realização de TRAg de uso profissional pelo que, com esse objetivo, a 18 de novembro, foi publicada a Portaria n.º 255-A/2021 a qual garante o acesso da população aos TRAg de uso profissional, prevendo um regime excecional de comparticipação do Estado de 100% no preço da realização de TRAg de uso profissional, de modo a promover a sua utilização afastando constrangimentos financeiros.

De acordo com artigo 6.º da referida Portaria, na sua atual redação (atualizada pelas Portarias n.º 218-A/2021, n.º 312-A/2021 e n.º 319-A/2021), são emitidas as orientações disponíveis na circular em anexo


Covid-19 | Variante Ómicron

11/01/2022

OMS prevê aumento de infeções devido à rapidez de contágio da variante

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê o aumento de infeções com Covid-19, devido à rapidez de contágio da variante Ómicron, mas sublinha que «há uma quantidade maior de casos assintomáticos, há uma quantidade menor de pessoas que precisam de ser hospitalizadas e as taxas de mortalidade nos hospitais são mais baixas».

Numa conferência de imprensa esta terça-feira, dia 11 de janeiro, o Diretor Regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, afirmou que, ao ritmo atual, se prevê que mais de 50 por cento da população da região será infetada pela Ómicron nas próximas seis a oito semanas, indicando que as mutações desta variante «lhe permitem aderir mais facilmente às células humanas, podendo infetar mesmo as pessoas que foram já infetadas ou estão vacinadas».

Hans Kluge explicou que a disseminação da variante fez aumentar o número de pessoas internadas com Covid-19 mas que a taxa de mortalidade se mantém estável, notando a eficácia das vacinas já aprovadas.

Para a OMS, ainda não é possível classificar a Covid-19 como uma endemia, como a gripe. «Temos um vírus que evolui muito rapidamente e que coloca desafios novos. Não estamos em condições de o poder classificar como endémico», afirmou a responsável europeia pelas emergências sanitárias, Catherine Smallwood.

Hans Kluge considerou que o objetivo de 2022 é, antes de mais, estabilizar a pandemia.