Notícias em 21/01/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 690 | 21/01/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 690 | 21/01/2022 – DGS

COVID19 |Relatório de Situação nº 690 | 21/01/2022

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação


Norma nº 002/2020 de 16/03/2020 atualizada a 21/01/2022

Norma nº 002/2020 de 16/03/2020 atualizada a 21/01/2022

COVID-19: Procedimentos post mortem

Resolução do Conselho de Ministros n.º 5-A/2022 – Diário da República n.º 15/2022, 1º Suplemento, Série I de 2022-01-21
Presidência do Conselho de Ministros
Altera as medidas aplicáveis no âmbito da pandemia da doença COVID-19


Covid-19 | Variante Ómicron

21/01/2022

Riscos da Ómicron são 50% a 60% inferiores aos da variante Delta

A variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, responsável por dois terços dos novos casos de Covid-19 na Europa, representa menos 50% a 60% de risco de hospitalização e morte do que estirpes anteriores, como a Delta.

A informação foi avançada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) que, num relatório com a atualização epidemiológica à data de 20 janeiro, refere que a Ómicron «foi identificada em todos os países» da União Europeia e Espaço Económico Europeu, com uma «prevalência estimada de 69,4%», mais 20% comparativamente à semana anterior.

«Através de estudos realizados em vários cenários, verificou-se que o risco de hospitalização foi menor para a Ómicron do que para a variante Delta. Contudo, a imunidade prévia à infeção natural, a vacinação incluindo doses de reforço e as melhores opções de tratamento contribuem para resultados menos graves, o que torna difícil estimar o risco inerente de infeção grave», explica o ECDC, sublinhando que «a maioria dos estudos encontrou uma redução do risco na ordem dos 50-60%».

De acordo com dados do ECDC, do total de 155.150 casos da variante Ómicron comunicados entre os dias 20 de dezembro de 2021 e 9 de janeiro de 2022, 1,14% resultaram em internamentos, 0,16% implicaram apoio respiratório nas unidades de cuidados intensivos e 0,06% morreram.

«Estudos iniciais sugerem que as vacinas atuais podem ser menos eficazes contra a infeção Ómicron, embora ainda proporcionem proteção contra a hospitalização e doenças graves. Dada a vantagem do crescimento exponencial da propagação e o elevado número de casos, quaisquer benefícios potenciais de uma menor severidade observada podem ser ultrapassados pelo simples número de resultados graves ao longo do tempo», alerta o ECDC.

Fazendo um retrato sobre os novos casos de infeção com a Ómicron, o ECDC especifica que a idade média é de 20 a 33 anos e que a transmissão ocorre principalmente ao nível local, sendo apenas 7% dos casos importados ou relacionados com viagens.


Covid-19 | Estudo clínico

21/01/2022

IPO do Porto estuda resposta imunológica da dose de reforço da vacina

O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO do Porto) vai realizar um estudo clínico para avaliar a resposta imunológica à dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em doentes oncológicos que se encontram sob tratamento de quimioterapia ou imunoterapia.

O estudo, que está a ser realizado em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte, arrancou na semana passada e já incluiu mais de 100 doentes.

Em comunicado, IPO do Porto, refere que o objetivo é avaliar a resposta imunológica à dose de reforço da vacina para a Covid-19 em doentes oncológicos e perceber por que motivo alguns doentes não conseguem adquirir defesas suficientes para combater a infeção.

De acordo com Júlio Oliveira, médico especialista em oncologia e farmacologia clínica e coordenador da Unidade de Ensaios Clínicos em fase precoce no IPO-Porto, os investigadores pretendem descobrir quais são as características dos doentes que têm menor capacidade em “montar” esta resposta imunológica e que população de doentes está em maior risco.

Para já, o que se sabe é que a resposta não é igual em todos os doentes, uma vez que pacientes com tumores do sangue, assim como os doentes que se encontram em tratamentos ativos de quimioterapia/imunoterapia, parecem ter tendência a desenvolver uma menor resposta à vacina, no entanto, ainda existem poucos dados disponíveis sobre o impacto da dose de reforço.

A amostra esperada para este estudo são 400 doentes, por isso o IPO do Porto apela à colaboração dos doentes oncológicos nesta investigação, em particular nas próximas duas a três semanas.

Numa primeira fase, o estudo vai incluir doentes do IPO do Porto, mas há a expectativa de alargar a doentes de outros hospitais.

Para saber mais, consulte:

IPO Porto – http://www.ipoporto.pt/


Orientação de Doentes Urgentes

21/01/2022

INEM recebe mais de 1.3 milhões de chamadas de emergência em 2021

Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) atenderam, no ano de 2021, 1.371.675 chamadas que originaram o acionamento de 1.266.412 meios de emergência médica. Estes números revelam um aumento da atividade do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) comparativamente ao ano de 2020.

O ano de 2021 revelou um aumento de chamadas atendidas nos CODU do INEM. Em média, foram atendidas 3.758 chamadas por dia, cerca de 156 chamadas por hora. No total, foram recebidas e triadas mais 62.918 chamadas em relação a 2020.

Os números agora apresentados correspondem a pedidos de ajuda efetuados via 112 para assistência a vítimas de acidente ou doença súbita, pedidos de triagem por parte dos parceiros no SIEM e chamadas transferidas diretamente pelo Centro de Contacto do SNS (SNS 24). Para cada uma destas situações, os profissionais do CODU prestaram o aconselhamento necessário e enviaram os meios de emergência mais adequados à situação clínica da(s) vítima(s).

A triagem resultante do atendimento efetuado nos CODU levou à ativação de 1.266.412 meios de emergência médica, entre as diversas tipologias de ambulância existentes, motociclos de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros, de acordo com a gravidade atribuída a cada ocorrência. Comparativamente a 2020, foram acionados mais 94.534 meios de emergência.

A este propósito, o INEM recorda que a colaboração de todos os cidadãos é fundamental para um correto funcionamento dos CODU.

Assim, quando ligar o 112, em caso de acidente ou doença súbita, deverá informar de forma simples e clara:

  • A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
  • O número de telefone do qual está a ligar;
  • O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
  • Número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de ajuda;
  • As queixas principais e as alterações que observa.

As perguntas efetuadas pelos profissionais dos CODU são muito importantes para a atuação do INEM, pois visam determinar qual o tipo emergência e os meios de socorro mais adequados para dar resposta à situação em questão. Deste modo, facultar toda a informação que seja solicitada vai permitir uma assistência mais eficaz.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


Requalificação do edifício hospitalar

21/01/2022

Obras no Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins já foram adjudicadas

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda informa que foi adjudicada, esta semana, a empreitada de Requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins para instalação do Departamento da Criança e da Mulher (DCM), com um valor de 7 milhões 877mil euros, acrescido de IVA.

Recorde-se que o anúncio do concurso público internacional, foi publicado no mês de agosto em Diário da República, sendo o valor do preço base do procedimento de 8.024.078,17 euros e o prazo de execução do contrato de 18 meses.

De acordo com a ULS da Guarda, a requalificação do edifício hospitalar para instalação do DCM (com os serviços de Pediatria, Obstetricia, Urgência Pediátrica e Obstétrica, Neonatologia e Ginecologia) tem sido um dos objetivos prioritários do atual Conselho de Administração.

As obras de requalificação devem começar em breve e prevê-se que estejam concluídas no verão de 2023.

Para saber mais, consulte:

ULS Guarda > Notícias


CHMT aumenta atividade assistencial

21/01/2022

Hospitais do Médio Tejo reforçam atividade assistencial em 2021

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), composto pelas unidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas, reforçou, em 2021, a sua atividade assistencial à população dos 15 concelhos da sua área de abrangência, quer em número de consultas, cirurgias, atendimentos do serviço de urgência e sessões de Hospital de Dia.

Apesar da forte pressão provocada pela pandemia de Covid-19 no primeiro semestre do ano passado, o CHMT realizou um total de 7300 cirurgias em 2021 – um aumento de mais de 600 cirurgias face ao ano anterior.

A afluência às urgências resultou num total de 121.000 atendimentos em 2021 – um crescimento de 19% face a 2020.

A par do reforço assistencial, o CHMT destaca também o saldo positivo de recursos humanos: ao todo, em 2021, estão ao serviço dos hospitais do CHMT, entre outros profissionais, mais 19 médicos e 17 enfermeiros. O CHMT manteve o reforço do seu quadro de pessoal – há mais 19 médicos e 17 enfermeiros ao serviço da população.

O ano de 2021 coincidiu, também, com o 20.º aniversário do CHMT. Para possibilitar o crescimento da atividade assistencial prestada, foram realizados dois relevantes investimentos em novos equipamentos de Imagiologia, que totalizam 1,8 milhões de euros – o equipamento de TAC, em Torres Novas, e o equipamento de Ressonância Magnética em Abrantes.

O CHMT assinala também o esforço do laboratório do Serviço de Patologia Clínica, onde se registou também um investimento significativo, tendo sido realizados 121 mil testes à Covid-19, de todas as regiões do país, contribuindo assim o centro hospitalar para o desígnio de testagem nacional.

Para saber mais, consulte:

CHMT > Notícias


Violência sobre Profissionais de Saúde – mais de 700 situações de violência reportadas em 2021 – DGS

Violência sobre Profissionais de Saúde – mais de 700 situações de violência reportadas em 2021

A Direção-Geral da Saúde, através do Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde (PAPVSS), organizou um Webinar subordinado ao tema «Violência sobre Profissionais de Saúde».

Os dados divulgados no Webinar mostram que nos primeiros 10 meses de 2021 foram reportadas mais de 700 situações de violência contra profissionais de saúde e que a grande maioria das situações reportadas são de violência psicológica, por exemplo ameaças e injúrias. O assédio no local de trabalho também preocupa as autoridades – em 2021 representou 14% das situações reportadas, quando em 2020 tinha sido 9% e no ano anterior 12%. As situações de violência física têm apresentado uma evolução decrescente.

Os utentes são apresentados como os principais agressores, mas também os acompanhantes e familiares surgem em percentagem significativa.

O Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde, recentemente reforçado com uma Resolução do Conselho de Ministros (nº 1/2022 de 05 de janeiro),  tem como objetivos a prevenção da violência no setor da saúde, o apoio aos profissionais do setor que são vítimas de violência e a amenização das consequências da violência no setor da saúde.

As situações de violência podem ser reportadas na plataforma NOTIFICA da Direção-Geral da Saúde.

Assista ao Webinar «Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde» na página de YouTube da DGS, aqui.


Reunião Informal de Ministros

21/01/2022

Marta Temido participou numa reunião com os Ministros da Saúde da UE

A Ministra da Saúde, Marta Temido, participou esta sexta-feira, por videoconferência, numa reunião informal de Ministros da Saúde da União Europeia (UE), convocada pela Presidência Francesa do Conselho da UE.

Além dos representantes dos diferentes Estados-Membros, participaram, ainda, representantes dos Estados-Membros da EFTA, a Comissária Europeia da Saúde e Segurança dos Alimentos, Stella Kyriakides, a Diretora do ECDC, Andrea Amon, a Diretora Executiva da EMA, Emer Cooke e o Diretor da HERA, Pierre Delsaux.

A variante Ómicron e as medidas sanitárias foram os principais temas em análise. Assinalando a última quinta-feira, dia 20 de janeiro, como o dia de registo do maior número de casos diários em Portugal, desde o início da pandemia, Marta Temido destacou a estratégia nacional de combate à Covid-19, assente, sobretudo, na vacinação, promoção da testagem, rastreamento de contactos e distanciamento físico. “Também estamos confiantes no nível de proteção da dose de reforço. Temos 45% da população adulta já reforçada e 80% acima dos 50 anos”, completou.

A Ministra da Saúde reforçou, ainda, a importância de “manter um mecanismo comum de compras de vacinas de modo a assegurar o acesso equitativo”.