COVID19 |Relatório de Situação nº 710 | 10/02/2022 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação
Doação de vacinas
Portugal já doou cerca de 7 milhões de vacinas contra a Covid-19
Portugal já doou cerca de sete milhões de vacinas contra a Covid-19, das quais metade foi entregue aos países africanos de língua portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, informou o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
“O caso português é muito interessante. Nós até agora disponibilizámos praticamente sete milhões de vacinas”, afirmou o governante à Lusa à margem de uma reunião conjunta de Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Saúde da União Europeia (UE), que decorreu esta quarta-feira, dia 9 de fevereiro, em Lyon, França.
De acordo com Augusto Santos Silva, metade foi entregue “noutras geografias que não a de cooperação tradicional de Portugal, no resto da Europa, noutros países africanos que não são de língua portuguesa, países latino-americanos ou do Médio Oriente ou da Ásia”.
O Ministro lembrou que se trata de “mais um passo de cooperação na área da saúde” com países africanos de língua portuguesa, dizendo que desde o início da pandemia Portugal tem apoiado as nações com testes, equipamentos de proteção individual, formação de profissionais de saúde e de governos civis.
“O caso português e outros casos semelhantes mostram que a nossa diplomacia pública é tanto mais frutífera quanto mais coerente e abrangente for a nossa intervenção”, destacou o governante.
Orientação nº 001/2022 de 09/02/2022 – DGS
Atuação em Situações de Violência em Adultos: Registo Clínico de Violência em Adultos – Registo de Saúde Eletrónico.
Boletins INFO ERS: A perspetiva do utente dos serviços de saúde
10/02/2022
A ERS, no exercício das suas competências e atribuições, responde a pedidos de informação sobre direitos e deveres dos utentes dos serviços de saúde e procede à monitorização e apreciação do tratamento dado às suas reclamações, elogios e sugestões.
Sendo estes instrumentos essenciais para conhecer as dúvidas e preocupações dos utentes, a ERS procede à publicação periódica de boletins informativos designados boletim “INFO ERS”.
Considerando a infeção provocada pelo vírus SARS-CoV-2, durante o ano de 2020 e 2021 esta informação teve especial enfoque na avaliação do eventual impacto da pandemia COVID-19 nos direitos e interesses legítimos dos utentes.
Sem prejuízo da continuidade da divulgação de informação sobre os tempos de pandemia COVID-19, a ERS procede também à publicação de um Boletim INFO ERS com informação global do ano de 2021, com o objetivo de dar a conhecer a perspetiva dos Utentes sobre todo o funcionamento do Sistema de Saúde.
Podem ser consultados:
- INFO ERS (Factos & Números) N.º 20, janeiro a dezembro de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 19, outubro a dezembro de 2021
- INFO ERS (Factos & Números) N.º 18, janeiro a outubro de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 17, julho a setembro de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 16, junho de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 15, maio de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 14, abril de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 13, março de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 12, fevereiro de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 11, janeiro de 2021
- INFO ERS (COVID-19) N.º 10, dezembro de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 9, novembro de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 8, outubro de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 7, setembro de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 6, agosto de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 5, julho de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 4, junho de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 3, maio de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 2, abril de 2020
- INFO ERS (COVID-19) N.º 1, março de 2020
Instituto Ricardo Jorge disponibiliza aplicação de pesquisa de materiais de referência na área da investigação e indústria agro-alimentar
10-02-2022
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN), em parceria com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa (FCT), disponibiliza uma nova aplicação de pesquisa de materiais de referência (MRs) associados à área da investigação e indústria agro-alimentar, desenvolvida no âmbito do projeto METROFOOD-PP.
A aplicação, denominada RM-App, destina-se sobretudo a investigadores e técnicos de laboratório com o objetivo de promover a metrologia em alimentos e nutrição a um nível de excelência em termos de rigor e fiabilidade. A base de dados da app inclui os MRs produzidos a nível mundial com interesse para a indústria agro-alimentar, categorizando-os em classes e subclasses de parâmetros e matrizes, facilitando a sua pesquisa.
O acesso à app de materiais de referência é livre e gratuito mediante o registo prévio no site METROFOOD, que pode ser feito através do seguinte link.
O projeto METROFOOD-PP tem como propósito desenvolver o enquadramento organizacional, operacional e estratégico do METROFOOD-RI, uma infraestrutura de investigação que visa promover a excelência científica dos processos de medição nas áreas da nutrição, da segurança e qualidade alimentar, e da composição dos alimentos. O METROFOOD-RI encontra-se a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 48 entidades de 18 Estados-membros, entre os quais Portugal, através do INSA, IPMA e FCT.
Lançamento público da iniciativa Innovative Health Initiative (IHI) – Infarmed
10 fev 2022
No dia 26 de janeiro de 2022, foi realizado um evento público para o lançamento da iniciativa Innovative Health Initiative (IHI), uma nova parceria europeia dedicada ao avanço da investigação e inovação em saúde, abrangendo setores tais como o biofarmacêutico, o biotecnológico, o relativo às tecnologias médicas, bem como o da saúde digital.
Entre os parceiros desta iniciativa encontram-se a Comissão Europeia e as associações europeias da indústria, nomeadamente COCIR, EFPIA (incluindo Vaccines Europe), EuropaBio e MedTech Europe.
Para mais informação consulte a página da iniciativa.
Cuidados de saúde primários
Centros de Saúde da ULSNE registam aumento do número de consultas
A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) aumentou a atividade assistencial nos cuidados de saúde primários em 2021, verificando-se um crescimento no número de consultas médicas e de contactos de enfermagem nos Centros de Saúde do distrito de Bragança.
Em comunicado, a instituição salienta que nas 14 unidades que prestam cuidados de saúde primários no distrito realizaram-se, no ano passado, um total de 465.885 consultas médicas (presenciais e não presenciais), mais 36.724 em relação ao período homólogo. De realçar o aumento das consultas médicas presenciais na ordem dos 15 por cento, com a realização de um total de 189.489 consultas com a presença do utente, mais 24.788 face ao ano transato.
Ainda assim, os clínicos de Medicina Geral e Familiar continuaram a dar resposta aos utentes através de contactos à distância, tendo realizado, em 2021, um total de 222.414 consultas não presenciais, mais 7.375 consultas do que em 2020.
Os contactos de enfermagem tiveram também um crescimento significativo, na ordem dos 60%, tendo sido realizados, no ano passado, um total de 504.590 contactos por profissionais de enfermagem, mais 187.610 do que no ano transato.
Por sua vez, as consultas realizadas por outros profissionais de saúde, que englobam consultas de nutrição, psicologia e podologia, acompanharam a tendência crescente da atividade assistencial, tendo sido realizadas um total de 11.465 consultas em 2021, mais 1.238 face ao período homólogo, o que corresponde a um aumento de 12%.
O aumento significativo da atividade nos cuidados de saúde primários é o reflexo da retoma da atividade clínica programada, dando assim resposta, numa ótica de proximidade e em segurança, às necessidades dos utentes da área de abrangência da ULS do Nordeste, bem como do importante contributo desta área de cuidados na resposta à pandemia de Covid-19, nomeadamente ao nível da vacinação, da testagem, atendimento e acompanhamento de doentes.
De salientar que estes resultados foram obtidos graças à dedicação e empenho dos profissionais, que responderam com resiliência aos desafios perante as adversidades em contexto de pandemia.
A ULS do Nordeste pauta a sua atuação pela melhoria contínua da assistência de proximidade à população do distrito de Bragança, no âmbito daquela que é a sua missão, numa ótica de promoção da saúde e prevenção da doença, tendo em vista o aumento da literacia em saúde na comunidade.
Para mais informações, consulte:
ULSNE – www.ulsne.min-saude.pt
Certificação da qualidade
Serviço de Imunohemoterapia do CHBM certificado
O Serviço de Imunohemoterapia do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) foi certificado pela Norma NP EN ISO 9001:2015, em todas as atividades desenvolvidas pelo Serviço.
O Sistema de Gestão da Qualidade implementado neste serviço visa aumentar a satisfação do cliente através da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para a sua melhoria e para a garantia da conformidade, tanto com os requisitos do cliente como com as exigências estatutárias e regulamentares aplicáveis.
Para a Diretora do Serviço de Imunohemoterapia, Isabel Leal, “é importante conseguir a certificação realizada por uma entidade externa acreditada (SGS), o que atesta que o Serviço presta cuidados com segurança, qualidade e rigor.”
O Conselho de Administração do CHBM entregou o certificado ao Serviço louvando o esforço de todos os envolvidos na obtenção deste reconhecimento, que traduz o rigor do SIH no cumprimento de standards internacionais e a aposta na melhoria contínua da Qualidade na Instituição.
Atualmente o CHBM tem mais sete serviços certificados: Aprovisionamento, Radioterapia, Pediatria, Oncologia, Bloco Operatório, Recursos Humanos e a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, tendo estes dois últimos sido certificados recentemente.
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar Barreiro Montijo – http://www.chbm.min-saude.pt/
Reunião Informal de Ministros da Saúde
Marta Temido apelou ao fortalecimento da União da Saúde Europeia
A Ministra da Saúde, Marta Temido, apelou ao fortalecimento da União da Saúde Europeia, esta quinta-feira, dia 10 de fevereiro, na reunião Informal de Ministros da Saúde, em Grenoble, França.
“Fortalecer a União da Saúde além da segurança sanitária é o próximo passo”, afirmou a ministra portuguesa neste encontro realizado no âmbito da Presidência Francesa da União Europeia.
Lembrando o recente inquérito europeu que “concluiu que os cidadãos portugueses e os europeus, em geral, consideram a saúde pública como uma prioridade máxima”, a governante sublinhou que “a pandemia mostrou que a saúde não tem fronteiras, mas múltiplas dimensões, uma nacional, outra europeia e, finalmente, global.”
“A melhor forma de nos prepararmos é através do reforço e investimento nos sistemas de saúde, que devem ser reconhecidos como um benefício para a sociedade como um todo. A realização de uma avaliação de impacto de outras políticas em saúde também pode contribuir para este objetivo, ao mesmo tempo que melhora a prevenção e a promoção da saúde”, reforçou Marta Temido.
“Ações de prevenção e promoção da saúde em outras doenças não transmissíveis – como a saúde mental e outras doenças crónicas, doenças neurológicas e determinantes da saúde – beneficiariam de uma política de saúde pública europeia aprimorada”, disse ainda a ministra.
Numa sessão que contou ainda com a participação da comissária europeia da Saúde e Segurança dos Alimentos, Stella Kyriakides, do diretor regional da OMS para a Europa, Hanks Kluge, e do ex-comissário europeu Mario Monti, foram discutidos temas como a importância da literacia em saúde e da equidade no acesso, o fortalecimento dos sistemas e das políticas de saúde de cada Estado-Membro, bem como o papel que a União Europeia pode ter numa abordagem global que coloque a saúde em todas as políticas.
Marta Temido | Reunião de Ministros em Lyon
Conferência de Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Saúde
A Ministra da Saúde, Marta Temido, participou esta quarta-feira, dia 9 de fevereiro, numa Conferência de Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Saúde, em Lyon, no âmbito da presidência francesa do Conselho da União Europeia (UE), e destacou a relevância de “uma resposta coordenada à pandemia” entre os vários Estados-Membros.
“A necessidade de uma resposta coordenada à pandemia exige a necessidade de intensificar o papel da UE na saúde global com uma estratégia holística, inclusiva e estruturada”, começou por salientar a Ministra, na sessão que encerrou a Conferência.
“A Covid-19 ensinou-nos uma lição de humildade. Ela sublinhou a nossa interdependência, reforçando a crescente importância da solidariedade global perante as ameaças comuns à saúde, mas também o valor das abordagens coordenadas”, acrescentou Marta Temido.
Saudando os progressos desenvolvidos após a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia no sentido de “uma arquitetura mundial da saúde”, a Ministra da Saúde sublinhou ainda a relevância “do reforço dos sistemas de saúde dos países parceiros, de uma abordagem da saúde em todas as políticas, para enfrentar esta e outras pandemias.”
No final da sua intervenção, Marta Temido apontou o reforço da Organização Mundial da Saúde como uma preocupação e consequência prática das lições aprendidas com a pandemia. A Ministra enalteceu a Academia da OMS como “um investimento promissor para a convergência e referência da saúde mundial ao nível da formação dos seus profissionais, conhecimento e tecnologia.”
Nesta sessão, em forma de jantar de trabalho, participaram ainda Tedros Gebreyesus, diretor-geral da OMS, Margaritis Schinas, vice-presidente da Comissão Europeia, Stella Kyriakides, Comissária europeia da Saúde e Segurança dos Alimentos, e Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, além dos ministros europeus.
União da Saúde
Antes, no arranque da sessão, Olivier Véran, ministro da Saúde francês, lembrou que a pandemia forçou o mundo a repensar prioridades e reforçou a pertinência de uma ação coordenada na Europa. “A União Europeia deve ter um papel determinante na União da Saúde mundial”, afirmou, na sessão do Centro de Congressos de Lyon. “É responsabilidade da União Europeia enfrentar as ameaças, sejam elas climáticas ou sanitárias. (…) E a saúde mundial, de todas as populações, depende das decisões tomadas pelas instâncias internacionais”, acrescentou Véran, destacando a importância de “reforçar o papel da Organização Mundial da Saúde”. Para o ministro é essencial, no futuro, “mostrar que aprendemos as lições desta crise pandémica”.
Também a comissária europeia Stella Kyriakides destacou a importância da ação conjunta dos Estados-Membros no apoio a países de médio e baixo rendimento. “A Covid-19 mostrou a importância da solidariedade para continuar a ultrapassar desafios da pandemia”, disse, à chegada ao Centro de Congressos de Lyon.
“O caminho político da UE é muito claro: liderar os esforços e decisões para desenvolver as prioridades de uma saúde global”, frisou, na sua intervenção na Conferência, na qual anunciou ainda “um financiamento adicional de 125 milhões de euros para a vacinação de países africanos para vacinação, formação, equipamento médico”, para além da iniciativa de 100 milhões de euros para apoiar o lançamento de vacinas em África.
Lembrando as 407,4 milhões de doses partilhadas nas doações aos países de menor rendimento, Kyriakides sublinhou que “a equidade exige mais do que doações. Exige acesso a médicos, capacidade de produção… Uma Saúde global é um interesse comum para todos nós” rematou.
Já o ministro português de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto, Santos Silva, alertou para a necessidade de “melhorar os programas de cooperação na saúde através de uma abordagem global. Antecipando a “oportunidade única que é a cimeira Europa-África” [que se realizará a 17 e 18 deste mês], o ministro destacou ainda a importância de “uma abordagem mais universal e sistémica, não apenas através das doações, mas numa verdadeira perspetiva sanitária global”.