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Notícias em 16/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 716 | 16/02/2022 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação

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Relatório de Vacinação Diário nº 714| 16/02/2022 – DGS

Plano de Vacinação COVID-19 | Relatório de Vacinação Diário| Portugal Continental

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Covid-19 | Nova fase de gestão da pandemia

16/02/2022

Ministra da Saúde diz que ainda é necessário manter a vigilância e um acompanhamento atento

«Estamos a encarar o futuro com muito mais tranquilidade do que o fizemos no passado», referiu a Ministra da Saúde, Marta Temido, em declarações no final da reunião de especialistas, que decorreu esta manhã, dia 16 de fevereiro, no Infarmed, em Lisboa, com o objetivo de fazer o ponto da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal.

A Ministra da Saúde sublinhou que a pandemia entrou numa outra fase, verificando-se um decréscimo do número de casos e do risco efetivo de transmissão, mas ainda com um número de novos casos num patamar elevado e uma mortalidade superior ao limiar de referência. No entanto, admite que ainda é necessário manter a vigilância e um acompanhamento atento.

O alívio das medidas de contenção da pandemia será alvo de ponderação na próxima reunião de Conselho de Ministros.

É essencial continuar a vigiar e a vacinar, sublinhou, adiantando que poderá estar em curso uma “alteração de paradigma para uma testagem mais focada”, bem como reavaliar os contextos de obrigatoriedade do uso de máscara e da apresentação do certificado digital.

Situação epidemiológica

Um dos peritos ouvido nesta sessão foi Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, que revelou que o pico da quinta vaga da pandemia de Covid-19 foi atingido no dia 28 de janeiro, com 2.789 casos a sete dias por 100 mil habitantes, e que, atualmente, Portugal já está numa fase decrescente da onda pandémica.

Relativamente ao risco de internamento, referiu que foi sete vezes inferior nas pessoas com a vacinação completa, dando como exemplo o grupo etário dos 80 e mais anos, onde a cada 100 pessoas infetadas, 23 acabavam por ser internadas quando não tinham o esquema vacinal completo, o que desce para três quando têm a dose de reforço.

Já Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), referiu que o Rt tem estado em queda, fixando-se atualmente em 0,76. «A esta velocidade de crescimento, em cerca de dois meses podemos atingir uma taxa de incidência muito baixa de cerca de 60 casos por 100 mil habitantes», refere o investigador.

«A ocupação em unidades de cuidados intensivos esteve bem abaixo de todos os cenários» sublinhou, referindo que o número de óbitos atual «encontra-se ao nível do inverno de modalidade baixa a moderada», o que o especialista atribui à cobertura vacinal e à menor gravidade da variante Ómicron.

Também do INSA, a investigadora Ana Paula Rodrigues propôs um sistema de vigilância de infeções respiratórias que integre o vírus SARS-Cov-2, o da gripe e o vírus sincicial respiratório.

«Vamos necessitar de manter a vigilância (…) e conseguir identificar tendências de evolução», afirmou a especialista, propondo que se olhe «com maior detalhe para as infeções respiratórias, para conseguir uniformizar o que se vai observando».

Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, considera que, atualmente, o vírus que transmite a Covid-19 está «endémico», lembrando que as «pandemias não duram eternamente, mudam».

O especialista referiu que o «tempo da pandemia é ainda relativamente curto», pelo que «temos de estar muito atentos ao que ainda pode acontecer» e que o «caminho de saída» tem de ser feito com cautela.

Raquel Duarte, da Administração Regional de Saúde do Norte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, apresentou recomendações para a gestão da Covid-19. A especialista referiu que estamos a assistir a uma redução da incidência em todos os grupos etários e propôs um levantamento gradual das restrições, que funcionaria a dois níveis (1 e 0), principalmente no que se refere à obrigatoriedade do uso de máscaras e utilização do certificado digital.

O plano apresentado por Raquel Duarte prevê uma avaliação quinzenal para passar de nível. Ter uma mortalidade por covid-19 inferior a 20 casos por milhão de habitantes a 14 dias – limite definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) – e um número de internamentos em cuidados intensivos abaixo das 170 camas são os critérios propostos. No nível 0, a máscara não será obrigatória, mas apenas recomendada para quem tem sintomas, e deixa de ser exigido certificado digital. No nível zero, em que a pandemia estará ainda numa fase mais controlada, a testagem será apenas feita com o apoio de uma rede sentinela.

Para saber mais, consulte:


Covid-19 | Bebé recupera

16/02/2022

Bebé internado no São João já não está ligado ao ventilador

O bebé de 13 meses internado com Covid-19 desde a madrugada de dia 05 de fevereiro nos cuidados intensivos do Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, «está bem» e já não está ligado ao ventilador.

A informação foi avançada pela diretora clínica do CHUSJ, Maria João Baptista, que explicou que «foi possível retirá-lo de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorporal) ao fim de cinco dias e ontem (dia 15 de fevereiro) o bebé foi extubado. Neste momento o bebé está bem».

O bebé de 13 meses, que esteve internado no Centro Materno Infantil do Norte por Covid-19 mas teve que ser transferido para o CHUSJ por «alterações cardíacas», vai, para já, permanecer nos cuidados intensivos.

Para saber mais, consulte:

CHUSJ – https://portal-chsj.min-saude.pt/


Circular Normativa nº1/2022
Consolidação de Contas do Ministério da Saúde referente ao exercício de 2021
Manual de Consolidação de Contas 


Projeto «Nascer São João»

16/02/2022

Recém-mamãs passam a poder pernoitar acompanhadas no hospital

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) alargou o período de permanência do acompanhante no puerpério, permitindo a presença da pessoa significativa durante a noite, nas instalações do Serviço de Obstetrícia.

De acordo com Carmo Prucha, enfermeira-chefe do Serviço de Obstetrícia, com esta medida, implementada no dia 14 de fevereiro, «o CHUSJ pretende continuar a promover cuidados de saúde de excelência, centrados no envolvimento da família, aumentando o conforto das utentes através do apoio do acompanhante no pós-parto, considerado crucial para o processo de vinculação, de suporte e de desenvolvimento de competências parentais».

A enfermeira-chefe explica que «o puerpério é um período de grandes adaptações físicas e emocionais. A recuperação da mulher no pós-parto repercute-se na saúde e bem-estar da mãe e do bebé, sendo fundamental o apoio e cuidado profissional da equipa de saúde, bem como um olhar atento e contínuo do companheiro e familiares. É, por isso, com enorme satisfação que vemos reunidas as condições para avançar com este projeto».

O projeto «Nascer São João» é uma aposta na melhoria contínua da experiência na maternidade do CHUSJ, reforçando assim, a oferta dos serviços às futuras mães e famílias.

Para saber mais, consulte:

CHUSJ > Notícias


Saúde oral

16/02/2022

Munícipes carenciados de Famalicão passam a ter cuidados gratuitos

Os munícipes mais carenciados de Vila Nova de Famalicão vão ter acesso a cuidados de saúde oral gratuitos, ao abrigo de um acordo de cooperação celebrado entre o município, o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) e a Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário de Famalicão (CESPU).

Com este acordo, o CHMA cede o espaço no Hospital de Famalicão para a prestação dos cuidados em medicina geral dentária, bem como o pessoal administrativo. A CESPU cabe apetrechar o espaço com os equipamentos e os profissionais de saúde dentária e assegurar as consultas e intervenções a preços reduzidos.

A autarquia fica responsável pelo valor respetivo de cada uma das consultas, bem como a sinalização, através da sua Divisão de Ação Social, dos agregados familiares que necessitam deste apoio social.

Para saber mais, consulte:

CHMA – http://www.chma.pt/


Lista de medicamentos identificados pelo Infarmed: AUE de benefício clínico bem reconhecido – Infarmed

16 fev 2022

Circular Informativa N.º 015/CD/100.20.200 de 14/02/2022

Conforme previsto no Regulamento sobre a autorização de utilização excecional (AUE) e autorização de comercialização de medicamentos sem autorização ou registo válidos em Portugal (SAR), os medicamentos que constem do Formulário Nacional de Medicamentos ou da lista identificada pelo Infarmed não carecem de submissão de justificação clínica.

Nesse sentido, foram identificados, pela Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, um conjunto de medicamentos que são essenciais para o funcionamento dos hospitais e que ainda não dispõem de monografia no FNM.

Estes medicamentos foram incluídos na lista disponível na circular em anexo.

Assim, destaca-se o seguinte:

  • O pedido de AUE para medicamentos (DCI/substância ativa, forma farmacêutica e dosagem) que constem do FNM ou desta Lista não carece de justificação clínica.
  • O pedido de AUE para os restantes medicamentos terá de incluir sempre o preenchimento do ponto 5 do formulário referente à justificação clínica.

Esta lista visa simplificar o procedimento de submissão dos pedidos de AUE e será atualizada sempre que se justifique.

De salientar que estas orientações não são aplicáveis a entidades com autorização de aquisição direta ao abrigo da alínea e) do n.º 1 do artigo 79.º do Estatuto do Medicamento (clínicas e consultórios médicos ou dentários – ADMED).

O Presidente do Conselho Diretivo

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