COVID19 |Relatório de Situação nº 717 | 17/02/2022 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação
Relatório de Vacinação Diário nº 75| 17/02/2022 – DGS
Plano de Vacinação COVID-19 | Relatório de Vacinação Diário| Portugal Continental
Documento orientativo sobre a avaliação de desempenho de dispositivos médicos de diagnóstico in vitro destinados ao SARS-CoV-2 – Infarmed
17 fev 2022
Foi publicada uma nova versão do documento de orientação relativo à avaliação de desempenho de dispositivos médicos de diagnóstico in vitro (DIV) destinados ao SARS-CoV-2 no contexto da avaliação da conformidade, quer ao abrigo da Diretiva 98/79/EC, quer ao abrigo do Regulamento (UE) 2017/746.
Este documento abrange dispositivos para detecção ou quantificação de RNA viral, antigénio e também para a detecção ou quantificação de anticorpos contra SARS-CoV-2. A orientação é dirigida a todas as partes interessadas, incluindo os fabricantes, bem como os organismos notificados e autoridades competentes, mandatários, outros operadores de mercado, associações profissionais e de doentes.
O seu conteúdo será adaptado conforme adequado face às circunstâncias e ao aumento do conhecimento técnico e científico.
O documento “Guidance on performance evaluation of SARS-CoV-2 in vitro diagnostic medical devices (MDCG 2021-21 Rev.1)” encontra-se disponível para consulta no site da Comissão Europeia.
Covid-19 | Reforço adicional da vacina
EMA insiste que é preciso esperar por resultados de ensaios clínicos
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) diz que é preciso esperar pelos resultados de ensaios clínicos para tomar uma decisão sobre a necessidade de avançar com uma dose de reforço adicional da vacina contra a Covid-19.
Além dos ensaios clínicos sobre o impacto de uma quarta dose de vacina com base na tecnologia de ARN mensageiro (ARNm) na resposta de imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 é necessário, também, estudar a proteção obtida nas campanhas de vacinação em curso.
Numa conferência de imprensa realizada online, o responsável pela Estratégia de Vacinação da EMA, Marco Cavaleri, explicou que há conversações em curso entre a agência e as entidades que estão a desenvolver ensaios clínicos de vacinas com uma composição adaptada a novas variantes.
“Temos visto estudos de laboratório em modelos animais que não sugerem um ganho significativo na resposta imune ou proteção nas vacinas adaptadas especificamente à Ómicron, em comparação com as vacinas disponíveis agora quando se administram como reforço”, sublinhou.
As vacinas autorizadas na União Europeia (UE) estão a ser administradas na versão original para a qual receberam uma autorização de comercialização condicional e qualquer composição adaptada a uma nova variante deverá receber a aprovação da EMA, com base nos ensaios clínicos em voluntários que estão a ser realizados pelas farmacêuticas.
A EMA está também a avaliar os dados da eficácia das vacinas e tratamentos aprovados até agora contra a covid-19 no caso dos contágios com a subvariante BA.2 da Ómicron, mas sublinha que as vacinas “parecem proteger por agora” contra esta subvariante da mesma forma que o fazem contra a própria Ómicron.
Covid-19 | Novas medidas
Governo apresenta conjunto de medidas de alívio das restrições
O Governo aprovou esta quinta-feira, dia 17 de fevereiro, em reunião do Conselho de Ministros, o decreto-lei que altera as medidas aplicáveis no âmbito da pandemia da doença Covid-19.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros vai ser eliminado o confinamento de contactos de risco; a recomendação de teletrabalho; os limites de lotação em estabelecimentos, equipamentos e outros locais abertos ao público; a exigência de apresentação de certificado digital, salvo no controlo de fronteiras; e a exigência de teste com resultado negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos, bares e discotecas.
O documento refere, ainda, que se vai manter a exigência de teste negativo (exceto para portadores de certificado de recuperação ou de certificado de vacinação completa com dose de reforço) para visitas a lares e a pacientes internados em estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde.
Está prevista também a manutenção do uso de máscara nos espaços interiores onde é exigida atualmente.
Na reunião do Conselho de Ministros foi também aprovada a resolução que declara a situação de alerta em todo o território nacional continental até às 23h59 de 7 de março de 2022, deixando de vigorar a situação de calamidade.
Para saber mais, consulte:
Vacinação contra a Covid-19
80% das pessoas elegíveis para a 3.ª dose estão vacinadas
O coordenador do plano de vacinação afirmou esta quinta-feira, dia 17 de fevereiro, que «80% das pessoas elegíveis» para a terceira dose da vacina contra a Covid-19 estão vacinadas e apelou às faixas mais jovens para que se juntem ao processo.
Numa visita ao centro de vacinação instalado no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Coimbrões, em Vila Nova de Gaia, o coronel Carlos Penha Gonçalves referiu que foram vacinadas «80% das pessoas elegíveis» e que «a grande maioria das pessoas que tem condições para ser vacinada, está vacinada».
De acordo com o responsável «mais de 5,7 milhões de pessoas (foram vacinadas) com a terceira dose», adiantando que «a esmagadora maioria das pessoas que tem mais de 18 anos e podia tomar, já tomou». Referindo que «ainda há pessoas que não o fizeram», Carlos Penha Gonçalves apelou as estas pessoas «para fazerem a vacinação» e terminar o «seu processo de reforço da vacina».
O coordenador referiu que em Portugal a percentagem de pessoas com mais de 60 anos vacinadas é de 90%, enquanto na faixa dos 50 aos 59 anos é de 80%. «Nas faixas mais novas temos menos cobertura», realçou, em apelo aos mais jovens.
Colocação de produtos biocidas no mercado nacional – DGS
A Direcção-Geral de Saúde procedeu à atualização:
- Das listas de produtos biocidas com Autorização de Venda (AV) emitida.
- Das minutas a submeter pra os diferentes tipos de pedidos à DGS.
- Salienta a publicação da Portaria n.º 76/2022, de 3 de fevereiro, que fixa as taxas devidas pelos serviços prestados e os encargos associados, relativos à disponibilização no mercado e à utilização de produtos biocidas, em vigor a partir de 31 de março de 2022.
Para informação mais detalhada consulte a respetiva área.
HFF | Apoio domiciliário
Unidade móvel presta apoio a crianças e jovens de Sintra e Amadora
A Unidade Móvel de Apoio Domiciliário (UMAD), criada em junho de 2009, surgiu com a finalidade de promover uma transição segura para o domicílio de recém-nascidos, crianças e adolescentes em risco e/ou com necessidades especiais de saúde, através de um acompanhamento multidisciplinar diferenciado e da otimização e articulação com os recursos existentes na comunidade.
A sua atividade, que ocorre maioritariamente em contexto domiciliário, privilegia o contacto direto com as famílias e com o meio em que estas crianças estão inseridas, uma estratégia inovadora de levar o hospital à «casa de cada um», tendo em vista a implementação de planos de intervenção adequados às suas reais necessidades e a identificação dos recursos essenciais para a manutenção (ou promoção) da sua sensação de bem-estar e qualidade de vida.
Além do contexto domiciliário, a equipa da UMAD intervém, ainda, em contexto escolar, cooperando no projeto educativo das crianças e na capacitação dos educadores para a satisfação das suas necessidades de saúde.
Abrangendo os concelhos de Amadora e de Sintra, a UMAD garantiu, em 2021, 406 visitas domiciliárias (cerca de 4 visitas por dia, num total de 94 dias), das quais 217 destinaram-se à população neonatal (acompanhando cerca de 126 recém-nascidos) e 189 à população pediátrica (acompanhando 41 crianças/adolescentes).
Desde 2020, face ao contexto pandémico e à impossibilidade de realizar visitas domiciliárias (que retomaram em fevereiro de 2021), a UMAD iniciou também a monitorização e acompanhamento das crianças na modalidade de teleconsulta, realizando, desde então, 761 teleconsultas (493 em 2020 e 268 em 2021).
A equipa da UMAD é constituída por 5 enfermeiros e 2 médicos, estando em articulação com a Equipa de Suporte Integrado Pediátrico e com o apoio da Unidade de Nutrição e Dietética, do Serviço Social, do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, da Unidade de Psicologia e do Núcleo de Voluntariado.
O trabalho da UMAD contribui para a diminuição dos tempos de internamento e do número de episódios de urgência, de internamento e de consultas programadas, traduzindo-se, por isso, num projeto com ganhos efetivos em saúde.
Para saber mais, consulte:
HFF > Notícias
IPO Lisboa | Ensaio clínico
Crianças e jovens do IPO Lisboa participam em ensaio internacional
A partir de março, cerca de três dezenas de crianças e jovens com leucemia linfoblástica aguda (LLA), tratados no Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa), vão ter a possibilidade de integrar um ensaio clínico promovido pelo consórcio internacional ALLTogether.
Esta é a primeira vez que um grupo tão grande de doentes pediátricos seguidos no IPO Lisboa fazem parte do mesmo estudo internacional, no qual também participam crianças e jovens dos serviços de pediatria do IPO Porto e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. O projeto de investigação conta ainda com o envolvimento de centros pediátricos oncológicos de vários países, como a Suécia, Irlanda, Alemanha, Reino Unido ou Países Baixos.
Em média, por ano, deverão integrar o ensaio clínico (estudo em que se avalia o efeito de um ou mais medicamentos para uso humano, a fim de apurar a respetiva segurança e eficácia) cerca de 35 crianças do IPO Lisboa. Estima-se que até ao final do projeto de investigação sejam abrangidas 150 crianças do Instituto de um total de 300 no país inteiro.
Alguns dos objetivos deste ensaio clínico é encontrar formas de melhorar o tratamento das crianças com LLA (como o ajuste do tratamento com base na medição de atividade dos medicamentos ou a adição de novas terapêuticas), aferir a qualidade de vida dos doentes com LLA e o impacto do tratamento, avaliar a possibilidade de redução da intensidade terapêutica e a correspondente diminuição dos efeitos tóxicos da quimioterapia – a curto e a longo prazo.
Ximo Duarte, médico do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa, explica que a «LLA corresponde a 30% dos casos de cancro pediátrico diagnosticados por ano» sublinha, acrescentando que, «atualmente, a sobrevida de uma criança com LLA é de 90%».
O médico considera que uma das vantagens de integrar estes projetos e suas redes internacionais é a escala: «O número de crianças e jovens envolvidos amplia a base de conhecimento para o tratamento de situações mais complicadas. Um caso raro que surja cá já pode ter aparecido duas ou três vezes em países com mais população.»
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