Número de casos diários deixa de ser o foco em Portugal

O Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Fernando de Almeida, referiu esta quinta-feira, dia 17 de março, que o número de casos diários de Covid-19 deixou de ser o foco em Portugal, passando a ser a monitorização dos hospitais.

De acordo com o Presidente do INSA, neste momento, o foco deve estar concentrado na infeção e da doença e não apenas no número de casos, lembrando ainda que Portugal tem também a “arma poderosíssima” da vacinação para lidar com a Covid-19.

Fernando Almeida acrescentou ainda que o que é esperado que aconteça em Portugal é o mesmo que aconteceu com outras pandemias e que “haja aquilo que nós chamamos endemia”, concluiu.

CHL registou 2.258 internados em dois anos de pandemia

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) registou 2.258 internados desde o dia 18 de março de 2020.

Segundo o CHL, a primeira doente internada com Covid-19 foi uma mulher de 77 anos e o primeiro teste positivo para a Covid-19 foi registado no Serviço de Urgência Geral, no dia 16 de março de 2020, após a entrada de uma mulher de 49 anos, que não necessitou de internamento hospitalar.

No que respeita a óbitos, no total, o CHL registou 675 nestes dois anos de pandemia.

Licínio de Carvalho, Presidente do Conselho de Administração do CHL, afirma que, neste dois anos, o hospital “esteve sempre à altura dos desafios da pandemia, com contínuas reestruturações nas instalações, o ajustamento de recursos e a reorganização de serviços, para prestar os cuidados adequados em cada fase”.

“Antes da declaração de pandemia e quando percebemos a disseminação rápida do vírus SARS-CoV2, tentámos ao máximo preparar a nossa instituição para receber doentes positivos, com a criação de um plano de contingência específico, com diversos níveis, de acordo com a gravidade da situação”, referiu Licínio de Carvalho.

De acordo com o responsável, em janeiro de 2021 viveram-se “momentos de quase limite”, com 202 doentes internados com covid-19 em enfermaria e 20 internados no Serviço de Medicina Intensiva. Desde o início da pandemia testaram positivo 844 trabalhadores, dos quais 71 já estiveram infetados duas vezes e quatro por três vezes.

Com 382 enfermeiros infetados, este foi a classe profissional mais afetada, seguida dos assistentes operacionais, com 213 casos, e só depois a dos médicos, com 121 infeções confirmadas.

A vacinação contra a Covid-19 no CHL decorreu entre 29 de dezembro de 2020 e 27 de agosto de 2021, período em que foram imunizados “2.192 colaboradores, incluindo prestadores de serviço”. Ou seja, na primeira fase foram vacinados 83,6% dos trabalhadores, número que aumenta para 88,9%, contando com aqueles que foram vacinados fora da instituição.

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CHMT recebeu três mil doentes em dois anos de pandemia

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) recebeu nos últimos dois anos cerca de 3 mil doentes com Covid-19 nas urgências e fez mais de 260 mil testes de despistagem ao vírus.

Em comunicado, o CHMT refere que “nos últimos dois anos passaram pelos Serviços de Urgência quase 3000 doentes positivos à Covid-19”, dos quais estiveram internados “1.733 em enfermaria dedicada” à doença e “473 doentes em cuidados intensivos”, refere o CHMT em comunicado.

Após dois anos da pandemia, o CHMT destaca também o acolhimento de “377 doentes transferidos de outras instituições” e os “267.949 testes de despistagem à covid-19” realizados pelo seu Serviço de Patologia Clínica.
Composto pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém, o CHMT cumpre hoje dois anos de combate à pandemia, uma data simbólica sobre o primeiro caso positivo de Covid-19, detetado em 16 de março de 2020 na Unidade de Tomar.

Segundo Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração do CHMT, “o balanço da resposta assistencial à maior crise de saúde pública mundial do século revela um esforço sem precedentes do CHMT na prestação de cuidados de excelência à população da região e, paralelamente, numa afirmação da instituição a nível nacional”.

Os dados acumulados de dois anos de combate à pandemia revelam que “os profissionais de saúde do CHMT prestaram assistência a 2.951 casos de utentes positivos à Covid-19” que acorreram aos Serviços de Urgência das três unidades hospitalares que integram a instituição, havendo a registar um total de 1.733 internamentos em enfermaria dedicada à covid-19, com uma média de 15,9 dias de internamento, e 473 doentes admitidos na unidade de cuidados intensivos covid-19, que permaneceram em tratamento na instituição uma média de 20,4 dias.

O CHMT destaca ainda os investimentos que foram afetos ao combate à pandemia totalizam, em dois anos, 13,644 milhões de euros, sendo metade deste valor “imputável à aquisição de reagentes para testagem” à Covid-19.

Ao nível de recursos humanos, o CHMT refere que o combate à pandemia nos últimos dois anos “conduziu a um reforço de profissionais de saúde”, atualmente com “mais 50 médicos ao serviço face a 2020, um saldo positivo de mais 59 enfermeiros, 63 assistentes operacionais e 33 técnicos de diagnóstico e terapêutica”.

O responsável conclui afirmando que “a pandemia não acabou e, apesar de estarmos apreensivos com os dados de novas infeções atuais, o CHMT está preparado para continuar com uma robusta resposta aos doentes COVID-19, intensificando, paralelamente, o esforço de recuperação da atividade não Covid em 2022.”

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CHMT – http://www.chmt.min-saude.pt/

CHUA forma voluntários para apoio em Cuidados Paliativos

A Equipa de Apoio Psicossocial do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) apresentou na quarta-feira, 16 de março, no auditório da Unidade Hospitalar de Faro (UHF), o primeiro grupo de voluntários formados por esta equipa para dar apoio nos Cuidados Paliativos.

Os candidatos, pertencentes ao grupo de voluntariado da UHF e ao Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa contra o Cancro, vão dar apoio no âmbito da consulta externa dos Cuidados Paliativos, em estreita colaboração com a Equipa de Cuidados Paliativos da UHF, equipa recetora do programa «Humaniza» da Fundação «la caixa».

Este é um projeto pioneiro que prevê que os voluntários deem apoio aos doentes na concretização de tarefas logísticas (tal como a marcação de consultas e exames), detetem as necessidades do doente e família/cuidadores, fomentem a perceção de suporte, humanização e proximidade dos cuidados de saúde, assim como a distribuição de bens alimentares enquanto o doente aguarda a realização da consulta.

Para saber mais, consulte:

CHUA – https://www.chualgarve.min-saude.pt/

Unidade do Hospital Fernando Fonseca já apoiou 200 doentes

Desde que entrou em funcionamento, em outubro de 2020, a Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) já prestou apoio a um total de 200 doentes, com idades entre os 20 e os 99 anos, utentes dos concelhos da Amadora e de Sintra.

Definindo-se como um modelo de assistência hospitalar direcionado para a prestação de cuidados no domicílio a doentes agudos, cujas condições biológicas, psicológicas e sociais o permitam, a hospitalização domiciliária assegurada pelos profissionais de saúde do HFF tem, desde a sua génese, permitido oferecer aos utentes uma resposta de cuidados de saúde disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano.

Através da visita de profissionais ao domicílio, a equipa de profissionais do HFF presta um serviço multidisciplinar de qualidade e rigor clínico, concedido com uma visão humanizada da saúde, baseada na proximidade.

A celebrar ano e meio de atividade, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do HFF tem através da sua intervenção na comunidade contribuído para uma redução dos internamentos hospitalares, reforçado a segurança dos doentes promovendo, em simultâneo, um maior apoio e satisfação do utente e família/ ou cuidador, perante uma prestação de cuidados de saúde de proximidade.

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Profissionais do CHL estreiam espetáculo criado durante a pandemia

Vários profissionais de saúde do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), entre enfermeiros, fisioterapeutas ou assistentes operacionais, estreiam esta sexta-feira, dia 18 de março, um espetáculo criado nos últimos meses para aliviar o stress do combate à pandemia, que irá decorrer no Teatro Miguel Franco, pelas 21h30, em Leiria.

“Lavado a seco”, uma peça de teatro que integra dança e música, nasce do projeto UpA – Unidos pela Arte, promovido pela Sociedade Artística Musical dos Pousos (SAMP), de Leiria, para proporcionar momentos de descontração e relaxe a quem lida diretamente com a Covid-19 vai funcionar até dezembro de 2022.

Este espetáculo resulta de momentos de partilha, criação e improvisação de diferentes artes: música, teatro e dança, tendo sido neste agradável “cenário” que se descobriram “Pessoas” que deram lugar às personagens deste texto dramático.

A entrada e livre e os bilhetes deverão ser levantados na bilheteira do Teatro Miguel Franco, no seu horário normal de funcionamento.

Sinopse

“Todos os dias as empregadas da lavandaria de um hospital, esperam ansiosamente por Serafim, o encarregado do circuito da roupa, que é um contador de histórias e que, juntamente com Lili, partilha com elas, os contos que ouve pelos corredores do hospital.

As histórias, retratadas em simultâneo, vão desde as situações mais caricatas e cómicas até às mais tristes e comoventes.

Porém, a chefe da lavandaria quer trabalho e pouca conversa…Ficarão eles em apuros…?”

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Projeto UpA – https://bit.ly/3hULSGz

Ministra da Saúde participa no encontro sobre saúde e migração em Istambul, Turquia

A Ministra da Saúde participou na manhã desta quinta-feira , 17 de março, na reunião promovida pela OMS Europa (escritório regional da OMS para a Europa) ‘High-level meeting on health and migration: jointly shaping the vision for the health of refugees and migrants’, que decorre até amanhã em Istambul, Turquia.

“Portugal é um país comprometido com políticas inclusivas de acolhimento de migrantes, que garante cobertura universal de saúde nas mesmas condições dos cidadãos nacionais”, salientou a ministra, na sua intervenção, realçando ainda o facto de se ter promovido a vacinação de forma ágil e eficiente. Da mesma forma, na recente crise da Ucrânia, Portugal já concedeu proteção temporária a cerca de 10.000 deslocados, aos quais são atribuídos Números Nacionais de Utente de forma expedita, 24 horas após informação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “No final do dia, não há migrantes, há pessoas”, sublinhou Marta Temido.

A sessão, subordinada ao tema “Together finding solutions for the future”, abordou ainda matérias relacionadas com proteção de saúde em situações de emergência/desastre e parcerias inovadoras (por exemplo, telessaúde) para responder às necessidades de saúde de populações migrantes e deslocadas.

Migrações e Saúde
Já na intervenção da sessão plenária da tarde, “Our roadmap for the future”, dedicada à definição de uma agenda comum sobre a promoção da saúde dos migrantes, a Ministra da Saúde salientou o compromisso de Portugal em assegurar a migração “segura, digna e responsável”, também através do Serviço Nacional de Saúde. “Todos em Portugal podem aceder ao Serviço Nacional de Saúde, independentemente da nacionalidade ou condição económica, social e cultural. O acesso à saúde é um direito humano e desempenha um papel central na resposta a esta crise global”, frisou.

Sobre a vacinação em Portugal, o Diretor Regional da OMS, Hans Kluge, recordou uma recente visita ao nosso país onde pôde constatar a forma como se assegurou a vacinação dos migrantes, destacando Portugal como “um campeão na promoção da saúde dos migrantes”. “Congratulations for being a country that walks the talk” [parabéns por serem um país que cumpre o que diz”], referiu.