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Notícias em 31/03/2022

Cuidados agudos a doentes de AVC mantiveram-se em ano de pandemia

Atuação da Saúde na vulnerabilidade e risco em populações migrantes e deslocadas da Ucrânia – DGS

Atenta à atual situação de crise humanitária motivada pelo conflito armado vivenciado na Ucrânia, a Direção-Geral da Saúde através do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida da produziu recomendações para as diversas instituições do Serviço Nacional de Saúde.

Pretende-se que reforcem a atuação da saúde junto de populações migrantes, deslocadas e refugiadas, em risco de experienciarem situações de violência, nomeadamente de violência sexual, violência de género, tráfico de seres humanos e discriminação.

Dada a frequente invisibilidade e subnotificação deste fenómeno, os serviços de saúde, enquanto entidades de primeira linha, ocupam um papel essencial na abordagem em de situações de violência, também destas populações em particular, incluindo rastreio, deteção, intervenção e encaminhamento das situações suspeitas ou identificadas para respostas especializadas na comunidade.

Consultar:


Cuidados agudos a doentes de AVC mantiveram-se em ano de pandemia – DGS

Cuidados agudos a doentes de AVC mantiveram-se em ano de pandemia Em 2020, ano de pandemia, o número de internados em Unidades de AVC (UAVC)  foi idêntico ao de 2019, indicam os dados hospitalares nacionais divulgados hoje, Dia Nacional do Nacional do Doente com AVC, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares (PNDCCV).

Durante o ano de 2020, foram internados em UAVC 12.892 doentes: 9.243 por AVC isquémico, dos quais 2.112 foram tratados com medicamentos trombolíticos, e 2.203 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular. Em 2019 tinham sido internados em UAVC 12.996 doentes: 9.841 por AVC isquémico, dos quais 2.467 foram tratados com medicamentos trombolíticos, e 2.057 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular.

Mantiveram-se, ainda, 38 UAVC capazes de oferecer tratamento trombolítico em Portugal, correspondendo a 303 camas, e, destas, 10 UAVC, correspondendo a 107 camas, tiveram capacidade para oferecer tratamento de trombectomia endovascular.

Relativamente aos tratamentos de reabertura da artéria ocluída, houve um ligeiro aumento de tratamentos de revascularização endovascular (trombectomia), passíveis de administração idealmente antes das 6 horas após os sintomas e, no máximo, até às 24 horas, sendo efetuados apenas em centros hospitalares mais diferenciados. Por outro lado, registou-se uma ligeira diminuição dos tratamentos trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas. trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas.

Estes dados poderão refletir, por um lado, a disponibilidade que os centros hospitalares mais diferenciados mantiveram no tratamento endovascular dos casos graves de AVC. Por outro lado, poderão espelhar a resistência dos doentes e cuidadores em recorrer aos hospitais em caso de sintomas nesse período, assim como uma maior dificuldade das estruturas e equipas hospitalares nessa fase hiperaguda em 2020.

A primeira causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal é o acidente vascular cerebral, doença que afeta o cérebro, podendo provocar uma deficiência súbita, por entupimento (AVC isquémico) ou rotura (AVC hemorrágico) de uma artéria cerebral. Os tratamentos de revascularização citados (trombolítico e trombectomia) permitem o desentupimento da artéria afetada, facilitando o acesso do sangue ao cérebro.

Hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, colesterol alto, fibrilação auricular e placas ateroscleróticas nas artérias são doenças que aumentam o risco de ter um AVC.

O aparecimento súbito de um dos 3 sinais de alerta (3 F’s) – dificuldade em falar, ou desvio da face, ou falta de força num braço – é motivo para telefonar imediatamente para o 112 e referir os sinais identificados.

A chegada atempada à unidade hospitalar permitirá a realização de tratamentos que apenas são eficazes nas primeiras horas após o início do AVC, diminuindo em cerca de 30 a 50% a probabilidade de morte ou de incapacidade grave.

A DGS está alinhada com os objetivos do Plano de Ação para o AVC na Europa até 2030 (https://www.dgs.pt/em-destaque/dgs-associa-se-a-organismo-europeu-para-combater-o-avc.aspx).


Dia Nacional do Doente com AVC

31/03/2022

Cuidados agudos a doentes de AVC mantiveram-se em ano de pandemia

Quase 13 mil doentes estiveram internados em unidades de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19, menos 104 internamentos do que em 2019, revelou esta quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com os hospitalares nacionais divulgados hoje, a propósito do Dia Nacional do Doente com AVC que se assinala esta quinta-feira, dia 31 de março, em 2020 estiveram nas unidades de AVC 12.892 doentes, um número próximo e até inferior ao registado no ano anterior, quando foram internados naquelas unidades 12.996 doentes.

Daqueles doentes, a grande maioria foi internada por AVC isquémico (9.243), sendo que 2.112 foram tratados com medicamentos trombolíticos e 2.203 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular, um tratamento por cateter que permite desobstruir a artéria, facilitando o acesso do sangue ao cérebro.

Mantiveram-se, ainda, 38 UAVC capazes de oferecer tratamento trombolítico em Portugal, correspondendo a 303 camas, e, destas, 10 UAVC, correspondendo a 107 camas, tiveram capacidade para oferecer tratamento de trombectomia endovascular.

Relativamente aos tratamentos de reabertura da artéria ocluída, houve um ligeiro aumento de tratamentos de revascularização endovascular (trombectomia), passíveis de administração idealmente antes das 6 horas após os sintomas e, no máximo, até às 24 horas, sendo efetuados apenas em centros hospitalares mais diferenciados. Por outro lado, registou-se uma ligeira diminuição dos tratamentos trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas. trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas.

Estes dados poderão refletir, por um lado, a disponibilidade que os centros hospitalares mais diferenciados mantiveram no tratamento endovascular dos casos graves de AVC. Por outro lado, poderão espelhar a resistência dos doentes e cuidadores em recorrer aos hospitais em caso de sintomas nesse período, assim como uma maior dificuldade das estruturas e equipas hospitalares nessa fase hiperaguda em 2020.

A primeira causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal é o acidente vascular cerebral, doença que afeta o cérebro, podendo provocar uma deficiência súbita, por entupimento (AVC isquémico) ou rotura (AVC hemorrágico) de uma artéria cerebral. Os tratamentos de revascularização citados (trombolítico e trombectomia) permitem o desentupimento da artéria afetada, facilitando o acesso do sangue ao cérebro.

O AVC é a principal causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal. A hipertensão arterial, o tabagismo, a diabetes, o colesterol alto, fibrilação auricular e placas ateroscleróticas nas artérias podem aumentar o risco de ter um AVC.

Para saber mais, consulte:

DGS > www.dgs.pt/


Medida pioneira na gestão do bloco operatório

31/03/2022

HFZ-Ovar implementa agendamento “on time” das cirurgias de urologia

O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) implementou o agendamento “on time” das cirurgias na especialidade de urologia, uma medida pioneira “com ganhos consideráveis” no processo de gestão do bloco operatório.

De acordo com a diretora do Serviço de Gestão e Admissão de Doentes do HFZ-Ovar, Catarina Meneses, “Esta é, no fundo, uma solução mais sustentável que recorre à racionalização de recursos. Os utentes saem da consulta já com todos os exames e cirurgias marcados, podendo até acompanhar este agendamento no Portal do Utente”.

“Em termos operacionais este procedimento aporta ganhos de gestão do processo, que se torna mais ‘cleen’, fluído, previsional e centralizável. Evita cancelamentos e adiamentos de cirurgias, otimizando, assim, a própria gestão do bloco operatório. Por outro lado, é bom para o utente, já que este se organiza pessoal e profissionalmente, tendo a intervenção cirúrgica menos impacto na sua atividade profissional e, do ponto de vista emocional, este processo permite também gerir a natural ansiedade relacionada com a cirurgia”, sublinha a responsável..

Para Catarina Meneses, este é “um passo importante” e surge na lógica de modernização do Serviço Nacional de Saúde (SNS), “aproximando-o, cada vez mais, das pessoas e centrando-o no utente”.

A responsável médica dos serviços cirúrgicos e do bloco operatório, Eulália Sá, é a primeira a reconhecer a importância da medida que resulta de “um processo organizacional diferente” iniciado quando assumiu as novas funções, em novembro de 2021.

“Estamos a facilitar a vida aos doentes e a nossa organização interna é, agora, substancialmente melhor. Já conseguimos esgotar a lista de espera em urologia, mas o objetivo é fazê-lo em todas as especialidades”, salienta.

Segundo o urologista Carlos Ferreira, “esta nova estratégia representa uma mais-valia processual, pois conseguimos prever a data de uma cirurgia e até agendá-la com maior precisão”.

O Presidente do Conselho Diretivo, Luís Miguel Ferreira, considera que “é notável o esforço das nossas equipas em melhorar a experiência dos utentes quando recorrem ao nosso hospital para usufruírem de cuidados de saúde”, reconhecendo que “apesar de haver ainda um longo caminho a percorrer, é reconfortante pertencer a uma equipa que está sempre empenhada em fazer mais e melhor”.

Visite:

Hospital de Ovar – http://www.hovar.min-saude.pt/


9º Simpósio Nacional “Promoção de uma Alimentação Saudável e Segura – SPASS 2022” – INSA

31-03-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN), promove, dia 5 de maio, em formato online, o 9º Simpósio Nacional “Promoção de uma Alimentação Saudável e Segura – SPASS 2022”, este ano subordinado ao tema “Microrganismos e alimentos: amigos ou rivais?”. A iniciativa visa evidenciar a relação de dualidade entre os microrganismos e os alimentos. Serão eles aliados ao bem-estar do indivíduo, prebióticos/probióticos e facilitadores da extensão do prazo de vida útil, ou rivais, promotores de deterioração e causadores de doença?

programa do evento prevê a realização de uma conferência inaugural dedicada ao tema “Tendências de inovação para o setor agroalimentar e novas formas de consumo”, assim como três sessões sobre “Gestão da Segurança Alimentar em alimentos hortofrutícolas fermentados e em alimentos germinados”, “As novas tendências na relação com a saúde” e “Benefícios e perigos associados à flora microbiana presente nos alimentos”. Haverá ainda lugar para uma sessão prática sobre os cuidados a adotar na preparação de sushi e ceviche.

A iniciativa é dirigida a todos os interessados no tema, nomeadamente, profissionais da saúde, de laboratórios, da indústria e de empresas de restauração e de distribuição alimentar, estudantes e comunidade científica. A inscrição no evento, que será transmitido através da plataforma Zoom, é gratuita mas obrigatória, podendo ser feita através deste formulário.

Nos últimos anos, surgiram novas tendências à mesa e os consumidores tornaram-se mais exigentes e conscientes, adquirindo novos hábitos alimentares, com o objetivo de melhorar o seu bem-estar. Assim, tem-se observado um aumento do número de consumidores que selecionam alimentos com um elevado teor de nutrientes considerados benéficos. O consumidor passou também a privilegiar os rituais de preparação e confeção dos seus alimentos, e a intensificar o seu interesse pela sustentabilidade do planeta.

Estas tendências de consumo têm também estado aliadas à procura de produtos diferentes, com novas cores, aromas, sabores e texturas, na busca de experiências diversificadas. Neste contexto, surge o aumento da procura de alimentos não processados industrialmente, entre os quais se incluem os alimentos consumidos crus, os alimentos germinados, assim como os fermentados naturalmente, o que apresenta benefícios e perigos para a saúde humana.


Atualização da lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa (abril 2022) – Infarmed

31 mar 2022

Circular Informativa N.º 028/CD/100.20.200 de 30/03/2022

A Deliberação n.º 023/CD/2022 atualiza a lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa.
Esta suspensão visa assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos críticos que estiveram em rutura no mês de março, bem como dos medicamentos que estão a ser abastecidos ao abrigo de autorização de utilização excecional.A lista em formato eletrónico encontra-se em Gestão da disponibilidade do medicamento.

O Presidente do Conselho Diretivo

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