Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 5 – DGS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 5 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19. O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros.
Da análise dos diferentes indicadores, a epidemia de COVID-19 mantém transmissibilidade muito elevada, mantendo a tendência decrescente. O sistema de saúde apresenta capacidade de acomodar um aumento de procura por doentes com COVID-19. O impacto na mortalidade geral é reduzido, não obstante a mortalidade específica de COVID-19 se encontrar acima do valor de referência definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e com tendência estável. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19 e recomenda-se a manutenção das medidas de proteção individual nos grupos de maior risco e a vacinação de reforço.
- O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 577 casos, com tendência decrescente a nível nacional e nas regiões, à exceção da Região do Norte e na Autónoma (RA) dos Açores, que apresentaram tendência estável.
- O R(t) apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional (0,94) e em todas as regiões à exceção da Região Norte (1,00) da RA dos Açores (1,02), o que indica uma tendência decrescente na maioria do território Nacional.
- O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou uma tendência estável, correspondendo a 23,5% (no período em análise anterior foi de 23,5%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
- A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,15 com tendência estável. Este valor é inferior aos observados em ondas anteriores, indicando uma menor gravidade da infeção do que a observada anteriormente.
- A linhagem BA.2 da variante Omicron é claramente dominante em Portugal, estimando-se uma frequência relativa de 94% à data de 11 de abril de 2022.
- A mortalidade específica por COVID-19 (28,8 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes), mantém-se estável. A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro dos valores esperados para a época do ano, o que indica reduzido impacto da pandemia na mortalidade, apesar do valor da mortalidade específica por COVID-19 se encontrar acima do limiar definido pelo ECDC.
- As pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de internamento duas a quatro vezes inferior do que as pessoas não vacinadas, entre o total de pessoas infetadas em fevereiro de 2022. Em março de 2022, na população com 80 e mais anos, a dose de reforço reduziu o risco de morte por COVID-19 em três vezes em relação a quem tem o esquema vacinal primário completo.
COVID19 |Relatório de Situação Semanal nº 745 | 05/04/2022 a 11/04/2022 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação Semanal
Cancro da Mama
ARS Algarve promove Rastreio no concelho de Albufeira
O Rastreio do Cancro da Mama promovido pelo Núcleo de Rastreios da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve começa hoje, dia 18 de abril de 2022, no concelho de Albufeira, estando previsto decorrer até junho de 2022.
Esta iniciativa é realizada em colaboração com a Associação Oncológica do Algarve no âmbito do Programa de Rastreio de Base Populacional do Cancro da Mama no Algarve.
O rastreio é dirigido a todas as mulheres dos 50 aos 69 anos inscritas em unidades de saúde do concelho de Albufeira e é realizado numa unidade móvel que se encontra instalada junto do Centro de Saúde de Albufeira, nos dias úteis, das 08h30 às 13h30 e das 14h00 às 19h00.
O agendamento pode ser feito pela utente das seguintes formas:
- Através do site https://webmail-arsalgarve.min-saude.pt/rastreios/
- Por telefone: 289889912 / 969088933 / 969089520 / 963606714 / 969030144
- Através do email rastreio.oncologico@arsalgarve.min-saude.pt
Em virtude da atual pandemia de Covid-19, foram alterados alguns procedimentos do rastreio de forma a garantir a segurança e proteção dos utentes e profissionais de saúde.
Algumas indicações a reter para a realização do rastreio:
- Os utentes devem usar máscara cirúrgica de proteção – Esta não deve ser mexida nem retirada durante o tempo que a utente esteja na unidade móvel;
- A temperatura é avaliada antes do exame – Caso a utente se sinta doente ou febril, não deverá comparecer ao rastreio e deve contactar para remarcar o exame;
- A hora da marcação deve ser respeitada – O intervalo entre cada utente permite manter o distanciamento social, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde, bem como garantir os tempos necessários para a higienização das áreas utilizadas.
Desde julho de 2017 que o rastreio é efetuado na Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama a 3D, com tomossíntese e diagnóstico assistido por computador (CAD), sendo o Algarve a primeira região do País a realizar em todos os concelhos o rastreio com esta tecnologia de última geração, o que permite aumentar a taxa de deteção de cancros da mama, reduzir os falsos positivos e a dose de radiação aplicada em cada exame.
O Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve, efetuado em parceria com a Associação Oncológica do Algarve e o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, iniciou em setembro de 2005 e percorre todos os concelhos do Algarve, encontrando-se neste momento já na sétima volta, sendo a convocatória, referenciação, gestão e monitorização do programa efetuado pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve.
Para saber mais, consulte:
ARS Algarve > Notícias
“NÃO pode ser …”
HDS assinala Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância
O Hospital de Santarém (HDS) e o seu Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) desenvolveram uma campanha com o mote “NÃO pode ser …”para assinalar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, que decorre em abril.
A iniciativa, que pretende alertar e consciencializar para esta temática, aborda os mitos face aos maus-tratos na infância e apresenta os números relativos aos casos registados no ano de 2021. Inclui diversos suportes partilhados nas redes sociais do HDS durante o mês de abril, dirigidos a profissionais da unidade hospitalar e à comunidade.
Nos dias 2 e 16 de maio está ainda prevista uma sessão intitulada “Maus-tratos na Infância – Visão Multidisciplinar”, orientada para os profissionais do HDS e para os parceiros do NHACJR.
O NHACJR- HDS inclui o médico Marco Sanches, a psicóloga Sheila Sousa, a enfermeira Sandra Paulino, e a assistente social Ana Marques.
Vídeos promocionais da campanha:
Para saber mais, consulte:
Hospital Distrital de Santarém – http://www.hds.min-saude.pt/
Projeto “Alerta sono”
ULS Nordeste promove qualidade do sono na comunidade
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste está a desenvolver um projeto de intervenção ao nível da promoção da qualidade do sono na comunidade, que abrange diferentes faixas etárias.
O projeto “Alerta Sono” tem como principal objetivo a promoção da qualidade do sono na infância e adolescência, através da sensibilização das crianças, jovens e suas famílias para a adoção de rotinas e padrões de sono saudáveis.
A intervenção vai ser desenvolvida pelas equipas de Saúde Escolar em todas as escolas do distrito de Bragança, tendo em vista a capacitação dos mais novos para fazerem escolhas saudáveis com impacto positivo na qualidade do sono.
Este plano de intervenção resulta da evidência científica validada pelos resultados da investigação sobre a qualidade do sono dos alunos do ensino secundário do concelho de Bragança, desenvolvida pela enfermeira da ULS do Nordeste, Ana Sofia Coelho, que permitiu concluir que os adolescentes em estudo “dormem pouco e com pouca qualidade”.
Tendo por base esta realidade e após reuniões com profissionais de Saúde e da Educação, o projeto “Alerta Sono” foi iniciado com a sensibilização e capacitação das equipas de saúde escolar, tendo em vista a realização de ações concretas sobre esta temática nas escolas do distrito de Bragança, a partir do início do próximo ano letivo.
Com a implementação deste projeto pretende-se estimular a adoção de rotinas e padrões de sono saudáveis e ajustados a cada faixa etária, incutindo a noção do sono de qualidade como estilo de vida e contribuindo assim para a obtenção de ganhos em saúde, qualidade de vida e bem-estar.
A intervenção levada a cabo pela ULS do Nordeste neste âmbito engloba ainda ações formativas para profissionais dos Cuidados de Saúde de Primários, tendo em vista a sensibilização para a importância da promoção de rotinas de higiene do sono desde a infância, com acompanhamento na idade adulta, e promovendo a intervenção precoce ao nível dos distúrbios do sono.
Atendendo ao impacto da qualidade do sono na Saúde, este plano de intervenção integra-se na missão dos Cuidados de Saúde Primários ao nível da promoção e educação para a saúde, privilegiando a formação e capacitação de técnicos de saúde, professores e educadores, encarregados de educação, famílias, crianças e jovens, tendo em vista o aumento da literacia sobre o sono e estilos de vida saudáveis associados à alimentação e prática de exercício físico.
Para saber mais, consulte:
ULS do Nordeste – http://www.ulsne.min-saude.pt/
Ovar | Novo ecógrafo
Serviço Medicina Física de Reabilitação ganha funcionalidades
O serviço de Medicina Física de Reabilitação (MFR) do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar dispõe de um novo ecógrafo, utilizado na área da fisiatria de intervenção, que permite uma maior operacionalidade de processos.
O Coordenador do serviço de MFR, Amílcar Cordeiro, afirma que este “equipamento vem dar mais armas terapêuticas para se conseguir orientar e tratar melhor os doentes”, salientando a importância da “diferenciação e inovação” dos serviços e na melhoria dos cuidados prestados.
“Se o doente tiver muita dor, porque tem uma inflamação, nós podemos fazer uma infiltração para controlar a referida inflamação de uma forma mais célere e complementar com o trabalho de fisioterapia”, explica o médico fisiatra.
A nova funcionalidade insere-se num conjunto de ações desenvolvidas no âmbito do Serviço de MFR, incluindo uma maior interligação com as outras áreas de intervenção do hospital, como acontece com a ortopedia.
“Estamos a proceder a algumas melhorias que se irão traduzir na qualidade dos serviços que prestamos aos nossos doentes”, sublinha Amílcar Cordeiro.
O presidente do Conselho Diretivo do Hospital de Ovar, Luís Miguel Ferreira, salienta que “está a ser feito um enorme esforço de reforço dos vários serviços de implementação de novas técnicas, aquisição de novos equipamentos e adaptação de espaços, sempre focados na prestação de melhores cuidados de saúde aos utentes que servimos”.
Para saber mais, consulte:
HFZ-Ovar > Notícias