Vacinação contra a Covid-19
Pessoas com mais de 80 anos recebem quarta dose a partir do final de agosto
As pessoas com mais de 80 anos vão receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a partir do final de agosto ou início de setembro, anunciou a Ministra da Saúde, Marta Temido, esta segunda-feira, dia 2 de maio.
De acordo com a ministra, «o que se coloca neste momento é saber qual o melhor momento para avançarmos com a quarta dose ou dose de reforço. Face às características deste vírus, e estando a situação epidemiológica relativamente controlada, o que parece fazer mais sentido é que esse momento aconteça apenas antes do início do outono/inverno. Portanto, em final de agosto/início de setembro».
A governante referiu que a administração da dose de reforço às pessoas com mais de 80 anos está «em linha com a posição da Agência Europeia do Medicamento».
Marta Temido lembrou que «para grupos em função da sua situação de imunocomprometimento ou fragilidade imunitária», a quarta dose «já está a ser passada com prescrição médica» e garantiu que Portugal está preparado para continuar o processo.
Insuficiência Cardíaca
CHTS assinala Semana Europeia com diversas iniciativas
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), através do Serviço de Cardiologia, associa-se ao Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Portuguesa de Cardiologia para assinalar a Semana Europeia de Sensibilização para a Insuficiência Cardíaca, a decorrer entre os dias 2 e 8 de maio.
No Hospital Padre Américo, de 2 a 4 de maio, estará patente, no átrio do hospital, uma seleção de posters com informação dirigida ao público sobre a insuficiência cardíaca e, paralelamente, vão ser também apresentados vídeos informativos acerca desta problemática.
No dia 4 de maio, durante a manhã, está marcada a assinatura de protocolo entre o CHTS e a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca que cederá tablets à Clínica de Insuficiência Cardíaca com o objetivo de os disponibilizar aos doentes com mais necessidade de contactos frequentes, de modo a poderem fazer consultas não presenciais com imagem.
No mesmo dia, pelas 14h30, no Largo da Misericórdia, em Penafiel, terá lugar um encontro, com o apoio da Câmara Municipal, com o objetivo de sensibilizar a população para o tema. Durante a próxima semana a fachada da Igreja da Misericórdia vai estar iluminada e haverá cartazes de sensibilização.
Entre os dias 2 e 8 de maio, à noite, o Hospital Padre Américo estará iluminado através da projeção de um coração gigante na fachada.
A Semana Europeia de Sensibilização para a Insuficiência Cardíaca, promovida pela Heart Failure Association da Sociedade Europeia de Cardiologia, tem como objetivo juntar grupos de trabalho e associações europeias em atividades que alertem para a importância de reconhecer precocemente os sintomas da insuficiência cardíaca, obter um diagnóstico preciso e receber o tratamento adequado.
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Saúde em Segurança
Centro Hospitalar de Setúbal promove ações de formação
O Centro Hospitalar de Setúbal, em parceria com a Polícia de Segurança Pública, promoveu ações de formação dedicadas ao tema «Saúde em Segurança», que decorreram no Hospital de São Bernardo.
Esta iniciativa surgiu na sequência do cumprimento da Diretiva Estratégica 14/2022, de 10 de março – «Saúde em Segurança», emanada pela Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública, que determina a necessidade de efetuar um conjunto de ações de sensibilização aos profissionais de saúde.
Esta formação pretende alertar para a necessidade de promoção de um ambiente seguro para os profissionais de saúde e toda a comunidade.
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Facebook do CHS> Vídeo da formação
Visita da OMS a Portugal
Equipa vai avaliar e reforçar a resposta a emergências de saúde pública
Uma equipa de alto nível da Organização Mundial da Saúde (OMS) visita esta semana, de 2 a 6 de maio, o nosso país, no âmbito de um projeto piloto que pretende avaliar e reforçar a resposta a emergências de saúde pública, no âmbito da Universal Health and Preparedness Review (UHPR).
De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), a sessão inaugural da visita, que se realiza durante esta semana, vai decorrer esta segunda-feira, dia 2 de maio, no auditório do Infarmed, em Lisboa, que contará com a presença de Jaouad Mahjour, subdiretor-geral para a área de preparação para emergências na sede da OMS, de Gerald Rockenschaub, diretor do programa das emergências da OMS Europa, e de Stella Chungong, diretora para a Segurança em Saúde na sede da OMS.
Esta iniciativa pretende reforçar a partilha de recursos da saúde com parceiros das áreas do ambiente, saúde animal, defesa, administração interna, igualdade de género, entre outras, no âmbito da preparação e resposta a emergências de saúde pública.
Sendo Portugal um país piloto nesta iniciativa, pretende-se que esta seja uma oportunidade para afinar os instrumentos globais para avaliação da capacidade dos Estados membros das Nações Unidas, que contribuem para uma melhor resposta universal aos desafios que as emergências de saúde pública têm representado nos últimos anos.
Com esta iniciativa será possível avaliar como correu a resposta portuguesa à pandemia de Covid-19 e os resultados preliminares desta primeira visita serão apresentados num encontro na sexta-feira, no auditório do Infarmed.
A visita da OMS a Portugal torna-se oportuna num momento de reflexão sobre a pandemia e as lições aprendidas, que permitirá reforçar os mecanismos, recursos, equipamentos e processos intersectoriais com impacto positivo na resposta a emergências de saúde pública. Os resultados serão apresentados na Assembleia Mundial da Saúde e a experiência nacional será fundamental para a implementação e aceitação plena do mecanismo UHPR e reconhecimento das suas mais-valias.
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Remodelação da ala de cuidados intensivos CHUSJ
Marta Temido inaugura novas instalações no Hospital de S. João
A unidade funcional do piso 6 do Serviço de Medicina Intensiva do CHUSJ (SMI CHUSJ) – uma das três unidades do Serviço – completou o processo de renovação estrutural, inaugurando, esta segunda-feira, dia 2 de maio, a totalidade das suas novas instalações com maior capacidade e melhores condições de internamento para os utentes.
A inauguração foi presidida pela Ministra da Saúde, Marta Temido, que afirmou que, já antes da pandemia da Covid-19, estava identificada a necessidade de intervenção em 25 serviços de Medicina Intensiva em todo o país, sendo que, desses, 17 foram intervencionados e “há outros serviços em processo de requalificação”. De acordo com a Ministra, as obras identificadas nesta área rondam os 35 e 40 milhões de euros.
Marta Temido acrescentou ainda, que, além de ventiladores ou de infraestruturas, “é necessário dotar os hospitais de capacidade de recursos humanos”, o que é, sublinhou, “sempre o mais difícil”. “Constatamos com angústia que a parte mais fácil, que é a infraestrutural, está quase feita. A mais difícil são as pessoas que precisam de uma formação muito rigorosa. Há um longo caminho a fazer”, concluiu.
Na ocasião, o Presidente do Conselho de Administração do CHUSJ, Fernando Araújo, destacou que esta obra também melhora as condições do centro de ECMO (Oxigenação por membrana extracorporal), “um centro de referência nacional”, aproveitando a ocasião para dirigir “uma palavra especial” aos profissionais do serviço lembrando que “a obra foi complexa, feita em duas fases e várias etapas de modo a nunca parar o serviço, até porque a empreitada decorreu em momentos de pico, nomeadamente devido à pandemia de Covid-19”.
O aumento do número de quartos de isolamento reverso dá resposta à carência nacional destas estruturas, essenciais para acolher doentes críticos com necessidades especiais, nomeadamente imunodeprimidos e doentes com infeções respiratórias (ex: Covid-19, tuberculose), reduzindo o risco de transmissão e de aquisição de infeções hospitalares e de microrganismos resistentes, emergentes ou difíceis de tratar, aumentando a segurança do doente e de profissionais.
A obra que agora se conclui esteve incluída no programa de capacitação nacional da Medicina Intensiva conforme previsto na lei. Este permitiu a realização de investimentos infraestruturais em serviços de medicina intensiva do SNS, com vista ao reforço da Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação em Medicina Intensiva.
OMS avalia Portugal
Vacinação e alargamento da saúde digital são bons exemplos de Portugal
O alargamento da saúde digital e a vacinação durante a pandemia são os principais exemplos de preparação para emergências sanitárias futuras que Portugal apresentará perante a Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmaram os responsáveis nacionais e internacionais na visita a Portugal que teve início esta segunda-feira, dia 2 de maio.
A equipa da OMS e de observadores internacionais está no país para auditar o sistema de saúde e os mecanismos de resposta à Covid-19, no que será a primeira Revisão de Preparação Sanitária Universal de um país europeu.
De acordo com declarações da diretora-geral-assistente da OMS para o setor dos dados e análise, Samira Asma, «Portugal tem liderado mesmo desde antes da Covid-19», apontando que «a cobertura de vacinação (para a Covid-19) chegou quase aos 100 por cento e não aconteceu só por causa da pandemia, há um passado de compromisso político de alto nível».
Samira Asma afirmou que o objetivo desta revisão é «aproximar os países, partilhar experiências e arranjar soluções» para elevar ao máximo a preparação dos países para enfrentarem ameaças sanitárias futuras, o que poderá passar por «um fundo financeiro».
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, que participou com outros responsáveis numa reunião no Infarmed, em Lisboa, referiu que Portugal partilhará «experiências a diferentes níveis e desafios que encarou e o que aprendeu, grandes evoluções como a transição digital, o sistema de vacinação e a saúde pública e como atuou a todos os níveis».
«Este exercício pondera sobre as grandes aprendizagens (da pandemia), sobre as carências, os desafios futuros, a partilha e o debate e reflexão de ideias, e acima de tudo preparar as nossas populações», salientou o governante.
Intervindo remotamente a partir da sede europeia da OMS, em Copenhaga, o diretor da região europeia, Hans Kluge, afirmou que a preparação dos países para o futuro requer «investimento sustentado nos serviços de saúde e na arquitetura de resposta e preparação para emergências».
De acordo com o subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, nas conclusões da avaliação deverá estar «o reforço da saúde digital, uma rede estável de saúde pública, que é uma rede protetora, e garantia de recurso para essa rede poder funcionar».
Até ao fim da semana, os peritos da OMS vão recolher informação e um relatório final sobre a prontidão do sistema português será apresentado na próxima Assembleia Mundial da Saúde, que se realiza entre 22 e 28 de maio em Genebra, na Suíça.
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Acordo INSA-FioCruz
Secretário de Estado destaca importância da cooperação
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) assinaram, esta segunda-feira, em Lisboa, um acordo que pretende desenvolver e estreitar a cooperação nos campos da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, entre as duas organizações. A cerimónia foi presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, que destacou a importância da diplomacia e da colaboração internacional na saúde e na ciência.
“A transformação que está em curso na saúde, mas também na sociedade, impõe-nos uma nova abordagem ao nível das políticas públicas. Uma nova visão em matéria de planeamento e gestão dos serviços, uma nova visão ao nível dos recursos humanos, mas também, e sem dúvida, um reforço na colaboração entre diferentes países, regiões e organizações”, afirmou António Lacerda Sales, destacando a importância da colaboração internacional enquanto “fator de coesão e de competitividade”.
Este Acordo, vem reforçar a cooperação já existente entre o INSA e a FioCruz, na área do planeamento institucional, cooperação internacional e intercâmbios académicos e tem como principal inovação a vinculação a um Plano de Trabalho, que prevê ações concretas, como, por exemplo, oficinas e seminários científico-técnicos bianuais e cooperação e apoio técnico a países da CPLP.
Lacerda Sales defendeu a relevância deste tipo de parcerias naquela que deve ser a construção de respostas globais aos problemas que são, também, globais.
“A resposta a desafios globais, como tem sido este da pandemia da COVID-19, tem de ser global. Exige solidariedade e cooperação internacional”, afirmou o governante, reiterando que “a Saúde está no centro de todas as políticas”. “Precisamos da saúde em todas as áreas, incluindo na diplomacia. Essa será a única forma de sermos bem-sucedidos num projeto de futuro”, frisou.
Ministra da Saúde anuncia fim das taxas moderadoras em junho – ACSS
As taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão acabar a partir de junho, exceto nos casos das urgências sem referenciação e nos casos que não resultem em internamento.
A medida foi anunciada pela ministra da Saúde durante o debate do Orçamento de Estado (OE), na semana passada, no Parlamento. “A partir de junho, exceto na urgência não referenciada ou que não origine internamento, a cobrança de taxas moderadoras acabará em todos os serviços do SNS”.
A ministra Marta Temido destacou ainda outros pontos da atual proposta de orçamento e fez um ponto de situação sobre o SNS:
- 2021 foi o início da recuperação da atividade assistencial do SNS, com a realização de mais três milhões de consultas em relação a 2020 e quatro milhões em relação a 2019. Houve mais 65 mil primeiras consultas hospitalares e mais 43 mil cirurgias, assim como houve um aumento do rastreio nos cancros da mama e do cólon. No final de 2021, o SNS tinha, em termos líquidos, mais 148 mil profissionais do que em dezembro de 2015 e mais 3836 efetivos do que em 2021.
- Dotação do OE: comparado com o orçamento inicial, que foi chumbado ainda em 2021, este orçamento dispõe de mais 700 milhões de euros. A execução do ano passado foi marcada por pressões conjunturais de 1,3 mil milhões de euros, motivadas pela pandemia.
- Caminho para 2022: “Este orçamento traduz um compromisso da melhoria” do serviço de saúde, para a qual se vai procurar usar 1,3 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para investimento. Além disso, será aplicado o novo estatuto do SNS, serão abolidas as taxas moderadoras e promovida a saúde de proximidade. Haverá também reforço do funcionamento em rede dos hospitais públicos e o desenvolvimento de medidas na área da saúde mental.
Para Marta Temido “há muito para fazer”, mas considerou que este Orçamento de Estado dá passos importantes na resolução dos problemas, nomeadamente através da recuperação da autonomia da contratação dos hospitais, reforço do respeito pelas carreiras e o incentivo ao “regime de dedicação plena” dos médicos.
A ministra comprometeu-se ainda em alargar o acesso a cuidados de saúde de toda a população no SNS e a reforçar a prestação de cuidados à população mais idosa.
Conheça todos os detalhes em https://www.sns.gov.pt/noticias/2022/04/29/orcamento-de-estado-para-a-saude/
Publicado em 2/5/2022
DGS recebe equipa da OMS em iniciativa para reforço da resposta em emergências de saúde pública
A Direção-Geral da Saúde (DGS) vai receber uma equipa de alto nível da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2 a 6 de maio, no âmbito da Universal Health and Preparedness Review (UHPR). Esta iniciativa pretende reforçar a partilha de recursos da saúde com parceiros das áreas do ambiente, saúde animal, defesa, administração interna, igualdade de género, entre outras, no âmbito da preparação e resposta a emergências de saúde pública.
Sendo Portugal um país piloto nesta iniciativa, pretende-se que esta seja uma oportunidade para afinar os instrumentos globais para avaliação da capacidade dos Estados membros das Nações Unidas, que contribuem para uma melhor resposta universal aos desafios que as emergências de saúde pública têm representado nos últimos anos.
No dia 2 de maio irá decorrer a sessão inaugural da visita, no auditório do Infarmed, que contará com a presença de Jaouad Mahjour, Subdiretor-geral para a área de preparação para emergências na sede da OMS, de Gerald Rockenschaub, Diretor do programa das emergências da OMS Europa, e de Stella Chungong, Diretora para a Segurança em Saúde na sede da OMS.
Serão desenvolvidos grupos de trabalho com instituições dos diferentes setores, e realizadas visitas às regiões do Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, prevendo-se a apresentação dos resultados preliminares desta visita no dia 6 de maio, no auditório do Infarmed.
A visita da OMS a Portugal torna-se oportuna num momento de reflexão sobre a pandemia e as lições aprendidas, que permitirá reforçar os mecanismos, recursos, equipamentos e processos intersectoriais com impacto positivo na resposta a emergências de saúde pública. Os resultados serão apresentados na Assembleia Mundial da Saúde e a experiência nacional será fundamental para a implementação e aceitação plena do mecanismo UHPR e reconhecimento das suas mais-valias.