Covid-19 | 2.ª Dose de Reforço
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Pessoas com 80 ou mais anos começam hoje a receber reforço da vacina
As pessoas com 80 ou mais anos e residentes em lares começam esta segunda-feira, dia 16 de maio, a receber a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19, que estava prevista para o início do outono, mas que foi antecipada devido ao aumento de infeções no país.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), também esta semana os idosos com 80 ou mais anos vão começar a tomar o segundo reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 nos centros de vacinação ou de saúde, depois de serem convocados por mensagem SMS ou chamada telefónica, como já aconteceu noutras fases da vacinação.
A Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 (CTVC) da DGS recomendou esta nova toma da vacina com “objetivo de melhorar a proteção da população mais vulnerável, face ao atual aumento da incidência de casos em Portugal”.
A população elegível para esta vacinação é de cerca de 750 mil pessoas, que devem ser vacinadas com um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose ou após um diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2, ou seja, este reforço abrange também as pessoas que recuperaram da infeção.
A DGS anuncia ainda que, paralelamente, passam a ser elegíveis para receber uma dose adicional de vacina contra a Covid-19 as crianças e jovens entre os 12 e 15 anos com condições de imunossupressão, no âmbito da norma publicada sobre esta matéria, também passam a ser elegíveis para receber uma dose adicional de vacina, na sequência de um parecer favorável da CTVC.
Número de testes para o VIH aumentou
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Mais de 1,1 milhões de testes para VIH e hepatites B e C em 2021
O número de testes para o VIH aumentou substancialmente, tendo sido realizados cerca de 325.000 em 2021, o que equivale a um aumento de 26% comparativamente a 2020, ano em que foram efetuados 257.200. No mesmo ano subiu, também, o número de testes às hepatites B e C, registando-se cerca de 477.500 e 382.000, correspondendo a um aumento de 10% em ambos os exames em relação ao ano anterior, em que foram efetuados 439.500 e 351.500.
Segundo dados revelados esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), realizaram-se cerca de 300 mil testes para a infeção por VIH nos cuidados de saúde primários, representando um aumento de 31% comparativamente ao ano de 2020, em que foram efetuados cerca de 229.200. As organizações não-governamentais e de base comunitária mantiveram as suas respostas de rastreio e referenciação também na área do VIH, tendo realizado mais de 25 mil testes em 2021, valor muito próximo do de 2020 (28 mil).
Em declarações à imprensa, o responsável pelo Programa Nacional para as Hepatites Virais, Rui Tato Marinho, congratulou-se com este aumento, sublinhando que um dos objetivos deste programa era precisamente um aumento dos rastreios, sublinhando a importância de toda a população fazer estes testes “pelo menos uma vez na vida, mesmo sem sintomas”.
“Uma gota de sangue permite identificar pessoas em fases iniciais destas doenças, que são assintomáticas”, afirmou o responsável, acrescentando: “As pessoas aceitam bem procurar saber o que têm, pois em testes covid-19 foram feitos 40 milhões”.
Relativamente às hepatites B e C, nos cuidados de saúde primários e nos hospitais foram prescritos e faturados, no total, cerca de 460 mil testes anti-HBs e 360 mil testes anti-VHC.
Comparativamente ao ano anterior, em que houve registo de 425.500 e 335.700, verificou-se um aumento de cerca de 8% e 7%. Já nos hospitais esse número não sofreu alterações substanciais (223.200 testes anti-HBs e 199.200 testes anti-VHC em 2020; 220.000 testes anti-HBs e 190.000 testes anti-VHC em 2021).
No que diz respeito aos testes efetuados através de organizações não-governamentais e organizações de base comunitária, foram realizados mais de 17.500 testes de Hepatite B e de 22.800 testes de Hepatite C (anti-VHC) no ano passado, representando um aumento de 26% e 44% face a 2020, em que houve registo de cerca de 13.900 e de 15.800, respetivamente.
Estes dados confirmam o esforço para manter a resposta de rastreio e diagnóstico destas infeções, num ano ainda fortemente afetado pela pandemia COVID-19. De 16 a 23 de maio decorre a Semana Europeia do Teste da Primavera de 2022, com o
objetivo de promover a consciencialização sobre o benefício do diagnóstico precoce da infeção por VIH, infeções sexualmente transmissíveis e hepatites virais e a eficácia da adesão ao tratamento, no pleno respeito pelo princípio da confidencialidade.
Esta iniciativa é organizada pela EuroTEST desde 2013, em parceria com instituições comunitárias, de saúde e políticas da Região Europeia da Organização Mundial de Saúde, duas vezes por ano, na primavera (maio) e no outono (novembro), para incentivar a realização do teste, através da melhoria da acessibilidade.
Semana Europeia do Teste Primavera 2022
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DGS associa-se à iniciativa que decorre entre 16 e 23 de maio
Comemora-se, de 16 a 23 de maio, a Semana Europeia do Teste Primavera 2022, com o objetivo de promover a consciencialização sobre o benefício do diagnóstico precoce da infeção por VIH, infeções sexualmente transmissíveis e hepatites virais e a eficácia da adesão ao tratamento, no pleno respeito pelo princípio da confidencialidade.
Esta iniciativa é organizada pela EuroTEST desde 2013, em parceria com instituições comunitárias, de saúde e políticas da Região Europeia da Organização Mundial de Saúde, duas vezes por ano, na primavera (maio) e no outono (novembro), para incentivar a realização do teste, através da melhoria da acessibilidade.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH e do Programa Nacional para as Hepatites Virais, associa-se aos restantes países da Europa, reforçando a necessidade de aumentar o acesso e promover a realização de testes para o VIH, hepatites virais e outras infeções sexualmente transmissíveis e de consciencializar para a importância do seu diagnóstico e tratamento precoce na prevenção da transmissão e melhoria do prognóstico.
Para saber mais, consulte:
- DGS > Notícias
Projeto Clínica Estrelinha
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ULS da Guarda promove hospital dedicado à bonecada dos mais pequenos
Tendo como objetivo desmistificar o medo das crianças do médico e do enfermeiro, dar a conhecer o papel do médico de família na comunidade e educar para a saúde e cidadania, a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, através da equipa de médicos internos da USF “A Ribeirinha” e ao qual se associaram também os restantes médicos internos de Medicina Geral e Familiar (MGF) pretendem desenvolver o projeto Clínica Estrelinha.
No âmbito da primeira fase do projeto supramencionado, estão equacionadas algumas atividades, que terão lugar entre os dias 23 e 29 de maio de 2022, no Centro Comercial La Vie. Estas atividades têm como público-alvo as crianças da cidade da Guarda do 1.º e 2.º ano do Ensino Básico e da Pré-escola.
Durante a semana as atividades decorrerão entre as 10h e as 16horas para as escolas inscritas e no fim-de-semana decorrerão entre as 12h e as 18h e estão disponíveis para todas as crianças que se quiserem associar durante o fim-de-semana.
Para saber mais, consulte:
ULS Guarda – http://www.ulsguarda.min-saude.pt/
Intervenção vascular inovadora
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HDS realiza pela primeira vez implantação de um filtro na veia cava superior
O Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Distrital de Santarém (HDS), dirigido pelo cirurgião vascular Pedro Martins, realizou pela primeira vez a implantação de um filtro na veia cava superior, procedimento habitualmente reservado aos hospitais centrais.
A referida intervenção ocorreu num doente de 77 anos que desenvolveu complicações após cirurgia à vesícula e teve como objetivo evitar tromboembolismo pulmonar (obstrução de uma das artérias pulmonares) e potencialmente a morte do doente que, neste momento, se encontra em recuperação.
De acordo com o Conselho de Administração, o HDS tem vindo a apostar numa estratégia de diferenciação crescente, da qual o Serviço de Cirurgia Vascular é exemplo, sendo atualmente uma especialidade em grande desenvolvimento na instituição.
O Serviço de Cirurgia Vascular desenvolve um papel importante na prestação de cuidados de Angiologia e Cirurgia Vascular, na sua vertente médica e cirúrgica, direcionada à patologia arterial e patologia venosa.
Para saber mais, consulte:
HDS > Notícias
Estudantes americanos no CHUC
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Estágio nos Hospitais de Coimbra decorre durante um mês
Cinco estudantes americanos de medicina iniciaram hoje, dia 16 de maio, um estágio de um mês no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), no âmbito de uma parceria com o programa Atlantis, que vai ter continuidade nos próximos três anos.
O programa, que teve início no CHUC em 2017, esteve interrompido nos últimos dois anos devido à pandemia da covid-19.
Esta iniciativa “tem sido muito relevante nas escolhas daqueles alunos em termos de especialização e de carreira, em função da experiência adquirida nestes programas”, salientou o Presidente do Conselho de Administração, Carlos Santos, no final da cerimónia de receção aos estudantes americanos e de assinatura do protocolo com a Atlantis.
A experiência “que nos acaba de ser reportada pelo representante internacional é que, de facto, somos uma referência internacional para a Atlantis e queremos continuar a sê-lo”, sublinhou o dirigente.
O CHUC, que é a única instituição de saúde nacional a integrar aquele programa, tem capacidade para receber até 15 alunos dos Estados Unidos da América, no âmbito do programa Atlantis.
Carlos Santos salientou o prestígio do programa em toda a Europa e no mundo, considerando que a participação é “também uma garantia de qualidade dos próprios alunos e do interesse deles. Além disso, “são alunos que estão interessados em aprender e poder confrontar as suas experiências com as experiências de outros países, designadamente da Europa, sabendo nós as diferenças que há ao nível dos sistemas de saúde dos Estados Unidos e de Portugal”, acrescentou.
Os alunos americanos vão rodar no próximo mês pelos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Medicina Nuclear, Medicina Intensiva, Ortopedia, Ginecologia, Neurocirurgia, Urgência Pediátrica e Hematologia Clínica (Hospital Pediátrico), centros de Desenvolvimento da Criança e de Simulação Biomédica, Bloco Operatório do Hospital Geral e Unidade de Cirurgia de Ambulatório.
O Diretor da Atlantis em Portugal e Espanha, David Saavedra, salientou a experiência do CHUC “como fator decisivo na sua seleção” e como “hospital de referência no programa”.
Para saber mais, consulte:
ACSS integra Projeto Europeu que estuda solução inovadora para o AVC
No âmbito do projeto HARMONICS, do qual a ACSS faz parte, juntamente com o CHUC, estão a ser discutidas as melhores práticas clínicas, tendo em vista a harmonização na recolha de dados e melhoria na rede de cuidados à pessoa com AVC.
O projeto europeu HARMONICS, desenvolvido pela EIT Health, é subordinado ao tema “Juntos por uma vida saudável na Europa” e tem como objetivo implementar uma solução inovadora, focada no atendimento pós-hospitalar em Centros de AVC e áreas de cuidados primários em duas regiões da Europa: Catalunha e Coimbra.
O desafio
O AVC é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo e está associado a altos recursos, custos de saúde e assistência social. Nesse sentido, é necessário implementar programas de cuidados no âmbito de AVC e garantir a equidade dos cuidados em toda a Europa.
A solução
Para alcançar a transformação necessária é preciso haver uma padronização e harmonização de processos clínicos, medidores de desempenho e de resultados. Assim, importa propor modelos inovadores de pagamento “value-based”, aumentar a eficiência dos sistemas de saúde a nível regional e melhorar a perceção de valor do paciente, bem como a qualidade de vida.
Impacto esperado
A HARMONICS irá avaliar melhores práticas clínicas, tendo em vista a harmonização na recolha de dados e melhoria na rede de cuidados à pessoa com AVC e propor modelos inovadores de pagamento “value-based”. Desta forma, o projeto tem como objetivo aumentar a eficiência dos sistemas de saúde a nível regional. Em última análise, visa aumentar também a qualidade de vida dos pacientes com AVC em toda a Europa.
Este projeto representa um ecossistema abrangente de cuidados com o AVC e pretende implementar uma solução inovadora de cuidados, focada no atendimento pós-hospitalar em centros de AVC e áreas de cuidados primários correspondentes em duas regiões europeias, Catalunha e Coimbra.
Para mais informações, espreite o vídeo abaixo.
Conheça todos os detalhes em https://eithealth.eu/product-service/harmonics/
Publicado em 16/5/2022
Instituto Ricardo Jorge integra Parceria Europeia para Avaliação do Risco de Químicos
15-05-2022
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus departamentos de Epidemiologia, de Genética Humana e de Saúde Ambiental, integra a Parceria Europeia para Avaliação do Risco de Químicos (PARC). Esta parceria, cuja reunião de lançamento decorreu nos dias 12 e 13 de maio, em Paris, tem como objetivo promover a investigação, partilhar conhecimento e melhorar capacidades na área de avaliação do risco das substâncias químicas.
A PARC visa ainda fornecer dados, métodos e ferramentas inovadoras aos responsáveis pela avaliação e gestão dos riscos de exposição química, assim como fortalecer as redes que reúnem especialistas em diferentes áreas científicas que contribuem para a avaliação de risco. Os resultados da PARC serão, posterirmente, utilizados para o desenvolvimento de novas estratégias nacionais e europeias com vista à redução da exposição a substâncias químicas perigosas e do seu impacto na saúde e no ambiente.
Dando continuidade à Iniciativa Europeia de Biomonitorização Humana (HBM4EU), projeto no qual o INSA também participa desde 2017 e que terminará no próximo mês de junho, a PARC tem fortes ambições em termos de colaborações científicas, constituindo uma oportunidade única para as diferentes entidades envolvidas na avaliação de risco trabalharem em conjunto, otimizando os recursos dedicados à monitorização e avaliação do risco das substâncias químicas e acelerando o progresso nestas áreas.
A PARC irá apoiar a Estratégia para a Sustentabilidade dos Produtos Químicos e o Plano de ação da UE “Rumo à poluição zero no ar, na água e no solo” da Comissão Europeia. Globalmente conta com a participação de quase duzentas instituições parceiras de 28 países Europeus, bem como das agências europeias ECHA, EEA e EFSA, sendo financiada pelo atual Programa-Quadro de Investigação e Inovação da União Europeia Horizonte Europa, e pelos países participantes.
O INSA será responsável por liderar o workpackage (WP) de Comunicação, Disseminação e Sinergias, para além de cinco tarefas, estando envolvido em sete dos nove grupos de trabalho da PARC, através de investigadores e técnicos de três dos seus departamentos técnico-científicos (Epidemiologia, Genética Humana e Saúde Ambiental).
INSA integra parceria europeia
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Colaboração promove a investigação e a partilha de conhecimento nesta área
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus departamentos de Epidemiologia, de Genética Humana e de Saúde Ambiental, integra a Parceria Europeia para Avaliação do Risco de Químicos (PARC). Esta parceria, cuja reunião de lançamento decorreu nos dias 12 e 13 de maio, em Paris, tem como objetivo promover a investigação, partilhar conhecimento e melhorar capacidades na área de avaliação do risco das substâncias químicas.
Dando continuidade à Iniciativa Europeia de Biomonitorização Humana (HBM4EU), projeto no qual o INSA também participa desde 2017 e que terminará no próximo mês de junho, a PARC tem fortes ambições em termos de colaborações científicas, constituindo uma oportunidade única para as diferentes entidades envolvidas na avaliação de risco trabalharem em conjunto, otimizando os recursos dedicados à monitorização e avaliação do risco das substâncias químicas e acelerando o progresso nestas áreas.
De acordo com o INSA, a PARC irá apoiar a Estratégia para a Sustentabilidade dos Produtos Químicos e o Plano de ação da UE “Rumo à poluição zero no ar, na água e no solo” da Comissão Europeia. Globalmente conta com a participação de quase duzentas instituições parceiras de 28 países Europeus, bem como das agências europeias ECHA, EEA e EFSA, sendo financiada pelo atual Programa-Quadro de Investigação e Inovação da União Europeia Horizonte Europa, e pelos países participantes.
O INSA será responsável por liderar o workpackage (WP) de Comunicação, Disseminação e Sinergias, para além de cinco tarefas, estando envolvido em sete dos nove grupos de trabalho da PARC, através de investigadores e técnicos de três dos seus departamentos técnico-científicos (Epidemiologia, Genética Humana e Saúde Ambiental).
Para saber mais, consulte:
INSA – http://www.insa.pt/