Notícias em 18/05/2022

Casos de infeção por vírus Monkeypox em Portugal

Casos de infeção por vírus Monkeypox em Portugal

Casos de infeção por vírus Monkeypox em Portugal

Foram identificados, neste mês de maio, mais de 20 casos suspeitos de infeção pelo vírus Monkeypox, todos na região de Lisboa e Vale do Tejo, cinco dos quais já confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, esta terça-feira, dia 17. Os casos, na maioria jovens, e todos do sexo masculino, estão estáveis, apresentando lesões ulcerativas.  A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou o alerta e centraliza, nesta fase, todas as ações de deteção, avaliação, gestão e comunicação de risco relacionadas com estes casos, através do Centro de Emergências em Saúde Pública (CESP).

O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados. A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos.

A DGS já comunicou ontem o alerta aos profissionais de saúde, nomeadamente aos médicos e aos enfermeiros, com o objetivo de identificarem eventuais casos suspeitos e de os notificarem.

Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico.

Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos. A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas.

O Reino Unido reportou casos semelhantes de lesões ulcerativas , com a confirmação de infeção por vírus Monkeypox.

A DGS está a acompanhar a situação a nível nacional e em articulação com as instituições europeias.


Suspensão imediata da comercialização e retirada do mercado nacional de produtos cosméticos da marca VOIR comercializados pela empresa Riscas Importantes, Lda., que contêm na sua composição o ingrediente Butylphenyl methylpropional.

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: cos

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

18 mai 2022

A Circular Informativa º 022/CD/100.20.200, datada de 14 de março de 2022 respeitante à proibição da utilização de ingredientes (Butylphenyl methylpropional e Piritiona de zinco) em produtos cosméticos refere que a esta proibição se aplica desde o passado dia 1 de março de 2022, ou seja, a partir desta data não podem ser comercializados nem disponibilizados ao consumidor produtos cosméticos que tenham na sua composição estas substâncias.
O INFARMED, I.P. no âmbito de uma ação de fiscalização de mercado, verificou que a empresa Riscas Importantes, Lda. ainda se encontrava a comercializar produtos cosméticos da marca Real VOIR que continham na sua composição o ingrediente Butylphenyl methylpropional.
Os referidos produtos encontram-se listados na tabela anexa.

Assim, o INFARMED, I.P. determina o seguinte:

• As entidades que disponham destes produtos não os podem disponibilizar. Para obter informações adicionais, devem contactar o distribuidor Riscas Importantes, Lda.;

• Os consumidores que possuam estes produtos não os devem utilizar.

O Vice-Presidente do Conselho Diretivo


ULSG | Redução dos tempos de espera

18/05/2022

Oftalmologia reduz para metade o tempo de espera para primeira consulta

O Serviço de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSG) reduziu o tempo de espera para primeira consulta para menos de metade, em pouco mais de meio ano.

De acordo com os dados partilhados pelo Serviço, o tempo máximo de espera para primeira consulta era de 1886 dias no final de setembro de 2021, já a 30 de abril de 2022 era de 896 dias. A média em igual período situava-se nos 660 dias de espera, permanece agora nos 319 dias. Este valor é inclusivamente inferior ao existente no período pré-pandemia. A 31 de dezembro de 2019 verificava-se um tempo máximo de espera de 1625 dias e médio de 398 dias.

Segundo a ULSG, em janeiro do corrente ano o Serviço de Oftalmologia reiniciou os tratamentos oftalmológicos através de injeção intravítrea, tendo sido já realizados 192 destes procedimentos. Foi mais um passo na recuperação da atividade no Serviço, que conseguiu, tal como se comprometeu, aumentar a produção e reduzir as listas de espera.

Para saber mais, consulte:

ULSG > Notícias


Dia do Euromelanoma

18/05/2022

Serviço de Dermatologia do IPO Lisboa promove rastreio ao cancro de pele

No âmbito do Dia do Euromelanoma que se celebra esta quarta-feira, dia 18 de maio, Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) associa-se à iniciativa, através da divulgação dos fatores de risco para o cancro cutâneo e da realização de rastreio presencial no Serviço de Dermatologia​.​

“Não se pretende rastrear toda a população, mas algumas pessoas de maior risco. Pessoas de pele clara, com muitas sardas, olhos claros, que tiveram queimaduras solares principalmente na infância e adolescência, com exposição solar prolongada e ocupacional ao sol, com muitos nevos melanocíticos (termo médico para mancha, ou sinal pigmentado) ou que têm história de cancro de pele na família”, explica a médica Cecília Moura, diretora do Serviço de Dermatologia do IPO Lisboa.

O rastreio vai decorrer em vários hospitais, públicos e privados, e em consultórios de dermatologistas, numa parceria que envolve a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo e a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia.

Para saber mais, consulte:

IPO Lisboa > Notícias


Sala de consumo de drogas de Lisboa

18/05/2022

Estrutura tem cerca de 1.300 utentes após um ano de funcionamento

O Serviço de Intervenção nos Comportamento Aditivos e nas Dependências (SICAD) considera “muito, muito positivos” os resultados do primeiro ano de funcionamento da sala de consumo assistido de drogas de Lisboa.

No âmbito do primeiro ano de funcionamento da sala de consumo assistido, instalada na zona do Vale de Alcântara, em Lisboa, que começou a receber utentes em 18 de maio de 2021, o subdiretor-geral do SICAD, Manuel Cardoso, afirma que “os resultados são muito, muito positivos”, considerando ser uma “estrutura de inclusão”, que merece aprovação e uma nota claramente positiva pela sua intervenção.

Manuel Cardoso destacou que o espaço é uma estrutura que vai “muito além do que seria necessário” para o consumo de substâncias ilícitas, por via endovenosa (injeção de drogas) com vigilância de técnicos de saúde, que é o que está previsto na legislação portuguesa para este tipo de equipamentos, vulgarmente conhecidos como “salas de chuto”.

O espaço, o primeiro e único que existe no país, é hoje uma sala de consumos de drogas injetadas e fumadas, mas tem também “outras capacidades”, com várias respostas ao nível social, como serviços de enfermagem, fornecimento de refeições, uma área de banhos ou um banco de roupa, pensados particularmente para utentes em situação de sem-abrigo.

Tem ainda uma equipa que atua na comunidade, no bairro onde está instalado o equipamento, nas imediações do antigo Casal Ventoso, onde recolhe do espaço público os vestígios do consumo de drogas (como seringas) ou tenta intervir junto de consumidores de drogas.

A estruturas é gerida pela associação Ares do Pinhal e tem como parceira a Câmara Municipal de Lisboa, a quem coube a iniciativa de criar este equipamento e que já assegurou o financiamento até ao final do ano.

Visite:

SICAD – http://www.sicad.pt


Dia Mundial da Vacina contra a Sida

18/05/2022

Data reconhece o trabalho desenvolvido a nível mundial por todos os profissionais

Assinala-se esta quarta-feira, dia 18 de maio, o Dia Mundial da Vacina contra a Sida. O objetivo da efeméride é reconhecer e agradecer aos milhares de voluntários, profissionais de saúde e cientistas que trabalham a nível mundial para encontrar uma forma segura e eficaz contra o vírus responsável pela Sida.

Esta data é também mais um dia de consciencialização para a doença, nomeadamente, sobre a necessidade de prevenção e o benefício do diagnóstico precoce.