Instituto Ricardo Jorge inicia quarta fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19
26-05-2022
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANLC), Associação Portuguesa de Analistas Clínicos (APAC) e vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde de todas as regiões de saúde, já iniciou o trabalho de campo da quarta fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19, que decorrerá até ao início do mês de junho, dando assim continuidade ao projeto iniciado em maio de 2020.
Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do INSA, o ISN COVID-19 tem como objetivo conhecer a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 na população residente em Portugal, por grupos etários e regiões. Esta informação permitirá monitorizar a imunidade da população após a implementação do programa de vacinação contra a COVID-19.
O trabalho de campo da quarta fase do ISN COVID-19 envolve 36 hospitais e 16 laboratórios privados associados da ANLC e da APAC, que selecionarão cerca de 4.000 amostras de soro, colhidas em todo o território nacional e em todos os grupos etários. Os primeiros resultados da quarta fase do ISN COVID-19 deverão ser conhecidos até ao final de junho.
Os resultados da terceira fase do ISN COVID-19 indicaram uma prevalência de anticorpos específicos contra-SARS-CoV-2 na população residente em Portugal de 86,4%. As regiões do Algarve e Açores foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência. Em relação à distribuição por idades, observou-se uma seroprevalência mais elevada na população entre os 50 e os 59 anos (96,5%), nos indivíduos com ensino superior (96,0%) e nos indivíduos com duas ou mais doenças crónicas (90,8%). Os grupos etários abaixo dos 20 anos foram aqueles em que se observaram seroprevalências totais mais baixas (17,9% entre 1-9 anos e 76,8% entre os 10-19 anos).
Medicamentos biossimilares
SEAS destaca a importância dos biossimilares para a sustentabilidade
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde adiantou, esta quinta-feira, que a taxa de utilização global de biossimilares nos hospitais portugueses é de 80%, “um valor bastante positivo, existindo, inclusive, em determinadas moléculas, uma utilização superior”.
Numa conferência organizada pela Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (Apogen), que decorreu no Centro de Congressos de Belém, António Lacerda Sales esclareceu que “as diferenças na percentagem de utilização [dos biossimilares] dependem de vários fatores, entre os quais a patologia a que se destinam, o local de prestação de cuidados de saúde, o número de biossimilares disponíveis e também a política de utilização em cada instituição do SNS”.
“Estes medicamentos geram poupanças no sistema de saúde, garantindo a mesma qualidade nos cuidados que prestamos aos portugueses e com potencial para melhorar o acesso dos doentes aos medicamentos biológicos”, destacou.
Nos últimos anos, prosseguiu, foram tomadas várias medidas com o objetivo de promover a utilização destas terapêuticas, entre as quais a monitorização sistemática da utilização de biossimilares nas instituições do SNS, a definição de indicadores de contratualização para os hospitais, o desenvolvimento de iniciativas de divulgação de biossimilares junto das instituições do SNS e dos doentes e a agilização do processo de avaliação para efeitos de financiamento público.
Para o governante, é necessário adotar uma estratégia proativa e eficiente, que passe por preparar atempadamente a introdução dos biossimilares, aprofundar o envolvimento de todos os intervenientes na promoção de um mercado competitivo e partilhar ativamente ainda mais informação, quer aos cidadãos, quer aos profissionais de saúde e às instituições.
“É nossa intenção continuar a melhorar a utilização de medicamentos no SNS e a prosseguir uma gestão mais eficiente dos recursos públicos, o que passa, necessariamente, pela prescrição e dispensa de medicamentos genéricos, biossimilares e de opções terapêuticas mais custo-efetivas”, concluiu.
CHUSJ com novo software
São João implementa plataforma de apoio à decisão clínica
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) implementou um novo software de apoio à decisão clínica que pretende reduzir assimetrias nos cuidados prestados entre diferentes profissionais, reduzir o consumo de exames complementares de diagnóstico inadequados, aumentar a celeridade da resposta e a comodidade dos utentes.
Criado em parceria com uma startup de médicos portugueses e pensado para a realidade do Serviço de Urgência, este projeto promete facilitar a integração dos médicos que todos os anos chegam ao CHUSJ para continuarem a sua formação, e foi iniciado no Serviço de Urgência Pediátrico e no Serviço de Urgência de Adultos.
De acordo Tomás Pessoa e Costa, fundador do projeto, «esta ferramenta concentra todo o saber médico e, sendo colaborativa, vai evoluindo com a medicina à medida que os seus utilizadores introduzem informações de maneira a poder facultar aos médicos a melhor recomendação, baseada na evidência clínica e nas contribuições que os médicos vão introduzindo diariamente. O objetivo desta plataforma é apoiar o exercício da prática médica, através das diversas ferramentas concebidas para o efeito, nomeadamente através de um chatbot suportado em algoritmos que orientam o clínico ao longo de toda a consulta».
Ruben Rocha e Elisabete Barbosa, diretores dos Serviços de Urgência Pediátrica e Cirurgia Geral, consideram esta plataforma importante para a garantia do acesso da informação médica atualizada evitando, assim, erros de articulação entre os membros das equipas clínicas.
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HVFX | Atividade assistencial
Hospital já realizou mais de 58 mil consultas externas em 2022
O Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) já realizou, desde o início de 2022, mais de 58 mil consultas externas, mais de 54 mil atendimentos no Serviço de Urgência e mais de 4.500 cirurgias.
Em comunicado, o HVFX refere que nas consultas externas foram realizadas 58.903 consultas, sendo que 16.904 representam primeiras consultas e 41.999 consultas subsequentes.
Com um total de 54.013 atendimentos, o Serviço de Urgência do HVFX registou 18.987 atendimentos na Urgência Pediátrica, 3.317 atendimentos na Urgência de Obstetrícia e Ginecologia e 31.709 atendimentos na Urgência Geral.
As diferentes especialidades cirúrgicas realizaram 2.985 cirurgias de ambulatório e 1.638 cirurgias convencionais, num total de 4.623 atos cirúrgicos.
O HFVX explica que estes resultados assistenciais traduzem a forte dinâmica assistencial do hospital, sendo ainda reforçados pela atividade assistencial dos Hospitais de Dia que, no mesmo período, realizaram 2.318 sessões, onde se destaca um forte aumento no número de sessões para doentes oncológicos.
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Transporte de doentes
ULSLA assina protocolo com associações humanitárias de bombeiros
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) assinou, no dia 23 de maio, dois protocolos de colaboração com associações humanitárias de bombeiros do Litoral Alentejano.
O protocolo de colaboração «Altas Doentes – Retornos» tem como objetivo assegurar que todos os retornos ao domicílio são feitos pela corporação de bombeiros da área de residência do doente. Este compromisso facilita o transporte dos doentes com alta hospitalar, agiliza a chegada à morada do doente e cria um mecanismo complementar de reforço do transporte, assegurado pelos Bombeiros de Santiago, que garante o transporte aos locais não abrangidos.
Este protocolo foi assinado pelas associações humanitária de bombeiros de Cercal do Alentejo, Alvalade-Sado, Santiago do Cacém, Grândola, Odemira e Vila Nova de Milfontes.
Já o protocolo de colaboração «Transferência de Doentes» visa reforçar o apoio no transporte não programado de doentes, nomeadamente as transferências de doentes entre estruturas do Serviço Nacional de Saúde, procurando a partilha de esforço entre as diferentes associações, de forma a que o transporte seja célere.
Este protocolo foi assinado pelas associações humanitárias de bombeiros de Cercal do Alentejo, Alvalade-Sado, Santiago do Cacém e Santo André.
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Sessões de formação CTIS – Conversas com Promotores sobre funcionalidade do CTIS, bitesize talks – Infarmed
26 mai 2022
Em 2022, a EMA irá promover vários eventos que consistem em pequenas sessões de conversa “bitesize talk” focadas nas funcionalidades do CTIS, para Promotores de ensaios clínicos.
Cada “bitesize talk” irá incluir uma demonstração curta da funcionalidade do CTIS, como gestão de funções de utilizadores e submissão de pedidos iniciais de ensaios clínicos, e incluirá tempo suficiente para que os promotores façam as suas questões.
Estas “bitesize talk” serão transmitidas ao vivo no site da EMA, não sendo necessário registo prévio.
O calendário dos eventos encontra-se abaixo. Os tópicos propostos podem ser ajustados de acordo com as necessidades dos utilizadores.
o 31st May 16:30-18:00 CET – Modifications
o 23rd June 14:00-15:30 CET – Transitional trials and Additional MSC application
Os Promotores devem rever a informação no CTIS Sponsor Handbook e no CTIS training materials antes, de forma a que as questões sejam focadas nos assuntos que não estão incluídos nos materiais já existentes.
Adicionalmente, a EMA informará de sessões adicionais na sua pagina eletrónica.