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Notícias em 27/05/2022

Circular Informativa Conjunta nº 01/CD/100.20.200/DGS/INFARMED/ACSS/INSA/SPMS
Regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional prescritos

Circular Informativa Conjunta n.º 8/CD/100.20.200/DGS/INFARMED/ACSS/INSA/SPMS
(atualização 3/03/2022)
Regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional


Regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidosde antigénio (TRAg) de uso profissional prescritos – Infarmed

27 mai 2022

Para: Famácias de oficina

Circular Informativa Conjunta N.º 01/CD/100.20.200 de 26/05/2022

Dada a relevância da realização de testes de diagnóstico para deteção da infeção por SARS-CoV-2, no âmbito da estratégia nacional de testagem definida pela Norma n.º 019/ 2020, da Direção-Geral da Saúde, na sua redação atual, para efeitos de referenciação de pessoas sintomáticas e deteção precoce de casos COVID-19 confirmados, importa continuar a garantir o acesso e a realização de Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) de uso profissional, prescritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e financiados através de um regime especial de preços máximos para efeitos de comparticipação da realização desses mesmos TRAg.

Desta forma, foi publicada a Portaria n.º151-B/2022, de 23 de maio, que estabelece o regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional prescritos e que sejam realizados nas farmácias de oficina.

De acordo com o n.º 1 do artigo 7.º da referida Portaria, na sua atual redação, são emitidas as orientações disponíveis na circular em anexo.


74 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 16 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 74 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.

Os indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas.

Reforçam-se as medidas a implementar perante sintomas suspeitos, devendo os doentes abster-se de contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas.

A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.


CHTMAD | Projeto MEU

27/05/2022

Projeto diminuiu em 22% tempo de espera para início de tratamentos

O projeto Melhoria da Experiência do Utente (MEU), do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), diminuiu em 22% os tempos de espera para o início de tratamentos em hospital de dia.

No seminário de apresentação dos resultados deste projeto, que decorreu na unidade hospitalar de Vila Real, Helena Rodrigues, vogal do centro de gestão oncológico do CHTMAD, disse que se pretende «criar uma reorganização interna de trabalhos que permitem ao longo da atividade assistencial ir olhando continuamente e ir detetando desperdícios que, depois, se conseguem eliminar».

Como exemplo da aplicação do projeto, Helena Rodrigues apontou a «diminuição do tempo de espera» e explicou que, no caso da oncologia, foi implementada uma consulta de enfermagem prévia, no dia anterior ao início dos tratamentos.

No âmbito deste projeto, o CHTMAD implementou práticas de reorganização de processos que proporcionam uma melhoria contínua no atendimento do utente, nos serviços de consulta externa e hospital de dia (oncologia e medicina), mas poderá estender-se a outras unidades do centro hospitalar.

As mudanças passam pela reorganização de processos, visando a eliminação de desperdícios através do armazenamento e gestão de stocks, da etiquetagem de prateleiras, do redesenho de circuitos, da normalização de registos e revisão de protocolos de tratamento.

As novas práticas resultam na melhoria do circuito do doente, pela antecipação em 30 minutos da hora de início de tratamentos, no reforço da sinalética existente para uma melhor orientação dentro das unidades hospitalares, mas também na disponibilização atempada de fármacos ou de dispositivos médicos para início de tratamentos.

Este processo implicou o envolvimento de todos os profissionais, através da criação de equipas multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes técnicos e operacionais, bem como a adoção de hábitos diários de controlo e avaliação.

Promovido pelo CHTMAD no âmbito de uma candidatura efetuada ao Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (SAMA), o projeto MEU conta com financiamento da União Europeia, através do Feder.

Para saber mais, consulte:

CHTMAD – https://www.chtmad.min-saude.pt/


CHL com novo equipamento

27/05/2022

Ortopantomógrafo realiza exames de diagnóstico na área da Estomatologia

O Serviço de Imagiologia do Hospital de Santo André (HSA), inserido no Centro Hospitalar de Leiria (CHL), já tem em funcionamento um novo ortopantomógrafo digital com cefalometria.

Com um investimento de aproximadamente 68 mil euros, este equipamento permite realizar vários exames de diagnóstico por imagem, nomeadamente na área da Estomatologia (avaliação dos maxilares, arcadas dentárias e estruturas anatómicas), como as ortopantomografias; cefalometrias ou telerradiografias de perfil, que permitem imagens de perfil do crânio e dos tecidos moles; e exames em 2D e/ou 3D.

Vítor Pardal, diretor do Serviço de Imagiologia do CHL, explica que «este novo equipamento é um dos mais evoluídos sistemas de aquisição direta digital que permite obter estudos de elevadíssima qualidade e considerável redução de dose de radiação a que o doente é exposto», referindo que «permite a realização de todos os estudos na área da Estomatologia a qualquer doente, sendo possível realizar, entre outros, Dental Scanner, evitando assim o recurso a uma TAC».

O diretor sublinha que o CHL está a promover a «modernização de todo o Serviço de Imagiologia, no sentido de todos os equipamentos serem de aquisição digital direta» o que vai permitir reduzir, o controlar e monitorização as doses de radiação a que os doentes são expostos.

O Presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, destaca também a elevada importância deste investimento, «que integra a nossa política de modernização dos equipamentos na área da Imagiologia, que em breve terá um mamógrafo, novos ecógrafos e serão restruturadas algumas salas de Rx. Estamos empenhados em dotar o nosso centro hospitalar com mais tecnologia, possibilitando cuidados mais diferenciados, eficientes e inovadores para os nossos utentes».

Para saber mais, consulte:

CHL > Notícias


Dia Mundial Sem Tabaco 2022 – DGS

O Dia Mundial Sem Tabaco, que se celebra todos os anos no dia 31 de maio, foi adotado, em 1989, na 42.ª Assembleia Mundial da Saúde, da OMS.

Em 2022, o tema deste Dia – “Tabaco: Envenena o nosso planeta” – procura sublinhar os malefícios da cadeia de produção e consumo de produtos de tabaco e de cigarros eletrónicos, na saúde das pessoas, na pegada ambiental e na sustentabilidade do nosso planeta.

O tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas todos os anos e contribui para destruir o nosso meio ambiente, em toda a cadeia de produção, desde a produção agrícola, à transformação industrial, ao transporte e distribuição, ao consumo e à emissão de resíduos tóxicos.

A indústria do tabaco contribui anualmente com a emissão de gases com efeito de estufa equivalentes a cerca de 84 megatoneladas de dióxido de carbono, agravando as alterações climáticas, dissipando os recursos existentes e prejudicando os ecossistemas.

O cultivo do tabaco contribui para a desflorestação e ocupação de terras que poderiam ser usadas para produção alimentar, contribuindo para o agravamento da fome e aumento de situações de pobreza em muitas regiões do mundo.

Todos os anos, 600 milhões de árvores são abatidas para a produção de 6 triliões de cigarros.

Cerca de 90 % do cultivo do tabaco acontece no mundo em desenvolvimento. Pelo contrário, o fabrico dos cigarros – a fase de maior valor da cadeia produtiva – é altamente industrializado e dominado por grandes empresas multinacionais, localizadas nos países mais ricos. Deste modo, a produção e o consumo de tabaco contribuem para a pobreza e as desigualdades sociais.

O fabrico de um cigarro consome cerca de 3,7 litros de água.

A exposição ao fumo ambiental do tabaco contribui para a morte de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo.

As beatas de cigarro contribuem todos os anos em todo o mundo, com milhares de quilogramas de resíduos tóxicos e de produtos químicos que são lançados no ar, nos recursos hídricos e no solo. As beatas de cigarros são uma das principais fontes de poluição dos oceanos, comprometendo a vida aquática.

A redução do consumo de tabaco deve ser identificada como uma alavanca fundamental para a realização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Como travar este flagelo?

  • Dizer não ao tabaco beneficia a nossa saúde e a saúde do nosso planeta.
  • Ter mais consciência da contaminação provocada pelo ciclo de produção e consumo dos produtos de tabaco, em particular pelas beatas dos cigarros, que contêm microplásticos e substâncias tóxicas que contaminam os solos, o ar e os oceanos.
  • Responsabilizar a indústria pelos danos ambientais associados à cadeia de produção de produtos de tabaco e de cigarros eletrónicos, incluindo o pagamento dos custos decorrentes da recolha e tratamento dos respetivos resíduos.
  • Ajudar os agricultores a mudarem as suas plantações de tabaco para plantações de bens alimentares sustentáveis e economicamente viáveis.
  • Incentivar e partilhar os benefícios de não fumar.

SÓ ASSIM CONSEGUIREMOS GERAÇÕES MAIS SAUDÁVEIS E UM PLANETA SUSTENTÁVEL.

     


Curso de Formação das Hepatites virais – DGS

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para as Hepatites Virais, dinamizou o Curso de Formação em Doenças Hepáticas, nos dias 20 e 21 de maio. O curso realizou-se no âmbito da Semana Europeia do Teste da Primavera 2022 e teve como objetivo capacitar os profissionais de saúde, os técnicos e os pares das organizações que trabalham na área das hepatites.

O Curso de Formação em Doenças Hepáticas contou com a colaboração de 12 formadores altamente especializados nas áreas de gastroenterologia, hepatologia, saúde pública e medicina geral e familiar, entre outras áreas de conhecimento. A adesão e interesse no curso superaram as expetativas, com cerca de 350 inscritos e mais de 260 participantes.

Ao longo dos dois dias de formação foram abordadas as hepatites virais, epidemiologia, diagnóstico, Métodos Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), prevenção e tratamento, bem como, pela sua atualidade, a ocorrência de casos de hepatite aguda de etiologia desconhecida em crianças. No decorrer do curso ficou bem clara a importância do fígado enquanto órgão vital e as várias agressões que o podem afetar, muito para além dos vírus.

O Programa Nacional para as Hepatites Virais destaca a importância de realizar o teste para as hepatites virais pelo menos uma vez na vida, disponível nas diversas estruturas de saúde do SNS e nas organizações não-governamentais. A deteção precoce de uma infeção por vírus da hepatite ou a identificação de alterações hepáticas através de uma análise clínica podem salvar vidas.


27-05-2022 Estudo de Avaliação dos Riscos Psicossociais na Administração Pública

Divulga-se o relatório global do Estudo de Avaliação dos Riscos Psicossociais na Administração Pública.

O presente estudo foi promovido pela DGAEP, enquanto entidade com funções de estudo, conceção, coordenação e apoio técnico ao governo na definição e implementação das políticas que respeitam à Administração Pública (AP), e visa contribuir para uma Administração Pública mais humana, moderna e resiliente, levando em conta as perceções dos trabalhadores acerca da sua exposição aos riscos psicossociais nas entidades onde exercem funções.

Este estudo contou com a parceria da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e com a colaboração de 77 entidades da Administração Pública.

Pode aceder AQUI ao estudo.


Instituto Ricardo Jorge presta homenagem a Isabel Castanheira, coordenadora do Departamento de Alimentação e Nutrição

27-05-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) homenageou, dia 27 de maio, no seu auditório em Lisboa, Isabel Castanheira, coordenadora do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN). Ao completar o seu tempo de exercício em funções públicas, Isabel Castanheira efetuou uma última intervenção, onde revisitou alguns dos momentos mais marcantes da sua carreira e apontou alguns dos desafios que se colocam à nutrição e alimentação nos próximos anos.

A abertura da sessão de homenagem a Isabel Castanheira esteve a cargo da vogal do Conselho Diretivo do INSA, Cristina Abreu dos Santos, seguindo-se a intervenção da coordenadora do DAN, intitulada “Dos simbióticos das pequenas coisas”. Presente na cerimónia, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, aproveitou a oportunidade para enaltecer o trabalho de articulação entre o INSA e a DGS na área da alimentação e nutrição.

Coube ao presidente do Conselho Diretivo do INSA, Fernando de Almeida, o encerramento da sessão, onde enfatizou o legado de serviço público de Isabel Castanheira e destacou alguns dos projetos desenvolvidos ao longo do seu percurso na instituição, nomeadamente a criação do Laboratório de Materiais de Referência para a Segurança Alimentar (LMARSA). Na ocasião, foi ainda apresentado um vídeo com o depoimento de 30 personalidades do setor da Saúde e profissionais do INSA.

Licenciada em Farmácia pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Isabel Castanheira ingressou no INSA em 2001, desenvolvendo o seu trabalho principalmente nas áreas de bioinorgânica, segurança alimentar, qualidade e metrologia da alimentação e nutrição. Assumia funções de coordenação do DAN, um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desde 2018.

Coautora de mais de uma centena de publicações científicas em revistas internacionais e nacionais com avaliação interpares e comunicações orais e em painel em diversos congressos internacionais indexados, Isabel Castanheira integrou e coordenou ao longo da sua carreira diversas equipas de investigação de projetos científicos e tecnológicos financiados pela Comissão Europeia e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Antes de ingressar no INSA, Isabel Castanheira foi bolseira da Agência Internacional de Energia Atómica (1984-1985), assistente de investigação no Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (1981-1990) e investigadora auxiliar no Instituto Português da Qualidade (1991-2001). Entre 1994 e 1999, foi ainda responsável pelo Laboratório de Quantidade de Matéria do Laboratório Nacional de Metrologia, onde chegou também a desempenhar o cargo de subdiretora (1998-1999).

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