Notícias em 31/05/2022

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 31-05-2022

Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 31-05-2022 – INSA

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31-05-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 35.864 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 304 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 526 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 139 concelhos por semana.

Segundo o relatório do INSA, as amostragens semanais por sequenciação, juntamente com a avaliação diária da proporção de amostras com perfil SGTF, têm mostrado que, após a sua primeira deteção na semana 13 (28 de março a 3 de abril), a linhagem BA.5 tem apresentado uma frequência relativa marcadamente crescente, sendo dominante em Portugal (frequência relativa estimada de 87% ao dia 30 de maio).

De acordo com a proporção de amostras positivas não-SGTF (perfil indicador de caso provável de Omicron BA.2), a linhagem BA.2 apresenta uma tendência decrescente na sua frequência relativa e estima-se que represente 13% das amostras positivas ao dia 30 de maio. A sublinhagem BA.2.12.1 tem revelado uma frequência relativa com tendência crescente (0,4%, 0,7% e 1,1% nas semanas 17, 18 e 19, respetivamente), tendo sido já detetada em 6 das 7 regiões, num total de 9 distritos, corroborando o seu aumento da sua circulação em Portugal.

A sublinhagem BA.2.35 da BA.2 tem vindo a ser caracterizada pela mutação adicional L452R na proteína Spike, associada à resistência a anticorpos neutralizantes e marcadora de outras variantes de interesse/preocupação, tais como as variantes Delta, Kappa e Omicron BA.4/BA.5. Após a deteção a 1 de março de 2022 (semana 9), apresentou uma frequência relativa com tendência crescente, atingindo 3,6% das sequências analisadas na semana 18. Nas amostragens das semanas seguintes, a sua frequência oscilou entre 1,5% e 3% (dados em apuramento).

A frequência relativa da linhagem BA.1 atingiu um máximo na semana 2 (95,6%, 10 a 16 de janeiro), altura em que iniciou uma tendência decrescente. Estima-se que a sua circulação seja residual atualmente, tendo sido detetada a uma frequência inferior a 1% desde a semana 16 (18 a 24 de abril). A linhagem BA.4 foi identificada pela primeira vez em Portugal na amostragem aleatória da semana 19 (9-15 de maio), associada a um caso confirmado na Região Autónoma da Madeira.

O relatório do INSA refere ainda que, em Portugal, os poucos vírus recombinantes identificados, até ao momento, foram detetados em casos esporádicos nas amostragens aleatórias semanais. Entre estes, destacam-se casos associados aos recombinantes com as designações internacionais “XM”, “XN”, “XE” e “XH”, sendo que todos são caracterizados por um perfil genético híbrido em que uma parte inicial do genoma corresponde à linhagem BA.1 e o restante à linhagem BA.2.


Tratamento da Covid-19

31/05/2022

DGS publica regras para uso de medicamentos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou as principais linhas orientadoras do tratamento com medicamentos antivirais contra a Covid-19 para as várias fases da doença (ligeira, moderada e grave).

Para a doença ligeira a moderada, a norma publicada no dia 30 de maio identifica os grupos de doentes que mais beneficiam com os medicamentos que se revelaram eficazes, de acordo com os dados disponíveis.

Segundo a DGS, “atualmente dispomos de uma elevada cobertura vacinal, eficaz na prevenção de doença grave e morte para a maioria das pessoas infetadas por SARS-CoV-2. Assim, numa primeira fase, perante a disponibilidade ainda reduzida destes medicamentos, são elegíveis para tratamento com medicamentos antivirais as pessoas com doença ligeira a moderada (confirmada laboratorialmente), que ainda tenham fatores de risco clínico de progressão para doença grave, e se encontrem nos primeiros 5 dias de sintomas. São consideradas pessoas em risco clínico de progressão para doença grave as pessoas com imunodepressão grave (mesmo se vacinadas) e as pessoas que, não tendo esquema vacinal primário completo, tenham idade avançada ou algumas doenças definidas na Norma”.

Para a doença grave, a norma vem estabelecer os critérios clínicos para a seleção de cada uma das opções terapêuticas disponíveis em internamento hospitalar.

Todas as pessoas com suspeita de infeção são orientadas de acordo com a sua gravidade clínica e, agora, também de acordo com a sua elegibilidade para realizar esta terapêutica. O medicamento é dispensado de acordo com a avaliação médica e com a situação clínica de cada pessoa.

Esta norma define ainda as boas práticas a seguir nos cuidados de saúde primários e nos hospitais, bem como os circuitos e as diferentes opções terapêuticas disponíveis para a Covid-19.

As pessoas que realizem a terapêutica antiviral contra a Covid-19 devem manter o cumprimento das medidas não farmacológicas e podem retomar o esquema de vacinação, de acordo com as recomendações de vacinação para pessoas recuperadas.

Para saber mais, consulte:

DGS > Norma 005/2022


Orientação nº 004/2022 de 31/05/2022 – DGS

Orientação nº 004/2022 de 31/05/2022

Abordagem de casos de infeção humana por vírus Monkeypox (VMPX)


Orientação define medidas de resposta à Infeção Humana por vírus Monkeypox

Orientação define medidas de resposta à Infeção Humana por vírus Monkeypox

 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje (31 de maio) uma orientação técnica para os profissionais de saúde no contexto da Infeção Humana por vírus Monkeypox (VMPX). 

Este documento aborda aspetos como a definição de caso, a referenciação e abordagem clínica de casos suspeitos e prováveis, a notificação de casos, o diagnóstico laboratorial, a prevenção e controlo nas unidades de saúde, bem como as medidas de saúde pública e a comunicação. 

Os profissionais que necessitem de esclarecimentos adicionais poderão contactar o Centro de Emergências em Saúde Pública, da DGS, através do email cesp@dgs.min-saude.pt.

A Orientação foi elaborada pela Equipa de resposta e gestão do alerta de infeção humana por VMPX, da DGS, com os contributos de peritos de várias áreas e autoridades de saúde regionais. 

Sempre que  o conhecimento e a evidência científica emergente o justificarem, esta orientação será atualizada em consonância.

Pode consultar a Orientação aqui.


100 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

100 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 4 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 100 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). 

Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional. 

A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias. 


Dia Mundial da Criança

31/05/2022

Celebração, dia 1 de junho, conta com a presença da Ministra da Saúde

No âmbito da celebração do Dia Mundial da Criança, o Hospital Pediátrico (HP) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai realizar, nos próximos dias 1,2 3 de junho, o 2.º Pedcare Summit, o 1.º Pedcare Ibérico e a 2.ª Mostra de Cuidados de Enfermagem Pediátrica, que decorrerá no auditório do Hospital Pediátrico-CHUC.

No dia 1 de junho, pelas 10:45h, o evento contará com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido, que presidirá à inauguração de um Painel alusivo aos “45 anos da Pediatria em Coimbra” e fará uma “Visita ao espaço da Mostra de Cuidados”, que se encontra patente no hall do auditório do Hospital Pediátrico.

Do vasto programa destes 3 dias de celebração, constam várias sessões que abordam uma rica e diferenciada panóplia de temas transversais à saúde, à sociedade e à pediatria, que serão abordados por ilustres palestrantes das várias áreas do saber.

Para saber mais, consulte:


Dia Mundial sem Tabaco

31/05/2022

OMS alerta para as consequências na saúde e meio ambiente

No dia 31 de maio, data em que se assinala anualmente o Dia Mundial sem Tabaco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lembra o impacto que o tabaco tem para a saúde e para o meio ambiente.

Este ano, a OMS elegeu como tema «Tabaco: Veneno para o nosso Planeta» (Tobacco: Poisoning our Planet), através do qual recorda que o impacto nocivo da indústria do tabaco no meio ambiente é vasto e crescente, adicionando uma pressão desnecessária aos já escassos recursos e ecossistemas frágeis do planeta.

O tabaco, que mata mais de 8 milhões de pessoas todos os anos, destrói também o meio ambiente, prejudicando ainda mais a saúde humana, através do cultivo, produção, distribuição, consumo e resíduos pós-consumo associados ao tabaco.

Atualmente, o tabaco já não deve ser classificado apenas como uma ameaça à saúde – é uma ameaça ao desenvolvimento humano como um todo.

IPO Lisboa apela a que se deixe de fumar

Para assinalar a data, especialistas de vários serviços do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) gravaram um vídeo sobre a importância de deixar de fumar.

O IPO recorda que fumar é um fator de risco para várias doenças, entre elas as oncológicas. Mais de 20% das mortes por cancro são atribuíveis ao consumo de tabaco.

O IPO Lisboa disponibiliza aos doentes (internados e em ambulatório), aos seus familiares e aos profissionais uma consulta de cessação tabágica.

Centro Hospitalar Barreiro Montijo realiza exposição temática

A Unidade Funcional de Consultas Externas do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) está a promover uma exposição sobre o tabaco, realizada pela equipa da Consulta de Cessação Tabágica, patente no edifício das Consultas Externas até dia 3 de junho.

Quais as consequências e riscos de fumar, de que é composto o cigarro, o tabaco na adolescência e dicas para deixar de fumar são alguns dos temas abordados nesta exposição. Estão também expostos trabalhos realizados pelos alunos do 6.º ano da Escola Básica e Secundária Alfredo da Silva, no âmbito das disciplinas de Educação Visual e Tecnológica, que responderam ao apelo da equipa da Consulta Externa para sensibilização dos riscos do tabaco.

Para saber mais, consulte: