Governo preocupado em controlar impacto da doença nos mais vulneráveis
O Governo está preocupado em controlar o impacto da Covid-19 nos mais vulneráveis, especialmente nos mais idosos, afirmou a Ministra da Saúde, Marta Temido, na passada quarta-feira, dia 1 de junho.
«Neste momento estamos preocupados em controlar aquilo que é o impacto da doença nos mais vulneráveis, por isso desencadeámos a administração da dose de reforço aos mais de 80 anos e à população residente em estruturas residenciais para idosos», referiu, esclarecendo que esta etapa já está concluída.
Segundo a governante, durante o mês de junho será também feito o reforço da vacinação à população com mais de 80 anos em ambulatório. «Estamos também com um plano de resposta para a vacinação no outono que, afinadas algumas questões de comunicação, será apresentado», acrescentou.
Sobre esta campanha de vacinação, Marta Temido destacou que vai incidir também sobre os mais vulneráveis. «Eventualmente os mais de 65 anos, coincidindo a vacina da gripe e a vacina da Covid-19, e garantindo que as pessoas são protegidas antes de um eventual novo pico, associado a temperaturas adversas», adiantou.
Questionada sobre a possibilidade de reavaliação do «alívio de medidas», a Ministra da Saúde frisou que a opção do governo português está alinhada com as opções da maioria dos governos, quer em termos de gestão, como de resposta à pandemia.
138 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 19 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 138 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.
A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.
Esclerose Lateral Amiotrófica
Hospital de Guimarães realiza reunião multidisciplinar, dia 3 de junho
No âmbito do Dia Mundial da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), que se assinala em 21 de junho, o Hospital de Guimarães realiza, no dia 3 de junho, uma reunião multidisciplinar intitulada «Um dia com ELA».
Esta iniciativa, promovida pelo Grupo Multidisciplinar de Doenças Neuromusculares do Hospital Senhora da Oliveira – Guimarães, é dirigida a todos os profissionais de saúde envolvidos na prestação de cuidados a estes doentes.
Este evento conta com a presença de palestrantes de múltiplas áreas da saúde e procura alertar para a doença e o seu diagnóstico, bem como discutir a sua abordagem numa perspetiva holística e multiprofissional, integrando as múltiplas vertentes afetadas pela Esclerose Lateral Amiotrófica.
Para saber mais, consulte:
Hospital de Guimarães – https://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/
Algarve com consultas de especialidade nos centros de saúde
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) começou a assegurar consultas de especialidade no Centro de Saúde de Aljezur, ao abrigo de um projeto de descentralização que vai abranger outros concelhos do distrito de Faro.
O projeto «Consultas Descentralizadas – CHUA +Proximidade» arrancou em Aljezur com a consulta de Pediatria, sendo que o centro hospitalar prevê alargar as consultas às especialidades de Medicina Interna, Ginecologia e Cirurgia Geral.
Segundo a Presidente do Conselho de Administração, Ana Varges Gomes, o objetivo do projeto «é manter os cuidados médicos de especialidade mais perto das pessoas, evitando assim que tenham que se deslocar aos hospitais» do CHUA (Faro, Portimão e Lagos).
«A ideia é também integrar cuidados da Medicina Geral e Familiar com a da medicina hospitalar, em locais distantes dos hospitais e onde as pessoas têm mais dificuldades de deslocação» referiu, acrescentando que, depois da Pediatria, «vão seguir-se as outras especialidades, de acordo com um calendário que está elaborado, havendo um dia específico por mês para cada uma das especialidades médicas».
A dirigente referiu que se pretende, ainda no mês de junho, estender a descentralização de consultas de especialidade ao Centro de Saúde de São Bartolomeu de Messines, em Silves, seguindo-se Albufeira e Tavira.
Para saber mais, consulte: