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Notícias em 08/06/2022

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 07-06-2022

Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 07-06-2022 – INSA

07-06-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 36.424 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 304 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 522 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 139 concelhos por semana.

Segundo o relatório do INSA, as amostragens semanais por sequenciação, juntamente com a avaliação diária da proporção de amostras com perfil SGTF, têm mostrado que, após a sua primeira deteção na semana 13 (28 de março a 3 de abril), a linhagem BA.5 tem apresentado uma frequência relativa marcadamente crescente, sendo dominante em Portugal desde a semana 19 (9 a 15 de maio), apresentando uma frequência relativa de 68,9% de acordo com a amostragem aleatória por sequenciação na semana 21 (23 a 29 de maio).

A linhagem BA.2 apresenta uma frequência relativa continuamente decrescente, tendo deixado de ser dominante desde a semana 19, ponto a partir do qual a linhagem BA.5 se tornou dominante em Portugal. A sublinhagem BA.2.12.1 revelou uma frequência relativa com tendência crescente entre as semanas 17 (0,4%) e 19 (1,3%), tendo apresentado na semana 20 (16 a 22 de maio) uma frequência relativa de 0,8%. Esta linhagem foi já detetada nas 7 regiões do país, num total de 12 distritos.

A sublinhagem BA.2.35 da BA.2 tem vindo a ser caracterizada pela mutação adicional L452R na proteína Spike, associada à resistência a anticorpos neutralizantes e marcadora de outras variantes de interesse/preocupação, tais como as variantes DeltaKappa e Omicron BA.4/BA.5. Após a deteção a 1 de março de 2022 (semana 9), apresentou uma frequência relativa com tendência crescente, atingindo 3,6% das sequências analisadas na semana 18 (2 a 8 de maio). Nas amostragens das semanas seguintes, a sua frequência oscilou entre 1,7% e 2,9% (dados em apuramento).

A frequência relativa da linhagem BA.1 atingiu um máximo na semana 2 (95,6%, 10 a 16 de janeiro), altura em que iniciou uma tendência decrescente. Estima-se que a sua circulação seja residual atualmente, tendo sido detetada a uma frequência inferior a 1% desde a semana 16 (18 a 24 de abril). Desde a semana 19, foram identificadas 4 sequências da linhagem BA.4 da variante Omicron em Portugal, associados a casos confirmados em 4 das 7 regiões do país.

O relatório do INSA refere ainda que, em Portugal, os poucos vírus recombinantes identificados, até ao momento, foram detetados em casos esporádicos nas amostragens aleatórias semanais. Entre estes, destacam-se casos associados aos recombinantes com as designações internacionais “XM”, “XN”, “XE” e “XH”, sendo que todos são caracterizados por um perfil genético híbrido em que uma parte inicial do genoma corresponde à linhagem BA.1 e o restante à linhagem BA.2.


EMA identifica a primeira lista de medicamentos críticos para a COVID-19 – Infarmed

08 jun 2022

O Medicines Shortages Steering Group (MSSG) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês), identificou a lista de medicamentos críticos para a pandemia por COVID-19.

Dada a fase atual da pandemia, a lista publicada contém todas as vacinas e terapêuticas aprovadas na União Europeia (UE) para prevenir ou tratar a COVID-19.

Esta informação será atualizada quando as mudanças relativas à pandemia assim o exigirem. A lista não substitui as orientações nacionais sobre vacinação e orientações terapêuticas.

Para mais informações, aceda ao Comunicado original da EMA.


A proteção dos grupos mais vulneráveis arranca a 5 de setembro

A campanha de vacinação do outono e inverno prevê a coadministração das vacinas contra a gripe e Covid-19 em idosos, pessoas com mais de 18 anos com doenças graves, profissionais de saúde e utentes de lares e cuidados continuados.

O plano foi hoje apresentado em conferência de imprensa pela Ministra da Saúde, Marta Temido, pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e pelo Presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, prevê um investimento de 15 milhões de euros em vacinas contra a gripe e 6,9 milhões de vacinas disponíveis para a vacinação contra a covid-19.

Esta estratégia parte do pressuposto de que as variantes vão manter um perfil semelhante às que estão atualmente em circulação, que a efetividade vacinal contra a doença grave e morte se mantém semelhante à atual e que o plano será desenvolvido “com as vacinas disponíveis” na altura, adiantou a Diretora-Geral da Saúde.

De acordo com o plano hoje apresentado, estas campanhas iniciam-se no dia 5 de setembro em simultâneo e, na lógica da proteção dos mais vulneráveis, arrancarão com a vacinação pelos lares, rede de cuidados continuados e pessoas com 80 ou mais anos.

Na segunda e na terceira semanas de setembro, começarão a ser vacinadas as pessoas com 70 ou mais anos e, cerca de um mês depois, as pessoas com mais de 65 anos.


191 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal – DGS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 25 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 191 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.

A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.


Aumento de temperatura nos próximos dias – DGS

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera, prevê um aumento gradual de temperatura entre os dias 9 e 13 de junho, podendo as temperaturas máximas variar entre os 30 a 35°C, com valores mais elevados, da ordem de 40°C, na Beira Baixa, Vale do Tejo e interior do Alentejo.

Face a esta previsão a Direção-Geral da Saúde recomenda:

  1. Procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados;
  2. Aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  3. Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas. Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após os banhos na praia ou piscina;
  4. Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta;
  5. Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente desportivas e de lazer no exterior;
  6. Escolher as horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol;
  7. Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas;
  8. Os doentes crónicos ou sujeitos a medicação e/ou dietas especificas devem seguir as recomendações do médico assistente ou do centro de contacto SNS 24: 808 24 24 24;
  9. Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta;
  10. Contactar e acompanhar os idosos e outras pessoas que vivam isoladas. Assegurar a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco e arejado;
  11. Ter cuidados especiais, nomeadamente: moderar a atividade física, evitar a exposição direta ou indireta ao sol e garantir ingestão frequente de líquidos;

Para se proteger dos efeitos negativos do calor intenso mantenha-se informado, hidratado e fresco.

Mais informação pode ser obtida nas páginas da Direção-Geral da Saúde, e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Hospital de Santarém implementa novo sistema de atendimento

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) implementou um novo sistema de gestão de atendimento, com recurso a quiosques digitais. O objetivo desta solução, que numa primeira fase está disponível no Hospital de Dia, nos Serviços de Psiquiatria e Ginecologia / Obstetrícia, é otimizar o atendimento clínico e administrativo.

Este novo sistema possibilita o check-in do doente e efetivação dos atos clínicos através da leitura do Cartão de Cidadão.

Para facilitar a implementação deste novo sistema, colaboradores do HDS prestam a ajuda necessária aos utentes no esclarecimento de questões relacionadas com o funcionamento dos quiosques e apoiam os profissionais na chamada clínica.

Os quiosques digitais integram-se no projeto «Hospital Digital – MyHDS», cofinanciado pelo SAMA2020: Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública, que visa melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, assim como a sua utilização e aumento de qualidade dos serviços prestados ao utente.

Para saber mais, consulte:

HDS > Notícias


Seminário Ricardo Jorge “Exposição humana a micotoxinas: biomonitorização humana e contribuição para a avaliação de risco da população Europeia”

08-06-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) promove, dia 27 de junho (11:30), em formato online, um seminário intitulado “Exposição humana a micotoxinas: biomonitorização humana e contribuição para a avaliação de risco da população Europeia”. O evento contará com as apresentações das investigadoras do INSA Paula Alvito (Departamento de Alimentação e Nutrição) e Maria João Silva (Departamento de Genética Humana) e comentários de Angelina Pena (Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra).

Na ocasião, serão apresentados os resultados do estudo de duas micotoxinas: deoxinivalenol (DON), promotor de distúrbios e inflamação intestinal, e fumonisina B1 (FB1), possível agente carcinogénico para humanos, e discutidos numa perspetiva de avaliação de risco deste grupo de substâncias químicas, que se continuará numa nova parceria europeia com a participação de Portugal. A participação no seminário é gratuita, com envio de link de acesso à plataforma Teams, mediante inscrição prévia até ao dia 24 de junho.

As populações estão expostas diariamente a uma mistura complexa de substâncias químicas maioritariamente através da alimentação. Por forma a avaliar a exposição humana a estes contaminantes, é importante efetuar a sua biomonitorização, isto é, detetar a sua presença diretamente em amostras biológicas como sangue, cabelo, urina ou leite materno, ou prever precocemente os seus efeitos no organismo, com vista a reduzir a exposição aos químicos e contribuir para melhorar a saúde pública.

A iniciativa HBM4EU (European Human Biomonitoring Iniciative) é um consórcio europeu que conta com a participação de 30 países, da Agência Europeia do Ambiente e da Comissão Europeia, e tem por objetivo utilizar a biomonitorização humana para avaliar a exposição humana a substâncias químicas, com vista a uma melhor compreensão dos impactos associados na saúde e à melhoria da avaliação dos riscos químicos. Liderado por Portugal, um dos grupos de contaminantes químicos estudados neste projeto europeu é o grupo das micotoxinas, compostos naturais produzidos por fungos e presentes maioritariamente em alimentos.

Os Seminários Ricardo Jorge têm como objetivo estimular a discussão sobre temas de interesse para as atividades do Instituto, para a ciência e para a saúde pública nacional e global. Promovidos pelo Conselho Científico do INSA, estes encontros pretendem ainda divulgar interna e externamente algum do trabalho desenvolvido, trazendo novas perspetivas, saberes e ideias que possam melhorar as atividades realizadas.

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