Notícias em 09/06/2022

Reforço Sazonal contra a COVID-19 e Gripe inicia a 5 de setembro 

Reforço Sazonal contra a COVID-19 e Gripe inicia a 5 de setembro – DGS

Reforço Sazonal contra a COVID-19 e Gripe inicia a 5 de setembro 

Na conferência de imprensa de 8 de junho, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, apresentou a estratégia de vacinação contra a COVID-19 e Gripe para o Outono/Inverno de 2022/2023.

Prevê-se que as duas campanhas (COVID-19 e Gripe) iniciem em simultâneo a 5 de setembro, começando com residentes em Estruturas Residências para Pessoas Idosas (ERPI) e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e pessoas com 80 ou mais anos, avançando depois para a restante população elegível.

Os grupos elegíveis para o reforço sazonal são os residentes em ERPI e RNCCI; pessoas com 65 ou mais anos; pessoas com 18 ou mais anos e que tenham, pelo menos, uma patologia de acordo com a Norma 002/2021 da DGS e ainda profissionais de saúde e de ERPI. Para a vacina da Gripe, são também elegíveis grávidas e crianças com patologia crónica.

Estará instalada uma capacidade semanal de 300 mil doses para serem administradas por semana, suficientes para cumprir o objetivo de ter toda a população elegível vacinada até dezembro. O plano apresentado pode ser alterado em função da evolução da pandemia.


209 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal – DGS

209 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 18 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 209 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.

A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.


Documento Técnico para a Implementação do Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 – DGS

Documento Técnico para a Implementação do Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Departamento da Qualidade na Saúde (DQS) divulga a “Documento Técnico para a implementação do Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (PNSD 2021-2026)”, em versão digital.

O documento tem como objetivos ser uma ferramenta facilitadora do processo de implementação PNSD 2021-2026, bem como suportar aspetos da sua operacionalização e lançar as bases para uma execução uniforme a nível nacional e para a consecução das metas e objetivos, facilitando o trabalho de todos os profissionais de saúde, gestores na área da segurança do doente e lideranças.

Este documento resulta da participação e envolvimento de diversos intervenientes que contribuíram para a implementação, monitorização e avaliação do PNSD 2015-2020 e também no planeamento, desenho e construção do PNSD 2021-2026, num modelo de definição de políticas e estratégias de saúde participativo e colaborativo, sob a coordenação do DQS.

O PNSD 2021-2026 e o presente documento técnico são um contributo para o sucesso das políticas de saúde e da qualidade e segurança do doente, enquanto objetivo dos sistemas de saúde e do Serviço Nacional de Saúde.

O documento é divulgado no âmbito do Despacho n.º 9390/2021, de 24 de setembro, relativo ao Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026.

Consulte o documento técnico aqui.

Mais informação pode ser consultada aqui.


SEAS destaca a importância dos ensaios clínicos na área oncológica

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, participou, esta quinta-feira, na conferência “A Investigação Clínica no Centro Académico de Medicina de Lisboa”, que assinalou a assinatura de um protocolo entre o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) e o consórcio internacional START para a instalação de um centro de ensaios clínicos de Fase 1 em Oncologia no CHULN.

Destacando que o cancro é a segunda causa de morte em Portugal, o governante considera que os ensaios clínicos de fase 1 feitos no âmbito do consórcio, que devem incluir até 200 pessoas num ano, “são uma oportunidade para os doentes oncológicos acederem a tratamentos novos, quando já não existem alternativas terapêuticas disponíveis”.

Através dos ensaios clínicos, prosseguiu, “melhoramos o acesso dos cidadãos às soluções terapêuticas mais inovadoras, melhoramos os cuidados assistenciais que lhes são prestados e contribuímos para a evolução da prática clínica”.

No decorrer do evento, Lacerda Sales referiu que o número de ensaios clínicos autorizados em Portugal cresceu gradualmente na última década, mas reconheceu que “existe um enorme potencial de crescimento de ensaios clínicos” no país.
Por isso, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde reafirmou o compromisso assumido pela área governativa da saúde de “duplicar o número de ensaios clínicos realizados em Portugal até ao final da legislatura”.

O START é um consórcio internacional que tem centros em Santo António do Texas, em Michigan, em Madrid, em Xangai e em Taipé, sendo o maior centro associado para ensaios de fase 1 a nível mundial.


Hospital de Santa Cruz realiza tratamento pioneiro por electroporação

O Hospital de Santa Cruz, integrado no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO), tratou, com sucesso, três doentes com fibrilhação auricular por ablação com electroporação (pulsed field ablation).

Estes procedimentos, que decorreram nos dias 6 e 7 de junho, foram os primeiros a ser realizados na península ibérica.

A fibrilhação auricular é a arritmia mantida mais frequente do ser humano, que atinge 1 em cada 4 pessoas, e que aumenta significativamente o risco de AVC em 5 vezes e duplica a mortalidade.

O tratamento mais eficaz é o isolamento elétrico das veias pulmonares, obtido por cateterismo (ablação por cateter com energia de radiofrequência ou com criobalão).

A electroporação é uma nova fonte de energia que demonstrou aumentar a eficácia e segurança da ablação por cateter e reduzir muito significativamente o tempo de intervenção (para menos de 1 hora).

Para saber mais, consulte:

CHLO – https://www.chlo.min-saude.pt/


ULS da Guarda promove rastreios no dia 13 de junho

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda vai organizar um rastreio de Infeções Sexualmente Transmissíveis, no dia 13 de junho, entre as 10 e as 18h, na Unidade de Saúde Familiar A Ribeirinha.

Neste rastreio vão ser realizados testes rápidos para deteção de infeção por VIH, Sífilis, vírus da Hepatite B e C.

O diagnóstico precoce de Infeções Sexualmente Transmissíveis é uma oportunidade de as pessoas infetadas receberem informação para a prevenção da transmissão da infeção e para o seu tratamento.

O rastreio é gratuito, confidencial e não necessita de inscrição prévia. Os resultados serão transmitidos aquando da realização do rastreio.

Para saber mais, consulte:

ULS da Guarda – https://www.ulsguarda.min-saude.pt/


Hospital de Santa Maria vai abrir centro de ensaios em oncologia

Vai entrar em funcionamento ainda este ano, no Hospital Santa Maria, inserido no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), um centro de ensaios clínicos de fase 1 em oncologia, que permitirá incluir 150 doentes por ano.

De acordo com Luís Costa, diretor do serviço de Oncologia, o CHULN foi identificado como parceiro do START, «um grande consórcio internacional de estudos clínicos fase 1», para abrir uma unidade em Portugal, nomeadamente em Lisboa.

O oncologista destacou a importância destes centros de investigação porque permitem «dar uma oportunidade» aos doentes que já não têm alternativas terapêuticas de poderem beneficiar de um tratamento na fase inicial.

Os ensaios clínicos de fase 1 são responsáveis por identificar a segurança, a posologia e os sinais de eficácia numa fase muito precoce da experimentação humana. Se não forem bem conduzidos podem excluir para o futuro alternativas terapêuticas que seriam muito válidas para o progresso na cura do cancro, sendo por isso a seleção de centros para investigação «extremamente criteriosa por parte dos detentores dos potenciais novos medicamentos».

Para Luís Costa, estes ensaios significam também «um ganho muito grande do ponto de vista de aproximação da ciência para o doente». Esta é a fase em que nós avaliamos com todo o detalhe como é que um princípio científico de luta contra o cancro é ou não é realizável em termos de ganhos clínicos para o doente», explicou.

O centro de ensaios estará operacional até final do ano e prevê-se que, em fase de pleno funcionamento, possa incluir entre 150 a 200 doentes com diferentes tipos de cancro, disse, salientando que os gastos com exames, medicamentos, análises são assegurado pelo projeto, significando um ganho para o hospital.

Numa primeira fase estará localizado no piso 9 do Hospital de Santa Maria, estando acordado a construção de um novo espaço, próximo dos serviços de Oncologia e do Serviço de Radioterapia, que acolherá as instalações definitivas do START-Lisboa.

O START é um consórcio internacional que tem centros em Santo António do Texas, em Michigan, em Madrid, em Xangai e em Taipé, sendo o maior centro associado para ensaios de fase 1 a nível mundial.

Desde 2020, que o conselho de administração do CHLN e a Direção do START desenvolveram esforços para a concretização do projeto, que culmina esta quinta-feira, 9 de junho, com a assinatura de um contrato de colaboração entre as duas instituições.

Para saber mais, consulte:

CHULN – https://www.chln.min-saude.pt/


Deteção, identificação e quantificação de Legionella pelo método cultural – INSA

imagem do post do Deteção, identificação e quantificação de Legionella pelo método cultural

09-06-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Saúde Ambiental (DSA), promove, dias 23, 24 e 27 de junho, nas suas instalações em Lisboa, a 1ª edição de 2022 do curso sobre deteção, identificação e quantificação de Legionella species pelo método cultural. A iniciativa tem como destinatários técnicos de laboratório, professores e investigadores, empresas e profissionais na área da Saúde Pública interessados na temática.

O método cultural de pesquisa é o gold standard para detetar Legionella species em amostras ambientais, sendo um método muito moroso que pode levar até 14 dias para obter um resultado definitivo, e que requer que os técnicos envolvidos possuam experiência e formação adequadas. O atual enquadramento normativo para a prevenção e controlo da Legionella Species (Lei nº 52/2018, de 20 de agostoPortaria 25/2021, de 29 de janeiro) salienta a relevância do método cultural para a pesquisa da bactéria.

Organizado pela Unidade da Água e do Solo do DSA, o curso tem abertas as pré-inscrições para quem quiser participar, bastando para isso preencher o seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa do curso “Legionella species: deteção, identificação e quantificação pelo método cultural” ou a plataforma de e-Learning do Instituto Ricardo Jorge.

A Legionella é uma bactéria comum que pode ser encontrada, em número reduzido, em ecossistemas aquáticos como rios, lagos ou reservatórios e que, se inalada, pode causar a chamada “doença do legionário”, uma forma pouco comum de pneumonia e com graves consequências em termos de Saúde Pública. As áreas de maior risco de infeção são aquelas onde se podem formar os aerossóis, como chuveiros e torneiras, termas, fontes, repuxos, banhos turcos e saunas, humidificadores e sistemas de ar condicionado e refrigerado (torres de refrigeração e condensadores de vapor).


Deteção, identificação e quantificação de Legionella pelo método de biologia molecular – INSA

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09-06-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Saúde Ambiental (DSA), promove, dias 21 e 22 de junho, nas suas instalações em Lisboa, a 1ª edição de 2022 do curso sobre deteção, identificação e quantificação de Legionella species pelo método de biologia molecular, mais especificamente PCR em Tempo Real. A iniciativa tem como destinatários técnicos de laboratório, professores e investigadores, empresas e profissionais na área da Saúde Pública interessados na temática.

O método cultural de pesquisa é o mais utilizado para detetar Legionella species em amostras ambientais. Contudo, a bactéria pode encontrar-se em concentrações muito baixas ou em formas não cultiváveis, não sendo possível a sua deteção através deste método, pelo que se torna assim indispensável a utilização de métodos de biologia molecular que, além de fornecerem uma resposta mais rápida, podem também detetar bactérias viáveis mas não cultiváveis. Esta metodologia permite detetar a presença de ácidos nucleicos em Tempo Real, tanto de Legionella spp como de Legionella pneumophila, correspondendo também a um método normalizado.

Organizada pela Unidade da Água e do Solo do DSA, os interessados em participar na ação formativa “Legionella species: deteção, identificação e quantificação pelo método de biologia molecular” deverão efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário até dia 15 de junho. Para mais informações, consulte o programa da formação ou a plataforma de e-Learning do Instituto Ricardo Jorge.

A Legionella é uma bactéria comum que pode ser encontrada, em número reduzido, em ecossistemas aquáticos como rios, lagos ou reservatórios e que, se inalada, pode causar a chamada “doença do legionário”, uma forma pouco comum de pneumonia e com graves consequências em termos de Saúde Pública. As áreas de maior risco de infeção são aquelas onde se podem formar os aerossóis, como chuveiros e torneiras, termas, fontes, repuxos, banhos turcos e saunas, humidificadores e sistemas de ar condicionado e refrigerado (torres de refrigeração e condensadores de vapor).