Publicada a nova versão da metodologia de avaliação farmacoterapêutica de tecnologias de saúde

05 ago 2022

Na sequência da Deliberação N.º 76/CD/ 2022 de 29 de julho foi aprovada a versão 3.0 da Metodologia de Avaliação Farmacoterapêutica, a qual produz efeitos a 1 de novembro de 2022.

Decorrente dos desafios metodológicas encontrados, foi elaborado um trabalho de revisão da anterior metodologia e, após consulta pública realizada à rede de partes interessadas, encontra-se agora finalizada a metodologia que irá orientar a avaliação farmacoterapêutica de tecnologias de saúde em Portugal. Este documento especifica os princípios e métodos a utilizar para produzir evidência da vantagem farmacoterapêutica para apoio à tomada de decisão no processo de financiamento público de tecnologias de saúde.

Introduz-se, assim, maior consistência e transparência no processo e metodologia utilizados, em aproximação às orientações europeias em matéria da avaliação de tecnologias de saúde, para efeitos de financiamento público.

A nova versão 3.0 da Metodologia de Avaliação Farmacoterapêutica encontra-se disponível no site do Infarmed, na área Avaliação terapêutica e económica/Guidelines.

Brevemente estará disponível esta nova versão da metodologia em língua inglesa.


Serviço de Cardiologia realiza angioplastia coronária de alto risco.

O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, no dia 27 de julho, uma angioplastia coronária de alto risco sob suporte com o dispositivo iVac 2L, um procedimento pioneiro a nível nacional.

Lino Gonçalves, diretor do Serviço de Cardiologia, refere que «as angioplastias são consideradas de alto risco quando envolvem elevada complexidade das lesões coronárias, má função cardíaca e instabilidade clínica. Nessas situações, as intervenções coronárias deverão ser realizadas com apoio de um dispositivo que permita dar suporte ao ventrículo esquerdo caso o coração entre em falência durante o procedimento.»

O dispositivo iVac 2L é um cateter de lúmen simples que permite a circulação do fluxo sanguíneo de modo bidirecional e conta com uma válvula mecânica que abre e fecha para direcionar o fluxo. Lino Gonçalves explica que este dispositivo de assistência ventricular mecânica «funciona de forma pulsátil e síncrona com os batimentos cardíacos, aspirando sangue do ventrículo esquerdo na sístole e ejetando-o para a aorta na diástole, aumentando, assim, o débito cardíaco. Este sistema permitiu realizar a intervenção coronária de forma mais segura e com sucesso».

Para saber mais, consulte:

CHUC – https://www.chuc.min-saude.pt/