Circular Informativa Conjunta nº08/2022/ACSS/ISS
RNCCI – Reserva de lugar em unidades de internamento
Norma nº 022/2015 de 16/12/2015 atualizada a 29/08/2022 – DGS
“Feixe de Intervenções” de Prevenção de Infeção Relacionada com Cateter Venoso Central
Norma nº 019/2015 de 15/12/2015 atualizada a 29/08/2022 – DGS
“Feixe de Intervenções” de Prevenção de Infeção Urinária Associada a Cateter Vesical
Microinfluenciadores promovem confiança na vacinação.
A Direção-Geral da Saúde recrutou e formou cinco mil microinfluenciadores para fornecerem fontes de informação fidedignas às comunidades durante a pandemia de Covid-19. De acordo com um artigo publicado no site da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta abordagem inovadora ajudou Portugal a alcançar algumas das mais altas taxas de vacinação do mundo.
Estes microinfluenciadores estão inseridos em toda a sociedade, o que significa que mesmo comunidades de difícil acesso têm uma pessoa de confiança com quem discutir as suas dúvidas ou preocupações.
De acordo com a OMS, esse nível humano de intervenção tem sido pioneiro por incentivar pessoas a adotar medidas de saúde pública e a aderir à vacinação.
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DGS > Destaques
Hospital de Ovar com nova consulta a partir de 5 de setembro.
O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) vai passar a ter, a partir de 5 de setembro, uma Consulta Aberta de Pediatria, uma nova resposta que visa assegurar o atendimento no próprio dia para situações agudas e não emergentes.
O HFZ-Ovar conta com uma equipa composta por três médicos pediatras, aos quais estão alocados gabinetes de consulta específicos para utilização preferencial, uma estrutura de hospital de dia e espaço de espera próprio, adaptado à população alvo.
O serviço funcionará de segunda a quinta-feira, entre as 08h30 e as 18h00, e à sexta-feira, das 08h30 às 14h00. A consulta é solicitada pelos pais no próprio dia, via telefone (através do número 926 225 699) diretamente com o pediatra destacado ou, presencialmente, no Serviço de Admissão e Gestão de Doentes.
O Presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, refere que «esta resposta tende a contribuir para a diminuição das idas às urgências em funcionamento nos hospitais de referência para a população de Ovar, com todas as vantagens que isso representa para todos os envolvidos».
Para o coordenador do serviço de Pediatria do HFZ-Ovar, Telmo Fonseca, trata-se de «uma mais-valia, sobretudo para a população de Ovar e das redondezas, com a vantagem de se estender por um horário alargado, sendo que a consulta não tem de ser referenciada».
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HFZ-Ovar – https://www.hovar.min-saude.pt/
Unidade Multidisciplinar de Pé Diabético já está em funcionamento.
Já está em funcionamento, desde o dia 22 de agosto, a Unidade Multidisciplinar de Pé Diabético (UMPD) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), uma valência dedicada ao tratamento e acompanhamento de utentes com pé diabético.
A nova unidade, integrada no Serviço de Medicina Interna do CHL, está instalada no setor 1 da Consulta Externa e representa um investimento superior a 100 mil euros, tendo como objetivo a melhoria de tratamento e acompanhamento destes utentes.
A UMPD vai funcionar em regime de Hospital de Dia, dispondo de sessões com tratamentos médicos, de enfermagem e podologia, além da consulta de pé diabético. O seu caráter multidisciplinar permitirá a articulação, na Consulta Externa, com as especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia, e Medicina Física e de Reabilitação, mas também com a Unidade de Hospitalização Domiciliária e com o Serviço Social.
De acordo com Diana Fernandes, coordenadora da UMPD, «a prevalência da Diabetes em Portugal é elevada e tem vindo a aumentar, e o pé diabético é uma complicação da Diabetes com elevado impacto na qualidade de vida dos doentes. Como tal, o objetivo principal na abordagem dos doentes com pé diabético é evitar a amputação e as limitações a ela associadas».
A coordenadora explica que «o Hospital de Dia de pé diabético, integrado nesta unidade, irá funcionar de segunda a sexta-feira, assegurando diariamente avaliação médica e de enfermagem».
A equipa contará com três médicos, cinco enfermeiros, um podologista e um assistente operacional. O novo espaço que acolhe a UMPD conta com cinco gabinetes de consulta, uma área de trabalho em open space, sala de pensos com lava-pés, sala de reuniões, sala de limpos, sala de sujos e um armazém. Por ano, estima-se que a nova unidade venha a realizar cerca de 3.000 sessões de Hospital de Dia e 1.300 consultas.
Entre os principais objetivos decorrentes da criação da UMPD, além da redução do número de amputações relacionadas com o pé diabético, pretende-se reduzir também o número e tempo dos internamentos com origem em úlceras do pé diabético. A nova unidade irá contribuir igualmente para uma maior acessibilidade à consulta através da implementação da Via Verde do Pé Diabético, além da otimização da articulação com os cuidados de saúde primários e a formação continuada de profissionais de saúde nesta área, a par da promoção da literacia em saúde, junto do público em geral, relacionada com esta temática.
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CHL > Notícias
Aplicação móvel do SNS referida como exemplo de boas práticas.
A app SNS 24 foi destacada como exemplo de boas práticas no uso de soluções digitais para promover cuidados de saúde de qualidade, no site da Organização Mundial da Saúde (OMS), através de uma notícia publicada neste mês de agosto.
A referência à aplicação SNS 24 surgiu no âmbito da primeira reunião de mentores sobre a qualidade dos cuidados de saúde, uma iniciativa organizada pelo departamento de Qualidade de Cuidados e Segurança do Utente da OMS (Europa), que se centrou no uso adequado da tecnologia para responder às necessidades das pessoas ao longo da pandemia por Covid-19.
Portugal é destacado como bom exemplo, através da aplicação SNS 24, referida como uma solução móvel com teleatendimento, que simplifica a transformação digital em saúde e melhora a experiência dos utentes.
Com a app SNS 24, que já registou cerca de 7,6 milhões de downloads, o cidadão pode aceder facilmente a vários serviços digitais do Serviçoa Nacional de Saúde (SNS), tais como realizar uma teleconsulta, renovar a medicação habitual, consultar o Boletim de Vacinas, as receitas, as requisições, os resultados de exames médicos, entre outros serviços.
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Serviços Partilhados do Ministério da Saúde > Notícias
Serviço de Imagiologia com mamógrafo digital, com tecnologia 3D.
O Serviço de Imagiologia do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) tem um novo mamógrafo digital, com tecnologia 3D, um equipamento de última geração que representa mais um passo na diferenciação tecnológica do hospital.
Para a diretora do Serviço de Imagiologia, Zita Seabra, este é um equipamento «muitíssimo completo», que vai permitir «aumentar a atividade assistencial» alargando a referenciação, nomeadamente, para os centros de saúde.
Zita Seabra destaca ainda a tecnologia 3D, que equipara «à aquisição de um volume que depois pode ser processado milímetro a milímetro. Podemos ver lesões muito mais pequenas. É um equipamento muitíssimo completo». Uma tecnologia de última geração, implementada recentemente em vários centros europeus e que, segundo a diretora do Serviço de Imagiologia, «permite ver tumores muito pequenos e muito mais cedo. Com esta tecnologia de fracionamento da imagem conseguimos uma qualidade extraordinária».
Filomena Veloso, técnica coordenadora responsável no Serviço de Imagiologia, destaca «a motivação que este novo equipamento representa para a equipa», afirmando ter «todo o interesse em novas técnicas e em obter novas imagens que ajudem no diagnóstico e que ajudem também a equipa médica no diagnóstico».
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HVFX > Notícias
Instituto Ricardo Jorge colabora em curso de formação da OMS-Europa sobre doenças não trasmissíveis
29-08-2022
O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na qualidade de Centro Colaborativo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Nutrição e Obesidade Infantil, está a colaborar com a OMS-Europa na organização do “Curso de formação da OMS-Europa sobre Doenças Não Transmissíveis 2022: vigilância, implementação e avaliação”, que terá início a 6 de outubro e decorre até 3 de março de 2023. O INSA será responsável por liderar o Módulo 6 desta formação, subordinado ao tema “Amamentação e risco de desenvolver DNT ao longo da vida”.
Coordenado pelo Gabinete Europeu da OMS para a Prevenção e Controlo de Doenças Não Transmissíveis (DNT) e desenvolvido em conjunto com os vários Centros Colaborativos da OMS e organizações parceiras, este curso, em formato online, é desenvolvido para profissionais que atuam na área das DNT, incluindo investigadores, decisores políticos e estudantes. A formação visa dotar estes profissionais de conhecimentos e ferramentas fundamentais para atuar com sucesso na área da Saúde Pública, compreendendo os novos desafios e trabalhando em abordagens orientadas para a prevenção das DNT.
Os interessados em participar neste curso deverão efetuar a sua inscrição gratuita até 30 de agosto através do site da OMS-Europa. A seleção dos participantes será feita com base no curriculum vitae e numa breve declaração apresentada por cada candidato, a qual deverá incluir uma descrição (máximo de 150 palavras) de como o curso pode contribuir para aumentar a capacidade em DNT e melhorar a prática de vigilância no país do participante, e como as habilidades adquiridas podem contribuir para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3.
O INSA é, desde julho de 2015, Centro Colaborativo da OMS para a Nutrição e Obesidade Infantil. Esta colaboração estende-se a várias áreas de trabalho, sobretudo ao nível da vigilância e prevenção, e inclui ações de vigilância do estado nutricional infantil e divulgação de resultados nesta área, a organização de eventos técnico-científicos relacionados com a obesidade infantil e a monitorização da ingestão alimentar e da composição de alimentos, entre outras iniciativas.
Instituto Ricardo Jorge volta a colaborar na vigilância epidemiológica do Festival Andanças 2022
29-08-2022
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) voltou a colaborar na vigilância epidemiológica do Festival Andanças, à semelhança do que tinha ocorrido nas edições de 2016 a 2018, tendo em vista uma resposta atempada e adequada por parte dos serviços de Saúde a situações de risco no contexto de eventos de massas. A participação do INSA no evento teve como objetivo detetar rapidamente qualquer situação que precisasse de intervenção para defesa da saúde dos participantes e da comunidade, em articulação com as autoridades de saúde locais.
Através da monitorização em tempo real dos cuidados de saúde prestados no terreno, foram recolhidos dados de todas as ocorrências atendidas no Espaço Saúde instalado na Extensão de Saúde de Campinho, na qual trabalharam 12 médicos, seis enfermeiros e dois estudantes de medicina. A recolha destes dados permitiu a elaboração de um relatório diário com todas as ocorrências e a análise de toda a informação, relatório este que era depois partilhado, num briefing diário, com as várias entidades intervenientes no festival, que decorreu entre os dias 18 e 21 de agosto, em Campinho, no concelho de Reguengos de Monsaraz.
A equipa de vigilância epidemiológica foi composta por sete profissionais de saúde. Além de Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública e epidemiologista do Departamento de Epidemiologia, integraram a equipa Susana Martins, técnica de análises clínicas do Departamento de Doenças Infeciosas, Vera Manageiro, investigadora do Departamento de Doenças Infeciosas e fellow do programa EUPHEM (European Public Health Microbiology), um médico de Saúde Pública e três médicos internos de Saúde Pública.
Eventos de massas ou multidões (mass gatherings) são definidos como eventos que reúnem mais do que um determinado número de pessoas num local específico para uma finalidade específica (função social, de lazer, desportiva ou outra), por um período definido de tempo e que colocam sob pressão os sistemas locais. As implicações de saúde desde tipo de evento incluem desde o risco de transmissão de doenças infeciosas, lesões ou doenças crónicas, até ao potencial de funcionarem como atividades promotoras de saúde.
No caso concreto dos festivais de música, os riscos para a saúde são aumentados, devido ao maior número de contactos interpessoais, à concentração elevada de participantes, oriundos de outras regiões ou países, com alojamentos e estruturas de restauração temporárias que podem contribuir para um maior risco de doenças transmissíveis e também frequentemente com consumos de álcool elevados e fazendo uso de drogas recreativas, o que pode também propiciar comportamentos de risco. No momento atual, também estão a ser monitorizadas com particular atenção as questões conexas com a COVID-19 e com o vírus Monkeypox.