Notícias em 22/09/2022

Portugal contribui com 1,5 milhão de euros entre2023 e 2025

Portugal vai contribuir com 1,5 milhões de euros para o fundo global de luta contra o VIH/SIDA, tuberculose e malária com o objetivo de financiar as atividades previstas no triénio 2023-2025. Esta contribuição é assegurada conjuntamente pelos orçamentos dos ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros, através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.

Portugal responde, assim, ao apelo do fundo global de luta contra o VIH/SIDA, tuberculose e malária, no sentido de serem incrementadas em 30% as contribuições dos seus membros.

O fundo global resulta de uma parceria mundial para combater o VIH/SIDA, a tuberculose e a malária, e para assegurar um futuro mais saudável, seguro e equitativo para todos. Desde o início da pandemia de Covid-19, o fundo investiu mais de 4,3 mil milhões de dólares.


Rastreio do Cancro da Mama

22/09/2022

ARS do Algarve promove rastreio, até 3 de outubro, em Monchique

Está a decorrer, no concelho de Monchique, o Rastreio do Cancro da Mama, promovido pelo Núcleo de Rastreios da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve em colaboração com a Associação Oncológica do Algarve.

Inserida no âmbito do Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve, esta iniciativa decorre até 3 de outubro e dirige-se a mulheres dos 50 aos 69 anos inscritas em unidades de saúde do concelho de Monchique.

O rastreio realiza-se numa unidade móvel localizada junto aos Bombeiros Voluntários de Monchique, das 09h30 às 13h30 horas e das 14h00 às 16h00, nos dias úteis.

O agendamento pode ser feito pela utente, através do site https://webmail-arsalgarve.min-saude.pt/rastreios/ ou dos contactos: 289 88 99 12 ou 969 088 933 ou 969 089 520 ou 963606714 ou 969 030 144 ou do email rastreio.oncologico@arsalgarve.min-saude.pt

Em virtude da pandemia de Covid-19, os utentes deverão usar máscara cirúrgica de proteção e será avaliada a temperatura antes do exame. A ARS do Algarve solicita, ainda, que a hora da marcação seja respeitada, de modo a permitir o distanciamento social e garantir os tempos necessários para a higienização das áreas utilizadas.

Desde julho de 2017 que o rastreio é efetuado na Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama a 3D, com Tomossíntese e diagnóstico assistido por computador, sendo o Algarve a primeira região do país a realizar em todos os concelhos o rastreio com esta tecnologia de última geração, o que permite aumentar a taxa de deteção de cancros da mama, reduzir os falsos positivos e a dose de radiação aplicada em cada exame.

O Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve, efetuado em parceria com a Associação Oncológica do Algarve e o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, iniciou em setembro de 2005 e percorre todos os concelhos do Algarve, encontrando-se neste momento já na sétima volta, sendo a convocatória, referenciação, gestão e monitorização do programa efetuado pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve.

Para saber mais, consulte:

ARS do Algarve > Notícias


OMS lança publicação para Abordagem Clínica em situações de maus-tratos a crianças e jovens – DGS

OMS lança publicação para Abordagem Clínica em situações de maus-tratos a crianças e jovens

A violência dirigida a crianças e jovens é um fenómeno que permanece frequentemente oculto, muito embora atinja dimensão à escala global. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que apenas uma fração das crianças vítimas de maus-tratos relata a alguém a sua condição de vítimas e que são ainda menos aquelas que recebem apoio integral especializado.

Encontrando-se os/as profissionais de saúde numa posição estratégica, pelo contacto com as famílias ao longo do seu ciclo vital, é fundamental reforçar a sua literacia e formação para intervirem neste domínio, que ocorre predominantemente na esfera intrafamiliar. Quando capacitados/as, o seu papel pode ser determinante na mitigação das consequências nefastas do abuso e da negligência, nomeadamente na saúde física e mental, e na prevenção de ocorrência de futuras situações de risco.

Procurando reforçar a atuação dos serviços de saúde nesta área, a OMS lança a publicação Responding to child maltreatment: a clinical handbook for health professionals, um manual de abordagem clínica destinado a apoiar profissionais de saúde na sua prática quotidiana. O objetivo é ajudar a reconhecer precocemente sinais de risco e violência, comunicar com segurança com crianças/jovens e cuidadores/as nas situações de abuso identificadas e promover competências para a resposta da saúde aos maus-tratos infantis em todas as suas formas.

Este documento vem reforçar o modelo de intervenção existente no Serviço Nacional de Saúde no âmbito da Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, integrada no Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida. Numa perspetiva preventiva, também o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (PNSIJ) estabelece o risco familiar como um parâmetro a avaliar de forma rotineira em todas as consultas de vigilância de saúde da criança e do/a jovem. As situações de risco identificadas devem ser registadas em campo de registo específico no módulo do PNSIJ, no SClínico dos Cuidados de Saúde Primários, e sinalizadas ao respetivo Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco.

Recursos de Apoio:


ACSS na conferência “Diagnóstico in Vitro: mais acesso melhor saúde”

imagem do post do ACSS na conferência “Diagnóstico in Vitro: mais acesso melhor saúde”

A vice-presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Joana Carvalho, foi uma das oradoras do debate, promovido pelo INSA, em torno de um estudo sobre o melhor caminho para garantir maior acesso aos testes de diagnóstico precoce.

O documento, da NOVA Medical School, concluiu que a criação de uma via verde para a avaliação de tecnologias de saúde permitiria aumentar o acesso dos doentes à inovação no sector, com ganhos na qualidade de vida e na sustentabilidade do SNS.

No debate, que decorreu terça-feira nas instalações do INSA, a vice-presidente da ACSS reconheceu a importância dos testes e do diagnóstico precoce na prevenção da doença e na sustentabilidade de todo o sistema de saúde, sendo esta já uma prioridade da ACSS contemplada no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

«Procuramos garantir o financiamento da inovação, a qualidade da prestação de cuidados e a sustentabilidade e se olharmos para o PRR, esta questão do diagnóstico está lá presente. Uma das prioridades é garantir maior resolubilidade nos centros de saúde (…), dotá-los da capacidade para fazer testes e ir ao encontro de um diagnóstico mais precoce. Por isso, diria que nas prioridades da saúde já está esta temática e acho que é consensual a sua importância», afirmou.

Joana Carvalho, referiu ainda os crescentes custos com a saúde e a imperiosa necessidade de, ao nível da gestão do sistema, se tomarem decisões informadas sobre o financiamento de instrumentos clínicos de enorme importância. «O grande desafio é, sem dúvida, fazer chegar a inovação aos cidadãos, conjugando isto tudo com a sustentabilidade do sistema», disse.

Para o médico e Presidente da SEDES, Álvaro Beleza, que encerrou esta conferência, «se as pessoas tiverem acesso a mais testes não precisam de ir tanto aos hospitais. E quanto mais evitarmos que elas fiquem doentes, mais recursos poupamos ao Sistema».

Fernando de Almeida, presidente do INSA, chamou à atenção para o facto do estudo defender a criação de um organismo de avaliação das novas tecnologias de saúde para acelerar a chegada destas aos doentes, «mas sobretudo para garantir a segurança, eficácia e fiabilidade dos testes».

A conversa contou ainda com as intervenções de Maria José Rebocho, cardiologista e representante da Associação e Apoio a Doentes com Insuficiência Cardíaca, bem como Jorge Seguro Sanches, vice-presidente da Comissão de Saúde na Assembleia da República.

O debate foi moderado pela jornalista da SIC, Marta Atalaya, e resultou de uma parceria entre o INSA, a Roche, a NOVA Medical School e o jornal Expresso.

Publicado em 22/9/2022


Abertura de candidaturas à 2ª fase de Action Grants no âmbito do EU4Health Programme – DGS

Abertura de candidaturas à 2ª fase de Action Grants no âmbito do EU4Health Programme

Encontram-se abertas as candidaturas à segunda fase de Action Grants no âmbito do EU4Health Work Programme para 2022.

Até ao dia 28 de fevereiro de 2023 poderão ser apresentadas candidaturas às Action Grants EU4-2022-PJ-11EU4H-2022-PJ-12EU4H-2022-PJ-14.

As três Actions Grants agora abertas, pretendem de forma geral trabalhar questões associadas a prevenção da Diabetes, Doenças Cardiovasculares e Cancro, bem como capacitar e formar profissionais de saúde a trabalharem na área da oncologia.

Para mais informações relativamente a cada uma das Action Grants deverá consultar – Second wave of EU4Health calls 2022 (europa.eu).

Adicionalmente, no dia 19 de outubro, decorrerá uma sessão de esclarecimento em que serão apresentados os detalhes associados a cada uma das Action Grants (contexto, objetivos, atividades a serem financiadas, resultados esperados, regras relativas à formação do consórcio).

As inscrições deverão ser efetuadas em Info session 2nd wave of EU4Health open calls for action grants (europa.eu).