Notícias em 04/10/2022

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Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 04-10-2022 – INSA

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04-10-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 42.263 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 307 concelhos de Portugal.

Segundo o relatório do INSA, a linhagem BA.5 da variante Omicron (incluindo as suas múltiplas sublinhagens) é dominante em Portugal desde a semana 19 (9 a 15 de maio), apresentando uma frequência relativa de 93,6% de acordo com a mais recente amostragem aleatória por sequenciação na semana 38 (19 a 25 de setembro). A linhagem BA.4 da variante Omicron tem registado uma frequência relativa estável nas últimas amostragens semanais, representando 5,2% das sequências analisadas nas semanas 37 e 38.

Por outro lado, a linhagem BA.2 da variante Omicron, dominante em Portugal entre as semanas 8 (21 a 27 de fevereiro) e 19 (9 a 15 de maio), tem tido uma frequência relativa continuamente decrescente, registando aproximadamente 1% nas semanas 37 e 38.

No decurso da monitorização contínua realizada pelo INSA, tem-se observado a emergência de algumas mutações de interesse, nomeadamente mutações potencialmente associadas à resistência a anticorpos neutralizantes. Entre estas, destaca-se a mutação adicional na posição 346 da proteína Spike, a qual tem vindo a ser detetada em diversas sublinhagens da BA.2 (p.ex., BA.2.75.2), BA.4 (p.ex., BA.4.6) e BA.5 (p.ex., BF.7), algumas destas com considerável circulação em diversos países. Em Portugal, destaca-se a circulação das sublinhagens BF.7 e BA.4.6, ambas com uma frequência relativa tendencialmente crescente, registando valores de aproximadamente 4,7% e 3,5%, respetivamente, no período das semanas 37 e 38.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Atualmente, esta monitorização contínua assenta em amostragens semanais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


57 anos de Programa Nacional de Vacinação

57 anos de Programa Nacional de Vacinação

Vacinação completa contra o meningococo B ultrapassa meta de 95%.

A vacinação contra o meningococo B (MenB), introduzida no PNV em outubro de 2020, atingiu uma cobertura de 96,4% com três doses (vacinação completa) entre os nascidos em 2020, ultrapassando a meta de 95%. Estes resultados são divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no dia em que se assinalam os 57 anos do Programa Nacional de Vacinação (PNV), um programa que permitiu eliminar ou controlar, até à data, 13 doenças.

A vacinação dos rapazes contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) atingiu coberturas acima dos 85%. De acordo com dados provisórios do primeiro semestre de 2022, 85% a 87% dos rapazes nascidos em 2009 e 2010 (os primeiros a serem vacinados) já tinham recebido a primeira dose desta vacina.

A cobertura vacinal das grávidas, para proteger os filhos contra a tosse convulsa nos primeiros meses de vida, mantém-se muito elevada, tendo alcançado 87% em 2021. Esta cobertura reflete-se nos casos de tosse convulsa notificados em Portugal no primeiro ano de vida. Em 2015 e 2016 foram notificados, respetivamente, 169 e 361 casos. Nos últimos três anos, estes valores foram significativamente inferiores: cinco casos em 2020; um caso em 2021 e três casos em 2022 (dados provisórios).

O sarampo, que é a doença mais contagiosa evitável pela vacinação, mantém-se eliminado em Portugal e continua a cumprir todas as metas nacionais e internacionais do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola, registando coberturas vacinais iguais ou superiores a 95% em crianças e jovens com idade até aos 18 anos. Estes dados são muito positivos no contexto do alerta da Unicef e da OMS para o risco de ocorrência de surtos de sarampo em diversas áreas geográficas.

Os resultados da vacinação em Portugal, que se mantêm consistentes ao longo das décadas, mostram, uma vez mais, o excelente trabalho que é feito pelos profissionais de saúde e a confiança da população no processo de vacinação e no seu impacto.


DGS – 123 anos a incluir, proteger e a promover a saúde dos cidadãos

DGS - 123 anos a incluir, proteger e a promover a saúde dos cidadãos

Completam-se hoje, dia 4 de outubro, 123 anos de Direção-Geral da Saúde. A casa da saúde pública tem respondido desde a primeira hora às inúmeras transformações em saúde, em períodos de maior previsibilidade, mas também quando as crises de saúde pública constituem desafios aos seus pilares e capacidade de resposta.

As equipas da DGS sempre estiveram presentes para garantir as necessidades permanentes da população e dos profissionais de saúde, bem como as de todos os parceiros com quem contactam diariamente.

O foco da sua missão mantém-se na prevenção da doença e na promoção da saúde, mas também em novos desafios e necessidades que cresceram com esta casa e com o robustecimento do nosso sistema nacional de saúde, em que o SNS se integra.

Vamos e fomos mais longe, procurando consistência e qualidade na prestação dos cuidados e na sua organização. Temos uma palavra a dizer sobre a segurança dos cuidados prestados aos doentes.

Partilhámos as melhores ferramentas, com base na evidência e em princípios éticos, com os nossos profissionais de saúde. Procurámos comunicá-las e chegar mais longe, levando a melhor informação ao cidadão, pelos canais mais adequados, respeitando o significado da literacia em saúde.

Superámo-nos, transformando o analógico em digital, através de uma missão cada vez mais centrada na transformação digital e na sustentabilidade.

Neste dia, que ainda se comemora sob a influência da pandemia por COVID-19, agradecemos a sabedoria de todos os que, dentro e fora desta instituição, colocaram o selo da DGS e o levaram mais longe.

A missão da DGS cumpre-se também além-fronteiras, nos fóruns internacionais e nos protocolos de cooperação.

Cumpre-se através de todos os cidadãos.

Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde


Consulta de Pneumologia Oncológica

04/10/2022

CHL firma protocolo para Cirurgia Torácica com o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) assinou um protocolo de colaboração com o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), para Cirurgia Torácica, no âmbito da consulta específica de decisão terapêutica do cancro do pulmão.

De acordo com o CHL, este acordo preconiza que os doentes, por consenso dos dois centros hospitalares, sejam identificados para cirurgia torácica, serão referenciados para o Hospital de Santa Marta do CHULC, após prévia avaliação da sua capacidade de resposta.

Considerando o número crescente de doentes com cancro do pulmão seguidos na consulta de Pneumologia Oncológica, a consulta específica de decisão terapêutica do cancro do pulmão que conta com o apoio do cirurgião cardiotorácico Paulo Calvinho, coordenador da Unidade Funcional de Cirurgia Torácica do CHULC, visa promover a melhoria da qualidade de serviços prestados aos doentes abrangidos, contribuir para a utilização racional dos recursos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), potenciar a gestão mais eficiente da capacidade instalada, com vista a fomentar ganhos em saúde e sustentabilidade do SNS e reforçar a partilha de experiências entre profissionais das duas instituições.

A parceria entre os dois centros hospitalares tem a validade de um ano, sendo automaticamente renovada por igual período, não existindo denúncia de nenhuma das partes dentro dos prazos legais.

Para saber mais, consulte:

CHL > Notícias


57 anos de Programa Nacional de Vacinação

04/10/2022

Vacinação completa contra o meningococo B ultrapassa meta de 95%.

A vacinação contra o meningococo B (MenB), introduzida no PNV em outubro de 2020, atingiu uma cobertura de 96,4% com três doses (vacinação completa) entre os nascidos em 2020, ultrapassando a meta de 95%.

Estes resultados são divulgados esta terça-feira, dia 4 de outubro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no dia em que se assinalam os 57 anos do Programa Nacional de Vacinação (PNV), um programa que permitiu eliminar ou controlar, até à data, 13 doenças.

A vacinação dos rapazes contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) atingiu coberturas acima dos 85%. De acordo com dados provisórios do primeiro semestre de 2022, 85% a 87% dos rapazes nascidos em 2009 e 2010 (os primeiros a serem vacinados) já tinham recebido a primeira dose desta vacina.

A cobertura vacinal das grávidas, para proteger os filhos contra a tosse convulsa nos primeiros meses de vida, mantém-se muito elevada, tendo alcançado 87% em 2021. Esta cobertura reflete-se nos casos de tosse convulsa notificados em Portugal no primeiro ano de vida. Em 2015 e 2016 foram notificados, respetivamente, 169 e 361 casos. Nos últimos três anos, estes valores foram significativamente inferiores: cinco casos em 2020; um caso em 2021 e três casos em 2022 (dados provisórios).

O sarampo, que é a doença mais contagiosa evitável pela vacinação, mantém-se eliminado em Portugal e continua a cumprir todas as metas nacionais e internacionais do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola, registando coberturas vacinais iguais ou superiores a 95% em crianças e jovens com idade até aos 18 anos. Estes dados são muito positivos no contexto do alerta da Unicef e da OMS para o risco de ocorrência de surtos de sarampo em diversas áreas geográficas.

Os resultados da vacinação em Portugal, que se mantêm consistentes ao longo das décadas, mostram, uma vez mais, o excelente trabalho que é feito pelos profissionais de saúde e a confiança da população no processo de vacinação e no seu impacto.

Para saber mais, consulte:

DGS > Destaques


11ª. Cerimónia do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro

11ª. Cerimónia do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro

Reveja aqui a 11ª. Cerimónia do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro.

Este prémio é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, em colaboração com a Santa Casa e a Fundação Montepio. É uma distinção anual que tem por objetivo reconhecer a vida e atividade de pessoas com 80 e mais anos, que continuam a desenvolver atividade profissional ou cívica relevante.

Aceda aqui à transmissão da Cerimónia dos 11 anos do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro.


Outubro é o Mês das Competências Digitais – ACSS

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A Secretaria de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa lançou uma campanha que visa promover as competências digitais dos portugueses.

A iniciativa, que decorre no âmbito do programa INCoDe.2030, prolonga-se por todo o mês de outubro, em todo o território nacional, com o objetivo de dar a conhecer os programas de capacitação digital em vigor.

Em paralelo, arranca também a campanha de comunicação #tratarodigitalportu, que procura fomentar as competências, básicas e avançadas, de pessoas e organizações no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Saiba mais na página oficial do Programa INCoDe.2030

Assista ao vídeo oficial da campanha:

Publicado em 4/10/2022


Curso “Desenvolvimento, implementação e análise de questionários” – INSA

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04-10-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, promove, dias 24 e 25 de outubro, nas suas instalações em Lisboa, o curso “Desenvolvimento, implementação e análise de questionários”. A formação destina-se a todos os licenciados ou alunos de licenciatura de diferentes áreas que pretendam no decorrer da sua atividade profissional recolher informação através de questionários.

A iniciativa permitirá aos participantes conhecer os diversos tipos de questionários e de questões a colocar consoante os objetivos a alcançar, os diferentes métodos para validar questões e escalas e os procedimentos que permitem transformar os questionários numa base de dados. Pretende-se que os formandos adquiram competências teóricas e práticas de elaboração e implementação de questionários e das respetivas bases de dados.

Tendo em conta a necessidade de atualização e complementação da informação em saúde com inquéritos mais específicos, os questionários são uma das várias ferramentas para a recolha de dados e obtenção de informação. Em diversas disciplinas, os questionários são, frequentemente, um dos instrumentos mais utilizados para a obtenção de dados. A sua utilização deverá, contudo, obedecer a métodos e procedimentos próprios que melhor garantem a validade e fidedignidade da informação e dos dados obtidos.

O programa do curso “Desenvolvimento, implementação e análise de questionários” está disponível na Plataforma de e-Learning do INSA. Os interessados em participar nesta ação formativa deverão efetuar a sua inscrição, até dia 10 de outubro, através do preenchimento do seguinte formulário.