Corrida/Caminhada contra a diabetes – Dia 6 de novembro – DGS
No próximo dia 6 de novembro, o Programa Nacional para a Diabetes da Direção Geral da Saúde, em parceria com a Câmara Municipal de Leiria, vão promover a 1ª Corrida/Caminhada pela Diabetes. A prova, integra-se no âmbito das comemorações do “Dia Mundial da Diabetes”, terá lugar em Leiria e destina-se ao público em geral, praticantes de atletismo e associações de pessoas com diabetes. Leiria que em 2022, é a Cidade Europeia do Desporto.
O principal objetivo da 1ª Corrida/caminhada pela Diabetes é promover uma vida saudável e a prática de exercício físico.
Fazer exercício é uma forma eficaz de prevenir as complicações da diabetes e de controlar os níveis de glicémia, apresentando igualmente benefícios ao nível energético, emocional e mental.
Assim, e a propósito do Dia Mundial da Diabetes, a organização desta corrida visa consciencializar para a importância de uma vida ativa na prevenção da doença.
A epidemia da diabetes diz respeito a todos, pelo que convidamos os interessados e aficionados de corrida e caminhada a juntarem-se a nós nesta iniciativa.
Composta por dois percursos, uma corrida de 10 km e uma caminhada de 5 km, os participantes podem optar pela modalidade preferencial.
A partida será dada junto ao “Welcome Center” de Leiria, Jardim Luis de Camões, 2400-172 Leiria, às 10h00.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas neste link
A todos os participantes será entregue o kit de participante que inclui uma t-shirt, o dorsal e o chip de controlo de tempo.
Consulte aqui o regulamento.
Instituto Ricardo Jorge inicia estudo piloto para rastreio neonatal da Atrofia Muscular Espinal
31-10-2022
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do seu Departamento de Genética Humana, iniciou, dia 27 de outubro, um estudo piloto para o rastreio neonatal da Atrofia Muscular Espinal (AME), a nível nacional. Este trabalho tem como objetivo avaliar a exequibilidade técnica e organizacional do rastreio da AME em Portugal e determinar o seu impacto em termos de saúde pública.
O estudo agora iniciado prevê rastrear 100 mil recém-nascidos num período temporal até dois anos e, após a fase inicial, avaliar a viabilidade da integração deste teste no grupo de doenças sistematicamente rastreadas pelo Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), também conhecido por “teste do pezinho” e que contempla atualmente 26 patologias (hipotiroidismo congénito, fibrose quística e 24 doenças hereditárias do metabolismo)
O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.
O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Este rastreio não tem carácter obrigatório, no entanto, a sua cobertura é, atualmente, superior a 99% dos recém-nascidos.
A AME é uma doença neuromuscular rara, hereditária e muito grave que se carateriza por uma fraqueza muscular progressiva, afetando 1 em cada 6.000 a 10.000 nados vivos, o que a torna a doença neurodegenerativa mais comum na criança. É atualmente rastreada com sucesso em diversos países, tendo a experiência acumulada demonstrado que o diagnóstico precoce contribui significativamente para uma melhor qualidade de vida destes doentes, melhores cuidados de saúde e redução dos custos associados.
Em três anos de atividade, serviço já assistiu mais de 500 doentes
O Serviço de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUPorto) possibilitou, em três anos, que mais de 500 doentes recuperassem em casa.
Em declarações à agência Lusa, no dia em que este serviço completa três anos, o diretor do Serviço de Medicina do CHUPorto, João Araújo Correia, afirmou que se trata de «um novo paradigma». «A hospitalização domiciliária é um salto civilizacional. Em termos práticos as pessoas deixam, numa situação aguda de moderada gravidade que tenha indicação para internamento, de ver o hospital como a única opção» referiu o responsável.
«A hospitalização domiciliária é muito importante, não só pelo número de doentes que coloca no domicílio, e com isso liberta camas para urgência e para o internamento clássico, mas também pela possibilidade que dá às pessoas de poderem estar em suas casas com toda a qualidade e segurança», descreveu, acrescentando que, em três anos, foram 502 os doentes internados em casa e 3.644 as visitas domiciliárias realizadas pela equipa do CHUPorto.
No total esta unidade avaliou 1.345 doentes e transferiu 64 para outras unidades de hospitalização domiciliária, sendo que ocorreram 6,5% de retornos ao hospital e as complicações foram abaixo de 1%.
O diretor do Serviço de Medicina referiu, ainda, que a relação entre o hospital e os cuidados de saúde primários passa a ser «obrigatória e estreita, algo que está longe de ser a regra em Portugal. A hospitalização domiciliária está a contribuir muito para uma ligação mais fluída entre o médico hospitalar e o médico de saúde geral e familiar».
O CHUPorto inclui o Hospital Santo António, o Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso, o Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães e o Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório.
Para saber mais, consulte:
CHUPorto – https://www.chporto.pt/
Bairros Saudáveis em 2023
Ministério da Saúde pretende dar continuidade ao programa Bairros Saudáveis
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reuniu recentemente com a equipa de coordenação do Programa Bairros Saudáveis, considerando existir alinhamento para os próximos passos, designadamente quanto à adequada conclusão do programa, que exigirá uma prorrogação do prazo inicialmente definido, e aos contornos para o lançamento de uma nova edição, dando continuidade aos objetivos do Governo operacionalizados a partir do programa.
O Programa Bairros Saudáveis é um programa público, de natureza participativa, para melhoria das condições de saúde, bem estar e qualidade de vida em territórios vulneráveis. É um programa de pequenas intervenções, através do apoio a projetos apresentados por associações, coletividades, organizações não governamentais, movimentos cívicos e organizações de moradores, em articulação com as autarquias, as autoridades de saúde ou demais entidades públicas.
Os bons resultados do programa, criado em julho de 2020, demonstram que o modelo dos Bairros Saudáveis se mantém válido para lá da pandemia, podendo ser necessário manter-se operacional face à crise económica e social e ao aumento da pobreza. Para isso, e por iniciativa da coordenação do programa, estão a decorrer duas auditorias externas ao programa para que, a partir dos resultados dessas avaliações independentes, a coordenação possa apresentar uma proposta para a realização de segunda edição.
Para saber mais, consulte:
Programa Bairros Saudáveis > Notícias
CHULN integra estudo europeu
Estudo visa identificar risco de cancro da mama em mulheres jovens
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) vai fazer parte de um estudo clínico europeu – o BRIGHT (Be RIGHT with breast cancer risk management) – que tem como objetivo a identificação de um maior risco de desenvolvimento de cancro da mama em mulheres jovens, através de um teste genético.
O teste está já a ser desenvolvido por uma equipa internacional e o CHULN será o único hospital português a disponibilizá-lo às mulheres que o queiram realizar para determinar o risco genético acrescido de vir a desenvolver a doença e adequar os rastreios e medidas a esse risco.
O BRIGHT é um projeto de inovação co-fianciado pelo EIT Health (European Institute of Innovation and Technology), com um orçamento total de 2,9 milhões de euros, e que decorrerá também na Suécia e na Estónia.
O risco de cancro da mama das mulheres depende de muitos fatores ambientais, estilos de vida e genéticos. No entanto, na Europa, e até ao momento, apenas a seleção baseada na idade é usada para rastreio mamográfico. A falta de seleção baseada em risco afeta os resultados do rastreio. Mulheres em risco com menos de 50 anos não são, geralmente, rastreadas, embora esse grupo represente mais de 20% dos casos de cancro da mama na Europa. A falta de triagem eficaz para mulheres mais jovens significa que estas doentes não são diagnosticadas e tratadas o mais precocemente possível.
Luís Costa, diretor do Departamento de Oncologia do CHULN, explica que «na mulher jovem, além de ter um impacto muito grande na sua saúde, o diagnóstico de cancro da mama também pode abalar outras vertentes da sua vida, como por exemplo: vida familiar, conjugal, reprodutivo e profissional». «O cancro da mama em mulher jovem tem um pior prognóstico porque muitas vezes é tratado já numa fase com maior volume de tumor e tem pior prognóstico pela própria idade», acrescentou.
Para aumentar a deteção precoce, a equipa do projeto BRIGHT desenvolveu um teste genético para o risco de cancro de mama, para identificar quem beneficiaria do rastreio direcionado à doença. Este teste de pontuação de risco poligénico preditivo (que informa como o risco de cancro da mama de uma pessoa se compara a outras com uma constituição genética diferente) permite uma triagem direcionada por meio de estimativa de risco genético, para mulheres a partir dos 35 anos. A solução será disponibilizada a voluntárias e utentes de serviços não-oncológicos do CHULN e os resultados serão acompanhados por ações de seguimento para gestão de risco futuro da doença.
«Este projeto pode ser um passo importante para a ciência e para a medicina no sentido de desenvolver uma metodologia para um rastreio de cancro da mama mais personalizado. Para a equipa de profissionais que trata doentes com cancro da mama no CHULN, constitui um projeto inovador na medida em que concentra esforços e cria conhecimento na capacidade de deteção precoce do cancro da mama, facto que pode ser decisivo para o prognóstico», reforça Luís Costa.
O cancro da mama é o mais comum em mulheres em todo o mundo, com mais de 2 milhões de novos casos todos os anos. Na Europa, os rastreios por mamografia de mulheres dos 50 aos 74 anos diagnostica aproximadamente 58% de todos os casos. O diagnóstico precoce proporcionado pela mamografia reduz o risco de morte pela doença até 40%.
Para saber mais, consulte:
CHULN – www.chln.min-saude.pt/
CHMT reforça prestação de cuidados
Unidades hospitalares do Médio Tejo com aumento da atividade
As unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) registaram, nos primeiros nove meses do ano, um acentuado reforço da prestação de cuidados de saúde à população em todas as valências assistenciais.
O CHMT explica, em comunicado, que o crescimento mais acentuado se verificou na procura dos serviços de urgência, sendo que, até 31 de setembro, foram contabilizados 110.841 episódios, mais 30% do que no igual período de 2021.
Realizaram-se também mais 9.159 consultas externas de especialidade, comparativamente com 2021, num total de 133.831 consultas até ao fim do terceiro trimestre. Do valor total, o CHMT realça que quase 40% são «primeiras consultas», que cresceram 15% em relação ao mesmo período de 2021.
A recuperação da atividade cirúrgica suspensa pela pandemia tem sido uma prioridade do CHMT, o que explica que a atividade cirúrgica programada tenha crescido 27% homólogos nos primeiros nove meses. Assim, de janeiro a setembro de 2022, foram realizadas 6.798 cirurgias, uma média de 25 cirurgias diárias, que representa um acréscimo de 1.450 em comparação com o mesmo período do ano passado.
Também as sessões de «Hospital de Dia» cresceram 16%, para um total global de 24.294. Foram realizados praticamente dois milhões de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, como análises (+9%), exames de imagiologia (+13%), anatomia patológica (+44%), pneumologia (+45%), entre outros.
Para Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração do CHMT, «estes resultados apenas foram possíveis graças ao extraordinário empenho dos profissionais da Instituição». Para o responsável, os indicadores agora divulgados são também «reveladores do enorme trabalho que tem sido empreendido, em diversos domínios, para dar resposta às necessidades de saúde da população do Médio Tejo».
Para saber mais, consulte:
CHMT > Notícias
Atividade assistencial no Algarve
CHUA realizou mais de 13 mil cirurgias nos primeiros nove meses do ano
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) efetuou 13.465 intervenções cirúrgicas nos primeiros nove meses deste ano, registando um aumento de 13,5% comparativamente com o mesmo período de 2021.
Em comunicado, o CHUA revela que se verificou um aumento do número de intervenções cirúrgicas programadas realizadas, ambulatórias e convencionais, associado a ligeiro aumento da atividade cirúrgica urgente
Assim, e até final de setembro de 2022, realizaram-se mais 1.606 intervenções cirúrgicas (+13,5%) em relação a igual período de 2021. Realizaram-se também mais 1.500 intervenções cirúrgicas programadas (+17,1%), aumento em grande parte sustentado pelo reforço da atividade em regime ambulatório.
Já o Hospital de Dia do CHUA registou, de janeiro a setembro, 44.475 sessões realizadas, o que representa um acréscimo de 11,3% em relação ao mesmo período no ano anterior, que corresponde a mais 4.519 sessões.
Também na área das Consultas Externas verificou-se, em comparação com 2021, um aumento de 2% nas consultas médicas (+4.617 consultas num total de 240.939), e um acréscimo de 6,1% nas consultas não médicas (+2.195 consultas num total de 38.230).
A resposta aos pedidos de primeira consulta médica oriundos dos Cuidados de Saúde Primários apresenta ainda uma variação positiva, com mais 545 consultas representando um aumento de 2,1%. O incremento da atividade de consulta assume maior expressão no Departamento Cirúrgico com mais 5.935 consultas (+9,6%), na especialidade de Medicina Física e Reabilitação com mais 1.607 consultas (+18,6%) e na valência de Cuidados Paliativos, com mais 259 consultas (+18,7%).
Quanto aos Meios Complementares de Diagnóstico foram efetuados, até setembro, 3.957.845 exames, representando uma subida de 11,3%.
Nas diversas unidades de urgência do CHUA realizaram-se 278.891 atendimentos, representando um aumento da procura de 28,8%. Entre janeiro e setembro de 2022 realizaram-se, em média, por dia, 1.021 atendimentos urgentes. A atividade assistencial da Urgência cresce de forma muito expressiva em comparação com o período homólogo, comportamento transversal a todas as tipologias de urgência, mas com maior expressão nos Serviços de Urgência Básica.
Verificaram-se, ainda, 23.862 internamentos, um valor em linha com igual período do ano transato (-0,3%) a que se associou um ligeiro aumento do tempo médio de internamento (+2,5%), que é agora de 9,6 dias.
Para saber mais, consulte:
CHUA > Notícias
Formação de médicos especialistas
Duas mil vagas para formação de médicos especialistas em 2023, o maior número de vagas de sempre
Portugal vai contar, em 2023, com um total de 2054 vagas para formação médica especializada, o maior mapa de vagas de sempre, o que representa um crescimento de 115 vagas (+6%) face a 2022, quando foram abertas 1939 vagas.
Este crescimento traduz um compromisso do Ministério da Saúde e das instituições parceiras na formação de médicos especialistas para com o reforço de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com impactos diretos no acesso dos cidadãos a cuidados de qualidade e diferenciados.
Correspondendo ao compromisso político de dar uma equipa de família a todos os portugueses, a especialidade de Medicina Geral e Familiar é a área com maior número de vagas, precisamente 574. Trata-se de um acréscimo de 53 vagas (+10%) em relação a 2022 e o maior número de vagas de sempre nesta especialidade central para o sistema de saúde. Destaca-se a abertura de 200 vagas para formar futuros médicos de família na região de Lisboa e Vale do Tejo, mais 24 do que no último concurso de acesso ao internato médico e também o maior número de sempre na região.
No concurso deste ano, que diz respeito aos internos que iniciarão a sua formação especializada a 1 de janeiro de 2023, o crescimento de vagas é significativo em diversas especialidades, estando já identificada a necessidade de continuar a reforçar, no futuro, a abertura de novas vagas em linha com as necessidades do SNS.
A especialidade de Anestesiologia, com 85 vagas, regista um aumento de 5 vagas (+6,3%) face a 2022; A especialidade de Ginecologia/Obstetrícia conta com 54 vagas, mais 6 (+12,5%), contingente que não era tão elevado desde 2010; Há ainda 70 vagas para formar especialistas em Medicina Intensiva (+23%) e 38 vagas para Radiologia (+22,6%).
Para o concurso de 2023, do total de 2.343 médicos inscritos, 1.819 são candidatos pela primeira vez, por estarem a terminar o ano de formação geral, o que significa que existem vagas para todos os médicos que se formaram recentemente no país.
A elaboração do mapa de vagas resulta de um trabalho intenso da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em cooperação com a Ordem dos Médicos. É intenção do Ministério da Saúde intensificar esta colaboração virtuosa, de modo a instituir uma cultura de planeamento e previsibilidade, que permita alinhar a formação de médicos especialistas com a necessidade do país nas diferentes especialidades.
ACeS com novas viaturas elétricas
Investimento melhora as respostas de proximidade e contribui para a transição energética na Saúde
“Todos temos de contribuir para reduzir a pegada de carbono, por isso, estamos a investir para acelerar a transição energética, também na Saúde”, disse Manuel Pizarro, sexta-feira, 28 de outubro, no Porto, no momento da entrega de cinco novas viaturas elétricas a Centros de Saúde da Região Norte.
O Ministro da Saúde disse que “as viaturas elétricas, para além de reduzirem a pegada ecológica, permitem que as pessoas recebam os cuidados de saúde na sua comunidade, na sua casa”, reforçando, por isso, que “esta compra constitui um verdadeiro programa político”.
Para Manuel Pizarro, este investimento “é elucidativo da ambição de dotar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com os instrumentos adequados para assegurar a satisfação dos profissionais e garantir a prestação de serviços com qualidade e em proximidade”.
As novas viaturas elétricas foram adquiridas pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte no âmbito do Plano Recuperação e Resiliência (PRR) e vão ser colocadas ao serviço das equipas de saúde na comunidade dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) de Aveiro Norte, Douro Sul, Maia/Valongo, Marão e Douro Norte, Porto Ocidental.
A ARS Norte prevê adquirir, nos próximos dois anos, um total de 338 viaturas, um investimento da ordem dos 12 milhões de euros. Manuel Pizarro considera que a aquisição destas viaturas é “um excelente exemplo” das vantagens da descentralização na área da Saúde porque, “no final do dia, garantimos que os cidadãos vão ter melhor serviço”. Por isso, o governante não tem dúvidas sobre a necessidade de “assumir, de forma responsável, o compromisso de neutralidade orçamental no processo de transição das competências do Estado para os Municípios”.
Valor Económico da Saúde
A Saúde é uma prioridade porque é um fator de coesão nacional
“Sem uma Saúde forte, não há Economia e temos muito a ganhar com um maior envolvimento entre estes dois setores”, disse Manuel Pizarro, esta sexta-feira, 27 de outubro, na sessão de encerramento da conferência “O Valor Económico da Saúde – Risco da Inflação”, em Lisboa.
O governante salientou que “a Saúde é uma área da qual nos devemos orgulhar” porque “Portugal faz parte do pódio dos melhores do mundo”. Neste contexto, Manuel Pizarro elege a Saúde como uma “verdadeira prioridade” porque “é um fator de coesão nacional e de combate às desigualdades sociais”.
O Ministro da Saúde alertou que o aumento da longevidade é uma conquista que “obriga o país a antecipar o futuro, para não perder os ganhos das últimas décadas”, apelando ao “fortalecimento da colaboração entre a área da Saúde e da Economia”.
Na sua intervenção, Manuel Pizarro abordou o Orçamento do Estado para relembrar que, “em 2023, a Saúde vai ter o maior orçamento de sempre”, cerca de 15 mil milhões de euros. “Por cada 7 euros de investimento público, 1 euro é investido em Saúde”, facto que, segundo o Ministro, “permite encarar com confiança a reorganização que o setor precisa”.
Este é também o maior crescimento de sempre da dotação de recursos públicos, em valor absoluto e em percentagem, para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). São mais 1.200 milhões de euros face ao ano anterior, e mais 4.600 milhões de euros desde 2015, o que “representa um profundo compromisso com o desenvolvimento do SNS”, disse Manuel Pizarro.
No final da sua intervenção, o Ministro da Saúde salientou que “este é o Orçamento da Saúde que Portugal precisa”, sendo agora necessário “transformar os recursos financeiros, que são de todos nós, em resultados em Saúde para a nossa população”.
DGS organiza reunião técnica europeia sobre reforço do Regulamento Sanitário Internacional
Participaram 59 profissionais de organizações parceiras de 19 países. A reunião permitiu o encontro e a discussão entre os diferentes representantes sobre iniciativas comuns de formação, exercícios locais e partilha de boas práticas na área da preparação para emergências de saúde pública, focadas no reforço da implementação do RSI.
Destacou-se como particularmente positiva a perceção fornecida pela ‘Avaliação das necessidades de formação intersetorial nos países parceiros da JA relacionadas com preparação e implementação do RSI’, apresentada pela Sérvia. Além disso, foi mostrada nesta reunião a utilidade do ‘Inventário de atividades de formação existentes relacionadas com o RSI e materiais disponíveis’ para o planeamento de capacitação futura.
Conferências Web ACSS 2022: projetos sobre “Melhoria dos Circuitos dos Doentes – Hospital de Dia”
O webinar subordinado ao tema “Melhoria dos Circuitos dos Doentes – Hospital de Dia”, que encerrou o primeiro ciclo de Conferências Web ACSS 2022: Qualidade e Inovação no SNS, decorreu no dia 26 de outubro, com mais de cem participantes.
Durante a abertura do webinar, a moderadora Teresa Pêgo, coordenadora da Unidade de Gestão do Acesso da ACSS, destacou a importância de projetos que «são fruto de muito pensamento e que permitem a outras instituições capitalizar as boas práticas e implementá-las para melhorar os seus procedimentos diários», salientando que «a falar é que a gente se entende».
Esta sessão contou com as comunicações de Francisca Delerue, diretora do Serviço de Medicina Interna do Hospital Garcia de Orta, Helena Xavier, enfermeira gestora do Hospital de Dia de Oncologia do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central e Ema Alves, enfermeira no Hospital de Braga.
Boas práticas contribuem para a qualidade da prestação de cuidados
Os projetos apresentados são de grande relevo para a dinâmica hospitalar e replicáveis, tendo demonstrado que, com uma comunicação assertiva e escuta ativa, por um lado e uma metodologia objetiva, simples, pouco dispendiosa, por outro, se conseguem mudar práticas, processos, procedimentos e resultados, com impacto na qualidade, na satisfação, nos custos e na melhor prestação de cuidados.
Ema Alves, enfermeira do Hospital de Braga, deu o exemplo do seu hospital, onde «em relação à quimioterapia oral, quando reduzimos os passos do circuito do doente, em 15 dias, reduzimos também a espera em 60%».
Além disso, foi também realçada a importância vital do envolvimento dos profissionais, da interligação multidisciplinar e da partilha da informação centrada no doente, para a melhoria da prestação de cuidados.
Francisca Delerue, diretora do Serviço de Medicina Interna do Hospital Garcia de Orta (HGO) deu o exemplo do HGO que mantém «uma relação muito boa com os Cuidados de Saúde Primários (CSP) e sempre que há necessidade os CSP são contactados para que os profissionais responsáveis possam ir acompanhando a situação do utente».
Finalmente, a metodologia comparativa que, para Helena Xavier, enfermeira gestora do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), é «um motor impulsionador para fazer sempre mais», dando o exemplo de um projeto em que foram parametrizados 400 protocolos para permitir aos assistentes técnicos agendar consultas e dar à equipa de enfermagem mais tempo para cuidar dos doentes.
Webinars da ACSS regressam no próximo ano
Sandra Brás, vogal da ACSS fez o encerramento desta conferência e realçou a importância destas iniciativas para a disseminação das boas práticas e para o estreitamento de relações entre entidades. Aproveitou ainda para anunciar os webinars da ACSS estarão de regresso em 2023.
«Todos temos a aprender uns com os outros e esta sessão foi muito produtiva e muito interessante. Vimos que trabalhar a relação entre os diferentes membros pode ser importante para os profissionais e sobretudo para os utentes. Cá vos esperamos para as próximas edições das Conferências Web ACSS», disse.
Sandra Brás, vogal da ACSS fez o encerramento desta conferência e realçou a importância destas conferências para a disseminação das boas práticas e para o estreitamento de relações entre entidades e anunciou que os webinars estarão de regresso em 2023.
«Todos temos a aprender uns com os outros e esta sessão foi muito produtiva e muito interessante. Vimos que trabalhar a relação entre os diferentes membros pode ser importante para os profissionais e sobretudo para os utentes. Cá vos esperamos para as próximas edições das Conferências Web ACSS», disse.
O vídeo integral da sessão será disponibilizado brevemente no LinkedIn da ACSS.
Publicado em 31/10/2022