Notícias em 29/11/2022

Norma nº 008/2022 da DGS atualizada a 29/11/2022

Norma nº 008/2022 da DGS atualizada a 29/11/2022

Norma nº 008/2022 da DGS atualizada a 29/11/2022

Norma nº 008/2022 da DGS atualizada a 29/11/2022


Extensão da vacinação de reforço sazonal COVID-19 às pessoas entre os 5 e os 11 anos com patologias de risco – DGS

Extensão da vacinação de reforço sazonal COVID-19 às pessoas entre os 5 e os 11 anos com patologias

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Norma 008/2022 da DGS com a extensão da vacinação de reforço sazonal às pessoas entre os 5 e os 11 anos de idade com, pelo menos, uma patologia de risco identificada.

A indicação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para extensão da vacinação de reforço sazonal COVID-19 às pessoas entre os 5 e os 11 anos de idade, com a vacina Comirnaty®, é acompanhada por um parecer da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) e pelo Grupo de Peritos Independente da Área da Pediatria e Saúde Infantil, para que a Estratégia de Reforço Sazonal possa também englobar os grupos de risco desta faixa etária.

A CTVC recomendou que deve ser cumprido um intervalo mínimo de, pelo menos, 6 meses desde o evento mais recente (última dose de vacina contra a COVID-19 ou diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2).

Os grupos elegíveis para a dose de reforço sazonal durante a Campanha de Vacinação contra a COVID-19 de Outono-Inverno 2022-2023 são definidos em função do risco para doença grave, hospitalização e morte por COVID-19 de acordo com uma estratégia de vacinação de proteção de vulneráveis, e para mitigar o impacte da incidência de SARS-CoV-2 no sistema de saúde.

Na Norma agora atualizada, os grupos elegíveis para reforço contra COVID-19 no outono-inverno 2022-2023 passam a incluir:

– profissionais e residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, instituições similares (nos termos da Orientação 009/2020 da DGS) e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, e estabelecimentos prisionais;

– pessoas com 50 ou mais anos de idade;

– pessoas com 5-49 anos de idade com patologias de risco;

– profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes.

As grávidas que apresentam, pelo menos, uma das patologias de risco são, igualmente, elegíveis para reforço sazonal.

Consulte aqui a Norma 008/2022 da DGS atualizada.

Abrir documento


Despacho nº. 023/2022 de 29/11/2022

Despacho nº. 023/2022 de 29/11/2022

Atualização da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19


Recolha voluntária de lotes da solução oftálmica Ectodol – Infarmed

InfarmedImg

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: dm

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

29 nov 2022

O fabricante bitop AG está a proceder à recolha voluntária de vários lotes da solução oftálmica Ectodol®, dispositivo médico com ação na redução da inflamação da conjuntiva e regeneração da conjuntiva irritada e sensível.

Esta recolha foi iniciada após ter sido identificada – no conjunto de lotes a seguir indicado – uma diminuição da concentração prevista de ectoína (o componente principal da solução) bem como a presença de produtos de degradação desta substância referência AAT18 (lotes:A841E, A841F, A841G, B841D, B841E, B841F, B841G, B841H).

De acordo com a avaliação efetuada pelo fabricante bitop AG, a eficácia e desempenho das gotas oftálmicas não são afetadas por este problema e não representam um risco para a saúde.

Até à data, não foram comunicados ao Infarmed casos de incidentes associados à utilização destes lotes. No entanto, e de acordo com as medidas previstas pelo fabricante, o Infarmed recomenda aos utilizadores:

  • A interrupção imediata da utilização da solução oftálmica e sua devolução ao estabelecimento de aquisição;
  • Em caso de qualquer efeito secundário indesejado, como irritação ocular ou conjuntivite, o contacto com um profissional de saúde.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com estes dispositivos médicos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 21 798 73 16; e-mail: dvps@infarmed.pt.

A Vogal do Conselho Diretivo
(Erica Viegas)


Recolha voluntária de lotes de canadianas BCR (exceto BCR-N) – Infarmed

InfarmedImg

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: dm

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

29 nov 2022

O fabricante Forta – Fabricaciones Ortopédicas Albacete, S.L. está a proceder à recolha voluntária de vários lotes (indicados em anexo) de todos os modelos de canadianas da família BCR à exceção do modelo BCR-N, ou seja, os modelos BCR, BCR-Fixed, BCR Soft, BCR-Soft Fixed, BCRA-F, BCRA-R e BCRA-N.

Esta recolha deve-se a um risco aumentado de fratura relacionado com o material utilizado no fabrico dos lotes indicados. Neste contexto, a utilização das canadianas nas posições máximas de ajuste do cotovelo 4 e 5, e com um peso elevado, poderá levar ao desequilíbrio ou queda do utilizador.

Tendo em conta o acima exposto, e de acordo com as medidas previstas pelo fabricante, o Infarmed recomenda o contacto com o revendedor/fornecedor das canadianas afetadas com vista à sua recolha e substituição.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com estes dispositivos médicos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 21 798 73 16; e-mail: dvps@infarmed.pt.

A Vogal do Conselho Diretivo
(Erica Viegas)


Relatório de atividades do Sistema Nacional de Farmacovigilância correspondente ao ano de 2021 já disponível

Alertas_Notícias

29 nov 2022

Para: Geral

Já está disponível o relatório de atividades do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF) correspondente correspondente ao ano de 2021.

Até ao final de 2021, o Portal RAM registou cerca de 117.412 notificações de suspeitas Reações Adversas a Medicamentos (RAM). Em 2021, a maior parte das suspeitas de RAM submetidas ao SNF foram notificadas por profissionais de saúde, correspondendo a 48% das notificações, das quais 31% de médicos, 26% de farmacêuticos e 22% de enfermeiros.

Os utentes contribuíram com 19% das notificações recebidas, um número superior ao registado em 2020 (10%). Face à implementação do processo de vacinação contra a COVID-19, registou-se um enorme aumento no número de notificações de suspeitas de RAM submetidas ao INFARMED, I.P., do qual, 63,4% respeitante a vacinas contra a COVID-19, aumento esse que esteve em linha com o observado nas restantes congéneres europeias.

Apesar do forte impacto da vacinação COVID-19, verificou-se que a notificação de reações adversas a outros medicamentos e vacinas teve, igualmente, um crescimento face a 2020, ultrapassando as 14.000 notificações, o que sugere uma crescente consciencialização de todos para a importância da notificação de suspeitas de RAM.



Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022 – INSA

imagem do post do Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022

29-11-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgam o relatório anual sobre a situação da infeção por vírus da imunodeficiência humana (VIH) e a síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA) em Portugal. O documento foi elaborado pela Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA, em colaboração com o Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção pelo VIH (PNISTVIH) da DGS.

Este relatório conjunto da DGS e INSA apresenta os dados mais recentes da vigilância epidemiológica da infeção por VIH em Portugal, bem como resultantes de iniciativas de prevenção e rastreio desenvolvidas no âmbito do PNISTVIH e as orientações estratégicas em implementação para resposta a esta infeção.

Por não terem sido recolhidos e analisados os dados de 2020 e publicado o respetivo relatório, no presente número inclui-se a análise das características dos casos notificados com diagnóstico em
2020 e 2021.

Dos resultados e conclusões apresentados no documento, destaca-se o seguinte:

  • Em Portugal, segundo os dados recolhidos a 31 de outubro de 2022, foram notificados 1 803 casos de infeção por VIH no biénio 2020-2021, 870 dos quais em 2020 e 933 em 2021;
  • Redução de 44% no número de novos casos de infeção por VIH e de 66% em novos casos de SIDA entre 2012 e 2021;
  • A maioria (71,8%) dos novos casos de infeção em adolescentes e adultos (≥ 15 anos) registou-se em homens (2,5 casos por cada caso em mulheres) e a mediana das idades à data do diagnóstico foi de 39 anos. Em 63,6% dos novos casos as pessoas tinham entre 25 e 49 anos e em 27,6% tinham idade igual ou superior a 50 anos. No período em análise foram notificados 4 casos de infeção VIH em crianças (2 em 2020 e 2 em 2021);
  • Embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente (51,8%), os casos em homens que têm sexo com homens (HSH) corresponderam à maioria dos novos diagnósticos em homens (56,0%). A taxa de novos diagnósticos de VIH foi mais elevada nos residentes na Área Metropolitana de Lisboa, seguida da região do Algarve;
  • Relativamente aos óbitos, foram comunicados 298 óbitos em pessoas que viviam com VIH (148 em 2020 e 150 em 2021). Em 24,5% dos óbitos o tempo decorrido desde o diagnóstico foi superior a 20 anos;
  • Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos;
  • Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos.

Consulte o relatório em acesso aberto aqui.


Novos casos de infeção por VIH mantêm tendência decrescente desde 2000 – INSA

imagem do post do Novos casos de infeção por VIH mantêm tendência decrescente desde 2000

29-11-2022

O número de novos casos de infeção por VIH manteve a tendência decrescente em 2020 e 2021, situação que já se verifica desde o ano 2000. De acordo com o Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022, que será hoje apresentado pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, foram diagnosticados 1 803 novos casos de infeção por VIH no biénio 2020 – 2021, 870 dos quais em 2020 e 933 em 2021.

O relatório sobre a evolução da infeção em Portugal, que é apresentado na semana em que se assinala o Dia Mundial da SIDA, revela uma redução de 44% no número de novos casos de infeção por VIH e de 66% em novos casos de SIDA entre 2012 e 2021.

No mesmo período (2012 – 2021), observou-se que em 55,4% dos casos o diagnóstico foi tardio (com CD4<350 células/mm3 e sem evidência laboratorial ou clínica de infeção recente).

A maioria (71,8%) dos novos casos de infeção em adolescentes e adultos (≥ 15 anos) registou-se em homens (2,5 casos por cada caso em mulheres) e a mediana das idades à data do diagnóstico foi de 39 anos. Em 63,6% dos novos casos as pessoas tinham entre 25 e 49 anos e em 27,6% tinham idade igual ou superior a 50 anos. No período em análise foram notificados 4 casos de infeção VIH em crianças (2 em 2020 e 2 em 2021).

Embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente (51,8%), os casos em homens que têm sexo com homens (HSH) corresponderam à maioria dos novos diagnósticos em homens (56,0%). A taxa de novos diagnósticos de VIH foi mais elevada nos residentes na Área Metropolitana de Lisboa, seguida da região do Algarve.

Relativamente aos óbitos, foram comunicados 298 óbitos em pessoas que viviam com VIH (148 em 2020 e 150 em 2021). Em 24,5% dos óbitos o tempo decorrido desde o diagnóstico foi superior a 20 anos.

Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos.

Este relatório resulta de um trabalho de colaboração entre a DGS, o INSA, a SPMS, os hospitais e os seus profissionais, assente num processo de recuperação das notificações de novos casos de infeção VIH em atraso, na sequência de constrangimentos que marcaram a pandemia de COVID-19. Ficam assim disponíveis, excecionalmente no mesmo relatório, os dados dos últimos dois anos.

O tempo necessário para o processamento das notificações recebidas e análise da informação não foi compatível com o prazo definido para o reporte ao ECDC – que terminou a 1 de junho. Por este motivo, a informação nacional não constará ainda do relatório europeu que vai ser divulgado no dia 30 de novembro.

Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022


Novos casos de infeção por VIH mantêm tendência decrescente desde 2000 – DGS

Novos casos de infeção por VIH mantêm tendência decrescente desde 2000

O número de novos casos de infeção por VIH manteve a tendência decrescente em 2020 e 2021, situação que já se verifica desde o ano 2000. De acordo com o Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022, que será hoje apresentado pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, foram diagnosticados 1 803 novos casos de infeção por VIH no biénio 2020 – 2021, 870 dos quais em 2020 e 933 em 2021.

O relatóriosobre a evolução da infeção em Portugal, que é apresentado na semana em que se assinala o Dia Mundial da SIDA, revela uma redução de 44% no número de novos casos de infeção por VIH e de 66% em novos casos de SIDA entre 2012 e 2021.

No mesmo período (2012 – 2021), observou-se que em 55,4% dos casos o diagnóstico foi tardio (com CD4<350 células/mm3 e sem evidência laboratorial ou clínica de infeção recente).

A maioria (71,8%) dos novos casos de infeção em adolescentes e adultos (= 15 anos) registou-se em homens (2,5 casos por cada caso em mulheres) e a mediana das idades à data do diagnóstico foi de 39 anos. Em 63,6% dos novos casos as pessoas tinham entre 25 e 49 anos e em 27,6% tinham idade igual ou superior a 50 anos. No período em análise foram notificados 4 casos de infeção VIH em crianças (2 em 2020 e 2 em 2021).

Embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente (51,8%), os casos em homens que têm sexo com homens (HSH) corresponderam à maioria dos novos diagnósticos em homens (56,0%). A taxa de novos diagnósticos de VIH foi mais elevada nos residentes na Área Metropolitana de Lisboa, seguida da região do Algarve.

Relativamente aos óbitos, foram comunicados 298 óbitos em pessoas que viviam com VIH (148 em 2020 e 150 em 2021). Em 24,5% dos óbitos o tempo decorrido desde o diagnóstico foi superior a 20 anos.

Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos.

Este relatório resulta de um trabalho de colaboração entre a DGS, o INSA, a SPMS, os hospitais e os seus profissionais, assente num processo de recuperação das notificações de novos casos de infeção VIH em atraso, na sequência de constrangimentos que marcaram a pandemia de COVID-19.  Ficam assim disponíveis, excecionalmente no mesmo relatório, os dados dos últimos dois anos.

O tempo necessário para o processamento das notificações recebidas e análise da informação não foi compatível com o prazo definido para o reporte ao ECDC – que terminou a 1 de junho. Por este motivo, a informação nacional não constará ainda do relatório europeu que vai ser divulgado no dia 30 de novembro.

Consulte aqui o Relatório

Abrir documento


Infeções Respiratórias nos Bebés: o que são e como prevenir – DGS

Infeções Respiratórias nos Bebés: o que são e como prevenir

O outono e o inverno são épocas propícias às infeções respiratórias nos bebés, que são o principal motivo para procurar cuidados de saúde. Saber o que são infeções respiratórias e como as prevenir é essencial.

Saiba em que situações deve procurar a ajuda dos serviços de saúde ou ligar para o SNS 24 (808 24 24 24):

Folheto1

Folheto2 

Proteja os mas novos com pequenos gestos!


Progresso na obstetrícia

29/11/2022

Ministro da Saúde destaca papel dos obstetras “num dos resultados que mais orgulha o nosso SNS”

Os indicadores relacionados com a área materno-fetal fazem de Portugal uma referência a nível internacional e “temos sido capazes de manter esses resultados”, afirmou o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, durante a Sessão de Abertura do 6º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal, que decorreu sexta-feira, dia 25 de novembro, em Lisboa.

“O papel da vossa especialidade foi decisivo num dos resultados que mais orgulha o nosso Serviço Nacional de Saúde e a nossa democracia”, disse o Ministro, perante a plateia de obstetras. A este propósito, Manuel Pizarro evocou a “intervenção absolutamente decisiva para a saúde dos portugueses” protagonizada por Albino Aroso, mas alertou que, “para assegurar a perenidades destes resultados, temos um conjunto de desafios para enfrentar”.

O governante reconheceu que há desafios importantes a ultrapassar na área dos recursos humanos, com a baixa densidade populacional do interior a fazer-se sentir também na formação e atratividade de novos especialistas. “Precisamos de métodos mais imaginativos de formação de profissionais”, insistiu, lembrando que a formação de jovens profissionais é crucial para manter os resultados de sucesso.

Manuel Pizarro defendeu, ainda, que é preciso aplicar regras semelhantes nos vários setores. “As condições de qualidade e de segurança não podem ser diferentes nos edifícios públicos e privados” e “sem uma rede pública fiável e distribuída ao longo de todo o território não é possível manter os índices” que Portugal atingiu na área materno-fetal.

No final da intervenção, antecipando outro desafio futuro que se junta à rarefação de profissionais e às regras iguais independentemente do setor, o Ministro da Saúde advertiu que o movimento migratório a que assistimos, com Portugal a atrair mais pessoas, é importante para a economia portuguesa. mas traz dificuldades acrescidas. Em áreas como a da obstetrícia, para manter os baixos níveis de mortalidade materna e infantil, as condições de saúde de base e as diferenças culturais merecem uma resposta mais atenta.


Formação | Médicos escolhem especialidade

29/11/2022

SNS vai formar o maior número de médicos especialistas de sempre

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai iniciar, em 2023, a formação do maior número de médicos especialistas de sempre. O processo de escolhas para a área de especialização do Internato Médico de 2022 terminou esta segunda-feira, 28 de novembro, registando-se um número recorde de vagas ocupadas (1883), de acordo com nota divulgada pela Administração Central do Sistema de Saúde.

Os 1883 médicos internos do contingente geral que vão iniciar a formação nas várias especialidades superam as colocações realizadas em 2022. No total, 222 jovens médicos que não tinham escolhido especialidade nos anos anteriores optaram, agora, por regressar ao SNS e escolheram uma das vagas disponíveis. Esse número compensou os que, podendo fazer a sua escolha pela primeira vez, não o fizeram.

Os hospitais do SNS, que concentram a maioria das vagas para formação médica pós-graduada, reforçam o seu papel central na formação de médicos especialistas, contribuindo para a qualidade dos serviços de saúde prestados aos portugueses e garantindo o reforço do acesso dos portugueses ao serviço público de saúde.

Nos últimos dez anos, as colocações nas especialidades de Psiquiatria (72) e de Psiquiatria da infância e da adolescência (14) aumentaram 62%, evidenciando o progressivo investimento na prestação de cuidados de saúde mental aos portugueses e na capacitação do SNS.

O processo de escolhas permitiu ainda colocar mais 503 médicos internos na formação especializada de Medicina Geral e Familiar, o que contribuirá para o reforço dos cuidados de saúde primários, permitindo caminhar para uma cobertura plena de todos os cidadãos.

O concurso de 2022, que agora termina, teve por base o maior mapa de vagas de sempre para acesso à formação especializada do Internato Médico (2044), traduzindo o compromisso do Ministério da Saúde e das instituições parceiras na formação de médicos especialistas com vista ao reforço dos recursos humanos do SNS.


Cuidadores Infor+

29/11/2022

Projeto do CHUC aposta na capacitação do cuidador informal

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) desenvolveu o projeto «Cuidadores Infor+» que visa o empoderamento dos cuidadores informais, tendo por base as boas práticas de literacia em saúde.

Em comunicado, o CHUC explica que, com este projeto, pretende-se responder às exigências contemporâneas e futuras de apoio ao cuidador informal, agora com maior proximidade, maior sistematização e integração de vários stakeholders, assumindo-o como parceiro mas, também, alvo de cuidados.

A aposta na capacitação do cuidador informal visa contribuir para um melhor acesso, compreensão e uso da informação nas tomadas de decisão sobre a saúde, sobre a utilização dos recursos disponíveis, sobre direitos e deveres e navegação no sistema de saúde.

Capacitar o cuidador no contexto do internamento hospitalar, no âmbito do autocuidado e da prevenção de complicações, contribui para o regresso a casa, em segurança, da pessoa cuidada. Neste projeto é assegurada diversa informação ao cuidador informal, nomeadamente sobre os direitos de que pode usufruir, os recursos comunitários disponíveis para o apoiar e as estratégias promotoras do seu bem-estar, contribuindo, assim, para facilitar o seu desempenho, reduzir a sobrecarga e promover a satisfação.

Neste sentido, os cuidadores informais capacitados nos vários serviços do CHUC têm, agora, a possibilidade de usufruir deste espaço para acompanhamento e apoio personalizado, assegurado pelo Grupo Institucional «Literacia para a Segurança dos Cuidados de Saúde de Enfermagem», após referenciação efetuada pelos respetivos serviços clínicos.

A implementação deste projeto conta com a colaboração de vários parceiros institucionais e comunitários, que assegurarão uma resposta integrada e promotora da continuidade de cuidados.

Para saber mais, consulte:

CHUC – https://www.chuc.min-saude.pt/


Bolsas Mais Valor em Saúde

29/11/2022

Entidades do SNS distinguidas pelos projetos de transição digital

A Unidade Local de Saúde Alto Minho (ULSAM), o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), o Hospital Santa Maria Maior e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) são os vencedores da 2.ª edição das Bolsas Mais Valor em Saúde.

As bolsas do programa «Mais Valor em Saúde», que vão serão atribuídas esta terça-feira, 29 de novembro, pretendem apoiar a concretização de projetos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que visem introduzir as alterações necessárias a uma melhor alocação de recursos. No caso dos projetos escolhidos este ano, todos têm o foco na transição digital da saúde.

O projeto que obteve a maior avaliação na edição deste ano foi apresentado pela ULSAM e o objetivo principal é criar, no âmbito das demências, uma Equipa Hospitalar de Memória nesta unidade, que estabeleça uma rede de cuidados a nível hospitalar e ao nível dos cuidados de saúde primários, que atue de acordo com protocolos e tenha como base um Plano Individual de Cuidados para cada doente.

O segundo foi apresentado pelo CHUA e pretende aumentar as valências e capacidade de confeção de produtos de apoio do Núcleo de Produtos de Apoio, visando a produção de próteses e ortóteses, feitas por medida, com recurso a scanner e impressão 3D. A equipa pretende, ainda, aumentar o acesso dos utentes do CHUA a estes produtos, reduzir o tempo de espera, aumentar o tempo de vida útil dos produtos, com impressão de componentes de substituição, promover a reutilização de termoplástico para promoção de economia circular e aumentar a autonomia e funcionalidade dos utentes.

O terceiro escolhido foi o projeto do Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, que pretende apostar na capacitação dos utentes sujeitos a terapia anticoagulante para a automonitorização. O último premiado é o projeto apresentado pelo CHTS, que é orientado para a hospitalização domiciliária e que pretende desenvolver uma plataforma inteligente de sinalização de doentes para este tipo de hospitalização, com o intuito de duplicar a capacidade, de 10 para 20 doentes.

O Programa Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem é uma parceria da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares com os consultores Exigo, IASIST, e Gilead Sciences e a Altice como parceiro tecnológico. O programa pretende ajudar a cimentar a cultura da Gestão da Saúde com Base no Valor, através da análise dos problemas atuais do SNS, da capacitação dos intervenientes na tomada de decisão, do rigor na avaliação de resultados e da transparência na sua divulgação. O propósito é desenvolver estratégias que permitam melhorar os resultados clínicos, a satisfação dos doentes e a afetação de recursos financeiros no SNS.

Para saber mais, consulte:

Mais Valor em Saúde – https://www.maisvaloremsaude.pt/


Integrated Care Award

29/11/2022

Unidade do Centro Hospitalar de Setúbal vence a primeira edição

O «Integrated Care UNIICA» do Centro Hospitalar de Setúbal venceu a 1.ª edição do Integrated Care Award, uma iniciativa da Portuguese Association for Integrated Care (PAFIC) em parceria com a Lean Health Portugal, que decorreu no II Encontro Nacional de Integração de Cuidados, em Aveiro.

A Unidade Integrada de Insuficiência Cardíaca (UNIICA), criada em 2018, é uma unidade funcional constituída por uma equipa partilhada e multidisciplinar dos Serviços de Cardiologia e de Medicina Interna que em conjunto e em colaboração com os cuidados de saúde primários, assumem a responsabilidade pela sua gestão, definindo as estratégias e a sua operacionalização. O núcleo hospitalar integra ainda as especialidades de Pneumologia, Nefrologia, Psiquiatria, Cuidados Paliativos e as áreas de Nutrição e Psicologia.

A UNIICA tem como missão melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados aos doentes com, garantindo uma abordagem multidisciplinar, com recurso a novas tecnologias e centrada no doente.

Em 2022, encontram-se em seguimento 823 doentes, tendo sido efetuadas 2725 consultas médicas e 3862 episódios de hospital de dia até outubro de 2022. Desde 2019 até 30 de outubro de 2022, foram realizadas 4219 consultas telefónicas estruturadas, distribuídas através de atendimentos programados e não programados. No que diz respeito às sessões de Hospital de Dia, 345 corresponderam a episódios de descompensação, geridos em ambiente de hospital de dia e que não necessitaram de internamento ou de passar pelo Serviço de Urgência.

Relativamente aos doentes sob telemonitorização, desde o início do programa foram abrangidas 40 pessoas com insuficiência cardíaca e, neste momento, estão 20 doentes em seguimento diário, prevendo-se um aumento em 2023 para 25 doentes. Entre 2019 e 2021 verificaram-se 41 episódios de alerta clínicos confirmados sendo que 83% foram resolvidos sem necessidade de ida ao serviço de urgência ou internamento.

A taxa de mortalidade dos doentes acompanhados pela UNIICA em 2019 foi de 9,9% e de 4,4% em 2020 (redução de 62,8%).

O Integrated Care Award pretende reconhecer e promover a divulgação de projetos nacionais desenvolvidos e implementados na área da integração de cuidados, por organizações públicas, sociais e privadas.

Este prémio vem reconhecer e consolidar todo o trabalho desenvolvido pela UNIICA, que tem permitido uma resposta imediata, estruturada e focada na capacitação dos doentes com insuficiência cardíaca, traduzindo-se numa melhoria de todos os indicadores de resultado, nomeadamente, mortalidade, hospitalização e cumprimento terapêutico com subsequente impacto económico.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de Setúbal > Notícias


Resposta à doença Monkeypox

29/11/2022
pessoas na rua saude

OMS Europa elogia atuação de Portugal durante o surto

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou a atuação de Portugal perante a doença Monkeypox («mpox»), sublinhando que foi um dos primeiros países da Europa a dar sinais de estabilização da transmissão da doença.

Num artigo divulgado no site da OMS, a organização partilhou algumas aprendizagens de países com estratégias de resposta criativas e eficazes, dando como exemplo o estabelecimento de uma equipa de resposta rápida em Portugal.

O artigo refere que, desde o início do surto, esta equipa de resposta rápida iniciou um diálogo próximo com organizações comunitárias que trabalham com homens que têm sexo com homens, centros de atendimento e testagem de infeções sexualmente transmissíveis, bares e outros estabelecimentos. De acordo com Programa Nacional de Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH, da Direção-Geral da Saúde, «esta aliança entre autoridades de saúde, organizadores de eventos, organizações comunitárias e locais foi crucial para a nossa resposta».

Desde o início do surto na Europa, que se estendeu a outros países como Estados Unidos, Canadá, Brasil, foram confirmados mais de 81.000 casos (55 dos quais fatais) em cerca de 100 países, entre os quais Portugal, com 948 casos.

Esta segunda-feira, dia 28 de novembro, a OMS alterou o nome da doença «monkeypox» para «mpox» para evitar uma linguagem racista e estigmatizante. Segundo a OMS, os dois nomes poderão ser utilizados simultaneamente durante um ano, período após o qual o nome monkeypox será eliminado.

Segundo a organização, quando o surto de «monkeypox» se expandiu no início deste ano, «foi observada e comunicada à OMS uma linguagem racista e estigmatizante na internet, noutros contextos e nalgumas comunidades».

Para saber mais, consulte:

OMS > Monkeypox response in Europe (em inglês)