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Notícias em 10/01/2023

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 10-01-2022

Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 10-01-2022 – INSA

10-01-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 44.623 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 307 concelhos de Portugal.

Segundo o relatório do INSA, a linhagem BA.5 da variante Omicron (incluindo as suas múltiplas sublinhagens) é dominante em Portugal desde a semana 19 (9 a 15 de maio), apresentando uma frequência relativa de 89,3% de acordo com a mais recente amostragem aleatória por sequenciação nas semanas 51 e 52 (19 de dezembro de 2022 a 1 de janeiro de 2023). A frequência relativa da linhagem BA.4 da variante Omicron tem sido residual, não tendo sido detetada nenhuma sequência nas últimas 4 semanas.

Por outro lado, a linhagem BA.2 da variante Omicron, dominante em Portugal entre as semanas 8 (21 a 27 de fevereiro) e 19 (9 a 15 de maio), apresenta desde então uma frequência relativa residual, ressurgindo recentemente sobretudo pelas linhagens BN.1 e CH.1.1 (e suas sublinhagens), com frequências relativas de 2,7% e 4,7%, respetivamente, entre as semanas 51 e 52.

No decurso da monitorização contínua realizada pelo INSA, tem-se observado a emergência de sublinhagens de interesse, com novas constelações de mutações potencialmente associadas à resistência a anticorpos neutralizantes. Em Portugal, destaca-se a intensa circulação da sublinhagem BQ.1 (e suas descendentes, em particular a BQ.1.1), a qual é dominante desde a semana 44. Até à data, foram identificadas 36 sequências da sublinhagem recombinante XBB em Portugal. Entre estas, realça-se a deteção de uma sequência da sublinhagem XBB.1.5 na semana 49. Esta sublinhagem tem suscitado elevado interesse devido à sua capacidade de evasão ao sistema imunitário e ao seu recente aumento de frequência em vários países, nomeadamente nos EUA.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Atualmente, esta monitorização contínua assenta em amostragens semanais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


A ACSS publica documento com esclarecimentos sobre o Decreto-Lei n.º 84-F/2022, de 16 de dezembro, que determina o reforço dos salários, valorização salarial global dos trabalhadores da Administração Pública.

Consulte o documento aqui.

Publicado em 9/1/2023


Prevenção da obesidade

10/01/2023

Secretária de Estado participa em encontro da OMS e reforça compromisso de Portugal nesta área

Os sistemas de saúde precisam de aumentar a sua capacidade de resposta na prevenção e gestão da obesidade, considerando-se que este caminho é fundamental para uma resposta mais global e com mais qualidade a este desafio. Esta foi uma das ideias defendidas pela Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, numa intervenção num encontro da Organização Mundial de Saúde (OMS), que teve lugar em Lisboa, sob o mote “Building Capacity in the Health Systems to deliver services to prevent and manage obesity”.

A reunião de trabalho da World Health Organization Headquarters e World Health Organization – Regional Office for Europe, que decorreu terça-feira, dia 10 de janeiro, teve como objetivo a partilha de boas práticas entre os vários países presentes, nomeadamente no que diz respeito à forma como cada um foi capaz de construir respostas no âmbito do sistema de saúde. Por outro lado, a OMS quis também promover um debate sobre as oportunidades e caminhos que existem para acelerar o combate à obesidade, independentemente das condições individuais de partida de cada país e da necessidade de se encontrarem respostas sustentáveis e adaptadas a cada realidade.

“Estamos cientes de que o aumento da prevalência da obesidade está a contribuir para os desafios que os sistemas de saúde estão a enfrentar na atualidade. A obesidade é um dos principais desafios de saúde pública a nível global e um dos principais determinantes de incapacidade e morte nos países da região europeia”, afirmou a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, lembrando que “cerca de 60% da população adulta vive com sobrepeso ou obesidade, sendo afetadas uma em cada três crianças em idade escolar”.

“Apesar do reconhecimento da obesidade como um grande problema de saúde pública e apesar dos planos de ação e das políticas existentes para combater esta doença, assistimos a um progresso insuficiente na meta de deter o crescimento da obesidade até 2025”, reforçou a governante. Margarida Tavares asseverou, depois, que Portugal está comprometido com os objetivos traçados pela OMS, o que implica dotar os profissionais de saúde de mais informação para poderem responder com propriedade aos casos que acompanham, sempre numa perspetiva multidisciplinar e nos vários níveis de cuidados.

Por fim, a Secretária de Estado reafirmou o caminho de Portugal na área da obesidade, destacando que o compromisso é renovado com a criação da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde. “Temos a ambição de levar a promoção da saúde mais longe, dando-lhe maior relevância nas diversas políticas e em todos os ciclos de vida. O futuro dos sistemas de saúde depende do que podemos fazer agora em termos de mudança de atitudes e comportamentos. Precisamos de uma estratégia integrada a nível europeu para que os países invistam mais na saúde e menos no tratamento”, concluiu.

Estima-se que a obesidade tenha estado, em 2021, na origem de aproximadamente 2,8 milhões de mortes por doenças não transmissíveis em todo o mundo, como as doenças cardiovasculares, diabetes, cancro, etc., correspondendo a 12% do total de mortes. De acordo com a OMS, é essencial que se atinja a meta de reduzir para zero o aumento da obesidade e da diabetes, sendo essa premissa essencial para se conseguir reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis até 2030.


IPST apela à dádiva de sangue

10/01/2023

Janeiro e fevereiro são meses críticos para as reservas de sangue

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apela a todos os potenciais dadores que façam a sua dádiva de sangue e lembra que janeiro e fevereiro são meses críticos, habitualmente marcados pela instabilidade das reservas de sangue.

Em comunicado, o IPST explica que o agravamento das infeções respiratórias sazonais e as condições atmosféricas adversas têm contribuído, tal como em anos anteriores, para uma menor afluência aos locais de colheita e uma maior suspensão para a dádiva de sangue.

Dados do IPST revelam que, a 10 de janeiro, as reservas de sangue e componentes sanguíneos situam-se entre os 4 dias para O positivo e O negativo, 5 dias para A negativo e 45 dias para AB positivo. Os dias de reserva considerando as existências nos hospitais situam-se entre os 18 dias para O positivo, os 20 dias para A positivo e os 57 dias para AB positivo.

Para fazer face a esta carência sazonal, o IPST deslocalizou algumas sessões de colheita de sangue do mês de dezembro para o mês de janeiro, iniciou a emissão de spots de apelo à dádiva nas rádios e televisões.

O IPST relembra que, embora a maioria das colheitas nos serviços de sangue hospitalares sejam realizadas em horário laboral, os três Centros de Sangue e da Transplantação do IPST estão disponíveis para receber todos os dadores de segunda a sábado das 8h00 às 19h30. O IPST realiza ainda todos os dias, de segunda a domingo, uma média de quatro sessões móveis de colheita de sangue.

Para ser dador de sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos (idade limite para a primeira dádiva é 60 anos), ter peso igual ou superior a 50 Kg e estar saudável.

Uma única dádiva pode ajudar a salvar até três vidas! Ajude-nos a ajudar!

Para saber mais, consulte:

IPST > Nota de imprensa


Estudos funcionais digestivos

10/01/2023

Serviço de Gastrenterologia do CHL realiza novas técnicas

O Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) iniciou, em janeiro, a realização de estudos funcionais digestivos: a manometria esofágica de alta resolução, a phmetria e a manometria anorretal de alta resolução.

Em comunicado, Helena Vasconcelos, diretora do Serviço de Gastrenterologia do CHL, explica que «estas técnicas permitem o estudo de doenças tão comuns como as doenças da motilidade do esófago, a doença de refluxo gastroesofágico ou a disfunção do pavimento pélvico».

A manometria esofágica é um exame que utiliza uma sonda que monitoriza as pressões esofágicas e a progressão de líquidos e sólidos entre a cavidade oral e o estômago, estando indicada no estudo de sintomas como disfagia. Já a manometria anorretal utiliza a mesma técnica, mas permite avaliar a resposta muscular e sensitiva do reto e canal anal, estudando sintomas como obstipação e incontinência. Por último, a phmetria permite monitorizar a quantidade de refluxo ácido ao longo de 24 horas. Todos estes exames permitem o diagnóstico de doenças funcionais do sistema digestivo, que se estima que afetem mais de 20% da população mundial.

«Este investimento representa mais um passo na diferenciação do Serviço de Gastrenterologia, que tem crescido nos últimos anos. A equipa que inicia a técnica após formação na área em dois centros de referência, é composta por duas médicas e três enfermeiras», destaca Helena Vasconcelos. «Os exames são realizados em regime de ambulatório e a sua existência no CHL representa um ganho para os doentes que, até então, realizavam os exames noutros centros, com todos os custos inerentes.»

A equipa de Gastrenterologia estima a realização de mais de 150 exames anuais, o que permitirá o diagnóstico e o tratamento precoces de várias patologias digestivas.

Para saber mais, consulte:

CHL > Notícias


Registo de testamentos vitais

10/01/2023

Mais de 13 mil portugueses registaram o seu testamento vital em 2022

Em 2022, mais de 13 mil portugueses registaram o seu testamento vital, duplicando o número de registos em relação ao ano anterior. O testamento vital é o documento onde o cidadão maior de idade pode, voluntariamente, manifestar a sua vontade sobre os cuidados de saúde que deseja, ou não, receber quando estiver incapaz de expressar a sua decisão.

O Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV), sistema gerido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) que permite registar toda a informação relativa a este documento, entrou em funcionamento em 2014 e, desde essa data, mais de 53 mil portugueses registaram o seu testamento vital.

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem o número mais elevado de testamentos vitais registados, aproximando-se dos 22 mil, seguindo-se o Norte com mais de 16.700, o Centro supera os 7.700, o Algarve mais de 2.800, o Alentejo ultrapassa os 1.900, a Madeira tem mais de 1.300 e nos Açores há mais de 800 registos.

Até dia 9 de janeiro de 2023, o número de testamentos vitais ativos ultrapassava os 34.500, dos quais mais de 12 mil outorgados por homens e mais de 22.500 por mulheres. Em qualquer dos géneros, as faixas etárias com maior número de registos ativos situam-se entre os 65 e os 80 anos e entre os 50 e os 65 anos.

Para fazer o seu testamento vital, basta preencher o formulário do testamento vital ou diretiva antecipada da vontade e entregar num dos muitos balcões do RENTEV, espalhados pelo país, ou enviar por correio. É válido durante 5 anos, a contar da data da assinatura, e pode ser alterado e renovado.

Para saber mais, consulte:

SPMS > Notícias


Renovação de material hospitalar

10/01/2023

Hospital Distrital de Santarém recebe 70 novas camas elétricas

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) recebeu 70 novas camas articuladas elétricas, um investimento de cerca de 108 mil euros que se insere no processo de modernização da unidade e de renovação do material hospitalar.

Estas camas, entregues nos dias 29 de dezembro e 3 de janeiro, foram instaladas no Serviço de Medicina Interna.

De acordo com o Conselho de Administração do HDS, esta ação tem como objetivo «garantir melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde, assim como um maior conforto e autonomia aos utentes internados».

Para saber mais, consulte:

HDS > Notícias


CHL investe em radiologia

10/01/2023

Nova sala robotizada de raio-X com um investimento de 300 mil euros

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) já tem disponível a segunda sala robotizada de raio-X, localizada no Serviço de Imagiologia do Hospital de Santo André (HSA), em Leiria.

Em comunicado, o CHL explica que esta sala é o resultado de uma remodelação do espaço já existente para a instalação de um novo equipamento de radiologia robotizado de Aquisição Digital Direta com detetores e/ou flat panel, um investimento que rondou os 300 mil euros. O investimento incluiu todos os trabalhos necessários para a substituição do equipamento de radiologia convencional existente, bem como as obras essenciais para adequar a sala ao novo conceito.

Este equipamento de última geração com sistema robotizado destina-se à realização de todo o tipo de estudos de radiologia convencional, de ambulatório, mas também de Urgência, a adultos e crianças, com detetores dedicados.

Licínio de Carvalho, Presidente do Conselho de Administração do CHL, destacou a importância deste investimento e referiu que se prevê, a curto prazo, que sejam substituídas as salas de raio-X nos hospitais de Alcobaça e de Pombal.

Para saber mais, consulte:

CHL > Notícias

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