IPO Lisboa recebe doação
Bloco Operatório recebe equipamentos no valor de 70 mil euros
O Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) recebeu material médico para o Bloco Operatório, no valor de 70 mil euros, doado pelos Rotary Club de Lille e Rotary Club de Lisboa Internacional.
Entre os equipamentos e materiais encontra-se instrumental laparoscópico para ginecologia e urologia, para cirurgia torácica mini-invasiva (VATS) e para cirurgia endoscópica da tiroideia.
Segundo a Presidente do Conselho de Administração do IPO Lisboa, Eva Falcão, «trata-se de um generoso e valioso contributo para apetrechar uma unidade fulcral na atividade do IPO e que tem sido objeto de enorme atenção, já que constitui um elemento-chave para o aumento do acesso dos doentes aos tratamentos de que necessitam».
O Bloco Operatório do IPO Lisboa funciona todos os dias da semana. Em 2022, realizou cerca de sete mil e quinhentas cirurgias e o IPO está determinado em aumentar a atividade cirúrgica, respondendo atempadamente às necessidades dos doentes.
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Ministro da Saúde visita Portalegre
Manuel Pizarro contactou com utentes e profissionais da ULSNA
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, fez esta terça-feira, 10 de janeiro, uma visita ao distrito de Portalegre para conhecer de perto as novas infraestruturas da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) que entraram em funcionamento durante a pandemia e assinalar o lançamento e concretização de novos investimentos, tanto ao nível dos cuidados primários como no Hospital de Portalegre.
Acompanhado pelo conselho de administração da ULSNA e por autarcas dos concelhos servidos por esta Unidade Local de Saúde, o ministro visitou o novo edifício do centro de saúde de Nisa e também o novo edifício do centro de saúde do Crato, ambos ao serviço da população desde 2021. Já em Alpalhão e em Gáfete foram simbolicamente assinalados os locais onde vão nascer novas extensões de saúde, quer num edifício construído de raiz quer através da adaptação de uma antiga escola primária sem aulas há mais de 20 anos.
No Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, o Ministro da Saúde inaugurou as novas instalações do Serviço de Imunohemoterapia e fez uma visita às obras que vão remodelar, ainda este ano, as zonas de internamento e consulta de diferentes especialidades, nomeadamente toda a ala de pediatria. Trata-se da maior intervenção estrutural no hospital desde a década de 1970, tendo sido também uma ocasião para a tutela conhecer de perto os planos da unidade para o futuro.
Após contactar com profissionais e utentes, o Ministro da Saúde destacou a importância da resposta de proximidade do Serviço Nacional de Saúde, em particular em locais de baixa densidade populacional. Manuel Pizarro reiterou também o compromisso de encontrar soluções, em parceria com as autarquias, que permitam fixar profissionais de saúde nestes territórios. “É bom termos bons edifícios e os equipamentos adequados, mas é sempre preciso termos profissionais de saúde. Em locais mais pequenos, com equipas menores, se por um qualquer motivo sai algum profissional, o desequilíbrio é logo maior”, reconheceu o governante.
“Não há serviço que substitua o Serviço Nacional de Saúde”
Manuel Pizarro aproveitou ainda esta visita para agradecer o “esforço redobrado” das equipas da saúde para dar resposta às necessidades da população, em particular nestes territórios, defendendo que a pandemia tornou mais visível a importância do Serviço Nacional de Saúde e das sinergias entre o setor da saúde e a comunidade.
“Toda a gente percebeu que sem saúde não há mesmo economia, mas toda a gente percebeu também a importância de ligar a saúde às respostas sociais e às autarquias. Precisamos desta combinação harmoniosa para facilitar a vida das pessoas”, sublinhou o Ministro da Saúde, deixando a intenção de regressar a esta zona do país para ver a concretização de futuros investimentos no âmbito do PRR, um novo ciclo de requalificação que tem estado a ser iniciado em todo o país depois do investimento feito já no SNS com verbas do PT2020. “Depois destes investimentos que hoje visitámos, com as verbas do PRR vai ser instalado em Nisa um gabinete de saúde oral. São fundos europeus que são aplicados pelo Governo com um objetivo: prestar melhores serviços às pessoas”, exemplificou. “Há uma coisa de que podem ter a certeza: não há nenhum serviço que substitua o Serviço Nacional de Saúde. Nenhum serviço estaria em Nisa, depois em Alpalhão, depois em Gáfete, depois no Crato. Tenho de aceitar que se façam muitas críticas ao SNS, mas a verdade é que não há nenhum serviço em que eu possa dizer que a esta hora, em que estamos aqui em Nisa, estão 3 mil sítios abertos a atender pessoas no SNS. Temos problemas, temos dificuldades, mas somos uma força a favor da saúde dos portugueses”.
Formação de médicos na Ucrânia
Ministério da Saúde apoia iniciativa da Ordem dos Médicos
O Ministro da Saúde manifestou esta terça-feira, 10 de janeiro, a total disponibilidade do Ministério da Saúde para colaborar com o Gabinete de Apoio Humanitário da Ordem dos Médicos na missão que visa levar uma equipa de formadores em Medicina de Catástrofe à Ucrânia já no mês de fevereiro.
O compromisso foi deixado aos responsáveis da Ordem dos Médicos após uma formação em transporte de doente crítico ministrada no Centro de Simulação Biomédica do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, onde a equipa de médicos portugueses e luso-ucranianos e elementos militares concluiu a sua preparação para a colocação na Ucrânia, uma iniciativa que contou com o apoio da Cruz Vermelha Portuguesa e da Sociedade Europeia de Simulação.
O Ministro da Saúde assistiu à ação de formação que simulou o transporte de doentes críticos num contexto de incidente catastrófico num bloco hospitalar e assinou, junto com o bastonário dos Médicos, Miguel Guimarães, duas bandeiras ucranianas que serão levadas pela equipa.
“O que se passa no leste da Europa pode estar fisicamente distante de nós mas não pode ser diminuído, nem por haver uma certa fadiga das notícias. O que se passa no leste da Europa é que há um povo, o povo da Ucrânia, que está a lutar pela liberdade e pelos nossos valores comuns, pelo que nos diz respeito a todos”, vincou o Ministro da Saúde, enaltecendo a solidariedade demonstrada pelos portugueses desde o início da invasão da Ucrânia e, de um modo especial, as várias iniciativas do Gabinete de Apoio Humanitário da Ordem dos Médicos.
“Em nome do Ministério da Saúde e do Governo português, manifesto a completa disponibilidade para fazermos o que for necessário para que o projeto continue e nomeadamente para que seja levada até Ucrânia a formação nesta área da medicina de catástrofe, bem como noutras em que o nosso contributo possa ser útil. Nenhum escolho burocrático poderá suplantar a nossa vontade de sermos solidários com o povo ucraniano”, concluiu Manuel Pizarro.
Reunião de apresentação e cumprimentos
Ministro recebe Comunidade Médica de Língua Portuguesa
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, recebeu esta quarta-feira, 11 de janeiro, a Comunidade Médica de Língua Portuguesa. O encontro de apresentação e cumprimentos, que teve lugar no Ministério da Saúde, abordou vários temas de interesse comum, como a importância do estreitamento de relações entre os vários países de língua portuguesa e os desafios da formação médica.
Na reunião, foram ainda abordados outros assuntos estratégicos, como os desafios dos sistemas de saúde dos vários países representados pela organização médica, e as lições aprendidas com a pandemia no que diz respeito à necessidade de uma resposta mais coordenada e integrada aos desafios da saúde global.
Diretora-Geral da Saúde participou na sessão “Os novos desafios da Saúde Pública” na ENSP-UNL
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, esteve hoje presente na sessão “Os novos desafios da Saúde Pública”, que decorreu na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP-UNL), no âmbito do encerramento da unidade curricular Fundamentos de Saúde Pública, do 53.º Curso de Especialização em Administração Hospitalar.
No início da sessão, a Diretora-Geral da Saúde reviu alguns momentos-chave da pandemia COVID-19. Entre as lições aprendidas com a mais recente pandemia está a necessidade de se “avaliar a pertinência, a adequação dos processos e o impacto na saúde, economia e sociedade”, disse Graça Freitas.
Destacando os novos desafios da Saúde Pública, que qualificou de “múltiplos, identificados, conhecidos e projetados”, a Diretora-Geral da Saúde sublinhou que “o principal desafio para os próximos anos é potenciar a combinação mais eficiente dos diversos intervenientes de medidas de promoção e proteção da saúde, prevenção e tratamento da doença”. A “combinação no melhor uso dos recursos em benefício da melhoria da saúde e bem-estar, e no prolongamento da vida saudável” foi, também, realçada como um dos desafios, juntamente com o agravamento das desigualdades, a interação sindémica, a comunicação e a crise de valores e confiança.
Lembrando que “ainda estamos em pandemia”, Graça Freitas sustentou que as “doenças infecciosas pairam sobre a nossa cabeça e, por maior que seja o engenho e a arte do ser humano, todos estes micro-organismos já cá estavam antes de nós e vão continuar para além de nós”.
Sobre os pré-requisitos para o desenvolvimento da Saúde Pública – ética, cultura democrática, direitos humanos, cooperação e inovação, entre outros -, a Diretora-Geral da Saúde acrescentou a “curiosidade” e “ambição” como sendo essenciais.
O vídeo da sessão encontra-se disponível aqui:
Instituto Ricardo Jorge participa no 8º seminário Nacional da Bandeira Azul
11-01-2023
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Saúde Ambiental, participou no 8º seminário Nacional da Bandeira Azul, que decorreu nos dias 6 e 7 de dezembro em Torres Vedras. Organizado pela Associação Bandeira Azul da Europa, o evento reuniu entidades envolvidas no programa Bandeira Azul com o objetivo de discutir resultados da época balnear de 2022 e ações de educação ambiental, acessibilidade e de segurança de utilização das praias.
A participação do INSA neste seminário foi assegurada por João Brandão, especialista em exposição ambiental a contaminantes microbiológicos de águas e areias, que apresentou os dados da vigilância obtidos no primeiro ano de aplicação do novo critério-guia para a “qualidade das areias” do galardão Bandeira Azul de qualidade de praias costeiras e de transição e interiores.
De acordo com as regras do novo critério, que inclui a monitorizaçao de enterococos, E. coli e fungos, nenhuma praia nacional foi classificada como não conforme considerando as cinco amostragens efetuadas ao longo da época balnear. A implementação deste novo critério, assente na monitorização de indicadores de contaminação fecal nas areias, revela-se fundamental para proteger a qualidade da água e a saúde dos utentes da eventual exposição a agentes patogénicos.
Portugal é o primeiro país da Federação para a Educação Ambiental a seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde de monitorizar a qualidade das areias, recomendação essa que tem sido também abordada com parecer positivo nas discussões de revisão da Diretiva 2006/7/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Fevereiro de 2006, relativa à gestão da qualidade das águas balneares.