Circular Normativa n.º 3/2023
Disponibilização do Número Nacional de Utente registado no RNU, com informação sobre a condição base do utente perante o SNS
Cuidados Paliativos Pediátricos
Centro Hospitalar do Algarve cria Equipa Intra-Hospitalar de Suporte
No dia 15 de fevereiro, data em que se assinalou o Dia Internacional da Criança com Cancro, o conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) deliberou criar uma Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátricos.
Constituída por uma equipa multidisciplinar, que conta com polos em Faro e Portimão, a criação desta equipa tem como objetivo assegurar que todos os utentes em idade pediátrica (recém-nascidos, crianças e jovens) que vivem com uma doença crónica complexa, limitante ou ameaçadora da vida, e suas famílias, recebam cuidados que vão ao encontro das suas necessidades, desejos e preferências.
De acordo com Ana Varges Gomes, Presidente do Conselho de Administração do CHUA, «a mais-valia é podermos acompanhar os doentes, que estão infelizmente na fase terminal da sua doença, com dignidade, apoiando os pais, as famílias e as crianças».
O comunicado do CHUA refere que, em Portugal, estima-se que existam pelo menos 8 mil crianças com necessidades de cuidados paliativos, sendo que apenas 10% têm acesso a esses cuidados.
Para saber mais, consulte:
CHUA > Notícias
O Ministério da Saúde lançou quarta-feira, 15 de fevereiro, o site da iniciativa Saúde Aberta, que ao longo dos próximos meses vai percorrer os vários distritos do país para ouvir profissionais e utentes do SNS, conhecer projetos e dialogar com população e autarcas.
Na página alojada no Portal do SNS será possível acompanhar a iniciativa, estando já disponíveis textos, fotografias e vídeos da primeira visita ao Algarve, que teve lugar no passado dia 23 de janeiro.
Participaram nesta primeira edição o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, e o Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, que percorreram os 16 concelhos algarvios e onde tiveram oportunidade de conhecer em pormenor as unidades e investimentos em curso.
Estes momentos podem ser revisitados no portal Saúde Aberta, disponível aqui. O vídeo da Saúde Aberta no Algarve está disponível aqui.
Recorde-se que o Ministro da Saúde iniciou a visita em Monchique, onde visitou a Câmara Municipal e o Centro de Saúde local, passando depois por Aljezur, Vila do Bispo, Portimão e Lagos. Já a Secretária da Estado da Promoção da Saúde começou o roteiro em Albufeira, seguindo depois para Loulé, São Brás de Alportel, Lagoa, Silves e Almancil. O Secretário de Estado da Saúde iniciou o roteiro em Alcoutim, rumando depois a Castro Marim, Vila Real de Santo António, Tavira e Olhão. O roteiro terminou com a visita dos três governantes a Faro, no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
No novo site poderá também deixar comentários ou sugestões relacionadas com a iniciativa. A data e local da próxima Saúde Aberta serão divulgados brevemente.
Visita ao Hospital de Setúbal
Ministro da Saúde reuniu com autarcas de Setúbal, Palmela e Sesimbra e visitou a unidade hospitalar
As necessidades em saúde e os projetos em curso na região de Setúbal estiveram na origem da visita do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, esta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, ao Hospital de Setúbal, numa deslocação em que foi acompanhado pelos autarcas de Setúbal, Palmela e Sesimbra.
Antes da visita, o Ministro esteve reunido na Câmara Municipal de Setúbal com os presidentes dos três Municípios, na sequência do compromisso que tinha assumido a 20 de dezembro, quando recebeu os autarcas no Ministério da Saúde.
Durante a reunião, o governante partilhou algumas informações sobre os investimentos em curso na região, tanto para os cuidados de saúde primários como para os cuidados hospitalares, e ouviu também preocupações e problemas transmitidos pelas três câmaras. “A participação das autarquias na melhoria das condições de saúde que proporcionamos às pessoas é determinante”, salientou Manuel Pizarro.
A tarde prosseguiu com uma visita ao Hospital de Setúbal, que começou com uma reunião com o Conselho de Administração. No encontro foram apresentadas algumas necessidades, mas foram também partilhados alguns projetos bem-sucedidos e que têm trazido grande satisfação tanto aos profissionais de saúde envolvidos como aos utentes. O Ministro da Saúde teve oportunidade de assistir a uma reunião de um projeto que junta equipas do hospital com equipas do agrupamento de centros de saúde e que conseguiu evitar idas desnecessárias à urgência de doentes com insuficiência cardíaca que antes chegavam a gerar mais de 10 episódios por ano.
No encontro, foi também possível dar garantias de que durante o primeiro trimestre arrancará a construção do novo edifício do hospital. “Este projeto, há muito desejado, vai ser concluído no prazo de um ano e meio e será determinante para a melhoria das condições de trabalho dos profissionais e nos cuidados que os nossos doentes recebem”, disse o Ministro da Saúde. “Vamos aumentar a formação de jovens internos e facilitar a contratação desses jovens profissionais através de concursos feitos por cada instituição. Com o edifício aguardado há muito tempo e que terá excelentes condições, podemos afirmar que o Hospital de Setúbal tem futuro”, reforçou.
O novo edifício, que estará ligado ao primeiro, entre outras valências, vai permitir criar uma zona de estacionamento, acomodar a urgência geral, a urgência pediátrica, a urgência de ginecologia/obstetrícia, a Unidade de Internamento do Departamento da Mulher e Criança, a neonatologia, a medicina intensiva e a VMER. O atual edifício será adaptado para rentabilizar os espaços que ficam vagos, de forma a aumentar a capacidade de resposta.
Apresentação do Índice do Estigma das Pessoas que Vivem com VIH – DGS
Os principais resultados do “Índice do Estigma das Pessoas que Vivem com VIH (Stigma Index)”, projeto internacional no qual a Direção-Geral da Saúde participa, serão apresentados no dia 1 de março, no período da tarde (horário e local a divulgar em breve).
O “Índice do Estigma das Pessoas que Vivem com VIH (Stigma Index)” tem como objetivo medir o estigma e a discriminação experienciados pelas pessoas que vivem com VIH, em diversos contextos da vida, e avaliar a tendência evolutiva destes fenómenos.
Aplicado pela primeira vez em Portugal em 2013, e replicado em 2021/22 pelo CAD – Centro Anti-Discriminação VIH (projeto conjunto da Ser+ e do Grupo de Ativistas em Tratamentos – GAT), o “Índice do Estigma das Pessoas que Vivem com VIH (Stigma Index)” tem financiamento da Direção-Geral da Saúde, e parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
Na sessão irá participar um painel de oradores para comentar os resultados, fazendo uma análise e um balanço sobre o estigma e a discriminação associados à infeção por VIH em Portugal, e observando a sua evolução ao longo dos anos. A influência que esses fenómenos podem ter nos vários contextos da vida das pessoas que vivem com VIH, bem como formas de os eliminar, serão também abordados.
