Notícias em 17/02/2023

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Relatório n.º 10 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (06.02.2023 a 12.02.2023) – INSA

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17-02-2023

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou, dia 17 de fevereiro, o Relatório n.º 10 – Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização, que incide sobre a evolução das infeções respiratórias agudas e os potenciais efeitos do frio na saúde da população. O documento integra informação de várias fontes e organismos além da DGS, como resultado de uma articulação intersetorial, nos quais se inclui o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os pontos do resumo desta semana são:

  • Na semana em análise (semana 06 de 2023), observou-se uma ligeira subida das temperaturas do ar, com a temperatura mínima abaixo do esperado para esta época do ano;
  • As coberturas vacinais contra a COVID-19 e contra a Gripe são elevadas. A cobertura vacinal contra a gripe (74%) encontra-se próxima da recomendada pelo ECDC e OMS (75%) para as pessoas com 65 ou mais anos;
  • Foi reportada uma tendência estável da atividade gripal epidémica. Desde o início da época, verificou-se um predomínio do subtipo A(H3) (86,7%), com o subtipo A(H1)pdm09 a totalizar 10,4% dos casos;
  • Na região europeia, na semana 05 de 2023, a atividade gripal subiu para 24% de positividade (22% na semana anterior). Ambos os vírus influenza, tipo A e tipo B, foram detetados, com o vírus A(H1)pdm09 a dominar nos sistemas de vigilância sentinela e não sentinela;
  • O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 notificados aumentou. A variante Ómicron BA.5 mantevese dominante, com aumento da prevalência da sublinhagem BQ.1;
  • A nível mundial, relativamente aos últimos 28 dias (16/01 a 12/02/2023), o número de novos casos e de novos óbitos diminuiu (-92% e -47% respetivamente), em comparação com os 28 dias anteriores. A linhagem BA.5 mantém-se dominante, mas a prevalência relativa diminuiu;
  • Face à semana 05/2023, o número de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde estabilizou, e a proporção de consultas por síndrome gripal aumentou ligeiramente;
  • A procura geral do SNS24 aumentou e a do INEM diminuiu, face à semana anterior (05/2023);
  • A proporção de episódios de urgência hospitalar por síndrome gripal e a proporção por infeção respiratória aumentaram. Os episódios reportados por síndrome gripal corresponderam sobretudo a adultos. A proporção de episódios de urgência por síndrome gripal com destino o internamento diminuiu;
  • Em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), a ocupação de camas dedicadas a COVID-19 aumentou e a proporção de casos com gripe aumentou ligeiramente;
  • Verificou-se uma tendência decrescente do número de internamentos em enfermaria por Vírus Sincicial Respiratório em crianças com menos de 2 anos de idade;
  • Observou-se excesso de mortalidade no grupo etário com 85 ou mais anos.A mortalidade específica por COVID19 apresentou uma tendência estável, abaixo do limiar definido pelo ECDC;
  • Atendendo à redução da temperatura do ar, no âmbito das medidas previstas nos planos de contingência ativados, foi reforçado junto das Autoridades de Saúde e serviços de saúde a importância de acautelar a possível necessidade de disponibilizar à população Abrigos Temporários climatizados, sobretudo aos mais vulneráveis como pessoas sem abrigo, e de divulgar as recomendações e informação sobre os abrigos e a sua localização. Foi reforçado ainda a importância de divulgar produtos de comunicação e informação no âmbito da proteção contra o frio através dos meios de comunicação social regionais e/ou locais;
  • Recomenda-se à população que adote medidas de proteção individual contra o frio: evitar a exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura; manter o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa; proteger as extremidades do corpo (mãos e pés); manter-se hidratado; prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou mais isoladas, trabalhadores com atividade no exterior e pessoas sem abrigo); acautelar a prática de atividades no exterior; seguir as recomendações do médico assistente, garantindo a toma adequada da medicação para doenças crónicas; adotar uma condução defensiva; verificar o estado de funcionamento dos equipamentos de aquecimento; manter a casa quente, e se utilizar braseiras ou lareiras, garantir uma adequada ventilação das habitações (renovação do ar); ter especial atenção aos aquecimentos com combustão (braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação por monóxido de carbono e levar à morte; e desligar os dispositivos de aquecimento ao deitar. As recomendações podem ser consultadas aqui;
  • A análise semanal sustenta a manutenção da vacinação sazonal contra a COVID-19;
  • Reforça-se a necessidade de utilização do SNS24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde;
  • A atividade dos vírus respiratórios sustenta a comunicação da adoção de medidas de proteção individual pela população, sobretudo com grupos vulneráveis. Mais informação disponível aqui;
  • Recomenda-se manter os planos de contingência ativados e medidas prevista.

(Atualização/Correção) Estudo Acesso a serviços de saúde mental nos Cuidados de Saúde Primários

16/02/2023

(Atualização/Correção)

O Estudo “Acesso a serviços de saúde mental nos Cuidados de Saúde Primários” publicado na página eletrónica da ERS no dia 14 de fevereiro continha uma imprecisão que urge corrigir. Assim onde se lê, respetivamente, nas paginas 33 e 34, “Tabela 9 – Número de utentes adultos e crianças com diagnóstico de perturbações mentais, por região de saúde” e “Tabela 10 – Rácio de utentes adultos e crianças com perturbações mentais por 1.000 utentes inscritos nos centros de saúde, por região de saúde”

Deve ler-se:

Tabela 9 – “Número de diagnósticos de perturbações mentais em adultos e crianças, por região de saúde” e;

Tabela 10 – “Rácio de perturbações mentais por 1.000 utentes inscritos nos centros de saúde, por região de saúde”

 ( Versão atualizada)

Ao abrigo das atribuições estabelecidas nos seus estatutos, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) realizou um estudo sobre o acesso a serviços de saúde mental nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O documento integral (atualizado) com a informação deste estudo está disponível aqui

Na sequência deste estudo a ERS emitiu uma recomendação à Direção Executiva do SNS relativa à RRH de Psiquiatria e Saúde Mental e à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), à Direção Executiva do SNS e aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) para garantia da adequação dos sistemas informáticos e da uniformização dos procedimentos adotados pelas unidades de cuidados de saúde primários para registo, extração e controlo dos dados sobre cuidados de saúde mental.


O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) recebeu, oficialmente, esta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, o estatuto de Centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o estudo de “Determinantes Sociais e Comportamentais das Doenças Não Transmissíveis”.

Imagem de ispup.up.pt

A atribuição decorreu no âmbito de uma iniciativa da OMS, da qual Portugal é este ano anfitrião, onde foram apresentados os resultados do relatório “O Estado da Saúde nas Prisões na Região Europeia da OMS”, elaborado com o contributo do ISPUP.

Saiba mais sobre este evento


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Os portugueses votaram e colocaram o SNS entre as marcas mais reconhecidas

O SNS é uma das marcas mais reconhecidas pelos portugueses de acordo com os resultados da sétima edição do Brand Asset Valuator (BAV) em Portugal, desenvolvido pelo grupo WPP, e apresentado esta sexta-feira, dia 17 de fevereiro.

Este estudo global, que vai já na sua sétima edição, analisou mais de 940 marcas presentes no mercado nacional, sendo que o SNS foi nomeado em duas categorias distintas, surgindo em sétimo e em oitavo lugar, dentro das Top 20 Marcas nas áreas “Conhecimento” e “Relevância”, respetivamente.

Os resultados do estudo atestam a “capacidade de liderança” da marca SNS, na qual os portugueses demonstram, uma vez mais, confiar. Estas nomeações representam um reconhecimento do investimento que tem sido feito para que o serviço público de saúde corresponda cada vez mais às necessidades dos cidadãos, honrando um percurso com mais de quatro décadas de história.

Neste estudo, analisado a partir de questionários realizados entre agosto e outubro, participaram 12.500 consumidores de todo o país, entre os 18 e os 65 anos.


Secretária de Estado da Promoção do Saúde concluiu primeira ronda de visitas a unidades

A Secretária de Estado da Promoção da Saúde concluiu esta sexta-feira, 17 de fevereiro, um primeiro roteiro de visitas às estruturas de prevenção, tratamento e redução de danos na área dos comportamentos aditivos e consumo de álcool e drogas, no contexto dos trabalhos que estão a ser ultimados no Ministério da Saúde para uma restruturação da organização destas valências e do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

“O nosso objetivo é não estragar o que funciona bem mas melhorar o que precisa de ser melhorado”, afirmou Margarida Tavares durante as reuniões, onde dialogou com dirigentes e profissionais.  “Enquanto as dependências forem um problema de saúde pública com um impacto desproporcional relativamente a outros, devemos ter um programa e uma estrutura vertical. À medida que formos eliminando esta realidade, iremos caminhar para a integração destas respostas dos cuidados gerais, mas ainda não é esse tempo”.

O roteiro tinha sido iniciado em Lisboa com uma visita à Unidade de Alcoologia de Lisboa, atualmente com a resposta de internamento encerrada por falta de condições de infra-estrutura e recursos humanos. Nessa ocasião, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde esteve também na sala de consumo assistido de drogas na Quinta do Loureiro, que foi o primeiro programa de consumo vigiado a iniciar-se no país, em maio de 2021.

Esta quinta-feira, 16 de fevereiro, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde visitou a Unidade de Alcoologia de Coimbra, com 21 camas de internamento, a unidade com maior capacidade a nível nacional. Estão previstas intervenções no edifício do Centro Maria Lucília Mercês de Mello no próximo ano, tendo sido identificadas oportunidades de expansão de atividade mas também a necessidade de mecanismos de contratação dedicados a estas valências, bem como de interoperabilidade dos sistemas de informação para garantir a referenciação e a continuidade de cuidados.

Temos tendência a rejeitar aquilo com que não conseguimos lidar

Já esta sexta-feira, 17 de fevereiro, Margarida Tavares começou por visitar a sala de consumo assistido do Porto, um projeto-piloto da autarquia junto ao bairro da Pasteleira, que está a funcionar desde agosto de 2022, com mais de 600 utentes atendidos nos primeiros três meses. A Secretária de Estado dialogou com os profissionais que trabalham diariamente nesta unidade, onde são também feitos rastreios de VIH, hepatite C e tuberculose, e com alguns utentes que utilizam esta sala para consumo com condições de segurança e higiene, o que durante décadas não foi possível.

Seguiu-se uma visita à Unidade de Alcoologia do Porto Dr. José Barrias e à Unidade de Desabituação do Norte, instalações inauguradas em 2010, e uma reunião com os responsáveis e profissionais.

Um dos temas destacados foi a necessidade de melhorar a articulação destas unidades com a rede do SNS, tanto ao nível dos cuidados primários como dos hospitalares, por forma a garantir mecanismos de referenciação e partilha de informação mais ágeis e efetivos. A necessidade de combater o estigma nesta área foi outro tema suscitado ao longo das visitas. “Temos tendência a rejeitar aquilo com que não conseguimos lidar. A formação e o conhecimento sobre a adição é o caminho para a integração”, defendeu Margarida Tavares.

Por fim, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde visitou a Comunidade Terapêutica da Ponte da Pedra, em Matosinhos, uma das três unidades públicas a nível nacional, atualmente com 15 utentes admitidos.

“Acredito que quando conhecemos as pessoas e presenciamos os locais vividos pelos utentes e profissionais, a nossa capacidade de avaliação e decisão é diferente”, concluiu Margarida Tavares em declarações à imprensa no final da visita.


Comissão de Ética do Instituto Ricardo Jorge promove webinar sobre desafios éticos em Saúde Pública

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17-02-2023

A Comissão de Ética do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (CES-INSA), em colaboração com o Conselho Científico do INSA, vai promover um webinar com vista a lançar a reflexão sobre os “Desafios Éticos em Saúde Pública”. A iniciativa decorrerá dia 21 de março, em formato online, entre as 10h30 e as 13 horas, e contará, entre outros, com a intervenção de Els Maeckelberghe, Presidente do Conselho de Ética da Associação Europeia de Saúde Pública (EUPHA).

Destinado essencialmente a pessoas que participam no processo de investigação científica, independentemente da área de investigação e do grau académico, o evento tem como linhas gerais a necessidade de adaptação da Saúde Pública às exigências da sociedade moderna, tendo em conta a responsabilidade e autonomia do cidadão, bem como a equidade do sistema de saúde, e atentos os princípios éticos e os novos riscos e oportunidades, as novas doenças e os novos avanços tecnológicos.

O papel dos cidadãos autónomos na Saúde Pública do futuro será ponderado e debatido de forma mais específica, bem como o que fazer para manter a segurança e a confiança no sistema de Saúde Pública, salvaguardando o plano ético. Para além de Els Maeckelberghe, Presidente do Conselho de Ética da EUPHA, o webinar terá ainda a participação de Maria de Belém Roseira, ex-Ministra da Saúde, e moderação de Gustavo Tato Borges, Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública.

A iniciativa, que será gravada com vista à sua reprodução, é de assistência livre através da plataforma online Teams, sendo que o acesso à reunião pressupõe consentimento para efeitos do Regulamento Geral da Proteção de Dados. Para mais informações, consultar o programa provisório.


Instituto Ricardo Jorge promove 5ª edição de conferência internacional sobre contaminantes alimentares

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17-02-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, e em colaboração com o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo, promove, entre 4 e 6 de setembro, a 5ª edição da conferência internacional sobre contaminantes alimentares “International Conference on Food Contaminants (ICFC 2023): Challenges on exposure assessment, health impacts and sustainability of food systems”.

À semelhança de edições anteriores, a ICFC 2023 é dedicada aos desafios futuros na área da segurança alimentar e saúde humana, este ano relacionados com a exposição a contaminantes químicos, o seu impacto na saúde humana e a sustentabilidade dos sistemas alimentares, enquanto veículo para uma alimentação mais segura. Esta será a primeira edição deste evento a ocorrer fora de Portugal com vista a desenvolver uma reflexão mais alargada sobre a temática, promovendo o contacto, para além da Europa, com a realidade do Brasil e países vizinhos.

A ICFC é um evento multidisciplinar onde investigadores de todo o mundo, independentemente da sua experiência e notoriedade, podem partilhar ideias e conhecimento sobre a saúde humana e os contaminantes alimentares. Sobre a edição deste ano, será divulgada em breve informação mais detalhada, incluindo as datas limite para a submissão de comunicações.

A principal via de exposição a contaminantes químicos é a via alimentar, pelo que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) estabeleceu como obrigatória a análise dos riscos (Risk Analysis) associados à cadeia alimentar. A avaliação do risco pretende estudar os efeitos adversos para a saúde, que resultam da exposição do homem a perigos com origem nos alimentos.


DGS reforça cooperação com a OMS Europa na área do Envelhecimento Saudável e Prevenção da Violência

DGS reforça cooperação com a OMS Europa na área do Envelhecimento Saudável e Prevenção da Violência

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recebeu, a 16 de fevereiro de 2023, a visita de Yon Yonjie, técnico da Organização Mundial de Saúde – Região Europeia e especialista na área da gerontologia e prevenção da violência.

Foram realizadas duas reuniões de trabalho com a Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar, onde foram discutidas as colaborações e projetos no âmbito do envelhecimento, e com as Coordenações Nacional e Regionais do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida, das Administrações Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve e Serviço Regional de Saúde dos Açores.

Procurando o reforço da cooperação entre o trabalho da OMS-Europa e a DGS na área do envelhecimento saudável, em alinhamento com a Década para o Envelhecimento Saudável da ONU, foram abordados nesta reunião de trabalho: a criação de uma rede nacional de cidades e comunidades amigas das pessoas idosas; a maximização de esforços para a prevenção dos maus tratos a pessoas idosas; a partilha de experiências de boas práticas no âmbito do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida, incluindo a nível regional e local através do trabalho realizado pela Equipa de Prevenção da Violência em Adultos de Reguengos-Mourão – Agrupamento de Centros de Saúde Alentejo Central; e o fortalecimento da cooperação em matéria de literacia em saúde e digital.

De acordo com a OMS, uma em cada seis pessoas idosas já experienciou alguma forma de violência nesta fase do ciclo de vida. Intervenções junto de pessoas cuidadoras, apoio financeiro, linhas e respostas específicas para situações de vitimação, formação de profissionais e intervenção por equipas multidisciplinares e cooperação intersetorial, são descritas como estratégias eficazes para a prevenção dos abusos a pessoas idosas.

Portugal é o terceiro país da União Europeia com a população mais envelhecida e onde o índice de envelhecimento tem crescido com maior rapidez nos últimos anos. Esta realidade traz desafios para todos os setores, onde as respostas em rede assumem especial relevância para um envelhecimento saudável.

Saiba mais:

WHO’s work on the UN Decade of Healthy Ageing (2021–2030)

WHO’s work on Abuse of older people

Documentação Técnica Violência – SNS


DGS e OMS reúnem-se no âmbito do Plano de Ação para a Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030

DGS e OMS reúnem-se no âmbito do Plano de Ação para a Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento

Com o objetivo de adquirir contributos internacionais para robustecer o novo Plano de Ação para a Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030, um grupo de trabalho da Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da Direção-Geral da Saúde (DGS) reuniu-se, a 17 de fevereiro de 2023, com um painel de peritos na área de Behavioural and Cultural Insights (BCI) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A reunião permitiu alinhar os objetivos e metodologias do Plano de Ação com as melhores práticas internacionais no âmbito das Ciências do Comportamento aplicadas à área da Literacia em Saúde.

O Plano de Ação visa o alcance de uma população com elevados níveis de Literacia em Saúde, procurando construir políticas e ambientes que conduzam à adoção de comportamentos saudáveis. Desta forma, pretende-se contribuir para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população portuguesa, assegurando a sustentabilidade e qualidade do sistema de saúde.