Circular Normativa n.º 3/2023
Disponibilização do Número Nacional de Utente registado no RNU, com informação sobre a condição base do utente perante o SNS
Evento marca alargamento a todo o país do Programa Pedagógico e-Bug
No próximo dia 15 de Março ocorrerá o evento da iniciativa e-Bug PT, que marca o final da fase piloto e a disseminação a todo o país do Programa Pedagógico e-Bug.
Sob o lema “Escolhas Certas em Saúde, Construir o Futuro: Protege a Tua Saúde Preserva os Antibióticos”, pretende-se, neste encontro, dar visibilidade ao trabalho realizado pelos 10 Agrupamentos de Escolas piloto (de várias regiões do pais). O dia será essencialmente marcado pela partilha de boas práticas de implementação das escolas que foram parceiras na construção da versão portuguesa do e-Bug.
Esta é uma iniciativa liderada pela Direção-Geral da Saúde, em parceria com a Direção-Geral da Educação, INFARMED, I.P, e The Antibiotic Centre for Primary Care – University of Oslo, Norway. Tem por objetivo aumentar a literacia em saúde nos temas da prevenção da infeção e da boa utilização dos antibióticos na comunidade, através da implementação de uma plataforma educativa https://www.e-bug.eu/pt-pt desenvolvida pelo UK Health Security Agency, e gerida num consórcio internacional de que a DGS é parceiro, destinada a crianças e jovens dos 5 aos 18 anos.
A iniciativa e-Bug PT, financiada através do EEA Grants Portugal https://www.eeagrants.gov.pt/pt/, visa dotar (de forma gratuita) o banco de recursos pedagógicos de todas as escolas portuguesas com esta ferramenta, centrando nos/as docentes e outros/as educadores/as a utilização e disseminação deste recursos pedagógicos junto das crianças e jovens. Deste modo, promove-se a saúde da/o cidadã/ão e a prevenção da resistência aos antibióticos, através de escolhas mais informadas e adequadas em saúde.
O programa pode ser consultado aqui.
A participação é livre, mas sujeita a inscrição. Para o efeito, solicitamos que preencha este formulário com os seus dados.
Ocorrência de situação de fraca qualidade do ar – recomendações da DGS
Uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de Africa, que transporta poeiras em suspensão, está prevista atravessar Portugal Continental durante o dia de hoje e amanhã, 20 e 21 de fevereiro de 2023. Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca de qualidade do ar no Continente, registando-se um aumento das concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar afetando, nomeadamente, as Regiões do Alentejo, Algarve e o interior da Região Centro.
Este poluente (partículas inaláveis – PM10) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações. Assim, e enquanto este fenómeno se mantiver, a Direção-Geral da Saúde emite as seguintes recomendações:
– a população em geral deve evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes;
– os seguintes grupos de cidadãos, pela sua maior vulnerabilidade aos efeitos deste fenómeno, para além de cumprirem as recomendações para a população em geral, devem, sempre que viável, permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas: crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos, designadamente asma, e doentes do foro cardiovascular;
– os doentes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso;
– em caso de agravamento de sintomas contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde.
Para informação adicional sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização pode ser consultada a página da internet da Agência Portuguesa do Ambiente ou a App QualAr.
Apoio a missão na Ucrânia
Ministério da Saúde apoia deslocação de equipa de quatro médicos
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, assinou esta segunda-feira, dia 20 de fevereiro, um protocolo de colaboração com a Ordem dos Médicos para apoiar uma missão de médicos que se vão deslocar à Ucrânia para dar formação a profissionais daquele país, nomeadamente médicos, enfermeiros e técnicos de emergência.
A equipa com quatro médicos, dois portugueses e duas luso-ucranianas, parte na sexta-feira, dia 24 de fevereiro, para a Ucrânia. A missão humanitária visa dar formação sobre transporte de doente crítico, em particular no caso da pediatria, área particularmente sensível.
“Infelizmente não há sinais de abrandamento da brutalidade da guerra. Portugal tem fornecido vários tipos de apoio e vai continuar a fornecer, nomeadamente apoio logístico na área da saúde, como medicamentos”, explicou o Ministro da Saúde. “A nossa solidariedade tem uma fortíssima componente política e diplomática, mas na área concreta da saúde estamos de braços abertos para continuar a cooperar”, reforçou Manuel Pizarro, garantindo o “apoio inabalável e solidário” do nosso país. “Muitas felicidades para a missão que corajosamente vão empreender”, acrescentou o governante.
Para tornar a missão possível, o Ministério da Saúde articulou com o Ministério dos Negócios Estrangeiros o acompanhamento diplomático da missão, e com o Ministério das Infraestruturas o apoio à deslocação em termos de viagens aéreas. Os médicos foram também dispensados da sua habitual atividade no Serviço Nacional de Saúde.
Desde o início do conflito, Portugal tem acompanhado a evolução da situação na Ucrânia, em estreita articulação com os parceiros da NATO e da União Europeia, participando de forma ativa e solidária nos esforços internacionais de apoio à Ucrânia.
Entre outros exemplos, referidos pelo Ministro da Saúde durante a assinatura do protocolo, foram transferidos para Portugal um adulto e seis crianças, todos doentes oncológicos ucranianos, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, e foram acolhidos 52 mil refugiados. Até ao momento foram também efetuadas sete doações de medicamentos e produtos de saúde, num total de mais de 10,5 milhões de unidades de medicamentos, dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual.
INEM | «Nem tudo o que parece é»
Campanha alerta para contacto com CIAV em caso de intoxicação
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) lançou a campanha «Nem tudo o que parece é», que tem como objetivo sensibilizar o contacto para o CIAV – Centro de Informação Antivenenos (800 250 250), em caso de intoxicação.
De acordo com o INEM, em 2022, o CIAV registou 25.167 consultas, das quais 24.034 (95,49%) relacionadas com situações de exposição a um potencial tóxico. Cerca de 56% desses casos resultaram de uma exposição não intencional e, como tal, evitável.
Em 2022, a maioria dos contactos recebidos no CIAV são transferidos através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (7.193), após contacto via 112. Seguem-se as chamadas efetuadas para o 800 250 250, oriundas de unidades hospitalares (6.597) e de utentes (5.406). Das 8.419 consultas envolvendo crianças, 58% ocorreram em idades inferiores a 5 anos. Já nos 15.159 casos referentes à população adulta, 63% dizem respeito ao sexo feminino.
Os medicamentos continuam a ser a razão mais representativa que motiva o contacto com o CIAV, registando-se um total de 10.045 ocorrências. As substâncias de abuso (incluindo álcool), os produtos de limpeza como lixívias e detergentes, ou os pesticidas, representam 83% dos casos envolvendo outros produtos e que determinaram o recurso ao CIAV.
Assim, a campanha «Nem tudo o que parece é» tem como objetivo sensibilizar os cidadãos para a existência do CIAV, um centro médico especializado de consulta telefónica na área das intoxicações. Disponível através de um número telefónico gratuito (800 250 250), funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano. Médicos com formação específica na área da toxicologia prestam apoio em situações relacionadas com a exposição a tóxicos, medidas de prevenção ou qualquer informação na área da toxicologia. O CIAV dá igualmente resposta a situações de intoxicação em animais.
Esta é uma campanha multimeios, presente em rádio, outdoors e plataformas digitais, e terá outros suportes educativos como cartazes e publicidade em ambulâncias do INEM.
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Hospital de Santo António
Criação do Santo António é um passo determinante no combate ao estigma e na integração da psiquiatria nos hospitais gerais
“A decisão de fundir o Centro Hospitalar do Porto e o Magalhães Lemos é uma decisão indispensável para melhorar a operação destes hospitais e para combater o estigma que persiste em relação à Saúde Mental”, disse Manuel Pizarro, no dia 16 de fevereiro, no Porto, na cerimónia de apresentação da nova identidade do Centro Hospital e Universitário de Santo António.
O Ministro da Saúde relembrou que “não pode ser o Estado a perpetuar a ideia de que os assuntos da Saúde Mental devem ser tratados à margem e reforçou que “mente e corpo são parte indissociável da integridade do ser humano”. Por isso, “mais que uma simples decisão de gestão”, a fusão é uma opção política baseada na reforma da saúde mental em curso, “com forte incremento graças ao financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência”.
A referida reforma estabelece como prioridades a finalização da integração dos hospitais psiquiátricos nos hospitais gerais e o alargamento e fortalecimento das estruturas e equipas comunitárias de saúde mental.
Na cerimónia, que decorreu no auditório do ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, Manuel Pizarro recuou à história do Centro Hospitalar Universitário do Porto e revisitou os quase 61 anos do Hospital de Magalhães Lemos, para reconhecer publicamente o trabalho de António Leuschner, presidente deste hospital durante mais de três décadas, e agradecer a todos os profissionais da instituição.
Manuel Pizarro, na sua intervenção, deixou uma mensagem de confiança em relação à nova fase destas “instituições de excelência”, garantindo a fusão preserva as conquistas do passado: “Este continuará a ser o hospital de Corino de Andrade, de Paulo Mendo, de Luís de Carvalho ou de Albino Aroso. Como instituição querida do Porto, do Norte e do país, conquistou agora o direito de ambicionar fazer ainda mais e melhor”, concluiu.
Cuidados Intensivos Cardíacos
Centro Hospitalar do Médio Tejo reabre unidade em Abrantes
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) reabriu, no dia 17 de fevereiro, a sua Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos (UCIC), localizada em Abrantes, retomando assim a normalidade de toda a sua atividade após o contexto da pandemia da Covid-19.
Na cerimónia de reabertura, Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração do CHMT, adiantou que a instituição já está a trabalhar no reforço da especialidade de Cardiologia para a região, com a criação de uma sala de cardiologia de intervenção, para cirurgias mais complexas.
A UCIC agora reativada dispõe de uma capacidade de até seis camas, e conta com o suporte de uma equipa multidisciplinar, que integra em permanência, 24 horas por dia, médicos cardiologistas, enfermeiros e assistentes operacionais, garantindo assim os melhores cuidados da especialidade de Cardiologia a todos os utentes da região do Médio Tejo.
«A Cardiologia é a patologia que está em segundo lugar ao nível do número de intervenções cirúrgicas, representando cerca de 9 por cento das intervenções realizadas no CHMT. Mas assumimos que estamos a trabalhar para o compromisso ir mais além, estando a desenvolver neste momento o projeto da criação de uma sala de Cardiologia de intervenção, para intervenções mais complexas, fundamental para a região do Médio Tejo», concluiu o Presidente do Conselho de Administração do CHMT.
Em 2022 foram realizadas no CHMT 363 cirurgias cardíacas, 6.986 consultas da especialidade e 27.000 exames da especialidade, dos quais 21.000 foram eletrocardiogramas.
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Núcleo de Enfermagem de Reabilitação
Grupo consultivo da ULSBA iniciou funções a 15 de fevereiro
Iniciou funções, no dia 15 de fevereiro, o Núcleo de Enfermagem de Reabilitação (NER) da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), um grupo de cariz consultivo, com atividade autónoma na área da Enfermagem de Reabilitação.
O NER tem como objetivos contribuir para a melhoria de práticas de cuidados aos utentes da ULSBA e desenvolver programas de intervenção baseados nos problemas reais e potenciais das pessoas, nas mais variadas áreas de abrangência da Enfermagem de Reabilitação.
O enfermeiro Jorge Farinho, coordenador do NER, explica que «podemos contribuir para maximizar os cuidados prestados aos utentes e, com isso, o seu potencial funcional e independência, atuando na promoção da sua saúde, na prevenção de complicações secundárias, no tratamento e na reabilitação».
Entre as muitas competências específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação está o cuidar de pessoas com necessidades especiais, ao longo do ciclo de vida, em todos os contextos da prática de cuidados. Focado no desenvolvimento desta competência, o grupo pretende desenvolver a sua atividade em proximidade constante com os serviços clínicos da ULSBA, ao nível dos cuidados de saúde primários, hospitalares, continuados e paliativos.
O NER baseia a sua ação concertada com diretrizes nacionais e baseada na mais recente evidência científica. Mantém a proximidade com a Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Reabilitação da Ordem dos Enfermeiros e com a Associação Portuguesa de Enfermeiros Especializados em Enfermagem de Reabilitação.
O NER conta com a orientação estratégica de cinco enfermeiros de reabilitação que compõem o Grupo Dinamizador e conta, ainda, com a colaboração dos mais de trinta enfermeiros de reabilitação da ULSBA.
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Ministro da Saúde visita Matosinhos
Manuel Pizarro inaugurou USF Godinho de Faria e assinalou arranque da obra da USF Progresso
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, esteve na passada sexta-feira, dia 17 de fevereiro, em Matosinhos, para a inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) Godinho de Faria e para assinalar o arranque da obra da USF Progresso, em Perafita.
A USF Godinho de Faria, anteriormente denominada Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de S. Mamede, está a funcionar como USF desde 1 de fevereiro e presta cuidados assistenciais a 17 mil utentes. Destaca-se, ainda, pelo percurso inédito de passar diretamente de UCSP a USF modelo B.
Com este equipamento, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos passou a contar, a partir de 1 de fevereiro, com 12 Unidades de Saúde Familiar.
Na sua intervenção, Manuel Pizarro referiu que a «a criação de mais uma Unidade de Saúde Familiar, a USF Godinho de Faria, é uma prova do enorme benefício que este modelo inovador representa para a saúde das populações».
«Os Cuidados Primários de Saúde são a porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para que isso aconteça e, seja a primeira opção natural dos cidadãos, é certo precisamos de edifícios funcionais, dotados de condições e acessibilidade. E para isso temos um ambicioso Plano de Recuperação e Resiliência para a Saúde e que está também em marcha.» destacou o governante.
O Ministro da Saúde sublinhou que «são 1,3 mil milhões de euros de investimento para requalificar os nossos serviços públicos de saúde, sendo destinados 466 milhões aos cuidados de saúde primários», um investimento que visa «garantir mais respostas, para melhorar o acesso, a qualidade e a eficiência dos cuidados de saúde primários que prestamos, completando a cobertura nacional dos programas de rastreio de base populacional».
Na deslocação a Matosinhos, Manuel Pizarro assinalou, também, o arranque da construção da USF Progresso, uma unidade que vem dar uma resposta de saúde de proximidade à população residente na União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo.
O Ministro referiu que «este projeto de construção avança graças ao investimento e à boa decisão de investimento das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, num investimento superior a 1,7 milhões de euros».
Esta nova unidade vai dar resposta a 15 mil utentes, através de uma equipa multidisciplinar composta por oito médicos, oito enfermeiros e sete secretários clínicos, entre outros serviços e especialidades. Este projeto resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, que cedeu o terreno para a sua construção.
«Esta nova USF Godinho de Faria, aqui em São Mamede Infesta, e a construção da USF Progresso, em Perafita, representam mais condições e oportunidades para fazer mais, para desenvolver projetos inovadores e para termos um SNS cada vez mais próximo dos cidadãos» concluiu Manuel Pizarro.
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Missão cumprida na Turquia
Resgate de criança de 10 anos foi o momento mais importante para os operacionais que realizaram missões na cidade de Antáquia
A equipa portuguesa destacada para ajudar nas operações de busca e salvamento na Turquia, atingida por dois fortes sismos, regressou a Lisboa, no dia 18 de fevereiro, com o espírito de “missão cumprida”.
Este sentimento foi reforçado com o salvamento de uma vida de uma criança de 10 anos, de nome Baran, um resgate que os operacionais da Força Operacional Conjunta (FOCON) classificam como “o momento mais importante da missão”, concretizado três depois do início da operação em solo turco.
Na cerimónia de chegada da equipa portuguesa, no terminal militar de Figo Maduro, em Lisboa, estiveram presentes os ministros da Defesa Nacional, Helena Carreiras, e da Administração Interna, José Luís Carneiro, e os secretários de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e da Saúde, Ricardo Mestre.
Ricardo Mestre dirigiu uma palavra de agradecimento aos 6 operacionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), por “terem levado a esperança ao povo turco, num momento tão trágico e devastador”.
A FOCON – coordenada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e composta por 52 elementos da Força Especial de Proteção Civil da ANEPC, Guarda Nacional Republicana, Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e INEM e por seis cães – esteve mais de uma semana Antáquia, cidade turca com cerca de 600 mil habitantes.
A equipa portuguesa partiu de Lisboa no dia 8 de fevereiro para realizar missões de busca e resgate urbano em estruturas colapsadas. A FOCON, com valências nas áreas de busca, salvamento, proteção e socorro em estruturas colapsadas, respondeu a um pedido de assistência internacional formulado pelas autoridades turcas através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.
Na madrugada de 6 de fevereiro, um sismo com 7,8 graus na escala de Richter, atingiu a Turquia e a Síria. Com o epicentro a 35km da cidade turca de Gaziantep, provocou a morte de mais de 45.000 pessoas, a destruição de milhares de edifícios, deixando populações desalojadas sujeitas a temperaturas abaixo de zero. Minutos depois após o primeiro abalo, registou-se uma réplica de 6,7 graus, seguida de centenas de outras.
Instituto Ricardo Jorge promove palestra na área da parasitologia médica
20-02-2023
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Laboratório Nacional de Referência de Infeções Parasitárias e Fúngicas do seu Departamento de Doenças Infeciosas (DDI), promove, dia 3 de março, uma palestra na área da parasitologia médica. Organizada no âmbito do ECDC Fellowship em Microbiologia para a Saúde Pública (EUPHEM) coorte 2021, a iniciativa decorrerá em formato online e terá a preleção de Corrado Minetti, fellow a trabalhar atualmente no DDI.
Esta palestra tem como objetivo apresentar as principais e mais atualizadas ferramentas laboratoriais moleculares e de genotipagem para o diagnóstico de parasitas do sangue e de tecidos humanos, tanto os que são endémicos em Portugal, como a Leishmania sp., bem como aqueles importados, de que são exemplo Plasmodium sp, Filarias, Trypanosoma cruzi e brucei.
A decorrer no período da manhã, a intervenção terá início com uma apresentação teórica, com a duração de cerca de uma hora, à qual se seguirá uma atividade interativa para análise e discussão de vários casos clínicos diagnosticados no Laboratório Nacional de Referência de Infeções Parasitárias e Fúngicas do DDI do INSA, demonstrando assim o potencial do uso destas ferramentas no contexto da saúde pública. No final, será ainda solicitado o preenchimento de um questionário online para o feedback da atividade.
O INSA é, desde 2017, instituição de acolhimento e responsável pelo Programa Europeu de Formação em Microbiologia em Saúde Pública (EUPHEM – European Public Health Microbiology) em Portugal. Integrado desde 2008 no Programa Europeu de Formação em Epidemiologia de Intervenção (EPIET – European Programme for Intervention Epidemiology Training), o programa EUPHEM tem como principal objetivo proporcionar formação de ponta em microbiologia aplicada à saúde pública que permitirá aos seus formandos aplicar métodos microbiológicos e epidemiológicos para uma ampla gama de problemas de saúde pública.