Exames Sem Papel
46 milhões de exames médicos consultados no primeiro ano através do portal e da app SNS 24
Cerca de 46 milhões de resultados de exames médicos já foram disponibilizados e consultados na app e no portal SNS 24, facilitando o acesso dos utentes e dos profissionais de saúde à informação.
A partilha de resultados arrancou há um ano, no dia 6 de maio. Desde então, o número de laboratórios aderentes aumentou progressivamente e hoje mais de 800 prestadores comunicam resultados de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) através destes canais.
De acordo com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde , durante o último ano, a partilha de resultados foi um enorme desafio para todos os intervenientes, sendo um passo fundamental para automatizar e acelerar procedimentos durante o atendimento nos cuidados de saúde primários.
“Cada vez mais andaremos com os nossos exames médicos connosco, no nosso telemóvel, evitando perdas de informação e a duplicação, quer tenham sido prescritos no público ou no privado”, realça a Presidente da SPMS, Sandra Cavaca.
A prescrição de MCDT de forma eletrónica nos cuidados de saúde primários abrange, desde abril de 2022, todas as áreas. As endoscopias gastrenterológicas, a medicina física e reabilitação, a pneumologia-imunoalergologia e radiologia são algumas das áreas abrangidas, estando disponíveis resultados de TAC, colonoscopias, entre outros.
Em pouco mais de um ano, já foram prescritas mais de 27 milhões de requisições eletrónicas, das quais mais de 90% foram totalmente desmaterializadas (sem papel).
A partilha de resultados dos exames tem contribuído para a melhoria dos processos digitais, traduzindo-se em ganhos significativos para todo o sistema de saúde.
Segundo a SPMS, o projeto irá avançar para outros âmbitos, nomeadamente para os exames realizados em meio hospitalar. Facilidade, rapidez, transparência e comodidade no acesso aos resultados dos exames médicos são mais-valias para profissionais de saúde e utentes.
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CHULC | Novo CRI da coluna
Centro de Responsabilidade Integrada vai aumentar capacidade de resposta aos doentes que aguardam cirurgia
O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) conta, a partir desta segunda-feira, dia 8 de maio, com um novo Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) dedicado às patologias da coluna.
Este terá como principal objetivo responder de forma atempada e integrada às necessidades do utente com patologia da coluna vertebral (escoliose idiopática do adolescente, hérnias discais e fraturas de origem traumática) e ficará sediado no Hospital de São José.
De acordo com o CHULC, este CRI, o nono em funcionamento no CHULC, pretende ser uma referência nacional e internacional na patologia da coluna, confirmando assim o investimento do Conselho de Administração neste modelo de gestão intermédia, inovadora, que permite aumentar a acessibilidade, otimizar recursos e melhorar a qualidade e segurança dos serviços prestados.
O CRI-Coluna surge da vontade dos especialistas de Ortopedia, Neurocirurgia e Medicina Física e de Reabilitação de tratarem a patologia da coluna de forma integrada, agregando numa equipa multidisciplinar profissionais de outras áreas como Medicina Interna, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Farmácia, Apoio Social, Assistentes Operacionais e Assistentes Técnicos.
Com uma resposta centrada nas necessidades do utente, este é um projeto transversal ao CHULC, pelo que dispõe de um conjunto de camas no Hospital Curry Cabral e no Hospital de Dona Estefânia, satisfazendo todas as áreas da procura de cuidados de saúde da patologia da coluna.
A direção do CRI-Coluna, constituída por Nélson Carvalho, especialista em Ortopedia e Traumatologia, Ricardo Braga, enfermeiro gestor e David Mateus, administrador hospitalar, pretende aumentar a atividade assistencial neste segmento, reduzir as listas de espera, aumentar a qualidade e segurança dos serviços e contribuir para uma maior eficácia e eficiência técnica e tecnológica.
Em simultâneo, a abertura do CRI-Coluna permitirá criar a figura do cirurgião de coluna, colocando o CHULC na vanguarda da formação de jovens médicos, através da associação de conhecimento técnico e científico de duas especialidades cirúrgicas. De igual forma, vai permitir a existência de uma área de diferenciação importante no âmbito da enfermagem de reabilitação.
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Conheça o programa do 10º Simpósio Nacional “Promoção de uma Alimentação Saudável e Segura – SPASS 2023” – INSA
08-05-2023
Conheça o programa do 10.º Simpósio Nacional “Promoção de uma Alimentação Saudável e Segura – SPASS 2023”, este ano subordinado ao tema “Desafios da alimentação saudável e segura na infância e na adolescência”, e que terá lugar dia 1 de junho, em formato híbrido. A iniciativa tem como objetivo debater as temáticas relacionadas com a promoção da alimentação saudável, na infância e na adolescência, como fator determinante da boa saúde futura do adulto.
De acordo com o programa, o evento será dividido em três sessões, dedicadas à realidade das escolhas alimentares das crianças e adolescentes portugueses, à segurança da alimentação na infância e na adolescência, e à influência do marketing e da publicidade nos hábitos alimentares das crianças e adolescentes. Antes disso, haverá lugar a uma conferência inaugural, proferida por José Camolas, nutricionista do Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, sobre o tema “Desafios alimentares nas crianças e adolescentes”.
Dirigido a todos os interessados no tema, entre os quais, profissionais da saúde, de laboratórios, da indústria e de empresas de restauração e de distribuição alimentar, estudantes e comunidade científica, a iniciativa, que será transmitida através da plataforma Zoom, tem inscrição gratuita mas obrigatória, podendo a mesma ser feita através deste formulário.
A criação de ambientes alimentares saudáveis, requer uma análise global de vários domínios, nomeadamente a composição dos alimentos, rotulagem alimentar, marketing alimentar e literacia alimentar. Neste simpósio pretende-se fazer uma abordagem integrada de todas estas temáticas, analisando fatores de risco modificáveis e contribuindo para a promoção de escolhas alimentares saudáveis a partir da infância, com o fim último de obter ganhos em saúde.
Estudos científicos têm demonstrado que uma alimentação saudável, na infância e na adolescência, é determinante da boa saúde futura do adulto. Incentivar as crianças e adolescentes a adquirir hábitos alimentares adequados e limitar a sua exposição a alimentos considerados não saudáveis, constitui um desafio para todos.
A alimentação da criança e do adolescente é moldada por diversos fatores, tais como a disponibilidade e o acesso aos alimentos em casa, as práticas alimentares, a publicidade e o contexto social, para além das experiências alimentares precoces e da influência genética. Neste sentido, a análise dos fatores que podem contribuir para a promoção de escolhas alimentares saudáveis a partir da infância, como forma de evitar o desenvolvimento de doenças crónicas não transmissíveis, e com o fim último de obter ganhos em saúde, é de grande relevância.
275 vagas para fixação de médicos em zonas carenciadas em 2023 – ACSS
Foram identificadas 275 vagas para zonas geográficas qualificadas como carenciadas, para as especialidades da área hospitalar (182), medicina geral e familiar (83) e saúde pública (10), de acordo com o Despacho n.º 5104-E/2023, de 2 de maio, de 2 de maio.
Estas vagas são definidas anualmente, por estabelecimento de saúde e especialidade médica, tendo em vista a redução das assimetrias regionais na distribuição do pessoal médico. De entre os incentivos previstos no Decreto-Lei n.º 101/2015, na sua redação atual, encontram-se os seguintes:
- Compensação das despesas de deslocação e transporte;
- Incentivo para colocação em zona carenciada;
- A garantia de transferência escolar dos filhos de qualquer dos cônjuges ou de pessoa com quem viva em união de facto;
- A dispensa da anuência da entidade ou serviço de origem, nas situações em que o cônjuge ou a pessoa com quem vive em união de facto, requer a mobilidade para um serviço ou organismo na localidade onde o médico é colocado;
- O aumento da duração do período de férias, enquanto permanecer no estabelecimento cujo posto de trabalho está identificado como carenciado;
- Participação em atividades de investigação ou desenvolvimento das correspondentes competências e qualificações profissionais, mediante exercício de funções em serviços ou estabelecimento de saúde à sua escolha, situados em território nacional.
Publicado em 8/5/2023