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Notícias em 16/05/2023

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Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 16-05-2023 – INSA

16-05-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 46.829 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 307 concelhos de Portugal

Segundo o relatório do INSA, a linhagem BA.5 da variante Omicron (incluindo as suas múltiplas sublinhagens) foi dominante em Portugal entre a semana 19 de 2022 (9 a 15 de maio) e a semana 7 de 2023 (13 a 19 de fevereiro), sendo que, a partir da semana 44 de 2022 (31 de outubro a 6 de novembro), a sua intensa circulação foi devida sobretudo à sublinhagem BQ.1 (e suas descendentes, em particular a BQ.1.1). Desde a semana 52 (26 de dezembro de 2022 a 1 de janeiro de 2023) a linhagem BA.5 tem vindo a apresentar um decréscimo contínuo na sua frequência relativa, atingindo os 2% entre as semanas 17 e 18 de 2023 (24 de abril a 7 de maio), de acordo com a mais recente amostragem aleatória por sequenciação.

Por outro lado, a linhagem BA.2 da variante Omicron, dominante em Portugal entre as semanas 8 (21 a 27 de fevereiro) e 19 (9 a 15 de maio) de 2022, manteve uma frequência relativa residual durante o período de dominância da linhagem BA.5. Registou um aumento de frequência entre as semanas 51 de 2022 (19 a 25 de dezembro) e 3 de 2023 (16 a 22 de janeiro), sobretudo devido à circulação da linhagem CH.1.1 (e suas sublinhagens), tendo desde esse período vindo a decrescer, registando 3,9% entre as semanas 17 e 18 de 2023.

Desde a semana 1 de 2023, destaca-se o marcado aumento de circulação da sublinhagem recombinante XBB (e suas descendentes), a qual se tornou dominante em Portugal na semana 10 (6 a 12 de março). Na última amostragem, registou uma frequência relativa de 93,6% (semanas 17 e 18), maioritariamente devido às suas sublinhagens XBB.1.5 e XBB.1.9 (e suas descendentes).

As sublinhagens que atualmente apresentam maior frequência relativa em Portugal (XBB e suas descendentes) apresentam constelações de mutações potencialmente associadas à resistência a anticorpos neutralizantes. Assim, a sua maior transmissibilidade poderá dever-se a uma maior capacidade de evasão ao sistema imunitário.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Atualmente, esta monitorização contínua assenta em amostragens semanais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa – INSA

16-05-2023

Um grupo de trabalho promovido pela Direção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e que integrou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) elaborou um conjunto de recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa.

De acordo com as conclusões do estudo realizado, o consumo de pescado tem benefícios para a saúde, mas algumas espécies têm um teor de mercúrio elevado que pode representar riscos associados ao desenvolvimento cognitivo, sendo por isso de evitar em grupos vulneráveis como as grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas.

Segundo os autores deste trabalho, o consumo de pescado, que inclui peixe, moluscos e crustáceos, tem benefícios para a saúde, diminuindo o risco de doença coronária e contribuindo para um adequado neuro-desenvolvimento do feto. Apesar disso, algumas espécies, como atum fresco (não o de conserva), cação, espadarte, maruca, pata roxa, peixes-espada e tintureira, contêm elevado teor de mercúrio, o que pode representar riscos para a saúde, designadamente ao nível do desenvolvimento cognitivo, devendo por isso ser evitadas por grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas. Para estes grupos vulneráveis, a recomendação dos especialistas é o consumo de pescado entre 3 a 4 vezes por semana, sendo que para a população em geral o consumo de pescado deverá ser mais frequente, até 7 vezes por semana.

No entender dos investigadores, o consumo de pescado continua a ser essencial, sendo necessário fazer as escolhas certas relativamente às espécies e à frequência do seu consumo. Sardinha e cavala são algumas das opções a privilegiar, uma vez que têm menos mercúrio e maior teor de ácidos gordos ómega-3, que contribuem para um melhor desenvolvimento cognitivo nas crianças e para a prevenção de doença cardiovascular nos adultos. Espécies como abrótea, bacalhau, carapau, choco, corvina, dourada, faneca, lula, pescada, polvo, raia, redfish e robalo são outras das opções que apresentam, geralmente, valores baixos de mercúrio.

As recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa foram definidas tendo por base a frequência de consumo dos portugueses, obtida através do inquérito nacional IAN-AF. Os dados relativos ao teor de mercúrio foram, por sua vez, determinados através de amostras colhidas e analisadas no âmbito do controlo oficial e de diferentes estudos científicos, sendo posteriormente integrados numa avaliação de risco-benefício associado ao consumo de pescado pela população portuguesa. A investigação que fundamenta estas recomendações foi publicada no British Journal of Nutrition e contou com investigadores de todas as instituições nacionais envolvidas, podendo ser consultadas através deste link.


Relatório n.º 21 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (24.04.2023 a 30.04.2023) – INSA

16-05-2023

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou o Relatório n.º 21 – Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização, que incide sobre a evolução das infeções respiratórias agudas e os potenciais efeitos do frio na saúde da população. O documento integra informação de várias fontes e organismos além da DGS, como resultado de uma articulação intersetorial, nos quais se inclui o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os pontos do resumo desta semana são:

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

  • Na semana em análise (semana 17 de 2023), observou-se um aumento das temperaturas do ar, acima do esperado para esta época do ano;
  • As coberturas vacinais contra a COVID-19 e contra a Gripe são elevadas. A cobertura vacinal contra a gripe (75%) alcançou o valor recomendado pelo ECDC e OMS para as pessoas com 65 ou mais anos;
  • Não foram detetados casos positivos para o vírus da gripe no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe. Desde o início da época, verificou-se um predomínio do subtipo A(H3) (78,1%), acompanhado de um aumento da proporção de casos do tipo B, correspondente a 9,4% dos casos;
  • Na região europeia, na semana 16 de 2023, a atividade gripal diminuiu para 9% (10% na semana anterior), abaixo do limiar epidémico. Foram detetados os tipos A e B, com predomínio do tipo B nos sistemas de vigilância sentinela e não-sentinela;
  • A notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 manteve uma tendência estável. A sublinhagem XBB tornou-se dominante na semana 10 de 2023 e tem vindo a aumentar, registando uma frequência relativa de 86,6%. Esta sublinhagem tem uma maior capacidade na evasão ao sistema imunitário;
  • Relativamente à infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, a nível mundial, durante os últimos 28 dias (27/03 a 23/04/2023), o número de novos casos e de novos óbitos diminuiu (-23% e -36%, respetivamente), em comparação com os 28 dias anteriores. Globalmente, na semana 14/2023, a prevalência de XBB.1.5 foi de 45,4%, uma diminuição face à semana 10 de 2023 (49,1%);
  • O número de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde diminuiu face à semana anterior. A proporção de consultas por síndrome gripal estabilizou e a proporção de consultas por infeções respiratórias agudas aumentou;
  • A procura geral do SNS24 e do INEM diminuiu;
  • As proporções de episódios de urgência hospitalar por síndrome gripal e por infeção respiratória estabilizaram. Os episódios reportados por síndrome gripal corresponderam sobretudo a adultos. A proporção de episódios por síndrome gripal com destino internamento diminuiu;
  • Em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), a ocupação de camas dedicadas a COVID-19 diminuiu e a proporção de casos com gripe manteve-se em 0,0%;
  • O número de internamentos em enfermaria por Vírus Sincicial Respiratório em crianças com menos de 2 anos de idade manteve uma baixa incidência;
  • A mortalidade geral esteve de acordo com o esperado ao nível nacional. A mortalidade específica por COVID-19 apresentou uma tendência estável, abaixo do limiar definido pelo ECDC;

RECOMENDAÇÕES

  • A análise semanal sustenta a manutenção da vacinação contra a COVID-19;
  • Reforça-se a necessidade de utilização do SNS24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde.

ANÁLISE DE FINAL DE ÉPOCA

  • Atendendo ao final da época de Inverno, o presente relatório inclui uma análise global dos indicadores nas respetivas secções.

Fluoroquinolonas: recordatória sobre as medidas de minimização do risco de efeitos indesejáveis duradouros, incapacitantes e potencialmente irreversíveis – Infarmed

Circular Informativa N.º 045/CD/550.20.001 de 16/05/2023

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

16 mai 2023

O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA), relembra aos profissionais de saúde que a utilização de antibióticos da classe das fluoroquinolonas, administrados por via oral, injetável ou inalatória, está sujeita a restrições. Estas restrições devem-se ao risco de efeitos indesejáveis incapacitantes, duradouros e potencialmente irreversíveis.

Estas restrições foram introduzidas em 2019, na sequência de uma revisão de segurança, a nível da União Europeia, destes efeitos indesejáveis muito raros, mas graves. Um estudo promovido pela EMA demonstrou que, embora a utilização de antibióticos da classe das fluoroquinolonas tenha diminuído, estes medicamentos podem ainda estar a ser prescritos fora das suas utilizações recomendadas.

As restrições à utilização de antibióticos da classe das fluoroquinolonas significam que estes nãodevem ser usados para:

  • tratar infeções que podem melhorar sem tratamento ou que não são graves (tais como, infeções da garganta);
  • tratar infeções não bacterianas, por exemplo, prostatite (crónica) não bacteriana;
  • prevenir a diarreia do viajante ou infeções recorrentes do trato urinário inferior (infeções urinárias que não se estendem para além da bexiga);
  • tratar infeções bacterianas ligeiras ou moderadas, a não ser que não possam ser utilizados outros antibióticos habitualmente recomendados para estas infeções.

É importante referir que as fluoroquinolonas devem ser evitadas em doentes que já tenham tido efeitos indesejáveis graves com a utilização de um antibiótico da classe das fluoroquinolonas ou quinolonas. Estas devem ser utilizadas com especial precaução nos idosos, nos doentes com doença renal e nos doentes transplantados, uma vez que estes doentes estão em maior risco de lesões no tendão. A utilização conjunta de um corticosteroide com uma fluoroquinolona deve ser evitada, por aumentar também este risco.

O estudo[i], que avaliou os dados dos cuidados de saúde primários em seis países europeus (Bélgica, França, Alemanha, Países Baixos, Espanha e Reino Unido), entre 2016 e 2021, sugere que as medidas tomadas para restringir a utilização destes medicamentos, em resultado da revisão a nível da UE, tiveram um impacto modesto.

Assim, a EMA e o Infarmed recomendam o seguinte:

Informação para os profissionais de saúde

  • Os resultados do estudo promovido pela EMA (EUPAS37856) sugerem que as fluoroquinolonas continuam a ser prescritas fora das utilizações recomendadas.
  • A EMA dá também nota de que o estudo estava sujeito a limitações, pelo que a interpretação dos dados deve ser realizada com cautela.
  • Relembra-se o resultado da revisão[ii] de segurança dos antibióticos da classe das quinolonas e fluoroquinolonas inalados e sistémicos, realizada em 2018 pela EMA. Esta revisão conduziu a restrições significativas de utilização destes medicamentos devido ao risco de reações adversas raras, mas de longa duração (até meses ou anos), graves, incapacitantes e potencialmente irreversíveis que afetam diferentes, por vezes múltiplos, sistemas do corpo humano (músculo-esquelético, nervoso, psiquiátrico e dos sentidos).
  • Estas reações adversas podem ser limitadas através da restrição da utilização das fluoroquinolonas para um tratamento de última linha em doentes que não tenham opções terapêuticas alternativas, após uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos para cada doente.

Os profissionais de saúde (que prescrevem estes medicamentos) irão receber uma comunicação (DHPC), para sublinhar a necessidade de limitar a utilização destes medicamentos a um tratamento de última linha, em doentes sem opções terapêuticas alternativas, após uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos para cada doente.

Informação para os doentes

As fluoroquinolonas podem causar efeitos indesejáveis graves que afetam o sistema nervoso, os tendões, os músculos e as articulações.

Estes efeitos indesejáveis muito raros, mas graves, incluem tendões inflamados ou rotura de tendão, dor ou fraqueza muscular, dor ou inchaço das articulações, dificuldade em andar, sensação de picadas e agulhas, dor ardente, cansaço, depressão, problemas de memória, sono, visão e audição, e alterações do paladar e do olfato.

O inchaço e a lesão do tendão podem ocorrer no prazo de 2 dias após o início do tratamento com uma fluoroquinolona, mas podem ocorrer mesmo após vários meses da interrupção do tratamento.

Se tem mais de 60 anos, se tem história de problemas renais ou de transplante de órgão ou se estiver a tomar um corticosteroide (medicamentos tais como, a prednisolona ou hidrocortisona), tem um maior risco de desenvolver lesão no tendão com uma fluoroquinolona.

Se sentir os seguintes efeitos indesejáveis, interrompa o tratamento e contacte imediatamente o seu médico, que decidirá se pode continuar o tratamento ou se necessita de um outro tipo de antibiótico:

  • dor ou inchaço do tendão, particularmente no tornozelo ou na barriga da perna – se isto acontecer, coloque em descanso a área dolorosa;
  • dor, dormência, formigueiro, inchaço ou fraqueza muscular em diferentes partes do corpo, muitas vezes começando nas mãos ou nos pés, que se agravam com o tempo;
  • cansaço intenso, depressão, memória fraca ou problemas graves para dormir;
  • alterações na visão, audição, paladar e olfato;
  • inchaço nos ombros, braços ou pernas ou dores nas articulações.

Não deve tomar uma fluoroquinolona se já teve um efeito indesejável grave com um medicamento da classe das fluoroquinolonas ou quinolonas.

Se tiver dúvidas ou preocupações sobre os seus medicamentos, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O Vice-Presidente do Conselho Diretivo

(Carlos Lima Alves)


SNS 24 é finalista dos prémios na categoria “Saúde”.

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde é finalista com a marca SNS 24 na categoria “Saúde” dos Prémios Marketeer 2023.

É, mais uma vez, uma das marcas portuguesas nomeadas para os Prémios Marketeer.

A 15.ª edição mantém o objetivo de premiar o que de melhor se faz nas áreas do Marketing, Publicidade e Comunicação em Portugal. Conta com mais de 250 finalistas, num total de 35 categorias, para eleger as marcas, empresas e personalidades que fazem a diferença no nosso país.

As votações estão abertas até dia 31 de maio e os vencedores serão conhecidos num evento que se irá realizar no dia 4 de julho, no Convento do Beato, em Lisboa.

O SNS 24 tem feito a diferença e todo o país conhece a marca através da linha telefónica, dos Balcões SNS 24 e do acesso digital com o portal e a app SNS 24. São motivos suficientes para votar no SNS 24!

Conheça os finalistas, vote SNS 24 aqui.

Visite:

SNS 24 – https://www.sns24.gov.pt/


Ministro da Saúde visitou futura unidade na freguesia de Algueirão-Mem Martins

O novo Hospital de Sintra, localizado na freguesia de Algueirão-Mem Martins, deverá estar pronto e equipado no primeiro trimestre de 2024, entrando em plena operação até ao final do primeiro semestre do próximo ano. O anúncio foi feito na segunda-feira, 15 de maio, pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, após uma visita à obra com o Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta. “A resposta de saúde à população de Sintra será muito diferente”, garantiu o Ministro da Saúde.

A unidade, que irá servir cerca de 400 mil utentes, representa um investimento total de 70 milhões de euros, sendo 45 milhões do município e o restante do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O novo hospital será composto por serviço de ambulatório, consultas externas, unidade de saúde mental, unidade de medicina física de reabilitação, central de colheitas para análises e outros equipamentos para a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

Terá igualmente unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, serviço de urgência básica para 60 mil atendimentos/ano (cerca de metade das realizadas no Hospital Amadora-Sintra), farmácia, unidade de esterilização e um espaço para ensino e formação.

Abertura faseada até ao final do primeiro semestre de 2024

O Ministro da Saúde adiantou que a expectativa é que a Urgência Básica seja o primeiro serviço a entrar em funcionamento. Na abertura faseada, seguem-se as consultas externas e, finalmente, os blocos operatórios e o internamento da unidade de convalescença, com cerca de 60 camas.

Para que o hospital esteja em pleno funcionamento, será necessário recrutar 600 profissionais, que irão entrar também progressivamente, uma parte proveniente de outras unidades do Serviço Nacional de Saúde e do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra).

O Ministro revelou ainda que a comissão instaladora do hospital será designada em junho, com um representante da autarquia, o que permitirá desencadear os procedimentos de recrutamento até ao final do ano.


Manifestação de interesse em integrar o Conselho Consultivo da ERS – prorrogação de prazo

16/05/2023

Manifestação de interesse em integrar o Conselho Consultivo da ERS em representação i) dos utentes, por intermédio das associações específicas de utentes de cuidados de saúde e das associações de consumidores de caráter geral e ii) dos prestadores do setor social (instituições particulares de solidariedade social – IPSS e outros desta natureza)– prorrogação de prazo

Em 6 de abril de 2023 procedeu-se à publicitação da intenção do Conselho de Administração da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) de dar início a um novo procedimento de designação dos membros do seu Conselho Consultivo, tendo o prazo para manifestação de interesse em integrar este órgão da ERS terminado em 9 de maio de 2023.

Em 16 de maio de 2023, dando cumprimento ao disposto no artigo 46.º dos seus Estatutos, publicados em anexo ao Decreto-lei n.º 126/2014, de 22 de agosto, a ERS procedeu à organização e divulgação das listas de interessados relativas aos representantes i) das associações públicas de profissionais e demais associações profissionais do setor da saúde, ii) dos prestadores de natureza privada com internamento e iii) dos prestadores de natureza privada sem internamento, e, bem assim, à notificação das mesmas por escrito.
Contudo, não obstante as manifestações de interesse apresentadas, verificou-se que:

  1. Não foi recebida qualquer manifestação de interesse por parte dos representantes dos prestadores do setor social, conforme previsto na alínea e) do artigo 45.º, em conjugação com o disposto no artigo 44.º n.º 2 al. b) dos Estatutos da ERS;
  2. Não foram recebidas manifestações de interesse suficientes para se proceder à designação dos 5 (cinco) representantes dos utentes previstos no artigo 44.º, n.º 2, alínea c) dos seus Estatutos.

Assim, no contexto acima referido e considerando o disposto no n.º 2 do artigo 46.º dos Estatutos da ERS, – nos termos do qual tendo em vista operacionalizar o disposto na alínea b) do n.º 1, os representantes dos utentes, dos estabelecimentos de natureza privada e do setor social, das associações públicas profissionais e demais associações profissionais do setor da saúde devem, no prazo de 20 dias úteis contados da entrada em vigor do regulamento previsto no n.º 5 do artigo 44.º, manifestar à ERS o seu interesse em integrar o conselho consultivo -, uma vez que nesta fase de constituição do Conselho Consultivo, a ERS assume uma função de mera receção e organização das manifestações de interesse em integrar aquele órgão, considerando que não foram recebidas manifestações de interesse em número suficiente para dotar o Conselho Consultivo dos 20 (vinte) membros previstos no n.º 2 do artigo 44.º dos Estatutos desta Entidade Reguladora, entendeu-se que, relativamente às categorias acima referidas, não se encontram preenchidas as condições necessárias para que se dê seguimento à tramitação estabelecida nos restantes números do artigo 46.º dos seus Estatutos, a saber: organização e divulgação da lista de interessados, prevista no n.º 3 do referido artigo, e designação e comunicação à ERS dos representantes de cada categoria, prevista no n.º 4 do citado diploma legal.

Nestes termos, foi determinado pelo Conselho de Administração da ERS a prorrogação do prazo de manifestação de interesse em integrar o Conselho Consultivo da ERS exclusivamente para os representantes dos utentes, por intermédio das associações específicas de utentes de cuidados de saúde e das associações de consumidores de caráter geral e para os representantes dos prestadores do setor social (instituições particulares de solidariedade social – IPSS e outros desta natureza).

Os interessados dispõem de 20 (vinte) dias úteis – até ao dia 14 de junho de 2023 – para manifestar o seu interesse, preferencialmente através do endereço de correio eletrónico cconsultivo@ers.pt.

Decorrido aquele prazo, a ERS organizará a lista de interessados, divulgando-a através do seu sítio da internet e a cada um deles, por escrito, no prazo de 5 dias úteis.

Não existindo acordo quanto aos representantes, a designação é feita pelo Conselho de Administração da ERS de entre aqueles que lhe hajam sido indicados, seguindo critérios de rotatividade e representatividade, cumprindo-se o disposto no n.º 5 do artigo 46.º dos Estatutos da ERS.

Para cada representante no Conselho Consultivo é designado um suplente, nos termos do n.º 6 do artigo 46.º dos Estatutos da ERS.
As regras sobre a organização e o modo de funcionamento do seu Conselho Consultivo são estabelecidos por regulamento da ERS.


Divulgação das listas de interessados em integrar o Conselho Consultivo da ERS

16/05/2023

Decorrido o prazo para os representantes dos utentes, dos estabelecimentos de natureza privada e do setor social, das associações públicas profissionais e demais associações profissionais do setor da saúde, manifestarem o seu interesse em integrar o Conselho Consultivo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), procedeu-se à organização das listas dos interessados, em cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 46.º dos Estatutos da ERS, aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 126/2014, de 22 de agosto, que agora se divulgam:

I. Lista de interessados das associações públicas profissionais e demais associações profissionais do setor da saúde
II. Lista de interessados dos prestadores de natureza privada sem internamento
III. Lista de interessados dos prestadores de natureza privada com internamento

Procede-se, ainda, à divulgação da lista de interessados que, por não se enquadrarem em nenhuma das categorias previstas no artigo 44.º dos Estatutos da ERS, foram excluídos.

Relativamente à representação dos prestadores do setor social e à representação dos utentes, informa-se que o Conselho de Administração da ERS determinou a prorrogação do prazo para manifestação de interesse em integrar o Conselho Consultivo desta Entidade Reguladora, exclusivamente nestas categorias, nos termos e com os fundamentos que constam da seguinte Informação.


Microbiologia de Águas: análise microbiológica de água destinada a consumo humano e piscinas – INSA

16-05-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Saúde Ambiental (DSA), promove, entre os dias 29 e 31 de maio, nas suas instalações em Lisboa, uma formação sobre análise microbiológica de água destinada a consumo humano e piscinas. A iniciativa permitirá aos participantes desenvolver competências nos domínios das técnicas clássicas de pesquisa e identificação laboratorial de diferentes microrganismos existentes nestas tipologias de águas.

Intitulado “Microbiologia de Águas: análise microbiológica de água destinada a consumo humano e piscinas”, o curso tem como destinatários licenciados na área das Ciências da Vida e da Saúde e visa permitir aos participantes o desenvolvimento de competências nos domínios das técnicas clássicas de pesquisa e identificação laboratorial de diferentes microrganismos existentes nas águas destinadas a consumo humano e piscinas, de acordo com a legislação em vigor.

Os interessados em participar na formação, que se realiza em regime presencial nas instalações do INSA, em Lisboa, deverão efetuar a sua inscrição, até 19 de maio, através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar a Plataforma de e-Learning do INSA.

A água é um importante constituinte das células vivas e um dos recursos naturais mais utilizado pelo Homem, mas é também uma via de transmissão de doenças tornando-se muito importante o seu controlo e análise, quer do ponto de vista químico quer biológico. No âmbito das suas atividades, o Laboratório de Microbiologia de Águas do DSA realiza análises microbiológicas a águas de diferentes naturezas selecionando os métodos de análise a aplicar de acordo com as características das amostras.

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