Programa Nacional para a Tuberculose organiza sessão de formação
O Programa Nacional para a Tuberculose da Direção-Geral da Saúde encontra-se a dinamizar um ciclo de formação no âmbito da Tuberculose, dirigido a médicos internos e especialistas em medicina geral e familiar e a técnicos que atuam em IPSS/ONG.
A primeira sessão do ciclo de formação ocorreu no dia 7 de junho de 2023, com mais de 650 pessoas inscritas. A segunda sessão vai realizar-se a 28 de junho de 2023 através da plataforma Teams, e contará com a participação de um painel multidisciplinar de peritos em tuberculose, com vasta experiência clínica e científica.
A participação na formação é livre e gratuita, sujeita a inscrição aqui.
Consulte o Programa de Formação aqui.
DGS assinala Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa
A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida, assinala o Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa – 15 de junho -, instituído pela ONU com o objetivo de sensibilizar a comunidade para este problema com grave impacto sobre a saúde das populações.
De acordo com a OMS estima-se que uma em cada seis pessoas idosas tenha sofrido algum tipo de violência no ano passado, o que se traduz em 141 milhões de vítimas em todo o mundo. A violência contra as pessoas idosas é um fenómeno multidimensional, que muito embora à escala global, permanece frequentemente subnotificado. São diversos os obstáculos à sua deteção, decorrentes da situação de partilhar vulnerabilidade nesta fase do ciclo de vida, destacando-se, entre outros fatores, culpa, vergonha, dependência nas atividades de vida diária e financeira, baixa literacia, dificuldade no acesso a serviços de apoio.
As práticas abusivas, que são transversais a toda a sociedade, podem revestir-se sob a forma física, psicológica, financeira, sexual, mas também abandono e negligência. Estas últimas representam inestimável sobrecarga sobre os sistemas de saúde e elevados custos sociais e económicos.
Numa abordagem compreensiva e sistémica, os maus tratos a pessoas idosas surgem frequentemente relacionados com outras formas de violência ocorridas ao longo do ciclo de vida, sobretudo em contexto familiar e institucional. Enquanto problema de saúde pública e de direitos humanos, é importante reforçar as comunidades para a prevenção e intervenção nesta problemática, num trabalho integrado, intersetorial e de proximidade.
De acordo com a Década do Envelhecimento Saudável da ONU, são identificadas cinco áreas prioritárias de ação:
1. Combater ao preconceito associado ao envelhecimento;
2. Gerar mais e melhores dados para compreender a dimensão do problema;
3. Desenvolver e ampliar intervenções custo-efetivas para prevenir e responder à violência;
4. Tornar a violência uma prioridade de investimento para conseguirmos combatê-la; e
5. Dirigir fundos e recursos para a sua concretização.
Em particular, compete aos serviços de saúde o reforço da literacia, capacitação de cuidadores/as, promoção do rastreio e deteção precoce, avaliação de indicadores risco, registo clínico e reporte de crime, mobilização de rede de recursos, prestação de cuidados integrados a quem é vítima, procurando simultaneamente promover respostas junto de pessoas agressoras com necessidades de saúde (saúde mental, comportamentos aditivos, entre outras).
A Rede de Equipas de Prevenção da Violência em Adultos, hoje implementada no SNS em cuidados de saúde primários e hospitais, desempenha um papel preponderante na sensibilização, formação e apoio aos/às demais profissionais de saúde, nomeadamente, divulgação de orientações técnicas e Registo Clínico de Violência em Adultos para apoio às boas práticas, disponível no Registo de Saúde Eletrónico-Área do Profissional.
Veja o vídeo da OMS sobre Prevenção dos Maus Tratos a Pessoas Idosas aqui (mensagem em português disponível aqui).
Consulte a Documentação Técnica.
Plano Nacional de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030 apresentado em Mafra
O Plano Nacional de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento (PNLSCC) 2023-2030, da Direção-Geral da Saúde (DGS), foi apresentado dia 14 de junho de 2023, no Palácio Nacional de Mafra.
Durante a sessão, o Subdiretor-Geral da Saúde em regime de Substituição, André Peralta Santos, defendeu que “a promoção da Literacia faz-se ao longo da vida, e não é uma estratégia de toca e foge”. André Peralta Santos realçou que este Plano “é menos prescritivo que o habitual, mais aberto à comunidade e às suas iniciativas”, destacando a relevância da aprendizagem feita com a pandemia ao nível de Literacia em Saúde.
O PNLSCC pretende contribuir para o aumento da Literacia em Saúde da população portuguesa, bem como para o desenvolvimento de ecossistemas promotores de comportamentos saudáveis, em alinhamento com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e sustentado na melhor evidência recolhida pelas Ciências do Comportamento.
“O objetivo estratégico deste Plano é pensarmos naquilo que nos rodeia, transformar a ciência em conhecimento e o conhecimento em comportamento”, defendeu Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem Estar da DGS.
Sublinhando a necessidade de “reorganizar e recentrar o foco das ações na promoção de comportamentos e ambientes salutogénicos”, conduzindo à adoção de estilos de saudáveis, no Plano prevê-se ainda a criação, entre outros, de um “Observatório de Literacia, que estamos a concretizar com a Escola Nacional de Saúde Pública”, explicou Miguel Telo de Arriaga.
A Diretora da Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde da DGS, Benvinda Estela dos Santos, destacou que “o Plano visa o alcance de uma população com elevados níveis de Literacia em Saúde, e este é o seu maior objetivo, procurando construir políticas e ambientes que conduzam à adoção de comportamentos saudáveis”.
Saiba mais sobre o Plano Nacional de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030 aqui.
Nova aplicação móvel | MyCHOeste
App do Centro Hospitalar do Oeste visa facilitar comunicação com utentes
A nova aplicação do Centro Hospitalar do Oeste “MyCHOeste” já está disponível para os utentes das Unidades Hospitalares de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras. Trata-se de uma ferramenta de modernização administrativa, para utilização em smartphones e tablets, que oferece um conjunto de funcionalidades que têm como objetivo aproximar, facilitar e poupar tempo ao utente, quando este necessita interagir com o CHOeste.
De acordo com o CHOeste, através desta aplicação, o utente poderá efetuar pedidos de marcação de consultas subsequentes, pedidos de remarcação e cancelamento de consultas; requerer pedidos de informação clínica e atestado multiusos; consultar as taxas moderadoras em dívida; obter declarações de presença; receber notificações relativas ao acompanhamento de utentes que estão no serviço de urgência; consultar informações sobre a instituição (notícias, etc.); e preencher inquéritos de avaliação da satisfação.
Os utentes podem descarregar gratuitamente a aplicação MyCHOeste através do Google Play (para dispositivos Android), através da App Store (para dispositivos Apple) ou através do link (https://gtbox.us/choeste). O registo na aplicação poderá ser realizado com o número de utente do SNS e número de telemóvel.
A aplicação “MyCHOeste” integra um conjunto de iniciativas de apoio à modernização e capacitação da administração pública (SAMA2020), inserida no projeto “CHO’NNECT”, que visa contribuir para melhorar a qualidade dos serviços prestados, aproximando os utentes da instituição.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro), abrangendo 298.390 habitantes.
Para saber mais, consulte:
CHOeste > Notícias
Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa
DGS assinala efeméride com campanha de sensibilização
Celebra-se hoje, dia 15 de junho, o Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa, instituído pela ONU.
Para assinalar a data, a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida, promove uma campanha de sensibilização para este problema com grave impacto sobre a saúde das populações.
Segundo a OMS, estima-se que uma em cada seis pessoas idosas tenha sofrido algum tipo de violência no ano passado, o que se traduz em 141 milhões de vítimas em todo o mundo.
A violência contra as pessoas idosas é um fenómeno multidimensional, que muito embora à escala global, permanece frequentemente subnotificado.
As práticas abusivas, que são transversais a toda a sociedade, podem revestir-se sob a forma física, psicológica, financeira, sexual, mas também abandono e negligência. Estas últimas representam inestimável sobrecarga sobre os sistemas de saúde e elevados custos sociais e económicos.
De acordo com a Década do Envelhecimento Saudável da ONU, são identificadas cinco áreas prioritárias de ação:
- Combater ao preconceito associado ao envelhecimento;
- Gerar mais e melhores dados para compreender a dimensão do problema;
- Desenvolver e ampliar intervenções custo-efetivas para prevenir e responder à violência;
- Tornar a violência uma prioridade de investimento para conseguirmos combatê-la; e
- Dirigir fundos e recursos para a sua concretização.
A Rede de Equipas de Prevenção da Violência em Adultos, hoje implementada no SNS em cuidados de saúde primários e hospitais, desempenham um papel preponderante na sensibilização, formação e apoio aos/às demais profissionais de saúde, nomeadamente, divulgação de orientações técnicas e Registo Clínico de Violência em Adultos para apoio às boas práticas, disponível no Registo de Saúde Eletrónico-Área do Profissional.
Para saber mais, consulte:
DGS > Destaques
Apresentação pública dos resultados da 6.ª ronda COSI Portugal (2022) – INSA
15-06-2023
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na sua qualidade de Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Nutrição e Obesidade Infantil, promove, dia 27 de junho (14:30), no seu auditório em Lisboa, uma sessão pública de apresentação do Relatório COSI Portugal 2022. Na ocasião serão divulgados os resultados da 6ª ronda do COSI Portugal (2022), sistema de vigilância nutricional infantil integrado no estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) da OMS/Europa.
O programa da sessão, que terá lugar em formato híbrido, inclui ainda a realização de um debate dedicado à “Saúde Infantil e Juvenil em Portugal e na Europa – estratégias inovadoras e futuras abordagens”, que contará com a intervenção do coordenador do Gabinete Europeu da OMS para a Qualidade em Saúde (Atenas/Grécia), João Breda, e de representantes do Ministério da Saúde e da Educação. A participação no evento é gratuita, mas carece de inscrição prévia através do seguinte formulário e encontra-se limitada à capacidade do auditório.
Integrado na rede europeia da OMS, o COSI Portugal é coordenado cientificamente pelo INSA, em articulação com a Direção-Geral da Saúde e implementado a nível regional pelas Administrações Regionais de Saúde, pela Direção Regional de Saúde dos Açores e pelo Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Madeira, constituindo-se como uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre o estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos.
O INSA é, desde julho de 2015, Centro Colaborativo da OMS para a Nutrição e Obesidade Infantil. Esta colaboração, que se renova a cada quatro anos, estende-se a várias áreas de trabalho e inclui ações de vigilância do estado nutricional infantil, bem como a monitorização da ingestão alimentar e da composição de alimentos.
Workshop de epidemiologia de campo para eventos de massas – INSA
15-06-2023
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, promove, dias 29 e 30 de junho, nas suas instalações em Lisboa, uma nova edição do workshop de epidemiologia de campo vocacionado para eventos de massas. Destinado a profissionais de saúde, produtores/organizadores de eventos e a todos aqueles com especial interesse na temática, o curso possui uma forte componente prática, com exemplos concretos de eventos e a simulação de uma ocorrência.
A iniciativa permitirá aos formandos desenvolver competências ao nível de gestão da vigilância epidemiológica em eventos de massas, com base na experiência prévia dos profissionais do INSA em diferentes tipologias de eventos, como por exemplo festivais de música e iniciativas semelhantes que envolvam grandes concentrações de pessoas. Os interessados em participar nesta ação formativa deverão efetuar a sua inscrição, mediante o preenchimento do formulário acessível neste link.
Eventos de massas ou multidões (mass gatherings) reúnem mais do que um determinado número de pessoas num local específico para uma dada finalidade e por um período definido de tempo. Nestes contextos, os riscos para a saúde são potenciados pela concentração elevada de participantes oriundos de diferentes regiões ou países e pelo aumento do número de contactos interpessoais.
Estas situações podem implicar ainda estruturas temporárias, nomeadamente de restauração, sanitários e/ou alojamentos, que podem contribuir para um maior risco de doenças transmissíveis e, quando associadas a consumos de álcool ou outras substâncias psicoativas, propiciarem comportamentos de risco. Portugal é, nesse sentido, um país particularmente vocacionado para grandes ajuntamentos de pessoas, devido ao seu clima, ao peso do turismo e também à sua cultura.