Relatório n.º 28 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização – DGS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje o Relatório n.º 28 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (12.06.2023 a 18.06.2023).
Os pontos do resumo desta semana são:
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
• Na semana em análise (semana 24 de 2023), observou-se um aumento da temperatura do ar. Prevê-se uma diminuição da média da temperatura do ar na semana seguinte à semana em análise. Foi reportado um risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), para todo o país.
• Não foram detetados casos positivos para o vírus da gripe no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe.
• Na semana em análise, a notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 diminuiu. A sub-linhagem XBB mantém-se dominante desde a semana 10 de 2023 e a prevalência estabilizou, registando uma frequência relativa de 95,6% nas semanas 21 e 22 de 2023.
• Relativamente à infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, a nível mundial, durante os últimos 28 dias (15/05 a 11/06/2023), o número de novos casos e de novos óbitos diminuiu (-44% e -63%, respetivamente), em comparação com os 28 dias anteriores. Globalmente, a prevalência da XBB.1.5 tem diminuído, representando 30% na semana 21 de 2023 (43,5% na semana 17/2023); a XBB.1.16 continua a aumentar em prevalência, representando 18% das sequências na semana 21 de 2023 (10,9% na semana 17 de 2023).
• Face à semana anterior, o número de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde aumentou. A proporção de consultas por infeções respiratórias agudas diminuiu e a proporção de consultas por síndrome gripal estabilizaram.
• A procura geral do SNS24 e do INEM aumentou.
• Observou-se uma diminuição dos episódios de urgência hospitalar, acompanhado de uma diminuição da proporção de episódios de urgência hospitalar por infeção respiratória e de uma estabilização da proporção de episódios de urgência hospitalar por síndrome gripal.
• Desde a semana 14 de 2023 que não são reportados casos de internamentos em enfermaria por Vírus Sincicial Respiratório em crianças com menos de 2 anos.
• A mortalidade geral esteve de acordo com o esperado ao nível nacional.
RECOMENDAÇÕES
• A análise sustenta a adoção de medidas de proteção contra os efeitos do calor intenso, nomeadamente beber água ou sumos de fruta naturais, mesmo sem sede, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas; fazer refeições frias, leves e comer mais vezes ao dia; utilizar roupa larga, que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UV; manter-se em ambientes frescos arejados, pelo menos 2 a 3 horas por dia; evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas; utilizar protetor solar, com fator igual ou superior a 30; evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer no exterior; escolher as horas de menor calor para viajar de carro e não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol; ter especial atenção a doentes crónicos, grávidas, crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Os trabalhadores no exterior devem ainda hidratar-se frequentemente e trabalhar acompanhado porque em situações de calor extremo pode ficar confuso ou perder a consciência.
• No período de maior calor, correr as persianas ou portadas. Ao entardecer deixar o ar circular pela casa.
• Informar-se quanto às previsões meteorológicas e seguir as recomendações da Direção-Geral da Saúde. Mais informação pode ser consultada aqui.
• Reforça-se a necessidade de utilização da Linha SNS24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde. Em caso de emergência, ligar 112.
• Atendendo ao aumento da temperatura do ar, reforçou-se junto das Autoridades de Saúde e serviços de saúde a importância de divulgar as recomendações da Direção-Geral da Saúde e acautelar a possível necessidade de disponibilizar à população Abrigos Temporários climatizados, sobretudo às populações de risco. Reforçou-se a importância de divulgar produtos de comunicação e informação no âmbito da proteção contra o calor através dos meios de comunicação social regionais e/ou locais.
Consulte o Relatório n.º 28 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (12.06.2023 a 18.06.2023) na íntegra aqui.
SNS “dá provas todos os dias”
Secretária de Estado da Promoção da Saúde no Parlamento
“Portugal merece e tem um Serviço Nacional de Saúde, que não serve só para encher discursos nem ocupar o debate político. É real, dá provas todos os dias”, afirmou a secretária de Estado da Promoção da Saúde esta quarta-feira, 21 de junho, na Assembleia da República, numa interpelação ao Governo requerida pelo grupo parlamentar do BE sobre o SNS. Margarida Tavares recusou que o Governo tenha desistido do Serviço Nacional de Saúde, garantindo que o país tem resultados que permitem compará-lo com os “mais eficientes” em vários indicadores, da sobrevida ao cancro à mortalidade infantil ou transplantação.
“Reconhecemos dificuldades, mas não podemos falar de caos, rutura e colapso quando continuamos a ter resultados em saúde que nos comparam com os mais eficientes”, afirmou a Secretária de Estado da Promoção da Saúde.
Depois de salientar que a pandemia de COVID-19 “foi mesmo uma prova de fogo que o SNS superou bem”, Margarida Tavares adiantou que a política do Governo para a Saúde assenta em três objetivos: a promoção da saúde e a prevenção da doença, a melhoria do acesso e a requalificação e valorização profissional.
Abordando o tema da promoção da saúde e prevenção da saúde, a governante sublinhou que este é um “momento particularmente oportuno para fazer” a reforma da saúde pública e garantiu que, na sequência da pandemia, o Governo está a “reforçar a Direção-Geral da Saúde” com mais recursos.
Novos recordes de atividade em 2023
Sobre o acesso dos utentes, Margarida Tavares assegurou que, nos primeiros quatro meses de 2023, o SNS atingiu “novos recordes de atividade” com 18 milhões de atendimentos e quase 300 mil cirurgias. Aumentámos em 10% as consultas presenciais nos CSP. São mais 590 mil consultas do que nos primeiros 4 meses de 2022.
“Isso não é de um serviço moribundo e do qual desistimos”, respondeu a secretária de Estado da Promoção da Saúde, que considerou um sucesso o recente concurso para recrutamento de especialistas de medicina geral e familiar.
“Ao contrário do aproveitamento que tem sido feito, o facto de abrirmos muito mais vagas do que os recém-especialistas que concluíram o internato permitiu reter um número muito superior do que em concursos anteriores”, salientou.
Margarida Tavares recordou que este último concurso permitiu reter quase 91% dos novos especialistas de medicina geral e familiar no SNS, quando em anos anteriores se “conseguiu no máximo 80%”.
“Falar de falhanço e de resultados miseráveis, quando nove em cada 10 médicos de família ficam a trabalhar no SNS só pode ser um equívoco”, referiu a secretária de Estado.
“Profunda e alargada reorganização operacional”
Margarida Tavares destacou ainda a “profunda e alargada reorganização operacional” com a criação da Direção-Executiva do SNS e a generalização de um modelo organizativo comum a todo o território nacional – as Unidades Locais de Saúde.
Sobre a requalificação do SNS e valorização dos profissionais, Margarida Tavares assinalou o processo em curso de revisão e criação de carreiras de profissionais de saúde, processo com o qual se pretende “uma valorização salarial mas também uma maior e mais digna integração das diferentes profissões no SNS”.
“Estamos a levar a cabo uma enorme requalificação de infraestruturas e equipamentos do SNS, essencial para tratar melhor os doentes e dar melhores condições de trabalho aos profissionais”, acrescentou, dando nota dos projetos para a construção de 100 novos centros de saúde e remodelação em mais de 300 unidades, com verbas do PRR, dois novos hospitais em fase avançada de construção (Sintra e Évora) ou investimentos em robôs cirúrgicos, que este ano passaram de um a quatro.
“O SNS prova todos os dias que está vivo e não doente. Não precisa de soluções simplistas mas sim de abordagens complexas e integradas como as reformas que estamos a fazer”, concluiu.
Inovação no SNS
Secretário de Estado da Saúde participou na XII Reunião Anual da Revista Portuguesa de Farmacoterapia
O Secretário de Estado da Saúde participou esta quinta-feira, 22 de junho, na XII Reunião Anual da Revista Portuguesa de Farmacoterapia. Na intervenção de encerramento do encontro, Ricardo Mestre sublinhou que o acesso à inovação terapêutica e a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde são dois temas estreitamente ligados, defendendo que o novo pacote legislativo farmacêutico em discussão na UE, um dos temas da sessão, visa garantir mais respostas aos doentes e maior solidariedade entre os países.
“Ultrapassámos já os 3 mil milhões de euros em despesa anual com medicamentos entre ambulatório e hospitalar e um recente levantamento feito pelo INFARMED apontou para uma despesa de 815 milhões de euros em dispositivos médicos nos hospitais do SNS em 2022”, sinalizou Ricardo Mestre.
“A sustentabilidade para conseguir garantir este investimento, porque falamos de um investimento, é uma preocupação major [do Ministério da Saúde]”, acrescentou, sublinhando que esse movimento requer um reforço dos instrumentos de gestão, aquisição e partilha de risco, mas também medidas articuladas a nível europeu.
O Secretário de Estado da Saúde defendeu que este é um desafio para qualquer sistema de saúde, que ganha maior ênfase em sistemas solidários como o SNS, que garantem cobertura universal e geral a todos e mesmo nas doenças mais catastróficas.
Sublinhando que o acesso à inovação terapêutica é fundamental, Ricardo Mestre vincou que a resposta ao desafio da sustentabilidade requer um investimento na promoção da saúde e prevenção da doença e, por outro lado, uma reorganização do SNS. Esta “mudança de fundo” está em marcha com o alargamento das Unidades Locais de Saúde a todo o país, exemplificou, um movimento complementado pela descentralização da prestação de cuidados com a criação de mais Unidades de Saúde Familiar e Centros de Responsabilidade Integrados. “Iremos trabalhar no SNS cada vez mais em equipa, partilhando os riscos e também os benefícios”, afirmou.
“O SNS é um sistema colaborativo que tem de funcionar em rede para rentabilizar todos os recursos que colocamos na saúde”, concluiu o governante. “Temos um dos melhores sistemas de saúde do mundo. Com dificuldades, com necessidades de evoluir, mas com resultados que nos orgulham. Para os manter temos de fazer estas alterações e contamos com todos”.
Connecting Healthcare
Secretária de Estado da Promoção da Saúde elogiou exemplo da ULS de Matosinhos
“O Propósito, as Pessoas e as Organizações” foi o mote da quinta conferência Connecting Healthcare, organizada pela Unidade Local de Saúde de Matosinhos, em parceria com o Seal Group. A Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, presidiu à sessão de encerramento da iniciativa, esta terça-feira, dia 20 de junho, altura em que destacou a capacidade de inovação desta ULS e os temas “inovadores, desafiantes e relevantes” que tem chamado a debate.
Para Margarida Tavares, o bom exemplo da ULS de Matosinhos é uma das razões que está na base da vontade de se generalizar o modelo ULS na reorganização do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Devemos à ULS de Matosinhos o bom nome que deu às ULS”, disse.
A governante asseverou que o SNS tem aumentado a sua capacidade de resposta, e que a longevidade das pessoas é precisamente “um sinal de que os nossos serviços estão capazes e de que o nosso SNS está capaz”. Ainda assim, a Secretária de Estado reconheceu que temos uma carga de doença excessiva, e que este é um indicador que importa melhorar.
“A promoção da saúde é mesmo muito importante e temos de dar uma prioridade a este assunto. Temos de fazer, programar e prever hoje legislação e políticas de saúde que nos permitam ter resultados a médio e longo prazo”, defendeu, garantindo que o SNS está a ser reforçado nesse sentido. No campo da saúde pública, deu como exemplo de medidas em curso a revisão da Lei do Tabaco, que permitirá criar gerações livres de fumo.
“O nosso propósito deve ser promover a saúde de facto e prevenir a doença, e este primeiro objetivo é mesmo muito importante para as nossas organizações e para as nossas pessoas”, prosseguiu a Secretária de Estado, acrescentando que Portugal tem excelentes exemplos de que se deve orgulhar. Margarida Tavares citou a vacinação como uma área com muito bons resultados, dizendo que fomos “pioneiros e campeões”, nomeadamente durante a Covid-19, o que teve um impacto positivo também em termos económicos.
Em termos de futuro, a governante frisou que temos as condições certas para reforçar o SNS, recordando a recente criação da Direção Executiva como “uma das mais profundas alterações organizacionais no SNS”. Mas esta alteração implica um tempo de adaptação, ressalvou, explicando que é preciso assegurar a interligação entre serviços centrais e regionais e a ausência de vazios. Mesmo assim, avançou que nos primeiros quatro meses de 2023 conseguimos recordes de produção em consultas e cirurgias que comprovam o aumento da capacidade de resposta do serviço público.
Para finalizar, a Secretária de Estado evocou alguns projetos em curso, como a renovação e requalificação dos cuidados de saúde primários, através do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). “O número de robots cirúrgicos no SNS quadruplicou no último ano e isso é sinal de que queremos serviços de qualidade”, avançou.
Margarida Tavares terminou a sua intervenção a falar da importância das pessoas nas organizações, renovando o compromisso do Ministério da Saúde na procura de condições mais dignas e de melhores carreiras para os profissionais de saúde, que respondam a desafios como o envelhecimento e a feminização das profissões. “Este é um momento desafiante e esta reorganização convoca-nos a todos. Temos também de fazer o discurso do otimismo. Temos um SNS com boa performance e temos motivos para esta orgulhosos”, concluiu, renovando os parabéns à ULS de Matosinhos e às suas lideranças e profissionais.
Investigadora do Instituto Ricardo Jorge recebe Prémio Ribeiro Sanches
22-06-2023
Vera Manageiro, investigadora do Departamento de Doenças Infeciosas (DDI) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), foi a vencedora do Prémio Ribeiro Sanches, que distinguiu a melhor comunicação oral apresentada no Congresso de Saúde Pública 23. Intitulado “Microevolution and spatiotemporal dynamics of Legionella pneumophila ST1905 in Portugal, 2014-2022”, trata-se do primeiro trabalho a receber esta distinção financiada pela Câmara Municipal de Penamacor, em honra do médico e humanista português António Ribeiro Sanches.
Desenvolvido no Laboratório Nacional de Referência para Legionella, em colaboração com o Núcleo de Genómica e Bioinformática do DDI e em articulação com o Laboratório de Microbiologia de Águas do Departamento de Saúde Ambiental do INSA, o trabalho premiado decorreu no âmbito do Programa Europeu de Formação em Microbiologia em Saúde Pública (EUPHEM) do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
De acordo com a autora, os resultados da análise da evolução molecular e dinâmica espaço-temporal sugerem que esta bactéria tem sido preservada ao longo do tempo, sofrendo uma baixa pressão seletiva, estando amplamente adaptada e disseminada na Região de Lisboa. Dado o seu potencial virulento e patogénico, é recomendada a vigilância da circulação desta bactéria, bem como a adoção de medidas atempadas e adequadas para a sua prevenção e controlo, de forma a minorar o seu potencial impacto futuro na saúde pública, particularmente em situação de novos surtos.
Em 2014 ocorreu em Portugal, na região de Vila Franca de Xira, concelho de Lisboa, o segundo maior surto mundial de Doença dos Legionários até à data, com mais de 400 casos de doença e 14 óbitos confirmados, tendo sido associado à exposição humana a partículas de água contaminadas com um novo genótipo (ST1905) da bactéria Legionella pneumophila. Esta bactéria possuía no seu material genético um arsenal de marcadores de virulência e patogenicidade que, juntamente com fenómenos atmosféricos particulares na altura do surto, conduziram à sua grande dispersão geográfica e elevado impacto na saúde pública.
Esta bactéria foi ainda associada a uma provável transmissão pessoa-a-pessoa, fenómeno raramente descrito nesta doença. Desde o surto de 2014, o genótipo ST1905 de L. pneumophila tem sido identificado na região de Lisboa, em casos de Doença dos Legionários e em fontes ambientais, tanto em situações de surto como de doença esporádica.
Instituto Ricardo Jorge participa em congresso europeu na área das dislipidemias familiares
22-06-2023
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis (DPS), participou, entre os dias 21 e 24 de maio, na 91.ª edição do congresso da Sociedade Europeia de Aterosclerose (EAS, na sigla em inglês), que decorreu em Mannheim (Alemanha). A participação do INSA no evento, um dos mais importantes na área das dislipidemias familiares, foi assegurada pelo grupo de investigação cardiovascular do DPS.
Na ocasião foram apresentadas pelo INSA várias comunicações na área das dislipidemias familiares, bem como na classificação de variantes no gene LDLR, com destaque para a apresentação oral do trabalho “Sitosterolemia in Iberoamerican countries: new cases and phenotype genotype analysis”, da autoria da investigadora Ana Catarina Alves. Foram também apresentadas pelo DPS três comunicações orais em formato de poster eletrónico e um poster em exibição, além da participação em várias reuniões de trabalho com pares internacionais.
“Resolving conflicting LDLR variants in ClinVar – Progress of the ClinGen Familial Hypercholesterolemia Variant Curation Expert Panel”, “Genetic background of individuals with clinical diagnosis of FH from the Portuguese FH Study cohort” e “Adult cascade screening versus child reverse cascade screening in Familial Hypercholesterolemia” foram os títulos das comunicações orais em formato de poster apresentadas por Joana Chora, Ana Margarida Medeiros e Beatriz Miranda, respetivamente, enquanto que Maria Ferreira apresentou um poster intitulado “Functional Studies of APOB variants – the experience of the Portuguese Familial Hypercholesterolemia Study”.
A dislipidemia é um distúrbio do perfil lipídico, seja por elevação ou diminuição de partículas lipídicas, usualmente associadas aos triglicéridos (TGs), colesterol LDL (C-LDL) ou colesterol HDL (C-HDL). Qualquer tipo de dislipidemia representa um importante fator de risco cardiovascular, uma vez que a acumulação de gordura nas paredes das artérias (aterosclerose) pode obstruir parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo ao cérebro e coração.