Secretária de Estado da Promoção da Saúde encerrou evento em Ponte de Sor

A Secretária de Estado da Promoção da Saúde encerrou esta sexta-feira, 14 de julho, a sessão de apresentação do Referencial Técnico Verão 2023 da Direção-Geral da Saúde, que teve lugar no Centro Cultural de Montargil, no concelho de Ponte de Sor. Com o mote “Juntos por Um Verão Seguro”, o evento juntou parceiros da Saúde na promoção da saúde e prevenção da doença, entre os quais a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o Instituto de Socorros a Náufragos. Margarida Tavares cumprimentou as equipas dos vários meios de resposta presentes e acompanhou a homenagem do município à diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, que iniciou a carreira em Ponte de Sor.
“É muito importante a união que vemos aqui”, afirmou Margarida Tavares. “Só juntos conseguiremos ter uma maior segurança”.
“Precisamos de, juntos, ser vigilantes e pôr o máximo de medidas no terreno, sabendo que nunca vamos conseguir prevenir todas as situações e que os humanos são sempre imaginativos. Às vezes, por mais que façamos, é difícil evitar algumas situações”, acrescentou a secretária de Estado.
A governante sublinhou que o reforço da preparação e resposta em períodos sazonais deve incorporar lições da pandemia, nomeadamente o trabalho em rede e a necessidade de definir medidas específicas para as populações mais vulneráveis.
“A resiliência inclui a capacidade de nos adaptarmos, em cada momento, às novas situações que surgem. O inverno passado ainda foi uma transição difícil e temos agora um verão quente em que temos de nos preocupar com os problemas desta época, que não sendo fáceis, são mais previsíveis”, explicou Margarida Tavares, indicando que uma das medidas que se mantém é o funcionamento, em permanência, da Equipa de Monitorização e Intervenção na Resposta Sazonal em Saúde, que junta pontos focais dos diferentes organismos para uma maior coordenação.
A SE salientou ainda o papel das autarquias e a oportunidade da descentralização de competências para os municípios para o reforço das intervenções em proximidade.
Margarida Tavares renovou por fim o apelo para que o primeiro contacto com os serviços de saúde seja a linha SNS24, para permitir que os serviços respondam de forma adequada às necessidades de cada pessoa: “Como diz muitas vezes a DGS, todos somos agentes de saúde pública”.

Listas de verificação disponíveis
No Portal do SNS, no separador cor de laranja “Resposta Sazonal em Saúde”, é possível consultar o Plano Estratégico do Ministério da Saúde para o Verão, que contém orientações a nível nacional para uma intervenção integrada. Estão também disponíveis listas de verificação desenvolvidas pela Equipa de Monitorização e Intervenção na Resposta Sazonal em Saúde do Ministério da Saúde para os quatro níveis de cuidados (pré-hospitalares, cuidados de saúde primários, hospitalares e cuidados continuados). Estas listas visam apoiar o trabalho de preparação nas diferentes instituições.

Secretário de Estado da Saúde encerrou evento de apresentação do relatório “Saúde Oral no SNS 2.0”

“A orientação política que temos é de reforçar o SNS. A nossa orientação é clara e vamos investir em melhores condições físicas e humanas na área da saúde oral”. A garantia foi dada pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, na quarta-feira, dia 12 de julho, no encerramento do evento de apresentação do relatório “Saúde Oral no SNS 2.0”.

Na sua intervenção, o Secretário de Estado da Saúde reafirmou a “vontade e o empenho político no desenvolvimento da saúde oral”. Ricardo Mestre citou alguns dados da Ordem dos Médicos Dentistas que comprovam a necessidade de reforço desta área. Apenas 32,3% dos portugueses têm a dentição completa e 28,5% tem falta de seis ou mais dentes. Metade dos portugueses refere que nunca vai ao médico dentista, ou vai menos de uma vez por ano, por entender que “não precisa” ou apresentando justificações de ordem financeira.

“A nossa orientação é clara. Queremos e estamos a investir na criação de melhores condições físicas e humanas”, acrescentou o governante, referindo, ainda, a importância desta aposta estar a ser acompanhada por um sistema de referenciação e por um sistema de informação que permite dar uma resposta integrada às pessoas.

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, está prevista, até 2026, a abertura de 150 novos gabinetes de saúde oral nos cuidados primários de saúde, aumentando a cobertura nacional e aproximando-se a resposta no SNS dos 300 gabinetes. Falamos de um investimento de quase 8 milhões de euros até 2026, duplicando a presença da saúde oral nos cuidados de saúde primários.

Neste contexto, o Secretário de Estado da Saúde recordou que Portugal não está a começar do zero, contando com as experiências-piloto iniciadas em 2016 e também com os cheques-dentista – projeto que importa revisitar para abranger mais áreas e conseguir aumentar a adesão dos cidadãos.

O governante assegurou que “vamos completar a rede com respostas de proximidade nos vários concelhos”, dando ainda a garantia de que o Ministério da Saúde está a trabalhar para encontrar formas de valorização dos profissionais no seio do Serviço Nacional de Saúde.

Primeiro-Ministro, acompanhado pelo Ministro da Saúde, inaugura a nova Unidade de Saúde de Parceiros e Azoia, em Leiria

Em janeiro de 2023, o Primeiro-Ministro e o Ministro da Saúde deslocaram-se a Leiria, no âmbito da iniciativa PRR em Movimento, para visitar as obras da nova Unidade de Saúde de Parceiros e Azoia. Esta quinta-feira, dia 07 de julho, seis meses depois, regressaram ao mesmo local para inaugurar o centro de saúde que servirá mais de 6500 utentes e que é um exemplo dos vários investimentos que estão a ser concluídos com verbas PRR.

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, destacou que, no total, estão a ser construídos 124 novos centros de saúde em todo o país, num investimento de 277 milhões de euros, e a serem concretizadas reabilitações em 347, num investimento de 225 milhões de euros. O governante apresentou várias medidas que demonstram a aposta essencial que se está a fazer no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para ter mais cuidados de saúde primários.

“Estamos perante o maior investimento da história de requalificação do SNS”, afirmou o Ministro da Saúde, que começou por agradecer o envolvimento da Câmara Municipal de Leiria e o envolvimento dos municípios que, em todo o país, têm ajudado neste movimento de investimento em cuidados de qualidade e em proximidade.

Em relação aos centros de saúde, Manuel Pizarro avançou que o Governo vai generalizar as chamadas Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo B, isto é, com pagamento associado ao desempenho. Com esta medida, explicou, será possível atrair mais profissionais para o SNS e proporcionar um acompanhamento de proximidade aos cidadãos, que contribua para melhor acesso, promoção da saúde, prevenção da doença e aumento do diagnóstico precoce.

A este propósito, recordou a recente contratação de mais 314 médicos de família, que darão resposta a 500 mil utentes. Com a generalização do modelo das chamadas USF B será possível atribuir médico de família a mais 250 mil utentes.

“Não há serviço de saúde sem infraestruturas e sem profissionais, que são o coração do SNS”, prosseguiu o governante, adiantando ainda que o principal objetivo é dotar os centros de saúde de mais condições para resolver os problemas das pessoas. Das análises clínicas aos gabinetes de saúde oral, passando pelas viaturas elétricas, foram vários os exemplos de investimentos citados. O Ministro destacou que os 920 centros de saúde vão contar com aparelhos de MAPA/Holter, que permitirão um melhor diagnóstico e acompanhamento das doenças cardiovasculares – que ainda são das principais causas de morte e de morbilidade em Portugal.

“Tínhamos um atraso histórico e estamos a acertar o passo nos cuidados de saúde oral”, reforçou, lembrando a panóplia de equipamentos que será possível ter em todo o país graças ao PRR. “Estamos a completar a reforma dos cuidados de saúde primários que começámos há 16 anos e a fazer jus à universalidade do SNS”, concluiu.

O Laboratório de Electrofisiologia e Pacing implanta pela primeira vez um sistema de pacing no ramo esquerdo

O Centro Hospitalar de Setúbal disponibiliza agora uma técnica inovadora na área da Arritmologia, o implante de um sistema de pacing no ramo esquerdo.

A técnica inovadora vulgarmente denominada “pacing fisiológico” permite não só evitar a dilatação do coração resultante do pacing direito, mas ainda oferecer uma alternativa em doentes com bloqueio de ramo esquerdo e coração dilatado nos quais a ressincronização cardíaca (pacing biventricular) não foi eficaz.

Saiba mais no Portal do Centro Hospitalar de Setúbal