Relatório n.º 44 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (02.10.2023 a 08.10.2023) – INSA
18-10-2023
A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou o Relatório n.º 44 – Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização, relativo à semana 40/2023 (2 a 8 de outubro). O documento integra informação de várias fontes e organismos além da DGS, como resultado de uma articulação intersetorial, nos quais se inclui o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Os pontos do resumo desta semana são:
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
- Na semana em análise (semana 40 de 2023), observou-se uma subida da temperatura do ar, com valores acima do esperado para a época. Prevê-se uma manutenção das temperaturas elevadas do ar na semana seguinte à semana em análise, a nível nacional. Foi reportado um risco moderado de exposição à radiação ultravioleta (UV), para todo o país;
- Na semana em análise, a procura do SNS24 aumentou. Observou-se um aumento dos atendimentos por “queimaduras”, “exposição solar” (ligeiro) e “náuseas e vómitos”, e dos atendimentos referenciados ao INEM. No entanto, a procura do INEM diminuiu;
- Face à semana anterior, o número de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde diminuiu, acompanhado de um aumento da proporção de consultas por infeções respiratórias agudas, por gastroenterite, e por desidratação;
- Face à semana anterior, o número de episódios de urgência hospitalar diminuiu, acompanhado de um aumento da proporção de episódios por vómito, diarreia ou gastroenterite aguda e por desidratação. Registou-se uma diminuição da proporção de episódios por infeções respiratórias agudas e da proporção de episódios com destino internamento;
- A mortalidade geral esteve de acordo com o esperado ao nível nacional;
- A mortalidade específica por COVID-19 apresentou uma tendência decrescente, encontrando-se abaixo do limiar recomendado pelo ECDC;
- Foi reportada a circulação esporádica do vírus da gripe no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe;
- A notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 aumentou. A sublinhagem XBB mantém-se dominante desde a semana 10 de 2023, com uma estabilização da prevalência, de 92,95% nas semanas 35 a 37 de 2023, destacando a XBB.1.9., em especial a sua descendente EG.5.1 (50,7% das amostras). Foram reportadas sete sequências da linhagem BA.2.86 na semana 37 de 2023;
- A nível mundial, nos últimos 28 dias (28/08 a 24/09/2023), verificou-se uma diminuição do número de novos casos e óbitos de COVID-19, face ao período anterior, que deve ser interpretada com cautela devido à diminuição da testagem, sequenciação e notificação, tal como atraso na notificação. Globalmente, a EG.5 é a linhagem mais prevalente, representando 33,6% das sequências na semana 36 de 2023 (25,9% na semana 32 de 2023);
- De acordo com o ECDC, na semana 39 de 2023, as infeções respiratórias na comunidade e a incidência de COVID-19 continuaram a aumentar em mais de metade dos países da UE/EEE que comunicaram dados. A maior transmissão de SARS-CoV-2 traduziu-se em aumentos relativamente baixos nos internamentos e óbitos, em alguns países.
RECOMENDAÇÕES
- A análise sustenta a adoção de medidas de proteção, incluindo evitar exposição ao sol entre as 11h e as 17h, aplicar protetor solar, utilizar óculos de sol com filtro UV, procurar locais à sombra e climatizados e utilizar roupas frescas que cubram o corpo;
- Informar-se quanto às previsões meteorológicas e seguir as recomendações da Direção-Geral da Saúde. Mais informação pode ser consultada aqui;
- Reforça-se a necessidade de utilização da Linha SNS24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde. Em caso de emergência, ligar 112.
Relatório N.º 2 da Vacinação Sazonal 2023/2024 – DGS
Entre 29 de setembro e 15 de outubro de 2023 foram vacinadas 457.911 pessoas com o reforço sazonal contra a COVID-19 e 556.503 pessoas contra a gripe.
Os dados constam do Relatório n.º2 da Vacinação Sazonal 2023/2024, publicado semanalmente, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).
O Relatório da Vacinação Sazonal 2023/2024 de 17 de outubro de 2023 está disponível aqui:
Rita Sá Machado nomeada Diretora-Geral da Saúde
A médica Rita Sá Machado foi nomeada Diretora-Geral da Saúde pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Vai iniciar funções a partir de dia 1 de novembro de 2023 e por um período de cinco anos, sucedendo a Graça Freitas.
Rita Sá Machado terminou o mestrado integrado em Medicina pela Nova Medical School e é mestre em Saúde Pública pela London School of Hygiene and Tropical Medicine. Com formação em Medicina em Viagem e Populações Móveis, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é também pós-graduada em Gestão na Saúde pela Católica Porto Business School, e pós-graduada em Educação Médica pela Harvard Medical School.
A nova Diretora-geral da Saúde desempenhava funções em Genebra, como Conselheira da Organização Mundial de Saúde (OMS) na área da Saúde e Migrações. Antes, foi Conselheira de Migração e Assuntos Humanitários no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Missão Permanente em Portugal, e Chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Como médica, iniciou funções no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, tendo também exercido funções na área da saúde pública na Direção-Geral da Saúde, na Administração Regional de Saúde do Norte e na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (Agrupamento de Centros de Saúde Almada Seixal).
Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que será também aberto brevemente um novo concurso para o cargo de Subdiretor-Geral da Saúde, cargo que está a ser exercido atualmente, em regime de substituição, por André Peralta-Santos.
Comunicado Saúde
Ministro da Saúde nomeia nova Diretora-geral da Saúde
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, nomeou a médica Rita Sá Machado como Diretora-geral da Saúde, com efeitos a partir de dia 1 de novembro de 2023 e por um período de cinco anos.
Rita Sá Machado terminou o mestrado integrado em Medicina pela Nova Medical School e é mestre em Saúde Pública pela London School of Hygiene and Tropical Medicine. Com formação em Medicina em Viagem e Populações Móveis, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é também pós-graduada em Gestão na Saúde pela Católica Porto Business School, e pós-graduada em Educação Médica pela Harvard Medical School.
A nova Diretora-geral da Saúde desempenhava funções em Genebra, como Conselheira da Organização Mundial de Saúde (OMS) na área da Saúde e Migrações. Antes, foi Conselheira de Migração e Assuntos Humanitários no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Missão Permanente em Portugal, e chefe de divisão de Epidemiologia e Estatística da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Como médica, iniciou funções no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, tendo também exercido funções na área da saúde pública Direção-Geral da Saúde, na Administração Regional de Saúde do Norte e na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (Agrupamento de Centros de Saúde Almada Seixal).
O Ministro da Saúde deseja os maiores sucessos à nova Diretora-geral da Saúde e aproveita este momento para renovar o agradecimento à anterior Diretora, Graça Freitas, pela dedicação e qualidade do trabalho desenvolvido nos vários anos dedicados à instituição e à causa pública.
Será também aberto um novo concurso para o cargo de Subdiretor-geral da Saúde, lugar que continuará a ser exercido, em regime de substituição, por André Peralta Santos.
CHUC aposta em equipamento diferenciador
Equipamento destina-se à limpeza e desinfeção das sondas transesofágicas
O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) está a utilizar, desde o dia 9 de outubro, o primeiro equipamento instalado num Serviço de Cardiologia em Portugal, destinado à limpeza e desinfeção das sondas transesofágicas.
Trata-se de uma “nova metodologia automatizada e mecanizada, necessária para realização de um ecocardiograma transesofágico”, afirma o CHUC, em comunicado.
É um equipamento “novo e diferenciador” para a lavagem das sondas transeofágicas, com proteção eletrónica das sondas e impressão de certificado de limpeza e respetivo prazo de validade.
De acordo com o CHUC, esta mecanização possibilita uma “melhoria substancial da qualidade e segurança para o doente que realiza um ecocardiograma transesofágico”.
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