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Notícias a 4 e 05/01/2024

Relatório N.º 13 da Vacinação Sazonal 2023/2024

Relatório n.º 56 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização – DGS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje o Relatório n.º 56 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (25.12.2023 a 31.12.2023).

Os pontos do resumo desta semana são:

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

• Na semana em análise (semana 52 de 2023), observou-se um aumento da temperatura do ar, dentro do esperado para esta época do ano (temperaturas baixas). Prevê-se uma diminuição da temperatura do ar na próxima semana.

• As coberturas vacinais contra a COVID-19 e contra a gripe, nos grupos etários com 60 ou mais anos, corresponderam a 53% e 62%, respetivamente.

• No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, foi reportada atividade epidémica de gripe crescente.

• A notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 estabilizou. Desde a semana 37 de 2023, a circulação da linhagem BA.2.86 tem aumentado, sobretudo devido à sublinhagem JN.1, tornando-se dominante (90%) nas semanas 46 a 49 de 2023, substituindo as linhagens XBB.

• Na UE/EEE, a incidência de infeções respiratórias agudas na comunidade apresentou uma tendência crescente, na semana 50 de 2023. O SARS-CoV-2 e o vírus da gripe estão atualmente em co-circulação. A gripe sazonal aumentou rapidamente nas duas semanas anteriores. Diferentes países apresentam tendências crescentes e decrescentes na atividade do vírus sincicial respiratório (VSR).

• Na semana em análise, a procura do SNS24 e do INEM manteve o aumento.

• Nos Cuidados de Saúde Primários, as proporções de consultas por infeções respiratórias agudas e síndrome gripal aumentaram.

• Nas urgências hospitalares, as proporções de episódios por infeções respiratórias agudas e síndrome gripal aumentaram, sobretudo nos grupos etários mais velhos, acompanhado de um aumento da proporção de episódios de urgência com destino o internamento.

• Em Unidades de Cuidados Intensivos, a proporção de casos de gripe exibiu uma tendência crescente, atingindo 17,1% na semana 52 de 2023, valor acima dos registados em períodos homólogos (máximo de 13,5% na época 2013-2014), o pode ser enquadrado no contexto pós-pandémico.

• Os internamentos em enfermaria por VSR em crianças com menos de 2 anos apresentaram uma provável tendência decrescente.

• Desde a semana 51 de 2023, observou-se um excesso de mortalidade por todas as causas, nos grupos etários com 45 ou mais anos. A mortalidade por COVID-19 apresentou uma tendência crescente, abaixo do limiar do ECDC.

RECOMENDAÇÕES

• A análise semanal sustenta a manutenção da vacinação contra a COVID-19 e contra a gripe.

• Reforça-se a necessidade de utilização do SNS24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde.

• Atendendo às temperaturas do ar baixas, no âmbito das medidas previstas nos planos de contingência ativados, foi reforçado junto das Autoridades de Saúde a importância de acautelar a possível necessidade de disponibilizar à população Abrigos Temporários climatizados, sobretudo aos mais vulneráveis como pessoas sem-abrigo, e de divulgar as recomendações e informação sobre os abrigos e a sua localização. Foi reforçado ainda a importância de divulgar produtos de comunicação e informação no âmbito da proteção contra o frio através dos meios de comunicação social regionais e/ou locais.

• Recomenda-se à população que adote medidas de proteção individual contra o frio que podem ser consultadas aqui e aqui.

• A atividade dos vírus respiratórios sustenta a comunicação da adoção de medidas de proteção individual contra as infeções respiratórias pela população. Conforme Norma 013/2022 da DGS, recomenda-se igualmente a utilização da máscara por todas as pessoas com sintomas respiratórios agudos sempre que estiverem em contacto com outras pessoas ou em espaços de utilização partilhada. Mais informação disponível aqui.

• Informação sobre centros de saúde abertos, marcação de consulta, autodeclaração de doença e agendamento de vacinação está disponível aqui.

Consulte o Relatório n.º 56 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (25.12.2023 a 31.12.2023) na íntegra aqui.


Relatório N.º 13 da Vacinação Sazonal 2023/2024 – DGS

Entre 29 de setembro e 31 de dezembro de 2023 foram vacinadas 1.811.252 pessoas com o reforço sazonal contra a COVID-19 e 2.287.820 pessoas contra a gripe.

Os dados constam do Relatório N.º 13 da Vacinação Sazonal 2023/2024, publicado semanalmente pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).

O Relatório da Vacinação Sazonal 2023/2024 de 2 de janeiro de 2024 está disponível aqui:


42 centros de saúde com horário alargado após as 20h

05/01/2024

Utentes devem contactar o SNS24 antes de recorrer às urgências

  1. Conheça a lista de unidades com atendimento a partir das 20h ou com atendimento permanente (24 horas por dia).
  2. SNS24 e centros de saúde registam aumento de procura nas últimas semanas.
  3. Utentes devem contactar o SNS24 antes de recorrer às urgências. Cuidados de saúde primários (CSP) são alternativa para consultas em situações não emergentes.

Há 42 centros de saúde a funcionar após as 20h durante os dias úteis, garantindo resposta no período noturno a situações de doença aguda. Neste momento de maior procura por cuidados de saúde, o Ministério da Saúde reforça a importância de conhecer as alternativas aos serviços de urgência dos hospitais e de ligar previamente para o SNS24 (808 24 24 24) para aconselhamento e encaminhamento para a unidade de saúde mais adequada.

É essencial que os utentes recorram aos níveis de cuidados recomendados, de modo particular nos momentos de maior procura como o que se vive atualmente em resultado do incremento das infeções respiratórias e do tempo frio, que pode descompensar doença crónica.

Além destas unidades, há centros de saúde com horário de atendimento pós-laboral até às 20h e 39 Serviços de Urgência Básica. Durante o fim de semana estarão em funcionamento 189 centros de saúde em vários pontos do país, recomendando-se uma vez mais o contacto prévio para o SNS24 para o melhor aconselhamento e encaminhamento.

Os cuidados primários assumem um papel determinante na resposta à população. No mês de dezembro, os centros de saúde garantiram cerca de 2,5 milhões de consultas, tendo realizado mais de 50 mil atendimentos nos fins de semana alargados de Natal e Ano Novo.

Em alguns dias das últimas semanas foram asseguradas mais de 150 mil consultas por dia. Nos últimos dias verificou-se também um aumento das chamadas para o SNS24, 62 mil entre o dia 27 de dezembro e o dia 2 de janeiro, uma subida de 12% face aos sete dias anteriores.

A opção pelos cuidados primários em situações de doença aguda não emergente, como sintomas respiratórios ligeiros a moderados, contribui para o melhor atendimento de todos os utentes e para diminuir a pressão nos serviços de urgência.

O Ministério da Saúde agradece a colaboração da população e o empenho de todos os profissionais neste período de maior procura por cuidados de saúde.

Para saber mais, consulte as listagens e os horários:


Saúde Sustentável, de tod@s para tod@s

04/01/2024

DGS lançou campanha que dá a conhecer o Plano Nacional de Saúde 2030

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou no final de dezembro de 2023 a campanha “Saúde Sustentável, de tod@s para tod@s” para dar a conhecer o Plano Nacional de Saúde (PNS) 2030.

Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, o PNS 2030 procura facilitar a governação da Saúde para a Saúde, nos níveis nacional, regional e local.

A campanha criou a possibilidade de se gerar um SMS gratuito para desejar uma “Boa Saúde” a amigos, familiares e conhecidos, através do site do Plano Nacional de Saúde 2030.

Visite:

DGS > https://www.dgs.pt/

PNS 2030 > https://pns2030.pt


Artigo publicado no Boletim Epidemiológico Observações destacado no Índex das Revistas Médicas Portuguesas – INSA

05-01-2024

O artigo “Vigilância da resistência aos antibióticos em Portugal de 2015 a 2022” foi distinguido como o artigo mais destacado na semana 51/2023 no Índex das Revistas Médicas Portuguesas (ÍndexRMP). Publicado na edição n.º 34 do Boletim Epidemiológico Observações, este estudo faz uma análise retrospetiva dos dados de vigilância da resistência aos antibióticos em bactérias invasivas, entre 2015 e 2022, tendo em vista a avaliação da situação atual e no tempo, bem como a possibilidade de melhoraria das estratégias de contenção da propagação daquela resistência.

A emergência mundial de bactérias resistentes aos antibióticos é uma ameaça crescente e importante para a saúde pública. De acordo com os resultados deste trabalho, da autoria de Vera Manageiro, José Artur Paiva, Manuela Caniça e laboratórios participantes EARS-Net-Portugal, a situação da resistência aos antibióticos em Portugal varia de acordo com a espécie bacteriana, grupo de antibióticos e região geográfica.

Como dados mais relevantes, os autores do estudo, que pode ser consultado em acesso aberto aqui, salientam a diminuição da resistência do Staphylococcus aureus à meticilina (MRSA), a par do aumento da resistência do Enterococcus faecium à vancomicina e da Klebsiella pneumoniae aos carbapenemes, bem como do aumento da taxa de Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp. resistentes à colistina. No entanto, globalmente, os valores de resistência decresceram significativamente para estes estes agentes patogénicos.

índexRMP reúne, de forma exaustiva desde 1992, os resumos dos artigos de todas as publicações médicas portuguesas e de áreas relacionadas com a saúde, identificando os seus títulos, autores e locais de trabalho, contando, atualmente, com cerca de 58.000 artigos e mais de 1.300 teses de doutoramento. Semanalmente, o índexRMP atribui e divulga um artigo pelos seus mais de 11.000 utilizadores, premiando a qualidade e o sentido de oportunidade dos artigos distinguidos.


Curso “Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética” – INSA

05-01-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Genética Humana (DGH), promove, entre os dias 30 de janeiro e 02 de fevereiro, uma nova edição do curso “Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética”. De natureza teórico-prática, a iniciativa visa dar conhecer as várias etapas envolvidas na análise de variantes de linha germinativa associadas a doença genética, em paralelo com a análise prática de casos reais.

De acordo com o programa, os formandos irão aprender a utilizar diversas ferramentas computacionais e de bioinformática para tratar e processar dados de sequenciação (NGS), desde ficheiros de leituras até à priorização de variantes, incluindo a análise de diversas métricas de qualidade dos dados (do raw data à variante), sendo os exercícios práticos hands-on realizados em computador disponibilizado para o efeito e com recurso a ferramentas em ambiente Unix ou Windows. Para os candidatos admitidos, está prevista uma fase preparatória de familiarização (nível básico) com o sistema operativo Unix e com a escrita em linha de comandos (shell/bash), recorrendo ao apoio de material e instruções específicos.

O curso destina-se principalmente a profissionais de saúde, investigadores e estudantes de mestrado ou doutoramento, envolvidos em atividades de diagnóstico ou de investigação e no contexto do estudo de variantes de linha germinativa associadas a doença genética, sendo dada prioridade de inscrição a sócios da Sociedade Portuguesa de Genética Humana. As vagas, num máximo de 12, serão preenchidas de acordo com a adequação da ação de formação às funções desempenhadas pelos candidatos, devendo as candidaturas ser acompanhadas de carta de motivação a justificar os interesses específicos para participar neste curso, além do preenchimento deste formulário.

O Departamento de Genética Humana desenvolve atividades no domínio dos determinantes genéticos da saúde e da doença, designadamente através de abordagens de índole epidemiológica, clínica, citogenética, bioquímica ou de genética molecular, e garante o planeamento e a execução do programa nacional de diagnóstico precoce. Com vista à melhoria dos conhecimentos e à obtenção de evidência para a decisão em saúde, o DGH desenvolve trabalho nas áreas das doenças genéticas, genómica funcional e estrutural, genotoxicidade ambiental, tecnologias de análise de DNA e vias de transdução de sinal e patologias associadas.

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