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Notícias a 23/01/2024

Relatório N.º 16 da Vacinação Sazonal 2023/2024

Relatório N.º 16 da Vacinação Sazonal 2023/2024 – DGS

Entre 29 de setembro e 21 de janeiro de 2024 foram vacinadas 1.890.126 pessoas com o reforço sazonal contra a COVID-19 e 2.407.492 pessoas contra a gripe.

Os dados constam do Relatório N.º 16 da Vacinação Sazonal 2023/2024, publicado semanalmente pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).

O Relatório da Vacinação Sazonal 2023/2024 de 23 de janeiro de 2024 está disponível aqui:


Concurso Nacional conjunto entre o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da DGS e a AICIB – DGS

O National Cancer Hub-PT (NCH-PT), coordenado pela Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da DGS (PNDO), criou o Concurso NCH-PT 2024, para financiamento de projetos de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (Projetos IC&IB), na área do Cancro.

O concurso tem um orçamento total disponível de 100.000 euros, que será distribuído por um número máximo de sete projetos, nas áreas de: Prevenção; Deteção precoce; Diagnóstico e tratamento; Sobreviventes e Qualidade de Vida; Áreas transversais (Cancro Pediátrico, Informação em Saúde, Investigação e Desenvolvimento).

As candidaturas decorrem entre 15 de janeiro e 15 de março de 2024.

Regulamento do Concurso está disponível aqui e o Formulário de Candidatura aqui.


Transformar o SNS

23/01/2024

Ministro da Saúde participou em conferência a convite da Fundação para a Saúde

A caminho dos 45 anos, o Serviço Nacional de Saúde é hoje um fator de coesão social, estruturante para o país, defendeu o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na quarta-feira, dia 17 de janeiro, no encerramento da Conferência: “Estados Gerais – Transformar o SNS”, onde participou a convite da Fundação para a Saúde – FSNS. O governante lembrou que, no seu início, não existiu consenso em torno do SNS e que só com o tempo este serviço se tornou “fator de união dos portugueses e central na vida pública”.

“É preciso perceber a afeição dos portugueses ao SNS para perceber porque é que ele resiste a tudo”, disse o Ministro da Saúde. Para Manuel Pizarro, é fundamental refletir sobre a importância do SNS e sobre as necessidades e expetativas das pessoas, para que seja possível adaptar e transformar o SNS à luz do presente e do futuro. “Precisamos de uma atitude de persistência dos valores do SNS, mas também de capacidade transformadora para o adaptar às necessidades”, frisou.

O governante alertou que as transformações devem preservar os “valores de sempre” que estiveram na criação deste serviço universal, nomeadamente “a lógica solidária e altruísta, sem as quais não faz nenhum sentido”.

O Ministro da Saúde destacou alguns dos principais desafios que os serviços de saúde vivem em todo o mundo, e também em Portugal. O envelhecimento da população é uma das principais alterações sentidas, com a longevidade a revelar-se um desafio na forma como se organizam os cuidados. A título de exemplo, Manuel Pizarro disse que temos hoje no SNS 3845 utentes com mais de 100 anos.

Também a nova configuração mundial, com alterações nos fluxos migratórios, representa um desafio na resposta que os serviços dão, mas com o Ministro a ressalvar que o caminho deverá passar sempre pelo aumento da literacia e por um maior investimento em promoção da saúde e prevenção da doença. É neste contexto, acrescentou o governante, que é importante alterar a organização do SNS, com o objetivo de reforçar a resposta em rede e permitir colocar as pessoas verdadeiramente no centro das respostas.

Manuel Pizarro aproveitou ainda o momento para agradecer o trabalho que a Fundação para a Saúde tem desenvolvido, promovendo debates e trocas de ideias fundamentais para repensar e melhorar o SNS.

A Fundação para a Saúde, em parceria com outras organizações cívicas, promoveu em 2023 a iniciativa “Estados Gerais – Transformar o SNS”, que incluiu um conjunto de conferências regionais, entre outras atividades, no Porto, Évora, Coimbra, Setúbal e Viseu.

Desta vez a conferência decorreu em Lisboa, no Grande Auditório João Lobo Antunes – Edifício Egas Moniz, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo sido apresentadas as reflexões das anteriores conferências e vários Laboratórios de ideias, discutido o futuro do SNS, e o renascer do Centro de Saúde.

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