Notícias a 24/01/2024

CNECV

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Recomendação N.º 4/CNECV/2024 sobre Uma Só Saúde, Uma Ética

O conceito “One Health”, ou “Uma Só Saúde”, na sua designação mais elementar, nuclear e generalista de uma unidade indissolúvel da saúde humana, animal e ecossistémica, perfila-se não só como denominador ou reflexo de uma comprovada realidade científica, mas também como uma postura filosófica ou visão holística do mundo. É ainda uma atitude ética ou de relacionamento integrado do humano com os demais seres e seu habitat. Uma Só Saúde exprime a consciência pungente da interconexão e interdependência da saúde dos seres vivos e dos ecossistemas em que vivem, e da necessidade da sua coexistência no planeta.

Veja a Recomendação


Castelo Branco | Novas UCC iniciam atividade

24/01/2024

ULS de Castelo Branco anuncia abertura de duas novas Unidades de Cuidados na Comunidade

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco anunciou a abertura de mais duas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC). A UCC Terras do Lince-Raia Quente, localizada no Centro de Saúde de Penamacor, e a UCC de Proença-a-Nova, localizada no Centro de Saúde de Proença a Nova.

As novas UCC foram criadas no âmbito da reforma dos Cuidados de Saúde Primários e surgem no domínio da prestação de cuidados de saúde de proximidade, prevenção de doenças e suas complicações e promotores de autonomia e qualidade de vida, “contribuindo para a melhoria do estado de saúde da população, e a obtenção de ganhos em saúde”, refere a ULS de Castelo Branco em comunicado.

As UCC juntam-se às três UCC já existentes, em Castelo Branco e Sertã, e desenvolvem também atividades em parceria com autarquias, escolas, instituições de solidariedade social, bombeiros e outras entidades locais, ao nível de várias áreas.

O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo branco adianta ainda que se “encontra em fase de elaboração de proposta”, a criação de mais duas UCC em Oleiros e em Vila Velha de Ródão.


SEPS na reunião ministerial da saúde da OCDE

24/01/2024

Secretária de Estado da Promoção da Saúde defendeu políticas de saúde mais participadas

Realizou-se em Paris, nos dias 22 e 23 de janeiro, um Fórum de Alto Nível da OCDE sobre saúde centrada nas pessoas e a primeira reunião ministerial desta pasta desde 2017. A representar Portugal, estado-membro da OCDE desde a refundação em 1960, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde interveio nos diferentes painéis, defendendo uma maior aposta na prevenção e promoção da saúde e uma maior participação para políticas de saúde mais efetivas.

A primeira intervenção de Margarida Tavares deu conta da recente conclusão em Portugal do inquérito principal do PaRIs (Patient-Reported Indicator Surveys), um instrumento lançado pela OCDE há cinco anos para recolher a visão de doentes e instituições sobre a resposta dos cuidados de saúde primários. A aplicação do inquérito principal em Portugal contou com respostas de 86 unidades do SNS e 9500 doentes, resultados que estão a ser analisados. “O grande desafio será usar as conclusões e contributos para melhores políticas de saúde, com a participação dos cidadãos”, afirmou a governante, considerando que este novo instrumento é uma oportunidade para melhorar os cuidados prestados à população e ir ao encontro das necessidades das pessoas, com medidas que tenham por base a experiência da população.

Na segunda intervenção, ainda sobre como centrar a saúde nas pessoas, Margarida Tavares pôs a tónica na promoção de saúde e na necessidade de combater os seus determinantes comerciais. A Secretária de Estado da Promoção da Saúde deixou um repto aos estados-membros da OCDE: “Precisamos de enfrentar os determinantes comerciais de saúde: indústria do tabaco e do álcool, indústria alimentar, apps aditivas e as diferentes atividades associadas às alterações climáticas. Precisamos de contradizer os argumentos de nos tornarmos num ‘Estado ama’ ou de que estas ações vão contra a liberdade individual – liberdade é poder escolher – e não podemos escolher livremente sob a pressão de interesses comerciais tão fortes”.

“As pessoas têm a vontade, o conhecimento e a experiência”

No plenário ministerial, onde participaram 50 delegações de estados-membros da OCDE, países em processo de adesão, organizações internacionais e parceiros sociais, Margarida Tavares reforçou o apelo a uma maior participação das comunidades no desenho e implementação das políticas de saúde.

Partindo da experiência do VIH, em que doentes e organizações tiveram um papel determinante no combate ao estigma e acesso a cuidados, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde deu como exemplo a criação em Portugal, em 2023, do Grupo de Acompanhamento da Implementação da Estratégia de Saúde para as Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (LGBTI). “Este grupo inclui pessoas da comunidade LGBTI+, profissionais de saúde e instituições do Ministro da Saúde, com o objetivo de identificar as lacunas nos serviços de saúde. Muito rapidamente começaram a identificar não só as lacunas mas a apresentar soluções pragmáticas e respostas”, afirmou Margarida Tavares.

“O que retiramos deste exemplo é claro: quando criamos oportunidades para uma participação significativa, as comunidades contribuem e melhoram as políticas de saúde pública e os serviços de saúde. As pessoas têm a vontade, a experiência e o conhecimento. Comunidades comprometidas e empoderadas são das melhores aliadas contra as ameaças à saúde. Só precisamos de estar abertos a valorizá-las”, concluiu Margarida Tavares.

Na reunião foi aprovada a declaração “Building Better Policies for More Resilient Health Systems” (Construir Melhores Políticas para Sistemas de Saúde Mais Resilientes). O apelo a decisões mais participadas feito por Portugal foi um dos aspetos destacados nas conclusões apresentadas pelo presidente do encontro, Frank Vandenbroucke, vice-primeiro-ministro belga e ministro dos Assuntos Sociais e da Saúde.

Saiba mais aqui: https://legalinstruments.oecd.org/en/instruments/OECD-LEGAL-0500


Primeira tiroidectomia por robótica

24/01/2024

A ULS São José realiza novo procedimento cirúrgico que permitirá uma recuperação mais rápida com sequelas físicas de menor relevância

A primeira tiroidectomia transaxilar roboticamente assistida no Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi realizada no dia 11 de janeiro de 2024, no Hospital de Curry Cabral, na Unidade Local de Saúde (ULS) de São José, em Lisboa.

“A cirurgia foi um sucesso e a doente encontra-se em franca recuperação”, refere a ULS de S. José em comunicado. A equipa cirúrgica foi liderada por Sofia Guerreiro, com a mentoria de uma equipa italiana de Azienda Ospedaliero-Universitaria, de Modena, de que fizeram parte a diretora do Serviço de Cirurgia Geral, Micaela Piccoli, e Barbara Mullineris. Esta equipa detém a maior série de tiroidectomias por robótica na Europa.

De acordo com a ULS de S. José, a utilização desta nova técnica cirúrgica permitirá uma mais rápida recuperação e, pelo facto de ser menos invasiva e agressiva, com sequelas físicas de menor relevância.


Sessão Comemorativa do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro – DGS

Sessão Comemorativa do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro

O Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde (DGS) organiza uma Sessão Comemorativa do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, no dia 2 de fevereiro de 2024, pelas 14h, no Auditório Manuel Machado Macedo da NOVA Medical School, em Lisboa.

A sessão abordará temas essenciais e transversais da oncologia, incluindo a epidemiologia nacional, uma visão abrangente dos rastreios oncológicos de base populacional em Portugal, avaliação do acesso à cirurgia oncológica e a apresentação da Estratégia Nacional de Luta Contra o Cancro, Horizonte 2030.

Realizada em formato híbrido, a Sessão Comemorativa pode ser acompanhada presencialmente ou em streaming aqui.

A inscrição está disponível aqui.

Consulte o Programa provisório aqui.