ULS do Nordeste | Saúde Mental
Unidade proporciona tratamentos personalizados e intensivos centrados nas necessidades de cada pessoa
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste proporciona tratamentos personalizados e intensivos na área da Saúde Mental em Hospital de Dia, através de uma abordagem multidisciplinar centrada nas necessidades e preferências de cada pessoa, que permite proporcionar cuidados de qualidade e em segurança em regime de ambulatório.
De acordo com a ULS do Nordeste, a Unidade de Hospitalização Parcial do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental Dr. Machado Rodrigues começou a ser idealizada em 2019, foi planeada e adaptada às características da população local, iniciou funções em março de 2023, sendo inaugurada a 8 de setembro pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
Esta Unidade conta com uma equipa multidisciplinar, que tem como missão proporcionar um ambiente acolhedor e terapêutico, onde cada uma das pessoas em tratamento pode encontrar suporte e orientação face a desafios relacionados com Saúde Mental.
A equipa é constituída por dois Enfermeiros Especialistas em Saúde Mental (Sabine Antão e Telma Pousa), um Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Mental (Afonso Aroso Louro), uma Psicóloga (Zita Lopes), um Assistente Social (Patrick Pires) e um Psiquiatra (Manuel Guimarães). Estão também envolvidos no trabalho da Unidade e em investigação científica Médicos Internos do Departamento.
Técnicas inovadoras com impacto na Saúde e Bem-estar
Estas diferentes abordagens têm como objetivo proporcionar uma melhoria significativa na qualidade de vida, autonomia emocional e funcional, capacitação, expressão e comunicação de emoções. Permitem ainda a promoção de competências cognitivas, motoras, autoconhecimento, redução de sintomas, informação, treino de competências sociais de comunicação e interação, treino de capacidades volitivas (desenvolvimento e exploração de interesses e autodeterminação, sentido de competência e eficácia), reestruturação de hábitos e rotinas ativas e equilibradas e sensibilização para consciência social.
Segundo a ULS, a ação desta Unidade engloba também a aproximação à comunidade local, onde os elementos da equipa trabalham a literacia na área da Saúde Mental, tendo em vista a redução do estigma associado à doença mental, sendo frequente a articulação com familiares, entidades patronais, estruturas locais, entre outras.
Para saber mais, consulte:
ULS do Nordeste – https://www.ulsne.min-saude.pt/
Proteção dos sobreviventes de cancro
Manuel Pizarro reiterou o apoio de Portugal à Lei do Direito do Esquecimento para proteger os sobreviventes de doenças oncológicas
“Em Portugal existem mais de 500 mil sobreviventes de cancro e tudo indica que este número continuará a crescer nos próximos tempos, com o surgimento de 60 mil novos casos todos os anos”, disse Manuel Pizarro, reforçando que “é prioridade do Ministério da Saúde apoiar os sobreviventes de doenças oncológicas através de iniciativas e políticas que melhorem a sua qualidade de vida”.
O Ministro da Saúde falava na Conferência de Alto Nível dedicada ao Fim da Discriminação Financeira contra os Sobreviventes de Cancro que decorreu no dia 15 de fevereiro, no Palácio das Academias, em Bruxelas, no âmbito da presidência belga do Conselho da União Europeia.
O governante disse que “não é possível dissociar das políticas de saúde, a reabilitação e a reintegração social”, onde incluiu o “imprescindível e justo” regresso ao trabalho e à vida ativa. Pizarro afirmou que “Portugal tem alcançando progressos e demonstrado um forte compromisso com a defesa dos direitos dos doentes com cancro”, através de políticas de saúde, legislação e investimento em recursos e serviços adequados, mas defendeu que “é sempre possível fazer mais e melhor”.
Neste contexto, o ministro da Saúde reiterou o apoio de Portugal à Lei da Direito ao Esquecimento. “É urgente colocar um ponto final nas barreiras e na discriminação financeira dos sobreviventes de cancro”, disse, acrescentando que a sociedade “não pode bloquear as ferramentas que ajudam estas pessoas a avançar e concretizar os seus projetos de vida”.
Manuel Pizarro afirmou ainda que “uma política de saúde direcionada às doenças oncológicas implica o alinhamento de estratégias nacionais e internacionais”, que concorram para promover o acesso universal e atempando a cuidados de saúde diferenciados de qualidade e ao diagnóstico precoce. “Neste quadro, a efetivação da União Europeia da Saúde, a Estratégia Farmacêutica Europeia e o Plano Europeu de Luta contra o Cancro terão um papel determinante e decisivo para acelerar medidas que contribuíam para aumentar os anos e a qualidade de vida dos sobreviventes”, concluiu.
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15 fev 2024
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