Monitorização_Setor convencionado de Hemodiálise – ERS
06/05/2024
O resultado das análises efetuadas no âmbito da presente monitorização, baseadas em dados de 30 de junho de 2023, permitiu confirmar que esta era a área convencionada que acarretava o maior volume de encargos para o Estado.
Em termos de acesso, o tempo médio de viagem de um utente entre a sua residência e a unidade de hemodiálise em que é tratado é de 00:18’ (ligeiramente superior ao de 2022), e 59,7% do total de utentes realizava tratamentos na unidade mais próxima da sua residência.
Os dois maiores grupos empresariais detinham, em 30 de junho de 2023, uma quota conjunta de 71,5% do mercado nacional, e cinco mercados regionais (NUTS III) apresentavam estrutura em monopólio, com todas as restantes regiões (exceto a Área Metropolitana do Porto) a apresentar níveis de concentração de mercado elevados.
O documento integral com as informações da monitorização está disponível aqui.
MSSG – Recomendações para robustecer as cadeias de abastecimento de medicamentos críticos – Infarmed
06 mai 2024
O Grupo Diretor Executivo sobre Ruturas e Segurança dos Medicamentos (GDRM) divulgou um conjunto de medidas que poderão ser adotadas, casuisticamente, para garantir a segurança do abastecimento dos medicamentos incluídos na lista europeia de medicamentos críticos.
Esta lista foi elaborada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), Comissão Europeia e Chefes de Agências de Medicamentos da União Europeia (UE) e contém medicamentos de uso humano, cujo abastecimento contínuo é uma prioridade, de forma a evitar o impacto nos doentes e minimizar o risco de disrupção nas cadeias de abastecimento.
Para os medicamentos incluídos nesta lista de medicamentos críticos da UE, o GDRM divulgou agora as medidas que poderão ser desencadeadas para minimizar as vulnerabilidades na cadeia de distribuição e reforçar a segurança do abastecimento destes medicamentos.
As medidas que podem ser adotadas encontram-se descritas em MSSG recommendations to strengthen supply chains of critical medicinal products.
Reforço da telessaúde no SNS
Novos equipamentos de teleconsulta e formação visam melhorar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde
A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde está a reforçar as Unidades locais de Saúde (ULS) e os Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) com equipamentos de teleconsulta e telemonitorização, tendo por objetivo impulsionar a prática da telessaúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, deste modo, melhorar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.
Com um investimento inicial de 580 mil euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na sua componente da Transição Digital na Saúde, a SPMS tem vindo a distribuir câmaras e auscultadores, tablets, tensiómetros e glucómetros. Estes equipamentos vão garantir as condições técnicas necessárias para a prestação de cuidados de saúde à distância, capacitando as unidades para a utilização das plataformas de telessaúde do SNS, desenvolvidas pela SPMS. Mais de 12 mil equipamentos já foram distribuídos na ULS Amadora/Sintra, ULS de São José, ULS de Santa Maria, ULS do Médio Tejo e ULS do Oeste. Seguem-se as Unidades Locais de Saúde de Loures-Odivelas, do Litoral Alentejano e do Algarve.
As unidades de saúde contam com o apoio da SPMS para a implementação de serviços, nomeadamente suporte específico para teleconsulta, telemonitorização e telereabilitação. São também disponibilizadas sessões de formação online, aos profissionais de saúde, através da Academia SPMS.
De acordo com a SPMS, o aumento significativo das teleconsultas realizadas pela plataforma “Live”, com um aumento de mais de 240% nos primeiros meses de 2024 em comparação com o ano anterior, demonstra a confiança dos profissionais de saúde e dos utentes nessa modalidade de atendimento.
Até o final do primeiro semestre de 2024, está prevista a conclusão da distribuição dos equipamentos em todo o país, fortalecendo a capacidade tecnológica do SNS e promovendo a utilização de soluções digitais. A telessaúde oferece conveniência, eficiência e segurança tanto para os profissionais quanto para os utentes.
Além disso, a plataforma Telemonitorização SNS, agora denominada Telecuidados SNS, foi alvo de um upgrade tecnológico significativo, oferecendo mais funcionalidades, como a prescrição de exercícios do Plano Integrado de Telecuidados, o agendamento de sessões remotas de reabilitação e uma melhor interação entre profissionais de saúde e utentes.
Para saber mais, consulte:
Serviços Partilhados do Ministério da Saúde > Notícias
Nova edição do curso “Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética” – INSA
06-05-2024
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Genética Humana (DGH), promove, entre os dias 24 e 28 de junho, a terceira edição do curso “Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética”. De natureza teórico-prática, a formação tem como objetivo principal dar conhecer as várias etapas envolvidas na análise de variantes de linha germinativa associadas a doença genética, em paralelo com a análise prática de casos reais.
Destinado principalmente a profissionais de saúde, investigadores e estudantes de mestrado ou doutoramento, envolvidos em atividades de diagnóstico ou de investigação e no contexto do estudo de variantes de linha germinativa associadas a doença genética, o curso permitirá aos formandos aprender a utilizar diversas ferramentas computacionais e de bioinformática para tratar e processar dados de sequenciação (NGS) desde os ficheiros de leituras até à priorização de variantes, incluindo a análise de diversas métricas de qualidade dos dados (do “raw data” à variante). Os exercícios práticos “hands-on” serão realizados em computador disponibilizado para este fim e serão utilizadas ferramentas em ambiente Unix ou Windows.
As vagas, num máximo de 12, serão preenchidas de acordo com a adequação da ação de formação às funções desempenhadas pelos candidatos, devendo as candidaturas ser acompanhadas de carta de motivação a justificar os interesses específicos para participar neste curso, além do preenchimento, até ao dia 27 de maio, do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa do curso ou a plataforma de e-learning do INSA.
O DGH desenvolve atividades no domínio dos determinantes genéticos da saúde e da doença, designadamente através de abordagens de índole epidemiológica, clínica, citogenética, bioquímica ou de genética molecular, e garante o planeamento e a execução do programa nacional de diagnóstico precoce. Com vista à melhoria dos conhecimentos e à obtenção de evidência para a decisão em saúde, o DGH desenvolve trabalho nas áreas das doenças genéticas, genómica funcional e estrutural, genotoxicidade ambiental, tecnologias de análise de DNA e vias de transdução de sinal e patologias associadas.