Notícias a 21 e 22/05/2024

imagem do post do Relatório n.º 73 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (22.04.2024 a 28.04.2024)

Boletim Epidemiológico N.º 12 – Atividade Epidémica do Sarampo em Portugal 2024 – DGS

Boletim Epidemiológico N.º 12 - Atividade Epidémica do Sarampo em Portugal 2024

A Direção-Geral de Saúde (DGS) informa que entre 1 de janeiro de 2024 e 19 de maio de 2024 foram confirmados 29 casos de sarampo em Portugal, de um total de 192 casos suspeitos notificados, estando em investigação 1 caso. Dos casos de sarampo notificados até à data, 162 casos foram descartados.

Em relação à semana anterior foi confirmado um novo caso de sarampo na Região de Lisboa e Vale do Tejo.

No âmbito da atividade de vigilância epidemiológica do sarampo, a DGS salienta a importância da notificação imediata de casos suspeitos na plataforma informática de suporte ao SINAVE, em concordância com o enquadramento legal vigente, garantindo a intervenção atempada na redução de cadeias de transmissão.

A DGS reforça a importância da vacinação de acordo com o Programa Nacional de Vacinação.

Os dados constam do Boletim Epidemiológico N.º 12 – Atividade Epidémica do Sarampo em Portugal 2024, publicado semanalmente à terça-feira pela DGS, disponível aqui:


Relatório n.º 73 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (22.04.2024 a 28.04.2024) – INSA

imagem do post do Relatório n.º 73 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (22.04.2024 a 28.04.2024)

20-05-2024

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou o Relatório n.º 73 – Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização, relativo à semana 17/2024 (22 a 28 de abril). O documento integra informação de várias fontes e organismos além da DGS, como resultado de uma articulação intersetorial, nos quais se inclui o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os pontos do resumo desta semana são:

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

  • Na semana em análise (semana 17 de 2024), observou-se uma diminuição da temperatura do ar, acima do esperado para a época. Prevê-se uma descida da temperatura do ar;
  • As coberturas vacinais contra a COVID-19 e contra a gripe nos grupos etários com 60 ou mais anos corresponderam a cerca de 56% e 66%, respetivamente;
  • No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, foi reportada uma atividade gripal não epidémica;
  • A notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 estabilizou. A linhagem BA.2.86 tornou-se dominante na semana 44 de 2023, sobretudo devido à sublinhagem JN.1, correspondendo a 90,6% entre as semanas 07 de 2024 e 09 de 2024. Na última amostragem, não foram detetados casos da nova linhagem XDS;
  • Na UE/EEE, na semana 16 de 2024, a atividade de infeções respiratórias apresentou uma tendência decrescente, em níveis basais. A atividade do vírus SARS-CoV-2 manteve-se reduzida e a infeção por vírus sincicial respiratório (VSR) manteve-se em níveis reduzidos;
  • Na semana em análise, observou-se uma diminuição da procura da Linha SNS24 e do INEM, com diminuição dos atendimentos triados por febre e dos atendimentos triados por problema respiratório agudo;
  • As proporções de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde por infeções respiratórias agudas e por síndrome gripal diminuíram;
  • A proporção de episódios de urgência hospitalar por infeções respiratórias agudas diminuiu e a proporção por síndrome gripal estabilizou, em valores reduzidos;
  • Em Unidades de Cuidados Intensivos, a proporção de casos de gripe manteve-se estável em 0,0% (semana anterior: 0,0%);
  • Os internamentos em enfermaria por VSR em crianças com menos de 2 anos apresentaram uma tendência estável;
  • Na semana 17 de 2024, a mortalidade por todas as causas esteve dentro do esperado. A mortalidade por COVID-19 apresentou uma tendência estável, abaixo do limiar do ECDC;
  • Destaca-se ainda a identificação de um caso confirmado de febre hemorrágica da Crimeia-Congo em Salamanca (Espanha), em idoso, com picada de carraça e que se encontra hospitalizado, com medidas de isolamento. Os contactos próximos encontram-se sob monitorização.

RECOMENDAÇÕES

  • Reforça-se a necessidade de utilização do SNS24 (808 24 24 24) como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde.

Crescimento significativo no número de dadores de órgãos

22/05/2024

Portugal regista aumento de 17,9% nos dadores de órgãos em 2023

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) anunciou um crescimento significativo na atividade de doação e transplantação de órgãos, tecidos e células em Portugal. Em 2023, foram registados 375 dadores de órgãos, representando um aumento de 17,9% em comparação com o ano anterior.

De acordo com os dados apresentados pelo IPST, em 2023 foram colhidos 1.066 órgãos, um aumento de 172 em relação a 2022. O número de órgãos transplantados também cresceu, atingindo 963, mais 128 que no ano anterior e mais 68 que em 2017, até então o melhor ano em termos de atividade de transplantação.

“O crescimento significativo demonstra bem o empenho e a dedicação de todas as equipas médicas, dos profissionais de saúde e das organizações envolvidas neste processo”, destaca o IPST.

O comunicado salienta ainda um aumento de 15,3% na taxa de transplantação, com particular destaque para os transplantes pancreático, renal e pulmonar. Estes dois últimos atingiram um máximo histórico de atividade em 2023. Além disso, houve um aumento notável nas colheitas e transplantações de córneas, com crescimentos de 61,5% e 69,7%, respetivamente.

O IPST ressaltou a importância da colaboração entre hospitais, profissionais de saúde, a sociedade em geral e as forças terrestres e aéreas (Força Aérea Portuguesa, Guarda Nacional Republicana, Instituto Nacional de Emergência Médica, Polícia de Segurança Pública e Bombeiros Voluntários e Proteção Civil). Os resultados apresentados “são fruto de um esforço coletivo e da generosidade dos dadores e das suas famílias”.

Para saber mais, consulte:

IPST > Atividade de doação e transplantação de órgãos em 2023


António Gandra d’Almeida é o novo Diretor Executivo do SNS

22/05/2024

Tenente-Coronel Médico tem uma vasta experiência em emergência médica e, nas Forças Armadas, acumulou funções de chefia e de coordenação

O Governo anunciou esta quarta-feira a nomeação de António João Sant’Anna Gandra Leite d’Almeida como o novo Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A designação sucede à entrega do relatório de atividades da Direção Executiva do SNS (DE-SNS), ocorrida ontem, terça-feira, dia 21, pelo anterior Diretor Executivo, Fernando Araújo, e que será, agora, objeto de análise pelo Ministério da Saúde.

António Gandra d’Almeida, 44 anos, é Tenente-Coronel Médico do Exército Português e possui uma vasta experiência em emergência médica e funções de chefia e coordenação nas Forças Armadas. Atualmente, desempenha o cargo de Comandante do Agrupamento Sanitário, mantendo também atividade assistencial hospitalar e pré-hospitalar.

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, António Gandra d’Almeida foi Diretor da Delegação Regional Norte do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, entre 2021 e o passado dia 31 de janeiro. A sua formação inclui ainda uma Pós-Graduação em Saúde Militar, um mestrado European Master in Disaster Medicine e uma especialidade em Cirurgia Geral, além da Competência em Gestão de Serviços de Saúde, Emergência e Medicina Militar pela Ordem dos Médicos.

Ao longo da sua carreira, António Gandra d’Almeida serviu em diversas unidades e órgãos do Exército e do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), onde exerceu funções de chefia e coordenação. Da sua folha de serviços constam seis louvores, concedidos por membros do Governo, bem como por altas patentes das Forças Armadas. Foi responsável pelas Vias Verdes da Região Centro do INEM de 2014 a 2019 e coordenou a instalação da VMER do Barreiro entre 2016 e 2018. Desempenhou funções de chefia de equipa em serviço de Urgência e participou em vários eventos multi-vítimas e de catástrofe, com funções de coordenação ou como operacional, a que se somam missões internacionais de apoio humanitário.

Durante o seu percurso profissional esteve colocado em diferentes unidades e órgãos do Exército e no Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) com funções de chefia e de coordenação. Da sua folha de serviços constam seis louvores, concedidos por membros do Governo, bem como por altas patentes das Forças Armadas.

Colaborou em várias comissões do Estado-Maior do Exército, EMGFA e do Ministério da Saúde, entre as quais: Comissão de Trauma da ULSGE – Unidade Local de Saúde de Gaia e Espinho; Comissão de Remodelação do Serviço de Urgência da ULSRA – Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro; Comissão Nacional de Trauma; Comissão do Doente Crítico do Algarve; e Comissão Instaladora da Competência em Medicina Militar.

A constituição da nova equipa da Direção Executiva do SNS será anunciada em breve, com os nomes a serem submetidos à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

O Ministério da Saúde expressa o seu agradecimento a Fernando Araújo e à sua equipa o trabalho desempenhado no SNS.


Desmaterialização promove acesso da população reclusa à saúde

22/05/2024

Projeto vai permitir a integração do processo clínico individual dos reclusos nos sistemas de informação do SNS

O Salão Nobre do Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto acolheu, esta terça-feira, 21 de maio, a apresentação do projeto de desmaterialização e integração dos sistemas de informação da saúde nos serviços prisionais e de reinserção social.

Desenvolvido em estreita parceria pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), este projeto vem reforçar a equidade no acesso a cuidados de saúde.

O evento contou com a participação da Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo, e da Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, bem como do Diretor-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves, e da Presidente da SPMS, Sandra Cavaca.

O projeto, que permitirá a desmaterialização dos processos clínicos dos reclusos, através da integração dos sistemas de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), já foi implementado no Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto. Deverá expandir-se, até ao final do ano, aos restantes 48 estabelecimentos prisionais, que passarão a contar com sistemas como o SClínico e o Vacinas, entre muitas outras aplicações desenvolvidas pela SPMS.

Entre os benefícios da solução, contam-se a disponibilização de indicadores de gestão, a avaliação dos cuidados prestados, a melhoria na distribuição dos recursos da saúde e a uniformização de procedimentos. Evita ainda a duplicação de exames complementares de diagnóstico, aumenta a segurança, facilita a articulação entre profissionais de saúde e contribui para a redução da despesa em saúde.

O EP de Monsanto foi escolhido para a realização do projeto-piloto, pela sua reduzida dimensão, adequada a uma primeira experiência de desmaterialização dos processos clínicos e de aprendizagem por parte dos profissionais. Após esta fase de teste, e introduzidos os aperfeiçoamentos que se mostrem necessários, esta funcionalidade será disponibilizada em todo o sistema prisional, com o apoio da SPMS.

Com uma solução tecnológica centralizada, torna-se possível o acesso aos dados dos EP a partir de qualquer local. Os profissionais de saúde passam a ter acesso ao processo clínico fora do sistema prisional ou até de outro EP, o que é crucial no acompanhamento do estado de saúde dos reclusos, especialmente quando são transferidos para outro EP ou saem em liberdade.

Os ganhos são significativos e a poupança de recursos é evidente. Através deste projeto conjunto entre a DGRSP e a SPMS, reforça-se a qualidade, a eficiência, a rapidez e a segurança dos serviços prestados à população reclusa.


Inteligência Artificial e qualidade na certificação em debate no Encontro SICO 10 Anos – DGS

Inteligência Artificial e qualidade na certificação em debate no Encontro SICO 10 Anos

A qualidade na certificação, codificação e produção de estatísticas, assim como o recurso à Inteligência Artificial (IA) para vigilância em tempo real da mortalidade no Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), estiveram em debate no “Encontro SICO 10 ANOS – Conhecer para informar, informar para prevenir”, que decorreu a 21 de maio de 2024 no Instituto Nacional de Estatística (INE), em Lisboa, organizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O evento, que juntou diversas entidades, visou explorar as oportunidades de inovação tecnológica e metodológica para a melhoria da eficiência e qualidade do SICO e estimular o debate sobre as necessidades futuras, considerando as novas tendências em Saúde Pública.

Na sessão de abertura, o Subdiretor-Geral da Saúde, André Peralta-Santos, referiu que a “desmaterialização, pioneira a nível internacional, melhorou a articulação entre cerca de 10 entidades públicas envolvidas no processo, otimizou a utilização dos recursos, aumentou a qualidade e o rigor da informação, e acelerou o acesso aos dados de mortalidade para as autoridades de saúde e decisores políticos, respeitando sempre a segurança e a privacidade das pessoas”. Percorrendo o histórico de existência do SICO, André Peralta-Santos acentuou que “durante a maior emergência sanitária do último século, foi possível acompanhar em tempo real a evolução da mortalidade, através de uma ferramenta de IA, e adaptar as medidas de saúde pública conforme necessário. Mas não podemos parar aqui”.

Pedro Pinto Leite, Diretor de Serviços de Informação e Análise da DGS, explicou o funcionamento do SICO e como é que a plataforma usa a IA para detetar momentos de risco para a saúde. “No SICO temos um sistema de IA que lê os certificados de óbito em tempo real e propõe uma causa de morte que aprendeu com a nossa equipa de codificação. Nós usamos essa informação em tempo real para termos uma noção e, se virmos algo que foge do padrão, lançamos um alerta e agimos em conformidade”, sistematizou.

A relevância do SICO e o trabalho realizado pelas diferentes equipas foi sublinhado pela Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, que na sessão de encerramento frisou a união de “várias entidades que se juntaram em prol de um sistema de informação para realmente servir os portugueses”.

Rita Sá Machado afirmou que o SICO 2.0 não é uma miragem, mas sim algo que está iminente e que este Encontro proporcionou a possibilidade de melhorar o Sistema e incorporar algumas das sugestões dos vários intervenientes. “Este SICO 2.0 vai dar-nos esta fundamentação para uma nova era da digitalização. Hoje falámos aqui da desmaterialização dos certificados de óbito. Esta partilha de visão, partilha de experiências e até recomendações, permite-nos agora trabalhar sobre de que forma é que podemos conseguir incorporá-las naquilo que será o nosso SICO 2.0”, concluiu.

Pode ver ou rever o Encontro aqui.


Semana Europeia do Teste de Primavera 2024 – DGS

Semana Europeia do Teste de Primavera 2024

A Semana Europeia do Teste de Primavera de 2024 decorre de 20 a 27 de maio. Esta iniciativa visa consciencializar a população para o benefício do diagnóstico precoce de infeções por VIH e hepatites virais, bem como para a eficácia da adesão ao tratamento, em pleno respeito pelo princípio da confidencialidade.

Nos 40 anos da infeção por VIH em Portugal, a Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH, convidou várias figuras públicas para se associarem a esta iniciativa, reforçando a importância da realização do teste e no sentido de promover uma mensagem de apoio e inclusão para as pessoas que vivem com VIH.

Hoje existem tratamentos eficazes para o VIH, Hepatites e Infeções Sexualmente Transmissíveis. Adicionalmente, vários estudos indicam que as pessoas que fazem o teste e são diagnosticadas precocemente têm melhores resultados em saúde do que aquelas que optam por não o fazer.

A promoção desta semana é iniciativa da EuroTEST, desde 2013, em parceria com instituições comunitárias, de saúde e políticas da Região Europeia da Organização Mundial de Saúde, e decorre duas vezes por ano – na primavera (maio) e no outono (novembro) – para incentivar o aumento da testagem, através da melhoria da acessibilidade.

Prevenir, Testar e Tratar a infeção por VIH e hepatites virais são estratégias essenciais e devem ser mantidas em tempos de crise. Faça o teste!

Consulte os locais de teste:


Arranca 3.º ciclo de Conferências Web ACSS sobre Inovação e desenvolvimento organizacional no SNS

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No próximo dia 21 de junho arranca a terceira edição do ciclo de conferências web, promovido pela ACSS, com uma sessão sob o tema “Migrações – Desafios contemporâneos e soluções na gestão de cuidados”, que pretende explorar o modo como as unidades de saúde respondem aos desafios no acesso das populações migrantes ao Serviço Nacional de Saúde.

Este webinar conta com a participação de Vítor Gomes, enfermeiro especialista do centro de saúde de Odemira, e de dois médicos de família, Ricardo Fráguas da USF Baixa e Miguel Azevedo da USF Arca d’Água.

A realização deste 3.º ciclo de conferências dá seguimento às reflexões e discussão levadas a cabo nas edições anteriores, sendo especialmente dirigidas aos profissionais e dirigentes na área da saúde. O objetivo é proporcionar uma maior divulgação das boas práticas em saúde, inovadoras e de elevada qualidade, a nível nacional, e que contribuem tanto para a otimização da qualidade do Serviço Nacional de Saúde como para a melhoria da resposta às necessidades dos utentes.

Participe!

Consulte o programa e faça já a sua inscrição! (inscrições disponíveis até dia 19 de junho)

Publicado em 22/5/2024


Curso “Promoção de hábitos alimentares saudáveis em idade escolar”: continuam abertas as inscrições – INSA

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22-05-2024

Os interessados em participar no Curso “Promoção de hábitos alimentares saudáveis em idade escolar”, que terá lugar no dia 17 de junho, através da plataforma Zoom, deverão efetuar a sua inscrição até ao dia 7 de junho. O evento tem como destinatários todos os interessados no tema, nomeadamente estudantes da área da educação, educadores de infância, professores do 1º e 2º ciclo do ensino básico, e outros profissionais que desenvolvam atividades com crianças.

Promovida pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a ação formativa permitirá abordar temas como nutrientes e alimentos, nutrientes e as suas funções, roda dos alimentos e guias alimentares, fatores de risco para doenças crónicas e rotulagem dos alimentos. Para mais informações, consultar o programa do curso ou a Plataforma de e-Learning do INSA. Para efetuar a sua inscrição clique aqui.

A infância e a adolescência são consideradas períodos críticos no desenvolvimento e crescimento, mas também são etapas fundamentais para a promoção de hábitos alimentares saudáveis que contribuam para melhorar a qualidade de vida e prevenir o aparecimento precoce de doenças crónicas. Uma alimentação equilibrada e saudável é essencial para garantir que as crianças tenham um aporte adequado dos nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.

A escola é considerada como uma instituição de grande influência na vida das crianças, sendo o local ideal para desenvolver ações de promoção da saúde, nomeadamente o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Sabe-se que os educadores e os professores dispõem de metodologias que permitem envolver as crianças em atividades, por forma a estimulá-las a fazerem escolhas alimentares mais adequadas e a promover os hábitos alimentares saudáveis. Além disso a educação alimentar pode reduzir o desperdício de alimentos e promover a sustentabilidade.


Apresentação do novo dashboard | Dados do Sistema Nacional de Farmacovigilância – Infarmed

Evento dashboard farmacovigilância

22 mai 2024

Está a decorrer no INFARMED, I.P., neste 22 de maio de 2024, uma sessão de apresentação pública do novo Dashboard de Divulgação dos Dados do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF).

Com o objetivo de otimizar a transparência relacionada com a informação de farmacovigilância, é agora apresentada uma nova ferramenta do Portal RAM, acessível ao público, que permite visualizar informação sobre notificações de suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAM) recolhida pelo SNF. As informações incluídas neste Portal dizem respeito a notificações de suspeita de reações adversas (efeitos indesejáveis), ou seja, acontecimentos clínicos que foram observados após a utilização de um medicamento/vacina, mas que não estão necessariamente relacionados ou causados por este.

No âmbito das suas atribuições como autoridade nacional competente na União Europeia, o Infarmed é o coordenador do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), sendo responsável pela recolha, registo e análise das reações adversas a medicamentos / acontecimentos adversos relacionados com a administração de vacinas submetidos no Portal RAM. Posteriormente, após tratamento da notificação de um caso de reação adversa, e todas as subsequentes atualizações realizadas sobre o mesmo, são enviadas para a base de dados europeia de notificação de reações adversas (EudraVigilance), gerida pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).

A EMA monitoriza em permanência estes casos, com recurso a técnicos e especialistas europeus de várias áreas que, apoiados por algoritmos complexos, desenvolvem análises qualitativas e quantitativas detalhadas de todas as ocorrências, para se poder concluir sobre potenciais nexos causais e detetar potenciais problemas de segurança (“sinais de segurança”), incluindo os de frequência muito rara. Só após estas avaliações pode ser estabelecida a existência de uma relação causal razoável entre uma suspeita de RAM e a administração de um medicamento/vacina e não apenas uma coincidência temporal que associa o evento ou apenas porque o caso de RAM foi notificado de forma espontânea ao Sistema Nacional / Europeu de Farmacovigilância.

As notificações espontâneas de casos de suspeitas de efeitos indesejáveis, por si só, raramente são suficientes para provar que uma determinada reação adversa foi efetivamente causada por um medicamento / vacina específico. Para além das notificações espontâneas de casos de RAM em todo o mundo, são também considerados os dados de ensaios clínicos, os estudos epidemiológicos e as investigações toxicológicas, sendo que apenas a avaliação de todos os dados disponíveis permite chegar a conclusões sólidas.

As informações incluídas neste dashboard  não devem servir para a tomada de decisões sobre a escolha da terapêutica a aplicar a um doente e também não devem ser utilizadas para interrupção ou alteração de um tratamento já iniciado.