Comunicado de Imprensa – Decisão da Comissão Europeia de suspensão de medicamentos – Infarmed
24 mai 2024
Na sequência de uma inspeção de Boas Práticas Clínicas (BPC) à empresa Synapse Labs Pvt. Ltd, India, foram identificadas não conformidades regulamentares. O sistema de gestão da qualidade da empresa estava comprometido e, nesse sentido, foram lançadas dúvidas sobre a validade e a fiabilidade dos dados dos estudos de bioequivalência realizados nesta empresa. Assim, foi efetuada uma revisão de todos os medicamentos cuja prova de bioequivalência tenha sido realizada nesta entidade.
Saiba mais no Comunicado em anexo.
Informação nº 005/2024 de 23-05-2024 – DGS
Candidatura para EPIET MS-Track C2024 fellows
ULS de Coimbra avança com plano de telemedicina
Estratégia de telemedicina abrangerá região norte do distrito de Leiria
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra anunciou a implementação de plano de telemedicina para os municípios de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, na região norte do distrito de Leiria.
O presidente do conselho de administração da ULS, Alexandre Lourenço, revelou que a estratégia de telemedicina está em fase de desenvolvimento e espera-se que um plano para o território seja delineado em 90 dias. Este projeto não apenas visa facilitar o acesso a serviços de saúde essenciais, como também procura solucionar a carência de médicos de família nestas regiões.
Segundo Alexandre Lourenço, na reunião, na qual se debateram os investimentos a nível dos fundos estruturais e a sua implementação nestes concelhos, também foi abordada “a questão de um protocolo de colaboração de incentivos, para atrair médicos para este território”.
“É um trabalho que estamos a fazer em conjunto e eu espero que já até ao final do mês consigamos apresentar publicamente este plano de incentivos para atração de médicos”, adiantou Alexandre Lourenço.
O presidente da ULS acrescentou que outro dos objetivos passa por “estabelecer parcerias com o setor social que venham a suprir necessidades” identificadas, nomeadamente de médicos de família e “na realização de meios complementares de diagnóstico em proximidade”.
“Estamos a adicionar ao que temos planeado, de acesso a médicos de família, de acesso a meios complementares de diagnóstico, novos serviços para a população, nomeadamente acompanhamento de doentes crónicos à distância, através da monitorização de sinais vitais”, esclareceu.
Dessa forma, evita-se que “os doentes tenham de se deslocar aos hospitais em Coimbra e possam realizar os seus exames o mais depressa possível e mesmo ter acesso a algumas especialidades médicas o mais próximo possível das suas residências, dando-lhes conforto e permitindo melhor qualidade de cuidados”, realçou ainda o responsável da ULS de Coimbra.
Cristina Vaz Tomé destaca a importância da sustentabilidade na saúde
Secretária de Estado da Gestão da Saúde encerra conferência ‘Saúde e Finanças Públicas | Diálogo Necessário para a Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde
Os desafios do financiamento da saúde foram o foco da intervenção da Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, no encerramento da Conferência ‘Saúde e Finanças Públicas | Diálogo Necessário para a Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde’, decorrida na quinta-feira, dia 23, no Centro de Congressos de Lisboa.
“A sustentabilidade dos sistemas de saúde é o aspeto crucial na minha função como Secretária de Estado da Gestão da Saúde”, fez notar a governante, salientando que “a questão de saber se os sistemas de saúde são e serão financeiramente sustentáveis no futuro é constantemente levantada no debate sobre a política de saúde”.
A Secretária de Estado da Gestão da Saúde sublinhou que a procura de cuidados de saúde “está a mudar em resultado do envelhecimento e da prevalência crescente de doenças crónicas”, o que constitui “um desafio para os sistemas de prestação de cuidados de saúde, que para funcionarem de forma eficaz e eficiente, têm necessariamente de adotar uma cultura e mecanismos de gestão mais exigentes”. Porque, frisou Cristina Vaz Tomé, “se não o fizerem, os custos serão desnecessariamente elevados com qualidade potencialmente reduzida”. E, isso, “representa um risco para a saúde do cidadão e diminui a sua satisfação”.
Para a governante, num contexto de mudança, para se aumentar “o valor” via a reforma dos sistemas de prestação de cuidados de saúde há que dar prioridade aos “cuidados de saúde prestados em locais com custos mais controlados, tendo sempre no centro o benefício do cidadão, o que exige maior integração entre sistemas público, social e privado para fazer face aos efeitos ineficazes da fragmentação da prestação de cuidados de saúde e melhorar a qualidade do serviço”.
Além disso, a prevenção e promoção da saúde “devem estar no centro da prestação de cuidados de saúde” e “se é possível prestar mais cuidados no âmbito dos cuidados primários, será necessário prestar menos cuidados em contextos de utilização mais intensiva de recursos”.
Melhorar a infraestrutura de coordenação através do desenvolvimento de sistemas e tecnologias da informação eficazes, a introdução de coordenadores de cuidados que podem concentrar-se percurso dos cuidados do doente (aliviando o médico de família ou o doente deste encargo) e a eliminação dos desperdícios são, igualmente, prioridades.
Em suma, enquadrou Cristina Vaz Tomé, “a sustentabilidade financeira passa muito por saber quanto gastar em cuidados de saúde, que nível de cobertura de cuidados de saúde proporcionar e, como aumentar o valor do financiamento dos cuidados de saúde”, finalizando: “É nisso que estamos a trabalhar”.
Instituto Ricardo Jorge organiza terceira reunião anual da Parceria Europeia para Avaliação do Risco de Químicos
24-05-2024
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) organiza, nos dias 27, 28 e 29 de maio, nas suas instalações em Lisboa, a terceira reunião anual do workpackage 5 (WP5) – “Avaliação do perigo”, referente às novas abordagens e metodologias para a avaliação de risco e efeitos na saúde, fornecendo também dados para preencher lacunas no conhecimento sobre contaminantes ainda pouco caracterizados ou novos perigos emergentes. O WP5 visa ainda promover a utilização de métodos e ferramentas inovadoras e contribuir para a integração de novas tecnologias.
A reunião contará com representantes de várias instituições europeias envolvidas na PARC, entre as quais as instituições que co-lideram este workpackage, ANSES (the French Agency for Food, Environmental and Occupational Health & Safety) e BfR (The German Federal Institute for Risk Assessment).”, e países como Holanda, Grécia, Espanha, Bélgica, Espanha, Polónia, Suíça, Alemanha, Polónia, Itália, Reino Unido, Eslovénia, entre outros.
O INSA encontra-se a coliderar a tarefa 5.1 do WP5, destinada a colmatar as lacunas de dados sobre micotoxinas emergentes, que limitam a avaliação exaustiva dos riscos. Através da realização de estudos de toxicidade em diferentes linhas celulares humanas, são avaliados os potenciais tóxicos das toxinas, e em estudos de biotransformação in vitro utilizando microssomas hepáticos metabolicamente ativos de seres humanos e ratos, são determinadas as vias de metabolismo e desintoxicação e desenvolvidas bibliotecas de metabolitos. As toxinas e os metabolitos são analisados por espectrometria de massa de alta resolução.
Contando com um orçamento total de 400 milhões de euros e cofinanciamento do atual Programa-Quadro de Investigação e Inovação da União Europeia Horizonte Europa, a PARC teve início em maio 2022 e terá a duração de sete anos, sendo um dos maiores projetos do género atualmente em curso na Europa. Para mais informações, consultar o site ou as redes sociais da PARC (Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn).
Instituto Ricardo Jorge promove seminário “Comunicação alimentar: da promoção da literacia ao excesso de mensagens”
24-05-2024
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, promoveu, dia 23 de maio, a 4.ª edição do seminário “Comunicação para uma alimentação saudável e segura”. Subordinado ao tema “Comunicação alimentar: da promoção da literacia ao excesso de mensagens”, o evento permitiu explorar e debater a importância e os impactos da comunicação em saúde.
A iniciativa, que decorreu de forma híbrida, possibilitou também abordar o estado da literacia alimentar em Portugal e os desafios que se colocam aos consumidores devido ao excesso de canais, formas de comunicação e informações, bem como devido à exposição a mensagens contraditórias e a modismos alimentares. O evento destinou-se a operadores da indústria e distribuição alimentar, membros PortFIR, laboratórios, profissionais da comunicação e outros comunicadores, profissionais da saúde e da educação, e membros da comunidade científica e académica.
A literacia e a capacitação dos cidadãos para escolhas e práticas alimentares mais saudáveis e sustentáveis constituem um dos eixos fundamentais das políticas públicas de saúde. Deste modo, a qualidade e a acessibilidade da informação disponibilizada à população deve ser garantida e suportada por evidências científicas e em linha com orientações das autoridades de saúde e da área da alimentação, nacionais e internacionais.
O DAN, um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolve atividades nas áreas da segurança alimentar e nutrição, tendo como visão a obtenção de ganhos em saúde pública através do estudo aprofundado da situação do país nas áreas da alimentação e da nutrição humanas. Compete ao DAN a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população, através de investigação e desenvolvimento, vigilância, referência, prestação de serviços diferenciados, formação, informação e consultoria.
Aplicação de Sistemas de Informação Geográfica em Epidemiologia e Saúde Pública – INSA
23-05-2024
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, promove, nos dias 4 e 5 de junho, nas suas instalações em Lisboa, o curso “Aplicação de Sistemas de Informação Geográfica em Epidemiologia e Saúde Pública”. A ação formativa tem como objetivo proporcionar conhecimentos relativos aos conceitos, fundamentos e funcionalidades dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG).
Com uma forte componente prática, a iniciativa permitirá também aos formandos a aplicação dos conhecimentos adquiridos a dados de saúde, com recurso a software SIG. “Conceitos e fundamentos dos Sistemas de Informação Geográfica”, “Aquisição e gestão de informação”, “Construção de mapas”, “Innquirições (queries) a bases de dados. Medições” e “Operações espaciais de sobreposição e extração de informação” são alguns dos temas a abordar na formação.
Destinado a estudantes do ensino pré e pós-graduado e profissionais de diferentes áreas que pretendam, no decorrer da sua atividade profissional, obter conhecimentos introdutórios sobre SIG, os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição, até ao dia 31 de maio, através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa do curso ou a plataforma de e-Learning do INSA.
Os SIG são um instrumento de investigação cada vez mais utilizado em estudos epidemiológicos e de saúde pública. As suas capacidades de armazenamento, visualização, análise e modelação de informação, integrando as diversas dimensões territoriais, representam vantagens significativas para o estudo das ocorrências e determinantes de saúde da população, fornecendo dados essenciais para a investigação, planeamento, intervenção e avaliação em saúde pública.
DGS participa na Global Partners Meeting on Nursing and Midwifery em Genebra
A Direção-Geral da Saúde (DGS) participou na Global Partners Meeting on Nursing and Midwifery, nos dias 23 e 24 de maio de 2024, em Genebra (Suíça).
Este evento reuniu mais de 150 representantes internacionais e teve como objetivos melhorar a liderança da enfermagem e da obstetrícia a nível nacional e internacional e fazer um balanço dos progressos. Acelerar a implementação das Orientações Estratégicas Globais para a Enfermagem e Obstetrícia 2021-2025, assim como reforçar o envolvimento e a capacidade de comunicação de dados para o relatório sobre a Situação Mundial da Enfermagem 2025 e para os futuros relatórios sobre a Situação Mundial da Obstetrícia, foram outros dos objetivos.
Natália Pereira, da Direção-Geral da Saúde, participou na sessão destacando que é necessário melhorar a liderança da Enfermagem e da Enfermagem Obstétrica, a nível nacional e internacional, no contexto mais amplo da força de trabalho em saúde.