Site icon A Enfermagem e as Leis

Notícias a 11/06/2024

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 11-06-2024

Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 11-06-2024 – INSA

11-06-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 49.468 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 307 concelhos de Portugal.

Segundo o relatório do INSA, a linhagem recombinante XBB (e suas descendentes), dominante em Portugal desde semana 10 até à semana 43 de 2023, regista uma tendência decrescente desde então, tendo sido detetada apenas uma sequência desta linhagem nas semanas 19/2024 a 22/2024 (entre 6 de maio e 2 de junho).

A linhagem BA.2 da variante Omicron foi dominante em Portugal nos primeiros meses de 2022, tendo, desde então, mantido uma circulação discreta, até ao surgimento da sua sublinhagem BA.2.86. Esta sublinhagem é dominante em Portugal desde a semana 44 de 2023, tendo apresentado uma frequência relativa de 98,3% na última amostragem (semanas 19/2024 a 22/2024). Circulam maioritariamente em Portugal a sua sublinhagem JN.1 e descendentes. Entre as últimas destaca-se o aumento de circulação da sub-linhagem KP.3 (51.3% entre as semanas 19/2024 e 22/2024), variante sob monitorização de acordo com o mais recente relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).

A maioria das linhagens detetadas na última amostragem (i.e., sublinhagens BA.2.86) apresentam um perfil mutacional semelhante na Spike (“BA.2.86-like”), o qual é consideravelmente divergente da linhagem anteriormente dominante (XBB). Este perfil confere-lhes maior capacidade de fuga ao sistema imunitário, e, potencialmente, maior transmissibilidade.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Atualmente, esta monitorização contínua assenta em amostragens semanais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Estudo cuidados de saúde primários | Qualidade e eficiência nas UCSP e USF

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS), no âmbito das suas competências, realizou um estudo com o objetivo de proceder a uma avaliação do desempenho das Unidades de Saúde Familiares (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), entre 2019 e 2022, sob as óticas da qualidade e da eficiência.

Da análise efetuada destacam-se os principais resultados e conclusões:

  • A comparação de indicadores internacionais de qualidade revelou que Portugal revelava um desempenho acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), quer nos indicadores relativos às admissões hospitalares evitáveis, quer no indicador relativo às admissões hospitalares por motivo de amputações major de membros inferiores em diabéticos, para o ano de 2022 (Capítulo 4);
  • No âmbito das condições existentes, em 2023, em cada uma das unidades funcionais a área de Prevenção e Controlo de Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde era a que apresentava a maior percentagem média de cumprimento, em termos de procedimentos implementados, condições existentes e práticas instituídas, enquanto a área de Infraestruturas e Sistemas Técnicos apresentava as taxas de cumprimento mais baixas.
  • No âmbito do desempenho económico-financeiro, no que se refere à despesa com medicamentos e MCDT prescritos, as UCSP apresentaram, globalmente, uma maior despesa média em relação às USF (modelo A e B), entre 2019 e 2022, com destaque para a menor despesa relativa, em termos gerais, das USF modelo B (Secção 3.3.).
  • Ao nível da eficiência técnica, da aplicação da metodologia de Data Envelopment Analysis (DEA), aplicada aos dados da atividade de 2022, concluiu-se que as USF exibiram um score médio de eficiência superior às UCSP (Secção 3.4).
  • Os indicadores relativos à prevalência das doenças crónicas (proporção média de utentes com diagnóstico de hipertensão arterial e de Diabetes Mellitus, e incidência de neoplasias malignas) apresentaram uma tendência de aumento entre 2019 e 2022, comum aos diferentes tipos de UF;
  • no indicador de prevenção (proporção média de utentes com a vacina da gripe prescrita ou efetuada nos 12 meses anteriores), os melhores resultados verificaram-se nas USF modelo B, em 2022 (secção 3.2.).

Aceda ao documento completo no Menu ATIVIDADE | Regulação Económica | Estudos


Circular Informativa n.º 7/2024
Esclarecimentos sobre a Portaria n.º 154/2024/1, de 17 de maio – regime de incentivos aplicáveis à produção adicional das cirurgias a utentes com suspeita ou confirmação de doença oncológica


500 km de Bicicleta até Santa Marta: O Sonho de um Transplantado

11/06/2024

Carlos Plácido pedalou de Viana do Castelo até Lisboa para mostrar que há vida depois do transplante

Carlos Plácido, natural de Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo), realizou esta semana um sonho ao completar um percurso de quase 500 quilómetros de bicicleta até à Unidade Local de Saúde (ULS) de São José – Hospital Santa Marta (HSM), onde foi submetido a um transplante pulmonar. Carlos foi acompanhado por José Ferreira, também transplantado no HSM, e por outros 15 ciclistas que se juntaram à iniciativa “Respira a Vida: a Pedalar de Viana do Castelo até Lisboa”.

À chegada, Carlos e os restantes ciclistas foram recebidos com grande emoção por familiares, amigos, profissionais de saúde, a Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, e a presidente do Conselho de Administração da ULS São José, Rosa Valente de Matos.

Na ocasião, Ana Povo, Secretária de Estado da Saúde, referiu ser um dia de festa. “Dar saúde é, acima de tudo, devolver qualidade de vida. Não se chega aqui sem o trabalho dos profissionais. Ser-se profissional dedicado ao transplante implica muitas horas de trabalho, muitas ausências das vidas pessoais, uma dedicação muito grande. Por isso, fica aqui o meu grande aplauso”, concluiu.

Também Rosa Valente de Matos, presidente do Conselho de Administração da ULS São José, destacou que “este caminho percorrido de bicicleta demonstra bem a capacidade que os transplantados têm para fazer a sua vida normal, ter qualidade de vida… e isso também é muito bom: mostrar ao resto da sociedade o caminho que estamos a fazer, o progresso… a importância que o SNS tem tem, o investimento que ao longo destes anos todos temos feito… e vocês [utentes transplantados e suas famílias] são fruto disso! Estamos todos de parabéns”.


Haja Saúde | Podcast de literacia em saúde

11/06/2024

Unidade Local de Saúde do Médio Tejo estreia podcast de literacia em saúde

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo, com sede em Torres Novas, estreou o “Haja Saúde”, o “primeiro ‘podcast’ de literacia em saúde com produção autónoma por um organismo do Serviço Nacional de Saúde” (SNS), anunciou a ULS, em comunicado.

De acordo com a ULS do Médio Tejo, o podcast Haja Saúde visa dar a conhecer o mundo da saúde de forma descomplicada e informativa: desvendar os mistérios do corpo humano, entender doenças, desmistificar mitos e promover conselhos para uma vida mais saudável e feliz.

Produzido pelo gabinete de comunicação da ULS Médio Tejo, com condução e locução por Filipa Melo, montagem, sonoplastia e banda sonora por Diana Ralha, Haja Saúde tem periodicidade quinzenal e estará disponível nas plataformas de streaming – Spotify, Youtube, entre outras.

A ULS refere ainda que, com o verão à porta, “nos próximos quatro episódios, o “Haja Saúde” vai promover conversas relacionadas com o sol, as férias, as doenças da estação mais quente e os cuidados e prevenção” a ter em conta.


Hospitalização Domiciliária da ULS do Oeste

11/06/2024

Serviço prestou cuidados de saúde ao domicílio a mais de 1500 doentes em cinco anos de atividade

Em cinco anos de atividade, a Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) da Unidade Local de Saúde (ULS) do Oeste atendeu mais de 1500 doentes em casa, libertando 15.881 dias de internamento hospitalar convencional. Durante esse período, foram realizadas 27.010 visitas e percorridos 419.069 quilômetros pelos concelhos da área de influência da ULS do Oeste.

Os doentes referenciados para a UHD provêm da ULS do Oeste, do Serviço de Urgência, da Consulta Externa e dos Cuidados de Saúde Primários. A UHD possui duas equipas localizadas nas Unidades Hospitalares de Caldas da Rainha e Torres Vedras. Cada equipa é composta por médicos, enfermeiros, uma assistente técnica, uma gestora, uma assistente social, uma farmacêutica e uma nutricionista, com capacidade total de 10 camas, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana.

Em comunicado, o Conselho de Administração da ULS do Oeste destacou o profissionalismo e a dedicação das equipas da UHD, cujo reconhecimento e satisfação dos utentes demonstram a importância deste serviço na região Oeste.


17.ª Edição Anual do Prémio de Boas Práticas em Saúde – Candidaturas Pré-selecionadas – DGS

Já se encontra disponível para consulta, no site do Prémio de Boas Práticas emSaúde, a lista das candidaturas pré-selecionadas, que passaram à fase de Avaliação Científica.

Poderá consultar a lista aqui.

O Prémio de Boas Práticas em Saúde® (PBPS), promovido desde 2006 pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar e que conta com a Direção-Geral da Saúde como entidade promotora, tem como objetivo dar a conhecer as boas práticas em saúde a nível nacional, no âmbito da qualidade e inovação, com vista a replicar as mais-valias para o bom desempenho do Sistema de Saúde.

A atribuição do PBPS visa distinguir e premiar o trabalho dos profissionais ou equipas em serviços/unidades de saúde que, no seu quotidiano, desenvolvam projetos com qualidade e inovação e que, respeitando as normas instituídas, representem um valor acrescentado para o cidadão/comunidade ou para as práticas da organização, com reflexo direto na prestação de cuidados de saúde, podendo ser consideradas como boas práticas em saúde.

Saiba mais aqui

Exit mobile version