Notícias de 19 a 21/06/2024

imagem do post do Programa Nacional de Rastreio Neonatal já identificou 118 casos de drepanocitose

Programa Nacional de Rastreio Neonatal já identificou 118 casos de drepanocitose – INSA

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19-06-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), integrado organicamente na Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana (DGH), já identificou 118 casos de drepanocitose, desde que foi iniciado o estudo piloto para a inclusão desta patologia no painel de doenças rastreadas, em maio de 2021.

A drepanocitose foi a mais recente patologia a ser integrada no grupo de doenças rastreadas pelo “teste do pezinho”, no seguimento de uma proposta feita em 2016 pela Associação Portuguesa de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias. Feita a apreciação pela Comissão Técnica Nacional e avaliada a viabilidade a nível laboratorial pela Comissão Executiva do PNRN, foi dada “luz verde” para a realização do estudo piloto, no qual 100 mil recém-nascidos foram rastreados, num período temporal de dois anos, para aferir a real necessidade de incluir a drepanocitose no painel das doenças abrangidas pelo Programa.

O Dia Internacional da Drepanocitose, ou Dia Mundial de Consciência sobre a Doença Falciforme, assinala-se hoje, dia 19 de junho, tendo sido criado em 2008 pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de chamar a atenção para uma doença do sangue que é genética e afeta os glóbulos vermelhos, causando dores intensas, complicações médicas e impacto na qualidade de vida. Nesse âmbito, o INSA participa hoje na primeira “Conferência Internacional – A Doença Falciforme nos países da CPLP”.

O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves, o chamado “teste do pezinho”. Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria, que podem beneficiar de tratamento precoce. Neste momento, são já 26 as patologias rastreadas no âmbito do Programa.

Sediado no Porto e integrado organicamente no DGH, o PNRN tem por missão planear, implementar e avaliar o rastreio neonatal metabólico de recém-nascidos. O rastreio neonatal continua a ser um programa nacional de grande sucesso revelando elevada qualidade, ilustrada pela taxa de cobertura, superior a 99% dos recém-nascidos, e pelo início da intervenção terapêutica em 10 dias (média).

A drepanocitose, ou anemia de células falciformes, é uma doença que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Caracteriza-se pelo formato dos glóbulos vermelhos que se assemelham a uma foice, provocando grande anemia e graves complicações. As doenças da hemoglobina (hemoglobinopatias) encontram-se entre as doenças hereditárias mais frequentes a nível global, sendo as hemoglobinopatias mais comuns nas populações residentes em Portugal as talassémias (deficiências quantitativas) e a drepanocitose (deficiência qualitativa).


Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2024-2025 com início previsto para a segunda quinzena de setembro – DGS

Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2024-2025 com início previsto para a segunda quinzena d

A Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2024-2025 contra a Gripe e contra a COVID-19 deverá iniciar-se na segunda quinzena de setembro.

Este é uma das linhas gerais da Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2024-2025, hoje apresentadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), e que revelam, também, que se prevê que a vacinação em massa decorra até ao final de dezembro de 2024, continuando a Campanha até final de abril de 2025. Com faseamento sequencial, e de acordo com a disponibilidade de vacinas.

Na Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2024-2025 vai ser alargada a vacinação contra a Gripe com vacina de dose elevada às pessoas com 85 ou mais anos de idade, para além das pessoas residentes em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), e o reforço da comunicação sobre os benefícios da vacinação, para as pessoas mais vulneráveis à Gripe e à COVID-19, mantendo-se, igualmente, o trabalho com os diferentes parceiros.

Mais de 4 milhões de vacinas administradas no outono-inverno 2023-2024

Na Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2023-2024, que decorreu entre 29/09/2023 e 30/04/2024, foram administradas mais de 4 milhões de doses de vacinas contra a Gripe e contra a COVID-19, de acordo com Relatório de Avaliação da Campanha de Vacinação Sazonal da DGS.

Este Relatório apresenta os resultados alcançados na primeira Campanha operacionalizada pelo GOVS, grupo de articulação interinstitucional constituído por diversas entidades parceiras, que foram cruciais para a coordenação eficiente da campanha de vacinação, integrado pela DGS, Direção Executiva do SNS (DE-SNS), a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED, I.P.), Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS, I.P.), a Associação Nacional das Farmácias (ANF), a Associação de Farmácias de Portugal (AFP), a Associação dos Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA) e a Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos (GROQUIFAR).

O Relatório de Avaliação da Campanha revela que, na população elegível por idade, nos 60 ou mais anos se verifica uma cobertura vacinal de 66,3% contra a Gripe e de 56,1% contra a COVID-19. As coberturas vacinais mais elevadas ocorreram na população com 80 ou mais anos de idade: com 78,9% na vacina contra a Gripe e 66,4% na vacina contra a COVID-19.

Comparativamente à campanha de 2022-2023, na campanha de 2023-2024 assistiu-se a uma redução da cobertura da vacinação para a COVID-19 e a manutenção da cobertura vacinal contra a Gripe, com um aumento na faixa etária dos 60-64 anos, relacionado com a gratuitidade da vacina nesta faixa etária, pela primeira vez, nesta época.

Com base na avaliação efetuada, é possível perceber que a internalização do processo de vacinação sazonal nas unidades de saúde do SNS, juntamente com a ampliação do acesso através da rede de farmácias comunitárias, demonstrou ser uma estratégia eficiente para manter a cobertura vacinal elevada, permitindo uma maior flexibilidade e conveniência para os utentes.

Apesar dos fenómenos de hesitação vacinal, as taxas de cobertura vacinal contra a Gripe foram mantidas. Este dinamismo demonstra, ainda assim, a necessidade de estratégias diferenciadas para abordar a hesitação vacinal e continuar a promover a vacinação.

Para o efeito, a DGS realizou um estudo qualitativo sobre a perceção de eficácia da campanha de promoção da vacinação sazonal outono-inverno 2023-2024, com a Universidade Lusófona, e utilizará estes resultados na próxima época de vacinação sazonal.

O Relatório de Avaliação da Campanha de Vacinação Sazonal da DGS está disponível aqui:


Consulta pública – Norma orientadora sobre as diversas categorias de alterações – Infarmed

Notícias 2

20 jun 2024

Para: Divugação geral

O enquadramento regulamentar referente às alterações às autorizações de introdução no mercado (AIM) de medicamentos para uso humano encontra-se em revisão por parte da Comissão Europeia (CE) em conjunto com os Estados-membros. O objetivo desta revisão é estabelecer um quadro jurídico mais simples, claro e flexível, propondo racionalizar os recursos e assegurar um melhor tratamento dos processos, com base numa abordagem baseada nos riscos mas preservando o mesmo nível de proteção da saúde pública.
O INFARMED, I.P. tem sido participante ativo neste processo através da contribuição do Grupo de Coordenação para os procedimentos de reconhecimento mútuo e descentralizado (CMDh).

A 1 de janeiro de 2025 entrará em vigor o Regulamento delegado (UE) 2024/1701 da comissão de 11 de março de 2024 que altera o Regulamento (CE) n.º 1234/2008 no que diz respeito à análise das alterações dos termos das AIM de medicamentos para uso humano.

No sentido de melhoria do quadro regulamentar, as Autoridades Nacionais e a Agência Europeia de Medicamentos propõem uma revisão à Norma orientadora sobre as diversas categorias de alterações que se encontra agora em consulta pública até 23 de agosto de 2024.

O documento pode ser consultado no sítio eletrónico da Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês), devendo os comentários ser efetuados no formulário próprio conforme disponível no sítio eletrónico da Comissão Europeia.

Convidamos todos à participação, sendo a mesma essencial para garantir uma legislação mais eficiente e adequada aos desafios do futuro.


ULS São José realizou 1.ª cirurgia a laser à próstata em ambulatório no país

20/06/2024

Cirurgia HoLEP beneficia doentes com menor tempo de internamento e uma recuperação mais rápida

O Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Urologia da Unidade Local de Saúde (ULS) de São José realizou, na semana passada, pela primeira vez em Portugal, uma cirurgia HoLEP (Enucleação Prostática com Laser Holmium) em regime de cirurgia de ambulatório. Esta técnica minimamente invasiva é usada para o tratamento da Hipertrofia Benigna da Próstata (aumento do volume da próstata), doença que afeta cerca de 75% dos homens acima dos 55 anos.

De acordo com a ULS de São José, depois de, em novembro de 2022, se ter tornado a primeira instituição de saúde do país a realizar esta cirurgia a laser de forma regular, foi agora novamente pioneira ao realizar a técnica HoLEP em regime de ambulatório. A cirurgia foi realizada por Pedro Baltazar, cirurgião principal e coordenador do projeto de HoLEP em ambulatório, e por Ana Meireles, cirurgiã ajudante.

Esta técnica permite operar doentes através da uretra, por via endoscópica e sem cortes, independentemente do volume prostático, em alternativa ao método clássico, que consiste numa incisão abdominal.

Luís Campos Pinheiro, diretor do Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Urologia, destacou que a HoLEP em ambulatório representa um avanço significativo em comparação com o método clássico, que exigia internamentos de três a cinco dias. Agora, pacientes selecionados podem ser tratados sem necessidade de internamento ou com um período reduzido de um a dois dias, beneficiando de menor morbilidade e recuperação mais rápida.

Além de permitir libertar camas de internamento, a cirurgia HoLEP apresenta outras vantagens, entre as quais menor morbilidade e uma recuperação mais rápida do doente, bem como um menor risco de complicações pós-operatórias.


ULSLO ultrapassa mil partos desde o início do ano

20/06/2024

Aumento de 19,27% nos nascimentos reflete a confiança das utentes na maternidade do Hospital de São Francisco Xavier

A Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental (ULSLO) atingiu um marco significativo no dia 12 de junho, com a realização de mil partos desde o início do ano. A maternidade do Hospital de São Francisco Xavier tem registado um aumento notável no número de nascimentos, somando 1046 partos até o dia 18 de junho. Este aumento representa uma média de 6,2 partos por dia e um crescimento de 19,27% em relação ao mesmo período de 2023.

O diretor do Serviço de Obstetrícia da ULSLO, Fernando Cirurgião, destaca que este balanço reflete bem o esforço dos profissionais e também a preferência das utentes, que valorizam as condições da maternidade do São Francisco Xavier. “Sentimos essa preferência quer pelas condições que temos para o nascimento, com salas individuais desde a admissão, até ao pós-parto”, frisa. “Chegarmos aos mil partos é um número simbólico, que reflete o trabalho e a dedicação da equipa mesmo quando sabemos que existem mais dificuldades”.

De acordo com a ULSLO, o balanço dos nascimentos mostra uma ligeira vantagem para os rapazes, embora o número de nascimentos esteja praticamente equilibrado entre os sexos.

Fernando Cirurgião reforça a importância de as utentes contactarem sempre o SNS24 (808 24 24 24) antes de se dirigirem à Urgência de Obstetrícia do Hospital de São Francisco Xavier, para garantir um melhor encaminhamento. “Mesmo nos dias em que a urgência obstétrica está encerrada a admissões ‘pelo próprio pé’, muitas vezes é possível encontrar resposta para as utentes que nos são referenciadas pelo SNS24 e 112.


USF Lavradio certificada pela Direção-Geral da Saúde

20/06/2024

Reconhecimento destaca a excelência na prestação de cuidados de saúde

A Unidade de Saúde Familiar (USF) do Lavradio, pertencente à Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR), foi acreditada em maio pela Direção-Geral de Saúde (DGS). Esta certificação foi obtida em conformidade com o Modelo de Acreditação da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA), adotado pelo Ministério da Saúde.
“O ato de ser acreditado tem uma importância relativa, mas nessa relatividade ela é completa e incremental. É relativa, porque de forma alguma substitui ou delimita outras dimensões complexas à prática da medicina geral e familiar, como a sua intersectoralidade e o seu carácter intermodal”, destacou o Coordenador da USF Lavradio, Tiago Alves Pacheco.

De acordo com a USF Lavradio, em 2023, foram realizadas mais de 66 mil consultas médicas, perto de 28 mil consultas de enfermagem e cerca de 1.000 atendimentos domiciliários. Esta atividade foi efetuada por uma equipa multidisciplinar composta por 35 profissionais: 10 médicos, 8 internos, 10 enfermeiros e 7 assistentes técnicos.

“Quer-se a acreditação, pois os eixos estratégicos que propõe permitem aos profissionais construírem procedimentos transversais que, em última instância, garantam a segurança do doente. Segurança essa que, a bem do rigor, não se cinge ao espaço físico da USF propriamente dita, mas começa com procedimentos que têm em conta o contexto do doente nas suas dimensões habitacionais, sociais e familiares”, frisou André Seixo, um dos médicos da USF Lavradio. O trabalho conjunto e solidário de toda a equipa fará com que este bom desempenho perdure e evolua de forma ainda mais positiva, assegurou Tiago Alves Pacheco.


Ana Povo destaca importância das vacinas

21/06/2024

Secretária de Estado da Saúde participa na apresentação do Relatório de Avaliação da Campanha de Vacinação Sazonal 2023-2024 e das Linhas Gerais da Campanha 2024-2025

Reduzir o aumento da hesitação vacinal, nomeadamente para a COVID-19, “é uma forte preocupação”, afirmou a secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, na apresentação do Relatório de Avaliação da Campanha de Vacinação Sazonal 2023-2024 e das Linhas Gerais da Campanha 2024-2025, decorrida no auditório dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), em Lisboa.

A governante salientou “de nada nos serve ter um plano de vacinação acessível, geral e gratuito, se depois a população ao qual o mesmo se dirige não aderir”. Colocando a tónica na literacia em saúde, Ana Povo frisou a importância da comunicação junto da população no sentido de se transmitirem “os conhecimentos e a informação de forma clara, acessível, confiante e transparente”.

Por isso, a secretária de Estado da Saúde destacou o facto de a Direção-Geral da Saúde “assumir a literacia em saúde como uma das suas linhas estratégicas, garantindo que iremos desmitificar medos, combater inseguranças e, por vezes, até o desconhecimento da população sobre temas de saúde”.

Foi ainda lembrado que, este ano, foi introduzida, de novo, a administração da vacina contra a gripe de dose elevada, dirigida à população mais vulnerável. A este respeito, Ana Povo ressalvou: “Para as vozes que já nos acusam de sermos gastadores, digo apenas que o maior gasto de hoje, será no futuro poupança”. A governante não duvida que esta medida irá poupar ao Estado, “quer com diminuição do número de episódios de urgência, quer com a diminuição do número de internamentos hospitalares, nomeadamente em unidades de cuidados intensivos”.

Ana Povo realçou ainda o reforço da vigilância clínica, laboratorial e de serviços de saúde da infeção por gripe, bem como a monitorização e a avaliação dos resultados e do impacto da estratégia de vacinação.

Na sua opinião, a medição dos resultados das medidas adotadas é “fulcral”.

Felicitando “todos pelo trabalho realizado”, a secretária de Estado da Saúde afirmou estar “certa de que poderemos contar com o mesmo empenho de todos os envolvidos para que a Campanha de 2024-2025 tenha ainda melhores resultados do que a campanha de 2023-2024, nomeadamente com uma maior cobertura”.


Diretor Executivo do SNS visita Cuidados de Saúde Primários em Santa Maria da Feira

19/06/2024

António Gandra d’Almeida destaca a importância da cooperação estreita com as unidades de saúde

O novo Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), António Gandra d’Almeida, realizou uma visita às Unidades de Saúde Familiar, Unidade de Cuidados na Comunidade e Unidade de Saúde Pública em Santa Maria da Feira. O objetivo da visita foi conhecer de perto a realidade e o trabalho desenvolvido nos Cuidados de Saúde Primários da Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga (ULSEDV).

Durante a visita, António Gandra d’Almeida realçou sua total disponibilidade para manter uma relação estreita de trabalho e cooperação com as unidades de saúde.

Num encontro cordial com o presidente do Conselho de Administração da ULSEDV, Miguel Paiva, e a equipa técnica dos Cuidados de Saúde Primários e de Saúde Pública, foram discutidos os desafios e as oportunidades de articular e potencializar a capacidade do SNS e das suas unidades para trabalharem de forma integrada, com o compromisso de fortalecer as respostas assistenciais à população da região.

Miguel Paiva desejou sucesso a António Gandra d’Almeida na sua nova função e manifestou a disponibilidade das equipas da ULSEDV para colaborar na garantia de acesso e qualidade dos cuidados de saúde, mantendo os referenciais de eficiência que historicamente caracterizam a instituição.


Nova edição do Boletim de Farmacovigilância – Infarmed

Boletim de Farmacovigilância, Volume 28, nº3 e 4, março e abril de 2024

20 jun 2024

Volume 28, n.º 3 e 4, março e abril de 2024

Já está disponível a nova edição do Boletim de Farmacovigilância, Volume 28, n.º 3 e 4, março e abril de 2024.

Pode consultar esta e outras edições na área das Publicações.


Instituto Ricardo Jorge participa em iniciativa da Organização Mundial da Saúde sobre obesidade infantil

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge participa em iniciativa da Organização Mundial da Saúde sobre obesidade infantil

20-06-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na sua qualidade de Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Nutrição e Obesidade Infantil, participou numa iniciativa sobre obesidade infantil promovida pelo Gabinete Europeu para a Iniciativa Especial sobre Doenças Não Transmissíveis e Inovação (SNI) da OMS. Intitulado “From data to Action: Implementing policies to reduce obesity in Southern European Countries”, o evento realizou-se nos dias 18 e 19 de Junho, em Atenas, Grécia.

A participação do INSA foi assegurada pelos membros do seu Conselho Diretivo, Fernando de Almeida e Cristina Abreu dos Santos, e pela investigadora Ana Rito, em representação do Centro Colaborativo da OMS, numa iniciativa que reuniu investigadores de dez países do Sul da Europa (Portugal, Espanha, Itália, São Marino, Malta, Croácia, Eslovénia, Grécia, Chipre e Turquia) e contou ainda com a presença de altos representantes da OMS e do Governo da Grécia. Na ocasião, foram identificados os principais desafios e as soluções para a ação política no combate à obesidade infantil.

Além de apoiar na organização do evento, o INSA partilhou o trabalho atualmente em curso na área da Nutrição e Obesidade Infantil, com destaque para o estudo “The impact of COVID-19 pandemic on the daily routine and behaviors of school-aged children in Europe: results from 17 Member States”, que teve como objetivo conhecer e compreender o impacto da pandemia de COVID-19 nos comportamentos associados ao estilo de vida de crianças em idade escolar, comparativamente ao período pré-pandémico.

O INSA coordena, desde 2008, o sistema de vigilância nutricional infantil – COSI Portugal. Este sistema, integrado na rede europeia da OMS, efetua a vigilância e monitorização do estado nutricional infantil a cada 3 anos. O COSI Portugal 2022 incluiu, excecionalmente, o estudo COSI/COVID-19 para avaliar o impacto da pandemia nos comportamentos associados ao estilo de vida de crianças em idade escolar. O INSA é Centro Colaborativo da OMS para a Nutrição e Obesidade Infantil desde julho de 2015. Esta colaboração, que se renova a cada quatro anos, estende-se a várias áreas de trabalho, sobretudo ao nível da vigilância e prevenção.