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Notícias a 08/07/2024

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Envelhecimento e Saúde: caracterização da saúde da população idosa em Portugal – Relatório – INSA

08-07-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulga o relatório “Envelhecimento e Saúde: caracterização da saúde da população idosa em Portugal”, elaborado pelo seu Departamento de Epidemiologia. O presente documento apresenta uma integração e síntese de dados sobre a saúde da população idosa portuguesa, obtidos através de fontes estatais nacionais, fontes europeias, inquéritos de saúde nacionais e estudos de temas específicos.

A publicação agora divulgada disponibiliza dados atualizados até 2021, variando o período temporal dos diferentes indicadores, de acordo com as publicações disponíveis até dezembro de 2021, para cada uma das temáticas apresentadas.

Partindo-se da definição multidimensional de saúde proposta pela Organização Mundial da Saúde em 1946, o relatório apresenta, para além da caracterização do estado de saúde, indicadores de várias áreas que influenciam a saúde e a qualidade de vida desta população, nomeadamente ao nível económico, social e individual.

O relatório encontra-se dividido em cinco capítulos: 1. Demografia e sociologia do envelhecimento; 2. Desafios do envelhecimento; 3. Processos de envelhecimento e saúde: condições associadas; 4. Estado de saúde e 5. Serviços e cuidados de saúde.

Do relatório apresentado destacam-se os seguintes aspetos:

  • A população idosa portuguesa apresenta particular vulnerabilidade face a alguns aspetos sociais e económicos (como a situação de coabitação, escolaridade e nível económico), com uma participação social inferior à média europeia;
  • Os indicadores sugerem que as mulheres idosas em Portugal vivem mais tempo, mas com pior estado de saúde. Também são as mulheres que estão em maior risco de pobreza e de exclusão social;
  • As doenças não transmissíveis são as que mais contribuem para a perda de qualidade de vida na população idosa portuguesa, com elevada contribuição quer para a carga de doença, quer para a mortalidade neste grupo populacional;
  • A informação disponível sobre a utilização dos cuidados de saúde revela uma população idosa com frequência regular dos Cuidados de Saúde Primários e aderindo a cuidados preventivos como a vacinação;
  • As diferenças observadas ao longo do relatório entre a saúde da população idosa em Portugal e na União Europeia parecem resultar, entre outros, de diferentes condições económicas, sociais, e diferentes políticas de saúde. A informação e indicadores apresentados neste relatório têm por base fontes variadas, para períodos muitas vezes distintos, e com a apresentação de resultados estratificados por grupos etários não comparáveis, pelo que a interpretação e comparação dos dados deve ser feita com alguma cautela;
  • Existem temas e indicadores específicos para os quais falta informação epidemiológica ou seria necessária a sua atualização, incluindo informação sobre saúde mental e prevalência da demência em Portugal, junto desta população.

Consulte o Relatório Envelhecimento e Saúde aqui.


Instituto Ricardo Jorge apresenta relatório sobre caracterização da saúde da população idosa em Portugal

08-07-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, apresentou, dia 8 de julho, no seu auditório em Lisboa, o relatório “Envelhecimento em Saúde: Caracterização da saúde da população idosa em Portugal”. Este trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento da realidade da população idosa portuguesa através da integração e síntese de informação sobre saúde.

Obtidos através do recurso a fontes estatais nacionais e europeias, inquéritos de saúde nacionais e estudos de temas específicos, os dados divulgados são os mais recentes, publicados e disponíveis à data de dezembro de 2021, variando o período dos diferentes indicadores, de acordo com a temática apresentada e a informação disponível. O relatório está dividido em cinco capítulos com informação sobre aspetos demográficos e sociais, relacionada com o bem-estar e a qualidade de vida, referente às condições e ao estado de saúde e à utilização dos serviços de saúde por parte da população idosa.

A sessão de apresentação do relatório incluiu ainda duas comunicações da autoria de Jose Ignacio Guinaldo Martin, professor auxiliar no Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro, e de Ana Paula Gil, professora associada no Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências e Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sobre a relevância dos dados para as políticas e programas para a população idosa, e sobre a informação na compreensão do processo de envelhecimento em Portugal, respetivamente.

O relatório “Envelhecimento em Saúde: Caracterização da saúde da população idosa em Portugal” revela, por exemplo, que a população idosa portuguesa apresenta particular vulnerabilidade face a alguns aspetos sociais e económicos (como a situação de coabitação, escolaridade e nível económico), com uma participação social inferior à média europeia.

Os indicadores apresentados sugerem também que as mulheres idosas em Portugal vivem mais tempo, mas com pior estado de saúde, e que são também as mulheres que estão em maior risco de pobreza e de exclusão social. Outro dos aspetos destacado na publicação do INSA refere que são as doenças não transmissíveis aquelas que mais contribuem para a perda de qualidade de vida na população idosa portuguesa, com elevada contribuição quer para a carga de doença, quer para a mortalidade neste grupo populacional.


Estudo sobre os direitos dos utentes na prestação de teleconsultas

Considerando o papel fundamental das teleconsultas na prestação de cuidados de saúde, e atentas as conclusões do estudo realizado pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) em 2022, a ERS revisitou o tema da prestação de cuidados de saúde de telemedicina, com especial foco na garantia do cumprimento dos direitos dos utentes durante a prestação de teleconsultas, e nas vantagens e desvantagens das teleconsultas na ótica dos prestadores de cuidados de saúde.

• Nem todos os estabelecimentos (30,1%) procedem à monitorização do cumprimento dos TMRG, quando aplicáveis.

• 17,1% dos estabelecimentos não cumprem com a obrigação de obtenção do consentimento informado, livre e esclarecido;

• em 7,4% dos estabelecimentos do setor público, o acompanhamento não era permitido, contrariando o disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 15/2014, de 21 de março.

• alguns prestadores não garantiam a privacidade do utente durante a realização da teleconsulta (7,4%), nem boas condições de luminosidade e/ou acústica (75,9%), circunstâncias passíveis de comprometer a qualidade dos cuidados, na medida em que pode afetar a perceção visual e auditiva do profissional de saúde e do utente.

Aceda ao estudo completo aqui


Alerta para mensagem falsa sobre Covid-19

08/07/2024

A informação em causa não foi emitida pelo Ministério da Saúde, nem por nenhum dos organismos sob a sua tutela

O Ministério da Saúde alerta para uma mensagem fraudulenta que circula nas redes sociais sobre a variante XBB do coronavírus SARS-CoV-2. A informação em causa não foi emitida pelo Ministério da Saúde, nem por nenhum dos organismos sob a sua tutela.

O estudo de monitorização da disseminação do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal, através da análise do genoma deste vírus pandémico, é coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em colaboração com uma vasta rede de hospitais e laboratórios a nível nacional.
A sequência completa do genoma é identificada no INSA com recurso a tecnologias de sequenciação de nova geração e análise bioinformática através da plataforma online INSaFLU. Até à data, foram analisadas pelo INSA cerca de 50 mil sequências do genoma de SARS-CoV-2.

Segundo o último relatório do INSA (divulgado no dia 11 de junho), a linhagem XBB (e suas descendentes) foi dominante em Portugal desde a semana 10 até à semana 43 de 2023, registando uma tendência decrescente desde então. Na última amostragem (semanas 19/2024 a 22/2024), a linhagem XBB apresentou apenas níveis residuais de circulação. Pelo contrário, a sublinhagem BA.2.86 (com características evolutivas e antigénicas consideravelmente diferentes da XBB), a qual é dominante em Portugal desde a semana 44 de 2023, apresentou, na última amostragem, uma frequência relativa de 98,3%. Entre as descendentes da BA.2.86, é de salientar a predominância da sublinhagem KP.3 (51.3% entre as semanas 19/2024 e 22/2024), a qual, de acordo com o mais recente relatório da ECDC (European Centre for Disease Prevention and Control), se encontra sob monitorização, mas para a qual ainda não existem evidências sobre a sua potencial associação a uma maior severidade de doença.

O mais recente relatório de monitorização do INSA está disponível para consulta no site https://insaflu.insa.pt/covid19/, e será publicada nova atualização no próximo dia 16 de julho.
Em caso de teste positivo à COVID-19, e de acordo com a Direção-Geral da Saúde, é fundamental que nos primeiros 5 dias de sintomas – tosse, febre, dor de cabeça, dificuldade respiratória – se mantenha o distanciamento físico e utilize máscara na presença de outras pessoas, bem como que se minimizem as deslocações e a frequência de espaços com aglomerados de pessoas (e.g., convívios sociais), com vista a evitar o contágio de pessoas mais vulneráveis e que podem ter sintomas mais graves.

Adicionalmente, durante pelo menos 10 dias desde o início dos sintomas, devem adotar-se as seguintes medidas:

  • higienização das mãos, através da sua lavagem frequente com água e sabão, durante pelo menos 20 segundos, e/ou da utilização de desinfetante com pelo menos 60% de álcool;
  • uso de máscara, certificando-se que cobre o nariz, boca e queixo e, alternativamente, respirador FFP1 sem válvula, sempre que estiver em contacto com outras pessoas ou em espaços de utilização partilhada.

    Considerando que a maioria das pessoas apresenta sintomas ligeiros, sem evolução para doença grave, recomenda-se descanso e ingestão de água para se manter hidratado(a), podendo utilizar medicação como paracetamol (caso não tenha indicação clínica contrária) para ajudar a reduzir os sintomas.

    Em caso de agravamento de sintomas, deverá contactar o SNS 24 (808 24 24 24) ou o seu médico assistente. Em caso de emergência, ligue para o 112.


Azambuja já conta com videoconsulta

08/07/2024

Modelo de consulta à distância disponível para utentes sem médico de família

Desde o final do mês de junho que os utentes sem médico de família podem recorrer à videoconsulta, garantindo-se assim resposta e acesso mais rápido a cuidados de saúde a estes utentes. Na consulta realizada por vídeo chamada, o utente tem disponível uma consulta de enfermagem e acompanhamento personalizado por vários profissionais de saúde.

A Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo, tem já implementada a modalidade de videoconsulta em quatro dos seus Concelhos de área de influência: Vila Franca de Xira, Alenquer, Benavente e Azambuja.


USF Ribeirinha certificada pela DGS

08/07/2024

Unidade de Saúde Familiar da Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) recebe certificação da Direção-Geral da Saúde em Maio de 2024

A acreditação desta unidade garante a melhoria contínua da gestão clínica focada na pessoa no centro dos cuidados, dos profissionais envolvidos multidisciplinarmente, das condições de segurança das infraestruturas e dos equipamentos, da gestão do risco clínico, não clínico e laboral; assim como, o processo de monitorização dos indicadores chave.

A certificação atribuída está em conformidade com o Modelo de Acreditação da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA), adotado pelo Ministério da Saúde Português, por ser o que melhor se adapta aos critérios definidos na Estratégia Nacional para a Qualidade em Saúde e por ser um modelo consolidado e reconhecido, concebido para um sistema público de saúde de organização semelhante ao português.


DGS na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa

A Direção-Geral da Saúde (DGS) participou a 6 de julho de 2024 na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, com o objetivo de promover os direitos humanos e a prestação de cuidados de saúde inclusivos e sensíveis à diversidade sexual e de género. Assim, a DGS reafirmou o seu compromisso com a saúde para todas as pessoas, também no âmbito da Estratégia de Saúde para as Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo que desenvolve.

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