Aumento da temperatura: recomendações contra o calor – DGS
O IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. prevê uma subida das temperaturas máximas no interior do país a partir de dia 22 de julho de 2024, com valores acima dos 40°C em algumas regiões do país, e a ocorrência de noites tropicais, esperando-se que a partir de dia 26 de julho ocorra uma descida ligeira das temperaturas.
Os distritos de Évora, Setúbal, Santarém, Beja e Portalegre vão estar sob aviso laranja entre as 9h de 22 julho e as 18h de 24 de julho.
Os distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Vila Real, Castelo Branco e Braga vão estar sob aviso laranja entre as 9h de 23 de julho e as 18h de 24 de julho.
Com a ocorrência de temperaturas elevadas, a Direção-Geral da Saúde recomenda:
– beber água ou sumos de fruta natural, mesmo quando não tem sede, evitando o consumo de bebidas alcoólicas;
– fazer refeições frias e leves, comendo mais vezes ao dia;
– utilizar roupa larga, que cubra a maior parte do seu corpo, e chapéu de abas largas e óculos de sol;
– manter-se em ambientes frescos, pelo menos 2 a 3 horas por dia;
– evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas.
– utilizar protetor solar com fator > 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas;
– se trabalhar no exterior faça-o acompanhado, porque em situações de calor extremo poderá ficar confuso ou perder a consciência;
– ter especial atenção com os doentes crónicos, crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida;
– no período de maior calor, correr as persianas ou portadas, e ao entardecer deixar que o ar circule pela casa;
– manter-se informado relativamente às condições climáticas para poder adotar os cuidados necessários.
Mantenha-se informado, hidratado e fresco.
Atualização Perguntas Frequentes | Obtenção de atestado médico de incapacidade multiuso
A ERS disponibiliza na sua página eletrónica pergunta frequentes sobre a Obtenção de atestado médico de incapacidade multiuso, que visam essencialmente orientar o utente.
Os conteúdos foram recentemente atualizados. Aceda a mais informação aqui
ACSS promove sessão de esclarecimento sobre as potencialidades do instrumento de estratificação pelo risco
A ACSS realizou no passado dia 15 de julho uma sessão online dirigida aos pontos focais das unidades funcionais dos cuidados de saúde primários, integrados nas Unidades Locais de Saúde (ULS), tendo em vista facilitar a utilização do novo instrumento, assente na estratificação pelo risco, que identifica a distribuição da carga de doença na população.
Este instrumento tem como objetivo apoiar os profissionais, desde a prestação de cuidados à gestão, na gestão da saúde da população, na governação clínica, na reorganização de modelos de cuidados mais integrados e centrados nas pessoas, no planeamento e na alocação de recursos.
A implementação da estratificação pelo risco nas unidades de saúde vem na sequência do Decreto-lei n.º 102/2023, de 7 de novembro, que procede à criação das ULS´s e cujo modelo organizativo permite beneficiar de novos instrumentos de gestão, entre os quais a estratificação pelo risco.
Este encontro, que reuniu cerca de 750 profissionais do SNS, foi apresentado por Nuno Sousa e Tito Fernandes, ambos do Departamento de Gestão e Financiamento de Prestações de Saúde da Administração Central do Sistema de Saúde.
A sessão encontra-se disponível no canal de Youtube da ACSS.
Publicado em 22/7/2024
DGS reúne países lusófonos em encontro sobre a Classificação Internacional de Doenças
A Direção Geral de Saúde (DGS) organizou o 2.º Encontro Lusófono sobre a Classificação Internacional de Doenças, nos dias 16 e 17 de julho de 2024, em Lisboa.
Esta foi uma ação conjunta com o Centro Colaborador Brasileiro para a Família de Classificações Internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); CDC Foundation e Vital Strategies, tendo a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), promovido toda a operacionalização da mesma.
A CID-11 é uma ferramenta que fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em todo o mundo, permitindo identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo.
Com o objetivo de prosseguir os trabalhos de tradução dos sinónimos da CID-11, e capacitar os representantes dos países lusófonos na utilização destas plataformas, o encontro permitiu fomentar a cooperação e a troca de experiências entre os países participantes (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Portugal).
A sessão de abertura contou com a presença de Carla Pereira, chefe de Divisão de Planeamento e Melhoria Qualidade da DGS, Nenad Kostanjsek, representante da WHO Family of International Classifications Network, Juan José Cortez, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), e de Ana Escoval, Vogal da Direção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH).
Na sessão de encerramento, a Diretora-Geral da DGS, Rita Sá Machado, agradeceu a participação e o empenho de todos os participantes nestes dois dias de trabalho focados na capacitação e partilha de saberes e competências na área da codificação, salientando a importância na utilização das ferramentas digitais disponíveis para a tradução da CID-11 em português. Rita Sá Machado relembrou que esta é apenas uma etapa do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde o primeiro encontro, e destacou o interesse de Portugal em tornar-se um centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a língua portuguesa.
Também Francisco Pavão, Chefe de Divisão da Cooperação em Saúde da Direção de Serviços De Coordenação das Relações Internacionais da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde , salientou a importância desta segunda reunião para a área da cooperação entre os países lusófonos, destacando o papel de Portugal e do Brasil na promoção da língua portuguesa no âmbito da versão 11 da Classificação Internacional de Doenças da OMS.
Juan Cortez, por seu lado, congratulou Portugal pela iniciativa e organização do evento, reforçando o apoio da OPAS para a estabilização de uma classificação única em língua portuguesa, através da definição de sinónimos.
Ana Escoval realçou a importância deste evento na harmonização e uso de ferramentas essenciais na classificação das doenças, enquanto plataforma para a universalidade do conhecimento nesta área, e reforçou a disponibilização da APDH, enquanto elemento facilitador, para a organização destes eventos que permitem a transversalidade do saber entre os falantes de língua portuguesa.