Notícias de 4 a 06/09/2024

Norma n.º 08/2024, de 05/09/2024 - Estratégia de Vacinação contra a COVID-19

Norma n.º 08/2024, de 05/09/2024 – Estratégia de Vacinação contra a COVID-19 – DGS

Norma n.º 08/2024, de 05/09/2024 - Estratégia de Vacinação contra a COVID-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou a Norma n.º 08/2024, de 05/09/2024, relativa à Estratégia de Vacinação contra a COVID-19.


Orientação n.º 04/2024, de 04/09/2024 – Vacina Comirnaty Omicron JN.1 – DGS

Orientação n.º 04/2024, de 04/09/2024 - Vacina Comirnaty Omicron JN.1

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou a Orientação n.º 04/2024, de 04/09/2024 relativa à Vacina Comirnaty Omicron JN.1.


Norma n.º 07/2024, de 04/09/2024 – Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: Outono-Inverno 2024-2025 – DGS

Norma n.º 07/2024, de 04/09/2024 - Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: Outono-Inverno 2024

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou a Norma n.º 07/2024, de 04/09/2024, relativa à Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: outono-inverno 2024-2025.


Boletim Epidemiológico N.º 23 – Atividade Epidémica do Sarampo em Portugal 2024 – DGS

Boletim Epidemiológico N.º 23 - Atividade Epidémica do Sarampo em Portugal 2024

A Direção-Geral de Saúde (DGS) informa que entre 1 de janeiro de 2024 e 1 de setembro de 2024 foram confirmados 35 casos de sarampo em Portugal, de um total de 230 casos suspeitos notificados. Dos casos de sarampo notificados até à data, 195 casos foram descartados.

Em relação ao boletim anterior não se verificaram novos casos confirmados de sarampo.

No âmbito da atividade de vigilância epidemiológica do sarampo, a DGS salienta a importância da notificação imediata de casos suspeitos na plataforma informática de suporte ao SINAVE, em concordância com o enquadramento legal vigente, garantindo a intervenção atempada na redução de cadeias de transmissão.

A DGS reforça a importância da vacinação de acordo com o Programa Nacional de Vacinação.

Os dados constam do Boletim Epidemiológico N.º 23 – Atividade Epidémica do Sarampo em Portugal 2024, publicado quinzenalmente pela DGS, disponível aqui:

Início da Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe e COVID-19 a 20 de setembro – DGS

Início da Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe e COVID-19 a 20 de setembro

A Campanha de Vacinação Sazonal do outono-inverno de 2024-2025 contra a Gripe e contra a COVID-19 arranca a 20 de setembro de 2024, em Unidades de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Farmácias Comunitárias.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou as Normas relativas à Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe e contra a COVID-19, que definem os grupos elegíveis, as vacinas a utilizar, os esquemas vacinais e os procedimentos técnicos associados à vacinação.

O reforço com uma nova dose da vacina contra a Gripe e contra a COVID-19 em cada época do outono-inverno (altura em que a circulação de vírus respiratórios é mais intensa) é essencial para evitar infeções por estes vírus que resultem em doença grave, internamento e morte, diminuindo-se de forma relevante a sobrecarga dos serviços de saúde.

Para esta época 2024-2025, a DGS informa que foram adquiridas vacinas contra a Gripe e contra a COVID-19 em número suficiente para todos os elegíveis que demonstrem interesse em se vacinar.

Na época 2024-2025, a vacinação contra a Gripe com a vacina de dose elevada é alargada às pessoas com 85 ou mais anos de idade, para além das pessoas residentes em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), similares e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Esta vacinação decorrerá nos centros de saúde, permitindo agilizar toda a sua logística.

A vacinação contra a Gripe e contra a COVID-19 é recomendada e gratuita para os grupos elegíveis definidos, decorrendo:

– nas Unidades de Saúde do SNS: para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, incluindo pessoas com 85 ou mais anos de idade; profissionais e utentes/ residentes de ERPI, similares e RNCCI; pessoas com patologias de risco; grávidas e profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes e profissionais de distribuição farmacêutica, pessoas em situação de sem abrigo, estabelecimentos prisionais;

– nas Farmácias Comunitárias: para utentes entre os 60 e os 84 anos de idade e profissionais de saúde das farmácias.

A implementação da Vacinação Sazonal é fruto de um esforço conjunto de várias entidades públicas e privadas, evidenciando a capacidade de colaboração em prol de um objetivo comum: a proteção da nossa população para o próximo inverno.

A DGS apela a todas as pessoas elegíveis que se vacinem, assegurando assim a máxima proteção contra as formas graves destas duas doenças e a mortalidade associada.


Atualização “Reclamações em números”: Reclamações, elogios e sugestões com ocorrência no 1º semestre de 2024 – ERS

Entidade Reguladora da Saúde

No âmbito do cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 27.º dos estatutos da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), aprovados pelo Decreto-Lei n.º 126/2014, de 22 de agosto, incumbe a esta Entidade Reguladora divulgar informação sobre as reclamações dos utentes dos serviços de saúde, os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde que tenham sido objeto de mais reclamações e os resultados decorrentes da sua atuação.

Nesse sentido, a ERS atualizou informação referente às reclamações, elogios e sugestões sobre factos ocorridos no primeiro semestre de 2024, disponível em Reclamações em números.

Se é prestador de cuidados de saúde, saiba que, atenta a importância de garantir o respeito pelo direito à reclamação, a ERS tem vindo a emitir alertas de supervisão nesta matéria, a saber:

– Alerta de Supervisão n.º 5/2022, relativo à submissão de reclamações, elogios e sugestões à ERS e obrigação de envio de alegações e de resposta ao reclamante no âmbito da respetiva tramitação;

– Alerta de Supervisão n.º 1/2023, relativo à disponibilização, imediata e gratuita, do livro de reclamações, sempre que solicitado, independentemente do conteúdo, da pertinência dos factos reclamados e/ou da identificação do autor da reclamação.

– Alerta de Supervisão n.º 5/2023, relativo ao cumprimento das obrigações relativas à tramitação de reclamações e de atualização de dados de registo junto da Entidade Reguladora da Saúde no âmbito da reestruturação prevista no Decreto-Lei n.º 102/2023, de 7 de novembro; e

– Alerta de Supervisão n.º 5/2024, relativo às obrigações do prestador de cuidados de saúde do setor privado, cooperativo e social relativas ao formato eletrónico do livro de reclamações.

Neste âmbito, e a título informativo, saiba ainda que a Direção-Geral do Consumidor (DGC) divulgou o Balanço da atividade do Livro de Reclamações Eletrónico do primeiro semestre de 2024 e disponibilizou um video para o efeito. Veja aqui.

Os dados aí presentes relativos à ERS tiveram por base informação e relatórios remetidos por esta Reguladora à DGC sobre reclamações, elogios e sugestões submetidos à ERS no 1.° semestre de 2024 através do Livro de Reclamações Eletrónico e do Livro de Reclamações Físico.


Grávidas voltam a ter acesso às ecografias obstétricas

04/09/2024

. Governo atualiza valor pago aos convencionadas no âmbito das ecografias pré-natais

. Ministério da Saúde dá resposta a uma situação de grave falta de acesso das grávidas a exames essenciais

. Grávidas continuam isentas de pagamento


O Governo vai aumentar, a partir de amanhã, dia 5 de setembro, o valor pago às entidades convencionadas no âmbito das ecografias pré-natais e obriga a que todas estas ecografias sejam realizadas por um médico com competência em ecografia obstétrica diferenciada.

Realça-se que as grávidas, enquanto utentes do Serviço Nacional de Saúde, continuam isentas do pagamento destes exames.

Com esta medida, o Governo está a dar resposta a uma situação de grave falta de acesso das grávidas a estas ecografias essenciais.

Além de se aumentar a acessibilidade das grávidas aos cuidados de saúde pré-natal, também se está a promover a deteção precoce de eventuais complicações gestacionais, contribuindo, assim, para uma melhor saúde materna e fetal.

Ao tornar os procedimentos mais acessíveis no setor privado ampliam-se as opções disponíveis para as grávidas, reduzindo os tempos de espera.

Indo ao encontro do previsto no Plano de Emergência e Transformação da Saúde, aprovado em maio, o Governo procedeu à atualização necessária nos valores a pagar a todas as entidades convencionadas nas ecografias obstétricas do 1.º, 2.º e 3.º trimestres, versando agora os valores, por exame, entre os 70 euros e os 120 euros.

Esta medida terá um custo de anual de 3,6 milhões de euros.

Lisboa, 4 de setembro de 2024


INEM regista mais de 4.800 chamadas de apoio psicológico em 2024

04/09/2024

No Dia Nacional do Psicólogo, o INEM destaca o trabalho do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise, que atendeu uma média de 604 ocorrências mensais este ano

Entre janeiro e agosto de 2024, o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do INEM atendeu 4.837 chamadas, com uma média mensal de 604 ocorrências que necessitaram de intervenção psicológica. Durante o mesmo período, as Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência (UMIPE) foram acionadas 922 vezes, evidenciando um aumento de 292 ativações face ao ano anterior.

Os dados hoje divulgados a propósito do Dia Nacional do Psicólogo, que se assinala esta quarta-feira, indicam que, nos primeiros oito meses de 2024, o CAPIC recebeu menos 650 chamadas do que no período homólogo de 2023, sendo que 64% dos utentes que recorreram a esse serviço eram do sexo feminino.

“Comportamento suicidário, alteração emocional ou do comportamento ou incidente crítico foram os principais motivos que levaram ao contacto com este serviço do INEM”, destacou o instituto.

O CAPIC, que conta com 31 psicólogos clínicos com formação específica em intervenção psicológica em crise, emergências psicológicas e intervenção psicossocial em catástrofe, oferece apoio 24 horas por dia e pode ser contactado através do Número Europeu de Emergência – 112, em situações de crise psicológica, comportamentos suicidários, situações de abuso/violência física ou sexual, entre outras situações.


Procedimento inovador no SNS para traumatizados de crânio graves realizado na ULS São José

04/09/2024

Cisternostomia Basal, uma técnica menos invasiva, oferece nova esperança a doentes com hipertensão intracraniana refratária, reduzindo complicações e melhorando significativamente o prognóstico

O Serviço de Neurocirurgia da Unidade Local de Saúde de São José (ULS São José) realizou, em julho de 2024, um procedimento pioneiro no Serviço Nacional de Saúde (SNS), designado Cisternostomia Basal.

Esta técnica inovadora é menos invasiva do que o procedimento tradicional de craniectomia descompressiva, utilizado em doentes com hipertensão intracraniana refratária. A nova abordagem promete reduzir complicações, diminuir o tempo de ventilação e melhorar significativamente o prognóstico de pacientes com lesões cerebrais graves.

Em 2022, uma equipa composta pelos neurocirurgiões Pedro Barros, Pedro Branco e Inês Ramadas, usou este procedimento pela primeira vez, tendo sido usado como complemento de uma craniectomia descompressiva. Contudo, o verdadeiro avanço deu-se em julho de 2024, quando foi realizada a primeira Cisternostomia Basal, como procedimento único, por uma equipa liderada pelos neurocirurgiões Pedro Barros e Gonçalo Novais, e constituída também por anestesista, enfermeiros e assistentes operacionais.

Esta intervenção inovadora foi realizada no Bloco Central do Hospital São José, num doente jovem, com prognóstico muito reservado, vítima de acidente de viação grave, e em que não era possível controlar a pressão intracraniana apenas com terapêutica conservadora.

Após a cirurgia, ao cuidado da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Neurocríticos e posteriormente da unidade de internamento do serviço de Neurocirurgia, que tem uma longa tradição no tratamento de excelência de doentes traumatizados de crânio, o doente iniciou um processo de recuperação notável, encontrando-se agora em reabilitação intensiva na unidade de Medicina Física e Reabilitação do Hospital Curry Cabral, num quadro capaz de comunicar eficazmente e sem claros défices motores.

De acordo com a ULS São José, este avanço na área da Neurocirurgia traduz-se numa nova esperança para doentes que de outra forma poderiam não sobreviver e uma alternativa a um procedimento associado a vários inconvenientes entre os quais uma deturpação estética importante, e que, muitas vezes, acarreta a necessidade de múltiplas cirurgias posteriores.


Plano de Emergência da Saúde com 14 medidas concluídas ou em execução

04/09/2024

Ministra da Saúde fez balanço positivo do Plano de 54 medidas aprovado há 100 dias

Das 15 medidas urgentes do Plano de Emergência e Transformação da Saúde, oito estão concluídas, seis estão em curso, e uma ainda será iniciada, disse a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins na conferência de imprensa em que fez o primeiro balanço da aplicação do Plano, 100 dias após a sua aprovação.

«O que ainda não foi feito é porque está a ser feito como tem de ser feito», disse, acrescentando que «há medidas com constrangimentos legais» e que não é possível «mudar tudo em três meses», nem «ninguém prometeu isso».

O Plano dividia as 54 medidas entre 15 urgentes, para responder a problemas imediatos, 24 prioritárias, para necessidades imediatas ou de curto e médio prazo, e 15 estruturantes que visam reformar o sistema de saúde.

Cirurgias aumentam

Ana Paula Martins destacou, no topo das medidas urgentes, a redução da lista de espera para cirurgia oncológica – OncoStop2024 –, tendo sido realizadas 25 800 cirurgias, de 1 de maio a 30 de agosto. «Um crescimento de 15,8%, comparativamente com 2023».

Assim, «deixou de haver doentes com cancro à espera de marcação de cirurgia acima do tempo medicamente aceitável», disse, acrescentando que 99% destes doentes foram operados no Serviço Nacional de Saúde.

A segunda medida prioritária – a aproximação do Serviço Nacional de Saúde ao cidadão através da Linha SNS24 – também «se encontra concluída». «Em apenas três meses, foram realizadas 51 589 chamadas aos doentes pelo SNS24. Destes contactos, foram agendadas 7 370 cirurgias».

Mais grávidas encaminhadas

A linha SNSGrávida – outra medida urgente – recebeu 25 718 chamadas de junho a agosto, tendo 3 666 grávidas sido «aconselhadas a ficar em casa» e 3 685 «encaminhadas para cuidados de saúde primários».

Isto significa que 28,6% das grávidas que ligaram para a linha «não tiveram necessidade de ir a uma urgência, dando assim espaço a 17 910 casos verdadeiramente urgentes».

A Ministra referiu que «não correu tudo bem» nas urgências de obstetrícia ao longo dos últimos três meses, tendo alguma estado encerradas – mas podendo as grávidas saber online quais a urgências abertas em cada dia.

O Governo vai continuar «a trabalhar nesta verdadeira reforma das urgências de obstetrícia, há muito trabalhada e muitas vezes por anteriores governos anunciada, de forma a garantir mais acesso e segurança a todas as grávidas».

Mais centros de atendimento clínico

Foram criados dois centros de atendimento clínico em pouco mais de um mês, em Sete Rios (lisboa) e da Prelada (Porto) que já atenderam 2 043 utentes com pulseiras azuis e verdes, encaminhados dos hospitais de Santa Maria (Lisboa) e de São João e Santo António (Porto).

«É de realçar que os tempos médios de espera destes doentes foi de 15 minutos», afirmou. Brevemente serão a abertos de mais CAC no País.

Ana Paula Martins afirmou que «o tema da saúde próxima e familiar é seguramente (…) um dos mais difíceis. Quando tomámos posse, encontrámos um país onde 1,7 milhões de portugueses não tinha médico de família. As quatro medidas deste eixo encontram-se em curso, mas não vamos desistir de nenhuma. Nada ficou parado».

USF modelo C avançam

Uma das medidas do Plano é a criação de Unidades de Saúde Familiar modelo C, previstas no Estatuto do Serviço Nacional de Saúde mas nunca criadas, e também no Plano, para «abertura de resposta assistencial nos cuidados de saúde primários ao setor social e privado», disse Ana Paula Martins.

As USF modelo C que aumentam a «capacidade de resposta em regiões carenciadas», com indicadores mais exigentes de tempo de resposta aos utentes do que os já existem atualmente nas USF tipo B.

Vinte USF modelo C, geridas pelos setores social e privado, abrirão em Lisboa e Vale do Tejo (10), Algarve (5) e Leiria (5), as zonas mais carenciadas de médicos de família.

A criação desta unidade será aprovada no Conselho de Ministros de 5 de setembro, anunciou a Ministra da Saúde, que referiu também que, grupos de profissionais de saúde podem juntar-se para concorrer a estas unidades como entidades privadas.

Ecografias obstétricas com preço revisto

A Ministra da Saúde anunciou também o aumento dos preços que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) paga pelas ecografias obstétricas feitas por clínicas privadas ou sociais «que, devido a valores muito baixos, estavam a deixar de ter convenções com o SNS».

Esta decisão tinha «grande urgência» devido ao acentuar das dificuldades em encaminhar as mulheres para fazerem as suas ecografias na gravidez para o setor privado. Vai custar 3,6 milhões de euros por ano.

O Despacho atualiza os preços aumentou a ecografia obstétrica do primeiro trimestre, realizada entre as 11 e as 13 semanas e seis dias de gestação, para 70 euros, mais 55,50 euros do que era pago antes.

A ecografia do segundo trimestre, também conhecida por morfológica e que deve ser realizada entre as 20 e as 22 semanas, passa a ser paga a 120 euros, aumentando 81 euros.

A ecografia do terceiro trimestre, entre as 30 e as 32 semanas, passa a ter um valor de 70 euros, um aumento de 55,50 euros.

Vai ser obrigatório que o médico que executa o exame tenha a competência em ecografia obstétrica diferenciada.

Na conferência de imprensa estiveram ainda presentes as Secretárias de Estado da Saúde, Ana Povo, e da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.


Webinar “Imunização Sazonal contra o Vírus Sincicial Respiratório em Idade Pediátrica” para profissionais de saúde – DGS

Webinar

A Direção-Geral da Saúde realiza a 11 de setembro de 2024, entre as 15h e as 17h, um webinar técnico-científico com o objetivo de preparar a implementação da Norma 05/2024, de 12 de agosto, sobre Imunização Sazonal contra o Vírus Sincicial Respiratório em Idade Pediátrica: Outono-Inverno 2024-2025.

Este webinar é dirigido todas/os as/os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) que irão estar envolvidos na prescrição (no caso do GRUPO C) e na administração do anticorpo monoclonal nirsevimab.

A inscrição deve ser formalizada aqui.


Curso “Transporte de substâncias infeciosas” – INSA

imagem do post do Curso “Transporte de substâncias infeciosas”

04-09-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB) do seu Departamento de Doenças Infeciosas, promove, nos dias 19 e 20 de setembro, nas suas instalações em Lisboa, um curso sobre o transporte de substâncias infeciosas. A iniciativa tem como objetivo assegurar nos remetentes/transportadoras de substâncias infeciosas as competências necessárias para o envio deste tipo de amostras.

A ação formativa é desenvolvida de acordo com o modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), dividido em módulos direcionados à classificação, documentação, marcação, rotulagem e embalagem de substâncias infeciosas, assim como à preparação de envios que requeiram o uso de gelo seco. Os formandos terão também a oportunidade de praticar a embalagem e o preenchimento da documentação para o embarque.

Destinado a remetentes/transportadoras de substâncias infeciosas e técnicos que necessitem de realizar o envio de amostras de substâncias infeciosas, os interessados em participar no curso devem efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa da formação ou a plataforma de e-Learning do Instituto Ricardo Jorge.

O transporte de substâncias infeciosas é estritamente regulado por normas da Organização das Nações Unidas e exige que os remetentes tenham uma formação adequada. Responsável pela coordenação da resposta laboratorial especializada, rápida e integrada em situações de casos e surtos e que possam constituir um risco para a Saúde Pública, a UREB realiza, desde 2011, formações na área da Biossegurança e Transporte de Substâncias Infeciosas tanto a nível nacional como em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).


Curso “Diagnóstico laboratorial de tuberculose” para profissionais de saúde dos PALOP – INSA

imagem do post do Curso “Diagnóstico laboratorial de tuberculose” para profissionais de saúde dos PALOP

03-09-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, promove, de 16 a 20 de setembro, a segunda edição de 2024 do curso “Diagnóstico laboratorial de tuberculose”, dedicado a profissionais de saúde dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Destinada também a todos os licenciados na área das Ciências da Vida e da Saúde, a formação pretende promover competências nos domínios das técnicas clássicas e de biologia molecular de diagnóstico laboratorial da tuberculose (TB).

O curso “Diagnóstico laboratorial de tuberculose” tem como objetivo permitir aos participantes conhecer e desenvolver competências nas áreas da biossegurança, preparação, colheita e envio de amostras biológicas para o laboratório, e das técnicas de diagnóstico laboratorial da TB tirando partido de uma formação à distancia sempre em contacto com o formador. A iniciativa é gratuita para os profissionais de saúde dos PALOP, mediante a apresentação de cédula profissional, carecendo de inscrição prévia através deste link até dia 6 de setembro.

Enquanto laboratório nacional e supranacional de referência para os PALOP, o Laboratório Nacional de Referência da Tuberculose do INSA pretende, com uma oferta de formação à distância, estreitar as ligações entre os laboratórios de TB dos países envolvidos e contribuir para a uniformização de metodologias e um melhor diagnóstico, tendo em vista a concretização das metas definidas pela Organização Mundial da Saúde.

A tuberculose continua a ser um problema de Saúde Pública em todo o mundo. A resistência aos antibióticos e, em particular, a multirresistência, tem constituído um desafio para os programas de controlo da tuberculose e o laboratório assume assim cada vez maior importância na confirmação dos casos de tuberculose, com isolamento do agente e subsequente estudo de suscetibilidade aos antibacilares. A introdução de metodologias moleculares para o diagnóstico constituiu uma ferramenta essencial para a identificação rápida dos casos de tuberculose e de tuberculose multirresistente, o que veio permitir implementar precocemente medidas de controlo.


Instituto Ricardo Jorge promove seminário sobre diagnóstico laboratorial de doenças mitocondriais

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05-09-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) realiza, no próximo dia 17 de setembro, em formato híbrido (14:00), o terceiro Seminário Técnico-Científico dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) do INSA em 2024, intitulado “Diagnóstico laboratorial das doenças mitocondriais”. Promovida pelo Conselho Técnico dos TSDT do INSA, a iniciativa visa divulgar a importância do trabalho da Unidade de Rastreio Neonatal (URN) do Departamento de Genética Humana do INSA para a melhoria da qualidade do estudo e investigação destas doenças em Portugal.

Com moderação a cargo de Laura Vilarinho, coordenadora da URN, a sessão terá como palestrante Cristina Pereira, técnica superior de diagnóstico e terapêutica na URN e especialista em diagnóstico bioquímico e molecular das citopatias mitocondriais. A participação é gratuita mas carece de inscrição prévia, bastando para isso aceder ao seguinte link. O seminário será gravado com vista à sua reprodução, sendo que o acesso à reunião pressupõe o consentimento dos inscritos, nos termos do Regulamento Geral da Proteção de Dados.

A preleção de Cristina Pereira irá incidir no trabalho desenvolvido pela URN, enquanto laboratório nacional de referência para o estudo e investigação das doenças mitocondriais (DM), para a adequação da abordagem do diagnóstico destas patologias à evolução tecnológica. A URN tem demonstrado o contributo da tecnologia de sequenciação de nova geração (NGS) para esclarecer a etiologia molecular nos pacientes com DM, expandir o espetro mutacional associado a estas patologias e deste modo melhorar os conhecimentos necessários para o desenvolvimento de terapias e tratamentos alternativos, bem como oferecer um diagnóstico pré-natal e aconselhamento genético aos casais em risco.

As DM constituem um grupo complexo e heterogéneo de doenças hereditárias do metabolismo, com uma prevalência estimada de 1:5000 indivíduos. O seu diagnóstico é difícil e não existem ainda terapias eficazes, sendo o seu tratamento apenas sintomático na grande maioria dos casos. Estas patologias resultam de uma disfunção da fosforilação oxidativa e, consequentemente, de uma deficiência na produção de energia, causada por variantes genéticas no genoma nuclear e/ou mitocondrial.

As DM são geralmente multissistémicas e podem atingir qualquer órgão, preferencialmente os que mais dependem de energia, podendo manifestar-se em qualquer idade e estando associadas a todos os tipos de hereditariedade. As vias metabólicas envolvidas na comunicação mitonuclear são complexas e, segundo a literatura, o proteoma mitocondrial possui cerca de 1300 proteínas com um número de genes candidatos equivalentes. Todos estes genes podem ser considerados potenciais candidatos para estas doenças, no entanto, até à data, foram descritas mutações patogénicas em cerca de 400 genes.

A heterogeneidade clínica e genética destas doenças torna o seu diagnóstico um desafio, pelo que uma abordagem multidisciplinar a nível clínico, bioquímico, histológico e molecular é essencial para estes doentes. A evolução da tecnologia de biologia molecular e, particularmente, a NGS, revolucionaram o diagnóstico molecular das doenças raras, nomeadamente das doenças mitocondriais.


Nova edição do Boletim de Farmacovigilância – Infarmed

Boletim de Farmacovigilância, Volume 28, nº 5 e 6, maio e junho de 2024

05 set 2024

Volume 28, nº 5 e 6, maio e junho de 2024

Já está disponível a nova edição do Boletim de Farmacovigilância, Volume 28, nº 5 e 6, maio e junho de 2024.


Instituto Ricardo Jorge volta a acolher ação formativa do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças

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06-09-2024

Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) acolheu, nas suas instalações em Lisboa, um módulo do Programa Europeu de Formação em Epidemiologia/Microbiologia (EPIET/EUPHEM) do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC). Realizado entre 26 e 30 de agosto, este programa tem como objetivo criar uma rede de epidemiologistas de campo altamente qualificados na União Europeia (UE), aumentando o conhecimento especializado e reforçando a resposta e a capacidade de vigilância e controlo de doenças transmissíveis.

Intitulado “Project Review Module”, o módulo consiste na preparação dos participantes para a revisão de projetos dos seus pares, bem como para a apresentação das suas mensagens e descobertas a uma audiência mais alargada. Estão presentes no INSA mais de 120 pessoas, designadamente alunos da coorte 2022 e 2023, coordenadores e supervisores do programa, incluindo EPIETs e EUPHEMs alumni (nacionais e internacionais), para além de representantes da Direção-Geral da Saúde, em sessões de trabalho divididas entre o INSA e a Escola Nacional de Saúde Pública. Marcam ainda presença nesta formação do ECDC alunos do programa de epidemiologia de campo dos países do Mediterrâneo e do Mar Negro (MediPIET).

Com uma forte componente prática e uma duração de dois anos, o Programa EPIET/EUPHEM prevê a realização de módulos com temas específicos nos quais participam todos os alunos em formação dos vários países europeus, sendo realizado em instituições de referência de toda a Europa. O INSA é instituição de acolhimento e responsável pelo Programa Europeu de Formação em Microbiologia em Saúde Pública (EUPHEM – European Public Health Microbiology) em Portugal desde 2017.

O Programa Europeu de Formação em Epidemiologia de Intervenção (EPIET – European Programme for Intervention Epidemiology Training) foi criado em 1995 com o objetivo de promover uma rede de epidemiologistas de campo altamente qualificados na União Europeia, aumentando o conhecimento especializado e reforçando a resposta e a capacidade de vigilância e controlo de doenças transmissíveis, fortalecendo assim a Saúde Pública nos Estados-membros da UE e ao nível do Espaço Económico Europeu. Em 2006, o EPIET foi integrado nas atividades principais do ECDC, tendo o programa expandido em 2008 a formação para a componente da microbiologia, com a criação do Programa EUPHEM.