Notícias de 23 a 25/10/2024

Relatório N.º 5 da Vacinação Sazonal 2024/2025

Relatório N.º 5 da Vacinação Sazonal 2024/2025 – DGS

Relatório N.º 5 da Vacinação Sazonal 2024/2025

Entre 20 de setembro de 2024 e 20 de outubro de 2024 foram vacinadas 969.726 pessoas com o reforço sazonal contra a COVID-19 e 1.370.620 pessoas contra a Gripe.

Os dados constam do Relatório N.º 5 da Vacinação Sazonal 2024/2025, publicado semanalmente pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O Relatório da Vacinação Sazonal 2024/2025 de 22 de outubro de 2024 está disponível aqui:


Circular Normativa n.º 25/2024
Modelo de pagamento centralizado, pela ACSS, por conta das ULS e IPO, da despesa apurada pelo CCM-SNS

Alimentação infantil: DGS e DGC lançam guia para influenciadores digitais sobre boas práticas na comunicação

Alimentação infantil: DGS e DGC lançam guia para influenciadores digitais sobre boas práticas na com

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Direção-Geral do Consumidor (DGC) lançaram um novo Guia para Influenciadores Digitais que pretende ser uma ferramenta de apoio para a comunicação de conteúdos relacionados com os substitutos do leite materno e de alimentos para bebés em ambiente digital.

Este guia surge tendo em conta a importância da alimentação nos primeiros 1000 dias de vida, que determina em grande parte a saúde e os gostos e preferências na vida adulta e também no seguimento dos resultados de um estudo realizado pela DGS com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que revelou que cerca de 58% das mulheres grávidas e mães de crianças pequenas avaliadas estiveram expostas a anúncios publicitários digitais relacionados com a promoção de substitutos do leite materno e de alimentos para bebés.

O marketing digital e de influência é cada vez mais utilizado pelos operadores económicos do setor alimentar aumentando a probabilidade da exposição a conteúdo publicitário e permite a utilização de estratégias de marketing mais persuasivas e por isso mais capazes de influenciar o comportamento das jovens mães e famílias.

Tendo como objetivo informar e capacitar para a utilização de boas práticas comunicacionais nesta área, o guia apresentam informação sobre a legislação nacional em vigor, específica para este tema, bem como um conjunto de boas práticas adicionais, alinhadas com as recomendações da OMS, nomeadamente, com o Código Internacional do Marketing dos Substitutos do Leite Materno. O documento disponibiliza recomendações claras sobre o que é permitido e o que não é, particularmente no que diz respeito à promoção de substitutos do leite materno e de alimentos para bebés.

Pretende-se, assim, que quem comunica em ambiente digital possa garantir que os seus conteúdos estão de acordo com os princípios da promoção de uma alimentação saudável, mas também cumpram as normas legais, assegurando uma comunicação responsável e alinhada com a legislação portuguesa.

O Guia está disponível aqui:


Inovação | IPO do Porto vai ter Centro Nacional de Protonterapia  ACSS

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Portugal vai ter um centro de terapia do cancro com protões instalado no Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto). O anúncio foi feito ontem pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, na cerimónia de assinatura do protocolo com a Fundación Amancio Ortega (FAO), o IPO Porto e o Governo português para a criação do primeiro Centro Nacional de Protonterapia (CNP) no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A cerimónia contou ainda com a presença da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins e do Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) também esteve presente na assinatura do acordo que irá permitir o investimento de 80 milhões de euros na compra de dois aceleradores de protões, verba doada pela FAO.  À ACSS caberá assegurar a existência de condições financeiras para a prestação dos cuidados de saúde a disponibilizar no Centro Nacional de Protonterapia, através da criação, em Contrato-Programa, de uma linha de atividade de produção assistencial para a protonterapia.

O investimento em infraestruturas será suportado quase na sua totalidade por fundos comunitários provenientes do Programa Regional Norte 2030.

O acordo de compromisso foi assinado ontem, no Porto, pelo presidente do IPO do Porto, Júlio Oliveira e pela vogal, Sónia Cruz, a presidente da Fundação Amancio Ortega, Flora Pérez Marcote, o presidente da ACSS, André Trindade, e o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha.

O Centro Nacional de Protonterapia vai permitir o tratamento de doentes oncológicos com protões, uma técnica de radioterapia inovadora e de maior precisão, com menos efeitos secundários do que a radioterapia convencional, atualmente inexistente em Portugal.

Publicado em 25/10/2024


Novo sistema informático otimiza cuidados na ULS Médio Tejo

24/10/2024

Projeto integra a implementação das soluções SONHO v2 e SClínico

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) concluiu com sucesso um projeto de grande escala e evolução dos sistemas de informação hospitalares. Este projeto implicou a migração e integração dos sistemas de cuidados hospitalares de suporte ao serviço administrativo e clínico – versão 2 do “SONHO V2” (Sistema Integrado de Informação Hospitalar) e “SClínico”.

A celebração deste marco foi simbolicamente assinalada com a presença de Rui Santos e Diogo Gomes, diretores da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, que foram recebidos pelo Conselho de Administração da ULS Médio Tejo no Auditório da Unidade Hospitalar de Torres Novas.

De acordo com a ULS Médio Tejo, a migração do sistema de Gestão de Doentes da ULS Médio Tejo para a aplicação “SONHO V2” afigurou-se como um dos maiores desafios da área de Sistemas de Informação da instituição. O processo decorreu em fases temporais distintas, envolvendo grandes mudanças em diversos aspetos, como o hardware, software, formação, processos, entre outros.

Rui Santos, Diretor da Direção dos Sistemas dos Cuidados de Saúde da SPMS, destacou: “A ULS Médio Tejo alcançou um novo marco com a ativação da Suite Hospitalar, sendo a 25.ª Unidade Local de Saúde modernizada em 2024. Este projeto, promovido pela SPMS, integra a implementação das soluções SONHO v2 e SClínico, reforçando significativamente a gestão administrativa e clínica da unidade”.

Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo, realçou: “Através da colaboração estreita com os SPMS e o empenho das equipas e profissionais envolvidos, alcançámos um marco significativo da modernização da nossa instituição, que assume a maior importância com a integração entre os cuidados de saúde primários com os cuidados hospitalares”.

O administrador hospitalar sublinhou ainda que : “Esta migração tecnológica é um investimento estruturante no futuro da saúde na nossa região: não só moderniza os nossos processos internos, mas permite-nos oferecer cuidados de saúde mais seguros aos utentes”.


Ana Povo destaca importância do acesso à inovação terapêutica

24/10/2024

Secretária de Estado da Saúde no encerramento do Congresso 2024 da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica

“Precisamos de soluções que combinem inovação com eficiência e que permitam, simultaneamente, responder às necessidades de uma população envelhecida sem comprometer a sustentabilidade dos recursos disponíveis”, afirmou a Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, no encerramento do Congresso 2024 da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) que decorreu esta quarta-feira, no Capitólio (Parque Mayer), em Lisboa.

Na sua intervenção, a governante destacou “dois tópicos fundamentais, interligados entre si e cuja relação simbiótica é fulcral para garantir a saúde de todos os portugueses”: a inovação farmacêutica e o financiamento do sistema de saúde, “para o qual os portugueses contribuem de forma significativa”. Uma relação que deve ser “responsável, equitativa e justa”, frisou Ana Povo, já que, na sua opinião, “só assim conseguimos, em conjunto, a sustentabilidade financeira do sistema e o acesso universal a terapêuticas pelas quais somos largamente reconhecidos pelo mundo fora”.

Para a secretária de Estado da Saúde, o diálogo entre a indústria farmacêutica e o Ministério da Saúde “é vital para garantir que os doentes tenham um acesso rápido e equitativo aos avanços da medicina”. Além disso, o caminho para a inovação “deve ser equilibrado, permitindo que novas terapias cheguem ao mercado de forma atempada, com um foco claro na segurança e na eficácia”.

Ana Povo mencionou, igualmente, a necessidade de reforço da produção industrial farmacêutica em Portugal e na Europa. “A pandemia de Covid-19 mostrou-nos a importância da independência e resiliência das cadeias de produção”, fez notar, salientando que “o futuro da saúde em Portugal passa, necessariamente, por fortalecer a nossa capacidade de produção de medicamentos e terapias avançadas”.

Por outro lado, disse ainda a governante, “o contexto europeu exige um esforço conjunto para assegurar que a Europa não é apenas um centro de investigação, mas também um líder global na produção de fármacos”.


Adoção do ato de execução relativo à cooperação com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), no âmbito do Regulamento Europeu de Avaliação das Tecnologias da Saúde – Infarmed

Alertas_Notícias

23 out 2024

A Comissão Europeia adotou o Regulamento de Execução (UE) 2024/2699, a 18 de outubro de 2024, que estabelece, nos termos do Regulamento (UE) 2021/2282 do Parlamento Europeu e do Conselho, as regras processuais pormenorizadas aplicáveis à cooperação do Grupo de Coordenação dos Estados-membros para a Avaliação das Tecnologias da Saúde e da Comissão com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) sob a forma de intercâmbio de informações no que se refere à avaliação clínica conjunta de medicamentos e dispositivos médicos, bem como de dispositivos médicos para diagnóstico in vitro, e no que diz respeito à consulta científica conjunta sobre medicamentos e dispositivos médicos.

Este é o segundo de seis atos de execução previstos no Regulamento Europeu de Avaliação das Tecnologias da Saúde, cuja adoção está prevista em 2024. Encontra-se disponível para consulta online no Jornal Oficial da União Europeia.


Grupo HMA-CGMD publica carta endereçada à Comissão Europeia sobre desafios ao sistema regulamentar dos Dispositivos Médicos

Notícias 2

23 out 2024

carta do Grupo Europeu dos Heads of Medicines Agencies Core Group on Medical Devices (HMA-CGMD) dirigida à Comissão Europeia, destaca a prontidão das autoridades nacionais responsáveis por dispositivos médicos em colaborar com a Comissão e com os parceiros relevantes para endereçar os desafios identificados no atual quadro regulamentar. A correspondência enfatiza a necessidade urgente de uma ação ponderada, especialmente em resposta às discussões recentes no Parlamento Europeu sobre a revisão da legislação dos dispositivos médicos.

O texto articula preocupações sobre potenciais alterações legislativas aceleradas que possam complicar ainda mais o panorama regulamentar, podendo ainda vir a ter impactos indesejados na saúde pública. Defende a necessidade de uma análise abrangente e de avaliações de impacto, incluindo a “targeted evaluation” em curso promovida pela Comissão Europeia, para garantir que quaisquer mudanças sejam alinhadas com os objetivos principais e não criem desafios adicionais inadvertidamente.

As autoridades competentes reiteram o compromisso de identificar ações a curto e médio prazo para responder, pelo menos em parte, ás questões e preocupações levantadas pelas partes interessadas, continuando a trabalhar intensamente com as equipas relevantes para progredir neste contexto antes da conclusão da “targeted evaluation” em curso.


Inquéritos de Saúde com Exame Físico: da teoria à prática – INSA

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24-10-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, promove, no dia 4 de dezembro, o curso “Inquéritos de Saúde com Exame Físico: da teoria à prática”. A formação visa dar a conhecer não só as considerações teóricas relacionadas com a realização de Inquéritos de Saúde com Exame Físico (amostragem, população-alvo, harmonização de procedimentos), mas também os aspetos práticos relacionados (logística do trabalho de campo, procedimentos de exame físico, colheita de sangue, gestão das bases de dados).

Destinada a médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, investigadores, a ação formativa terá lugar nas instalações do INSA em Lisboa e um número máximo de 15 formandos. Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição, até ao dia 22 de novembro, através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa do curso ou a Plataforma de e-Learning do INSA.

A monitorização do estado de saúde da população e da frequência das suas determinantes, incluindo toda a população doente e não doente, utilizadora e não utilizadora dos cuidados de saúde, apenas pode ser realizada através inquéritos de base populacional como o Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF). O primeiro INSEF foi desenvolvido pelo INSA em 2015 para recolha de informação epidemiológica sobre o estado, determinantes e cuidados de saúde da população portuguesa.

Tradicionalmente estes inquéritos assentam principalmente em componentes de entrevista, onde a informação é obtida por autorreporte, que pode sofrer de viés de medição (exemplo hipertensão, peso e altura, consumo de sal). No entanto, a conjugação da informação autorreportada com informação objetiva obtida por exame físico ou análises laboratoriais a produtos biológicos, aumenta significativamente a validade interna das medidas de saúde e doença e assim a utilidade da informação na decisão em saúde pública.


3.º Encontro “A Correr e Caminhar pela Diabetes” – Covilhã, 10 de novembro – DGS

3.º Encontro “A Correr e Caminhar pela Diabetes” – Covilhã, 10 de novembro

O 3.º Encontro “A Correr e Caminhar pela Diabetes”, organizado em parceria pela Direção-Geral da Saúde e pelo município da Covilhã, vai decorrer a 10 de novembro de 2024, pelas 9h30 (concentração no Complexo Desportivo da Covilhã).

Aberta a todos os cidadãos, esta iniciativa pretende alertar para a temática da Diabetes, integrando-se no âmbito do “Dia Mundial da Diabetes”, que se assinala no dia 14 de novembro.

O evento tem como objetivo a consciencialização e promoção de adoção de hábitos de vida saudáveis e a prática regular de atividade física, formas eficazes de prevenir e tratar a diabetes, apresentando igualmente benefícios ao nível energético, emocional e mental.

Possibilidades de participação

O evento começará com uma “sessão de aquecimento” e inicia-se em simultâneo com as várias possibilidades de participação:

 – corrida de 10 km, aberta a todos os interessados, com carácter competitivo, e de acordo com escalões definidos.

– caminhada de 5 km, aberta a todas as idades e sem fins competitivos; crianças abaixo dos 12 anos devem ser acompanhadas por adultos.

– provas extra:

   – PTN ONE MILE 1609m (escalões de INFANTIS, INICIADOS E JUVENIS M/F);

   – BENJAMINS (dos 9 aos 12 anos);

   – KIDS RUN (dos 4 aos 8 anos).

Inscrições

– corrida: inscrições até às 23h59 de 3 de novembro de 2024, através do preenchimento de formulário disponível aqui (inscrições gratuitas);

– caminhada: inscrições até ao dia do evento, 10 de novembro de 2024.

A todos os participantes será entregue o kit de participante.

No final da entrega de prémios haverá um momento de convívio.


125 Anos INSA: Vem saber mais sobre Doenças Raras – do rastreio até ao tratamento, passando pelo diagnóstico e investigação

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23-10-2024

No âmbito das comemorações do seu 125º aniversário (1899-2024), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Laboratório de Doenças Lisossomais de Sobrecargas do seu Departamento de Genética Humana (DGH), organiza, dia 30 de outubro (10:00-13:00 e 14:00-17:00), nas suas instalações no Porto, uma atividade dedicada à temática das doenças raras. Destinada à comunidade em geral, professores do ensino básico e secundário, estudantes, profissionais de saúde, e todos os interessados no tema, a iniciativa tem como objetivo, entre outros, dar a conhecer algum do trabalho desenvolvido pelo INSA nesta área.

Intitulado “Vem saber mais sobre Doenças Raras – do rastreio até ao tratamento, passando pelo diagnóstico e investigação”, o evento consistirá numa visita ao Laboratório de Doenças Lisossomais de Sobrecargas do INSA no Porto e realização de experiências em laboratório. A participação nesta atividade, que incluirá ainda breves apresentações sobre doenças raras e speed dating com os cientistas do INSA, é gratuita mas carece de registo prévio.

Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição através do seguinte formulário. O DGH é um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolvendo atividades no domínio dos determinantes genéticos da saúde e da doença, designadamente através de abordagens de índole epidemiológica, clínica, citogenética, bioquímica ou de genética molecular, e garante ainda o planeamento e a execução do Programa Nacional de Rastreio Neonatal.

No âmbito das comemorações do seu 125º aniversário (1899-2024), o INSA promove, entre setembro e novembro, um conjunto alargado de atividades com vista a celebrar a importância do seu legado para a Saúde Pública em Portugal e, em simultâneo, dar a conhecer parte do trabalho atualmente desenvolvido nas suas várias áreas de atuação. Estas atividades incluem reuniões científicas, debates, palestras e exposições, num total de mais de 20 iniciativas, a realizar em Lisboa e no Porto.


125 Anos INSA: O Ambiente afeta os nossos genes? À descoberta da Toxicologia Genética

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23-10-2024

No âmbito das comemorações do seu 125º aniversário (1899-2024), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Genética Humana (DGH), promove, dia 29 de outubro, a iniciativa “O Ambiente afeta os nossos genes? À descoberta da Toxicologia Genética”. A realizar em ambiente de laboratório, a atividade consistirá em conversas informais e demonstrações de ensaios como cultura de células, cometa e micronúcleos.

A exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos presentes no meio ambiente ou em produtos que consumimos e utilizamos tem crescido ao longo do tempo, e muitos desses agentes poderão constituir um risco para a saúde quando os níveis de exposição humana se tornam significativos. O impacto dessa exposição no genoma humano pode implicar um aumento do risco de cancro, doenças genéticas ou envelhecimento precoce, pelo que é fundamental conhecer e avaliar os riscos associados.

A atividade agora proposta pelo DGH do INSA propõe responder às questões sobre este tema e demonstrar alguns dos métodos utilizados para avaliar o efeito adverso sobre o nosso genoma. Com sessões programadas para o período entre as 9 e as 16 horas (9:00, 10:00, 11:00, 12:00, 14:00, 15:00 e 16:00), no Laboratório de Toxicologia Genética do Departamento de Genética Humana do INSA, em Lisboa, e lotação máxima de quatro pessoas por hora, a iniciativa tem participação gratuita mas carece de inscrição através deste formulário.

No âmbito das comemorações do seu 125º aniversário (1899-2024), o INSA promove, entre setembro e novembro, um conjunto alargado de atividades com vista a celebrar a importância do seu legado para a Saúde Pública em Portugal e, em simultâneo, dar a conhecer parte do trabalho atualmente desenvolvido nas suas várias áreas de atuação. Estas atividades incluem reuniões científicas, debates, palestras e exposições, num total de mais de 20 iniciativas, a realizar em Lisboa e no Porto.


Bragança foi a segunda paragem do “PNS em Movimento” – DGS

Bragança foi a segunda paragem do “PNS em Movimento”

O “Plano Nacional de Saúde (PNS) em Movimento”, iniciativa promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), continua a percorrer o país. Em Bragança, a 22 de outubro de 2024, natalidade, longevidade e envelhecimento saudável estiveram em debate , com mais de 250 entidades convidadas.

A resposta aos desafios demográficos, no âmbito do PNS 2030 e dos Planos Locais de Saúde, esteve também em discussão.

Na sessão de abertura do evento, que decorreu no Teatro Municipal de Bragança,  o Subdiretor-Geral da Saúde, André Peralta-Santos, sublinhou que “somos todos responsáveis por promover uma Saúde que não deixe ninguém para trás, proteja o planeta, e que consiga assegurar que podemos contribuir para mais Saúde e mais bem-estar, para a nossa geração e para as gerações futuras”.

Este evento reuniu cerca de 250 entidades convidadas, locais e da região Norte, dos diferentes sectores, incluindo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, os Municípios, Comunidades Intermunicipais, Unidades Locais de Saúde, sectores social, da educação, artes, comunidades de fé, associações de doentes e de utentes, ONGDs, e sector empresarial, para além de órgãos de comunicação local e regional, entre outros. Igualmente presente esteve a Diretora do Departamento de Saúde Pública e Delegada de Saúde Regional Adjunta do Norte, Graça Cruz Alves. O Conselho Nacional de Saúde fez-se representar neste evento pelo Conselheiro Diogo Valadas Ponte, Presidente da Associação AVC.

Iniciativa da DGS, o evento foi organizado localmente pela Unidade Local de Saúde do Nordeste e respetiva Unidade de Saúde Pública, em articulação com a Câmara Municipal de Bragança.

Para além de pretender dar a conhecer o PNS 2030, este projeto pretende mobilizar as Pessoas para as respostas nacionais e, sobretudo, locais, às necessidades de saúde das populações. Para tal está a mobilizar, para além dos profissionais e serviços de saúde, os municípios e demais entidades locais e regionais dos diferentes setores, rumo a um Compromisso Local para a Saúde Sustentável.


Dia Mundial da Poliomielite 2024 – DGS

Dia Mundial da Poliomielite 2024

Celebra-se hoje, 24 de outubro, o Dia Mundial da poliomielite, um dos maiores triunfos da saúde pública em Portugal. Esta é uma história de sucesso que reflete décadas de trabalho árduo, políticas eficazes e um compromisso profundo com o bem-estar das nossas crianças e das gerações futuras.

A poliomielite, ou paralisia infantil, como era amplamente conhecida, foi, durante grande parte do século XX, uma doença temida. Trata-se de uma doença viral que, embora muitas vezes assintomática, pode causar paralisia permanente e, em alguns casos, levar à morte. Nas décadas de 1940 e 1950, Portugal, como muitos outros países, viveu períodos de surtos. Eram tempos de grande angústia, em que famílias viam as suas crianças adoecerem de forma imprevisível e devastadora.

Porém, o cenário começou a mudar quando, na década de 1950, foi desenvolvida a primeira vacina contra a poliomielite. A vacina inativada de poliovírus, criada em 1955, e, logo depois, a vacina oral, desenvolvida em 1961, representaram uma verdadeira revolução na luta contra esta doença.

Em Portugal, a resposta foi rápida. Em 1965, a vacina contra a poliomielite foi integrada no Programa Nacional de Vacinação, garantindo que todas as crianças tivessem acesso gratuito e universal a esta proteção.

Mas a vacina, por si só, não seria suficiente. Foram necessárias décadas de trabalho árduo e campanhas de vacinação em massa, com uma organização de saúde pública notável, que se estendeu a todas as regiões do país, incluindo as mais remotas. O governo português, em colaboração com organizações internacionais como a Organização Mundial de Saúde e a UNICEF, mobilizou esforços sem precedentes para vacinar o maior número possível de crianças. Entre outubro de 1965 e dezembro de 1966, administraram-se mais de  3 Milhões de vacinas orais contra a poliomielite às crianças entre os 3 meses e os 9 anos de idade, o que aliada a uma campanha de sensibilização eficaz, contribuíram para o sucesso desta campanha.

As campanhas de vacinação tornaram-se uma prioridade nacional. As equipas de saúde iam a todas as comunidades, levando a vacina às portas das famílias e às escolas, sensibilizando a população sobre a importância da vacinação. Este esforço foi fundamental para o nosso sucesso, assegurando que a poliomielite fosse progressivamente eliminada.

Aqui, importa prestar uma homenagem especial aos nossos profissionais de saúde, que desempenharam um papel essencial nesta luta, todos eles, dia após dia, e com grande dedicação, levaram a proteção conferida pela vacinação a cada canto do país.

A década de 1980 foi mais um ponto de viragem. Através de um programa de vigilância clínica e laboratorial rigoroso, o país conseguiu monitorizar com precisão qualquer caso suspeito e responder rapidamente, evitando a propagação do vírus. Graças a esta vigilância, foi possível identificar e controlar qualquer foco de infeção.

E assim, chegámos ao marco histórico: 1986, o ano em que foi identificado o último caso de poliomielite de origem endémica em Portugal. Uma vitória que foi celebrada por toda a nação e reconhecida internacionalmente. Este feito culminou, em 2002, com a declaração da Região Europeia da OMS, que inclui Portugal, como livre da poliomielite. A partir daí, a poliomielite deixou de ser uma ameaça à saúde das nossas crianças.

Mas, este sucesso não significou o fim da nossa vigilância. Sabemos que o mundo está interligado, e enquanto houver poliomielite nalguma parte do planeta, o risco de reintrodução permanece. Foi com esse entendimento que Portugal implementou o Plano de Ação Pós-Eliminação da Poliomielite. Este plano visa garantir que mantemos elevadas taxas de vacinação e uma vigilância clínica e laboratorial contínua para evitar qualquer possibilidade de reingresso da doença no nosso país.

Hoje, podemos orgulhar-nos do nosso contributo para o Programa Global de Erradicação da Poliomielite, liderado pela Organização Mundial da Saúde. Portugal é um exemplo de como a vacinação em massa, aliada a políticas de saúde pública coerentes e eficazes, pode erradicar doenças que, durante tanto tempo, causaram tanto sofrimento.

Esta história não é apenas sobre a poliomielite; é sobre o poder da prevenção e sobre como, juntos, podemos proteger as nossas comunidades contra ameaças invisíveis. É também um legado que nos lembra que o combate às doenças transmissíveis é contínuo. O nosso sucesso é o resultado da ciência, do compromisso político, do empenho dos profissionais de saúde e da confiança que a população portuguesa deposita nas vacinas e nos programas de saúde.

A erradicação da poliomielite é, sem dúvida, um dos maiores feitos da nossa história recente. É uma conquista que nos inspira a continuar a lutar pela saúde pública, a proteger as nossas crianças e a garantir um futuro mais seguro para todos.


ACSS integra Equipa de Acompanhamento para a prescrição e dispensa de proximidade

A ACSS é uma das seis entidades, juntamente com o INFARMED, DE-SNS, SUCH, SPMS e DGS, que integram a Equipa de Acompanhamento do regime de dispensa em proximidade de medicamentos e produtos de saúde, com o objetivo de monitorizar a sua implementação.

A nomeação dos elementos que constituem a equipa foi conhecida esta quinta-feira (dia 24), tendo sido escolhida para representar a ACSS a coordenadora da Unidade de Gestão de Contratos e Monitorização da Conta do Medicamento e Dispositivos Médicos, Isaura Vieira.

Os resultados da monitorização realizada serão apresentados através relatórios trimestrais sobre a implementação do regime. Prevê-se ainda a elaboração de um estudo económico para apurar o impacto da medida no SNS e para os utentes, e o valor acrescentado, económico e social para a sociedade.

A equipa agora nomeada vai acompanhar a fase piloto da implementação deste regime, que terá início durante o mês de novembro.

Paralelamente, e após aprovação conjunta das entidades envolvidas, foram publicadas as Normas e Especificações Técnicas relativas à logística centralizada, armazenamento, distribuição e dispensa de proximidade.

Circular Normativa Conjunta n.º 01/DE-SNS/ACSS/INFARMED/SPMS/DGS/SUCH
Equipa de Acompanhamento do regime de dispensa em proximidade

Circular Normativa Conjunta n.º 1/2024/DE-SNS/ACSS/INFARMED/SPMS/SUCH
Normas de prescrição e dispensa de proximidade de medicamentos e produtos de saúde

Publicado em 24/10/2024


125 Anos INSA: Laboratório de Análises de Dopagem – Quatro décadas a proteger a saúde dos praticantes desportivos

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25-10-2024

No âmbito das comemorações do seu 125º aniversário (1899-2024), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Laboratório de Análises de Dopagem (LAD), organiza, dia 4 de novembro, nas suas instalações em Lisboa, uma iniciativa dedicada à retrospetiva de 40 anos de luta contra a dopagem. Proferida por João Ruivo, diretor do LAD, a palestra irá traçar, em paralelo, a evolução histórica dos mecanismos de dopagem e o progresso deste laboratório na resposta ao problema.

Intitulada “Laboratório de Análises de Dopagem: Quatro décadas a proteger a saúde dos praticantes desportivos”, a atividade abordará as formas como a dopagem tem evoluído e contornado as regras do jogo, em particular ao longo da última década, colocando em causa a verdade desportiva e, em última instância, a própria saúde dos praticantes. Em simultâneo, serão explicados os desenvolvimentos dos instrumentos e da análise de dopagem, recorrendo a novas metodologias como a espectrometria de massa e o passaporte biológico, bem como a implementação de métodos de deteção da Eritropoietina (EPO), entre outros.

O LAD é uma das entidades nacionais de antidopagem, juntamente com a Autoridade Antidopagem de Portugal e o Colégio Disciplinar Antidopagem. É uma unidade com autonomia técnica e científica que iniciou a sua atividade em 1980 e obteve a sua primeira acreditação em 1987 pelo Comité Olímpico Internacional, tendo sido, continuamente, reconhecida a sua competência a nível nacional e internacional. Desde esse tempo, o laboratório cresceu a par da consciencialização política e social em relação à problemática da dopagem em Portugal e no mundo.

No âmbito das comemorações do seu 125º aniversário (1899-2024), o INSA promove, entre setembro e novembro, um conjunto alargado de atividades com vista a celebrar a importância do seu legado para a Saúde Pública em Portugal e, em simultâneo, dar a conhecer parte do trabalho atualmente desenvolvido nas suas várias áreas de atuação. Estas atividades incluem reuniões científicas, debates, palestras e exposições, num total de mais de 20 iniciativas, a realizar em Lisboa e no Porto.


Boletim Epidemiológico Observações N.º 36 (maio-agosto) 2024 – INSA

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25-10-2024

Encontra-se disponível para consulta a edição n.º 36 do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) em acesso aberto. Este número é constituído por 10 artigos que abordam temas relacionados com doenças infeciosas, doenças genéticas, saúde ambiental e alimentação e nutrição.

O Boletim Epidemiológico Observações visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa, divulgando resultados científicos gerados por atividades de observação em saúde, monitorização e vigilância epidemiológica nas áreas de atuação do INSA, sendo dada especial atenção à disseminação rápida de informação relevante para a resposta a temas de relevo para a saúde.

O Boletim tem como alvo todos os profissionais de saúde, investigadores e decisores intervenientes na área da Saúde Pública em Portugal, bem como a comunidade em geral. Para consultar a edição maio-agosto de 2024, clique aqui.

SUMÁRIO

  • Editorial
    • Doenças transmitidas por vectores em Portugal
  • Doenças infeciosas
    • REVIVE 2023 e riscos para a saúde pública em Portugal: vigilância de carraças e agentes patogénicos transmitidos a humanos
    • Caracterização genómica de Salmonella Newport: identificação de clusters genéticos, janeiro 1991-maio 2024
    • Aumento de casos de Salmonella Typhimurium em 2024: caracterização fenotípica e genotípica dos isolados
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  • Doenças genéticas
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  • Saúde ambiental
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