Portugal tem o nível mais elevado de literacia em vacinação da Europa – DGS
Os cidadãos em Portugal são os que têm o nível mais elevado de literacia em vacinação na Europa. Em 2019, 71% das pessoas tiveram um nível excelente ou suficiente (8,8% e 62,4%, respetivamente) em termos de literacia, o que significa que revelaram facilidade em compreender a informação sobre vacinação. Estes dados integram o inquérito internacional de literacia em saúde HLS2019. Parte destes resultados constam do Relatório do Plano de Ação para a Literacia em Saúde 2019-2021, que a DGS publica no âmbito do mês da Literacia em Saúde. Os resultados na área da vacinação “revelaram ser positivos ao longo da pandemia, devido à forma como o cidadão vê e tem conhecimento sobre a vacinação. Este histórico do Programa Nacional de Vacinação deu frutos”, refere Miguel Telo de Arriaga, chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS, durante a apresentação do relatório. Segundo o mesmo estudo, realizado no âmbito de um consórcio europeu que conta com a apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 18 estados-membros da Região Europeia da OMS – realizado em 2019 e concluído em 2021- , cerca de 7 em cada 10 pessoas em Portugal registam elevados níveis de literacia em saúde. Em 2016, metade das pessoas tinham níveis elevados. A Literacia em Saúde tem passado por um processo de modernização para melhorar os níveis na população, sendo este o desígnio do Plano de Ação para a Literacia em Saúde. Mesmo durante a pandemia de COVID-19, foi possível dar resposta às necessidades e reforçar o papel da literacia no âmbito das medidas de saúde pública, na promoção e na proteção da saúde. O trabalho desenvolvido ao longo de anos teve claro reflexo no aumento dos níveis de Literacia em Saúde, no desenvolvimento desta área de investigação, na academia e no surgimento de organização e iniciativas diversas que têm como objetivo a promoção da Literacia em Saúde. Entre os desafios para o futuro, estão “o reforço do envolvimento da ciência comportamental, porque a literacia não se prescreve à colher, nem ao miligrama. Precisamos também de ecossistemas promotores da saúde, que sejam facilitadores de escolhas saudáveis, que têm necessariamente de ser escolhas fáceis”, refere o também psicólogo Miguel Telo de Arriaga. Além da criação do Observatório para a Literacia em Saúde, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública, a avaliação da perceção de risco, a mobilização social e a criação de uma plataforma de boas práticas são aspetos a fomentar e a trabalhar.
Circular Informativa n.º 9/2022
Recrutamento de Auditores Internos para os estabelecimentos e serviços de saúde do Serviço Nacional de Saúde integrados no setor empresarial do Estado e no setor público administrativo.
CHTMAD | Hospitalização Domiciliária
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Equipas já apoiaram 100 utentes em 6 meses de atividade, na cidade de Vila Real
As duas equipas de hospitalização domiciliária do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) apoiaram 100 doentes em seis meses de atividade do serviço de hospitalização domiciliária.
“Já tivemos mais do que 100 doentes internados no domicílio e mais do 1.400 visitas domiciliárias aos doentes, quer de enfermagem, médicas e de assistentes sociais”, afirmou Fernando Salvador, Diretor do serviço de Medicina Interna, que fez um balanço dos seis meses de atividade da Unidade de Hospitalização Domiciliária do CHTMAD.
De acordo com o CHTMAD, a unidade integra duas equipas que estão alocadas aos hospitais de Chaves e de Vila Real, são constituídas por médicos, enfermeiros e assistentes sociais e têm capacidade para apoiar, em simultâneo, 10 doentes em casa.
As visitas das equipas são feitas diariamente ou até duas vezes por dia, e os utentes dispõem de um contacto telefónico que está disponível 24 horas por dia.
Recorde-se que o CHTMAD foi a 36.ª unidade hospitalar do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a criar o serviço de hospitalização domiciliária, que foi lançado em 2018.
Combate ao cancro da mama
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Hospital de Guimarães adquire mamógrafo digital de última geração
No final do “Outubro Rosa”, entra em funcionamento no serviço de Imagiologia do Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães (HSOG), um equipamento novo de combate ao cancro da mama.
Trata-se de um mamógrafo digital de última geração, apetrechado com os últimos avanços tecnológicos, nomeadamente, tomossíntese e mamografia com contraste, que permite o diagnóstico precoce do cancro da mama.
De acordo com o HSOG , trata-se de um equipamento há muito esperado pelo hospital e pelas mulheres vimaranenses e, graças à diligência do conselho de administração, liderado pelo Dr. Henrique Capelas, foi possível a substituição de um equipamento analógico com quase 15 anos de vida, por este equipamento topo de gama que agora entra em funcionamento.
Sendo um equipamento digital, a resolução da imagem é excelente, garantindo elevada sensibilidade na deteção de pequenas anomalias mamárias, que podem anunciar cancro da mama em fase precoce. Com o módulo de tomossíntese, também designada como mamografia 3D, as lesões que facilmente passam despercebidas na mamografia 2D adquirem agora conspicuidade, sendo percetíveis e detetáveis em fases cada vez mais precoces.
Por fim, a adição de um módulo de contraste irá otimizar o circuito das doentes com forte suspeita de cancro da mama, uma vez que as doentes ao fazer a mamografia com contraste, outras potenciais lesões na mesma mama ou na mama contrária poderão ser de imediato identificadas e caracterizadas. Até ao presente, o que ocorre em vários centros de mama, é a necessidade de realização de ressonância magnética para este efeito. Tal exame acarreta atrasos, custos e desconfortos para as utentes.
A inclusão do módulo de mamografia com contraste permitirá ganhar tempo com o diagnóstico e estadiamento a ser feito numa só consulta, antecipando os tratamentos necessários em várias semanas.
Por fim, até ao final do ano de 2022, é intenção do hospital introduzir a biópsia mamária assistida por vácuo, considerada o estado da arte da caracterização das microcalcificações mamárias e que em certos casos específicos poderá inclusivamente substituir o tratamento cirúrgico.
Para saber mais, consulte:
Voluntariado no HDS
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Utentes e familiares contam com nova associação no ambulatório médico do hospital
A Associação Voluntária do Hospital Distrital de Santarém (AVHDS) iniciou a sua atividade de voluntariado no dia 26 de outubro, no ambulatório médico do Hospital.
A data escolhida para começar coincide com o dia em que foi colocado em funcionamento o novo sistema de atendimento administrativo, com recurso a quiosques digitais, nesta área de prestação de serviços.
A 7 de novembro, a Liga dos Amigos do HDS vai juntar-se à AVHDS para que seja assegurado o voluntariado no ambulatório médico e cirúrgico. As duas associações vão trabalhar em conjunto nas várias atividades de voluntariado no HDS.
Neste momento, a AVHDS tem cerca de 30 voluntários em processo de formação e dois voluntários em permanência das 8h30 às 12h30, período de maior afluência de doentes na consulta externa.
“É com enorme orgulho que o Conselho de Administração agradece o altruísmo destes voluntários que retiram um pouco do seu tempo para se dedicar a ajudar quem mais precisa”, afirma a Presidente do Conselho de Administração do HDS, Ana Infante.
Os interessados em tornar-se sócios e/ou voluntários deverão entrar em contacto através do email: associacao.voluntaria.hds@gmail.com. Todos os candidatos selecionados farão formação.
Para saber mais, consulte:
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