Registo Nacional de Anomalias Congénitas – Relatório 2014-2015 – INSA

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14-03-2018

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, divulga o relatório Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC) referente ao período 2014-2015. O RENAC é um registo nosológico de base populacional que recebe notificações da ocorrência de Anomalias Congénitas (AC) em Portugal, sendo registados os casos com AC diagnosticadas em recém-nascidos, em fetos mortos e nos fetos submetidos a interrupção médica da gravidez.

São objetivos do RENAC: i) fornecer informação essencial sobre a epidemiologia das AC em Portugal; ii) manter um sistema de vigilância que permita detetar novas exposições teratogénicas; iii) avaliar o impacto do diagnóstico pré-natal; iv) manter uma base de dados disponível para a investigação na área das AC acessível a profissionais de saúde e à comunidade científica; v) integrar a rede de registos europeus de AC.

Do presente relatório destacam-se os seguintes resultados:

  • As cardiopatias congénitas mantém-se o grupo de AC mais prevalente (86,5 casos/10.000 nascimentos) seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelético (45,0 casos/10.000 nascimentos). Também se evidenciam com prevalências elevadas, as anomalias cromossómicas e as AC do sistema urinário (cerca de 35 casos por 10.000 nascimentos para cada grupo);
  • Cerca de 60% das AC foram detetadas na fase pré-natal, valor superior ao observado em anos anteriores, o que poderá estar relacionado com o trabalho desenvolvido pelos centros de diagnóstico pré-natal e um maior acesso da grávida a estes centros;
  • A percentagem de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 40 anos, cerca de 9%, praticamente duplicou quando comparados os dados com os do relatório referente aos anos 2000 a 2010 (5,2%).

Consulte o relatório em acesso aberto aqui.


 

Publicado relatório do registo nacional referente a 2014 e 2015

Foi publicado o relatório do Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC), elaborado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, referente aos anos 2014 a 2015.

O RENAC é um registo nosológico de base populacional que recebe notificações da ocorrência de anomalias congénitas (AC) em Portugal, sendo registados os casos com AC diagnosticadas em recém-nascidos vivos, em fetos mortos e nos fetos submetidos a interrupção médica da gravidez.

São objetivos deste registo: i) fornecer informação essencial sobre a epidemiologia das AC em Portugal; ii) manter um sistema de vigilância que permita detetar novas exposições teratogénicas; iii) avaliar o impacto do diagnóstico pré-natal; iv) manter uma base de dados disponível para a investigação na área das AC acessível a profissionais de saúde e à comunidade científica; v) integrar a rede de registos europeus de AC.

Do relatório destacam-se os seguintes resultados:

  • As cardiopatias congénitas mantém-se o grupo de AC mais prevalente (86,5 casos/10.000 nascimentos) seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelético (45,0 casos/10.000 nascimentos). Também se evidenciam com prevalências elevadas, as anomalias cromossómicas e as AC do sistema urinário (cerca de 35 casos por 10.000 nascimentos para cada grupo);
  • Cerca de 60% das AC foram detetadas na fase pré-natal, valor superior ao observado em anos anteriores, o que poderá estar relacionado com o trabalho desenvolvido pelos centros de diagnóstico pré-natal e um maior acesso da grávida a estes centros;
  • A percentagem de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 40 anos, cerca de 9%, praticamente duplicou quando comparados os dados com os do relatório referente aos anos 2000 a 2010 (5,2%).

Para saber mais, consulte: