01-02-2019
No âmbito do programa de intervenção comunitária “Eat Mediterranean: a program for eliminating dietary inequality in schools”, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge avaliou a composição nutricional das refeições escolares em 25 escolas dos municípios de Santarém e Alpiarça, antes e após a intervenção do programa. Resultados demonstram que o programa “Eat Mediterranean” teve um impacto positivo na qualidade nutricional das refeições escolares disponibilizadas nas escolas intervencionadas.
Os investigadores responsáveis pelo estudo sublinham, no entanto, que “existem alguns aspetos que necessitam ainda de ser melhorados, nomeadamente a redução do teor de sal, a oferta de quantidades mais adequadas de proteína e hidratos de carbono e o ajuste das porções servidas às respetivas faixas etárias, o que pode ter tido impacto nos desvios observados nos resultados não atingidos”. “O cumprimento das recomendações relativas às refeições escolares é fundamental para garantir o correto aporte energético e nutricional das crianças e jovens”, realçam ainda os autores do trabalho.
O programa de intervenção comunitária “Eat Mediterranean: a program for eliminating dietary inequality in schools”, promovido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, nos municípios de Santarém e Alpiarça nos anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017, teve como principal objetivo contribuir para a redução das desigualdades nutricionais em meio escolar, através da promoção da Dieta Mediterrânica e seus princípios, enquanto estilo de vida saudável e com um padrão alimentar mediterrânico.
“Avaliação da intervenção qualitativa na composição nutricional de refeições escolares: programa Eat Mediterranean” foi publicado na edição de setembro-dezembro de 2018 do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Mariana Santos, Sofia Mendes, Ana Dinis, Carla Rascôa e Ana Isabel Rito, clique aqui.